Revista festas Abraveses 2016 digital

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SAUDAÇÃO Abraveses, antiga e Muito Nobre terra, uma vez mais, neste ano de 2016, vai vestir as suas mais opulentas galas para realizar os tradicionais festejos populares. Aqui virão, durante os dias 9, 10, 11, 12 e 13 de junho, milhares de visitantes e forasteiros para se divertirem, esquecendo, por minutos, as amarguras da vida. Esta bela terra abre-lhes, de par em par, as portas e a sua gente, amaviosa e afetuosa, os corações compassivos, para neles guardar o prazer da sua visita. A todos vós saudamos efusiva e carinhosamente, em especial aos nossos patrícios, que as contingências da vida levaram para longe da terra que lhes foi berço e que, nesta primavera, quando a natureza se veste de lindas cores, não deixam de vir reatar velhas e gratas recordações. A todos dizemos, bem no íntimo: Sejam bem-vindos! Que de nós levem carinho e afeto e o desejo de voltar. A Comissão das Festas



ABRAVESES , FREGUESIA COM HISTÓRIA A FREGUESIA DE ABRAVESES, COM OS SEUS QUASE 1.200 HECTARES DE EXTENSÃO, APENAS A 3 KM DO CENTRO DA CIDADE DE VISEU, ESTÁ INTIMAMENTE LIGADA AO PERCURSO HISTÓRICO DA CIDADE DE VISEU, DA QUAL ALIÁS ATUALMENTE FAZ PARTE. A sua localização é excelente por se estender ao longo da ligação entre Viseu e Castro Daire e Viseu a São Pedro do Sul. Por Abraveses passava já a histórica via romana chamada dos almocreves, que ligava Viseu ao Porto, passando pela Ribeira, pela Lava e seguindo de Abraveses para Moselos, Travanca, Bodiosa, Gumiei e São Pedro do Sul. Esta estrada bifurcava-se na Ponte de São Pedro do Sul, para o Minho (Braga). É fácil compreender a importância que tinha esta povoação, logo à saída ou entrada da cidade. Perto ficavam os núcleos castrejos pré-históricos de Santa Luzia e Senhora do Castro. O Monte de Santa Luzia onde se situa o Castro, foi até ao século XIX conhecida como Monte de São Gens, um Santo a quem era devotada a capela que hoje tem a evocação de Santa Luzia. Ali ter-se-ia implantado o povoamento inicial da área de Viseu, provavelmente já entre os séculos X e VIII a.c.. Foi um povoamento amuralhado e ainda apresenta vestígios de muralha. No entanto, o povoado parece ter sido abandonado, talvez por volta do século I d.c, quando os Romanos optaram por organizar um novo Centro político-administrativo e religioso que deu origem à urbe romana de Viseu. Uma das características deste povoado pré-histórico é a sua especialização artesanal do fabrico de objetos de bronze e provavelmente de ferro, como parece demonstrar a abundância de pequenos objetos encontrados entre os quais dois CRUZEIRO DOS CENTENÁRIOS fragmentos de cadinhos de fundição. Por volta do ano 1940, de Na alta Idade Média, Abraveses era uma vila rústica e um lugar integrado na extensíslés-a-lés do País, desenrosima paróquia de Santa Maria da Sé. Andou por isso ligada eclesiasticamente à mais lam-se manifestações de central e mais importante paróquia de Viseu, pelo menos até ao século XIII. Manteve regozijo e vaidade. Celebravam-se as comemoraa “especialização” económica naturalmente na agricultura, mas também na produção ções de 800 anos de artesanal e na venda de produtos agrícolas e artesanais aos citadinos de Viseu. Esta independência, perdida era aliás a grande oportunidade económica dos aglomerados populacionais dos em 1580 e recuperada em arrabaldes da cidade. Era tradicionalmente também uma terra conhecida pelos muiDezembro de 1640, cujos tos tamanqueiros que aqui produziam os tamancos ou socos que os beirões usavam, centenários, simultaneabem como pelos latoeiros, cesteiros e ferreiros que enchiam as feiras com os seus mente, em 1940, tinham lugar. produtos e objetos. Elaborado um estudo Nos meados do século XX, iniciou um processo de desenvolvimento intenso, uma vez quanto ao significado das mais com base nas acessibilidades. datas e forma de lhes dar Abraveses está ligada à cidade por uma extensa reta de 3 km de estrada que, após a reconhecimento, e obtida 1ª Guerra Mundial tomou o nome pomposo de Avenida da Bélgica. Até aí, era sima autorização da Junta de plesmente a Estrada Nova de Abraveses. Passou a ser a mais concorrida e mais bela Freguesia, quanto ao local entrada da cidade, por ser em grande parte já na área urbana e “ter muitos e bons da sua implantação, no edifícios habitacionais, água, luz e telefone ”tudo melhoramentos de que careciam largo poente da Igreja, foi dado início à obra: Cruzeitodas as restantes freguesias do concelho. ro dos Centenários. ChegaEm 2001, Abraveses tinha uma população que não excedia os 8.025 habitantes. Já do o dia, presentes as então era uma freguesia próspera onde se instalavam oficinas e empresas de todos os “forças vivas” de Abraveramos, mas especialmente dos sectores do mobiliário e confeções. ses e Viseu, é «cortada a Atualmente, Abraveses, tem uma população residente que totaliza os 8.539 indivífita» e dado por inaugurado o belo cruzeiro, único duos. Isto traduz um acréscimo demográfico na ordem dos 6%. Mas o crescimento no País. urbano é ainda mais visível. De facto, nos últimos 10 anos, os alojamentos instalados na sua área aumentaram 14%, acompanhado pelo aumento de 15% no que respeita aos edifícios. Trata-se portanto de um crescimento urbano que traduz a preferência dos visienses por vir morar em Abraveses e acima de tudo, o carácter concentrado do urbanismo atual da freguesia.



Associação de Solidariedade Social da Freguesia de Abraveses (ASSFA) A Associação de Solidariedade Social da Freguesia de Abraveses (ASSFA) é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) sem fins lucrativos, fundada em Março de 1990, tendo como principal objectivo a protecção à infância, juventude, terceira idade e deficientes, contribuindo para melhorar a qualidade de vida dos utentes que apoia e suas famílias. Abrange preferencialmente a Freguesia de Abraveses, mas não deixa de apoiar toda a área circundante proporcionando cuidados adequados a cada situação. A sede actual situa-se na Rua Abílio Jerónimo, 65, em Abraveses, inaugurada a 19 de Maio de 2010. Tem um quadro de pessoal com mais de sessenta trabalhadores e outros em regime de prestação de serviço e voluntariado. O actual Lar de Idosos da Associação de Solidariedade Social da freguesia de Abraveses, trata-se de uma estrutura ampla e modernizada que compreende, 24 Quartos, Sala de Convívio e espaços de apoio (Copa), com capacidade para acolher cerca de 48 idosos, prestando serviços de cariz hoteleiro e assistencial. A missão deste Lar consiste em atender e acolher indivíduos com idade superior a 60 anos, cuja problemática biopsicossocial não seja passível de outra resposta; garantir serviços de carácter temporário ou permanente, adequados à satisfação das necessidades dos seus residentes e funcionar como estrutura de alojamento colectivo que proporcione, para além dos cuidados básicos de saúde, higiene e conforto do residente, todas as condições facilitadoras de integração e do seu bem-estar global.

A valência do ATL da ASSFA destina-se preferencialmente às crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 13 anos, podendo, caso haja condições destinar-se a outras, nomeadamente às que têm idade para frequentarem a pré-primária. Tem como principal objectivo proporcionar à criança um maior grau de desenvolvimento psíquico e social, dando-lhe assim melhor qualidade de vida e ajudando-a a descobrir com a sua fantasia um mundo mais justo e solidário. A ASSFA dispõe obrigatoriamente de pessoal técnico e auxiliar adequado de forma a garantir o seu regular funcionamento.



CASA DO POVO DA FREGUESIA DE ABRAVESES 81 ANOS DE HISTÓRIA Esta Casa do Povo (C P A) é a Instituição Particular de Solidariedade Social mais antiga da Freguesia de Abraveses, pois a sua fundação remonta a 21 de março de 1935. Não podemos falar da história desta Instituição sem recordar, homenagear e agradecer a todos os sócios, antigos e atuais dirigentes, componentes do rancho folclórico e funcionários, que a ela se dedicaram e dedicam com alma e coração, desde a sua fundação até aos dias de hoje. Não há futuro sem história e o futuro da C P A está assegurado, pois poucas serão as instituições e IPSS deste país e, em particular do concelho de Viseu, que se possam orgulhar de ter 81 anos de história ao serviço da comunidade. Somos uma instituição de referência na freguesia de Abraveses, no concelho e distrito de Viseu e também a nível nacional. Os dirigentes desta casa têm trabalhado muito e têm sabido merecer a confiança de Entidades Governamentais, da Segurança Social, da Câmara Municipal de Viseu, da Junta de Freguesia de Abraveses e de outras instituições oficiais e particulares, que têm vindo a proporcionar condições e meios para o desenvolvimento de inúmeras atividades, nomeadamente nos últimos 26 anos. Na Casa do Povo de Abraveses funciona uma Equipa Técnica Multidisciplinar do Rendimento Social de Inserção (R S I) – “Ser Cidadão”, constituída por 7 elementos ( 2 técnicas de serviço social, 1 psicóloga, 1 educadora social e 3 ajudantes de ação direta), que tem desenvolvido um excelente trabalho no atendimento, acompanhamento e integração dos beneficiários do R S I residentes nas 13 freguesias do concelho de Viseu que estão sob a sua responsabilidade. É a C P A, através desta Equipa Multidisciplinar, uma Instituição Solidária de Referência no âmbito do Complemento Solidário para Idosos. A Creche da Casa do Povo, a funcionar desde 4 setembro de 2005, licenciada para 33 crianças, com um quadro técnico de 2 educadoras de infância e 6 auxiliares de educação, é outro serviço do qual muito nos orgulhamos de prestar aos nossos associados e, em particular, aos seus filhos, dos zero aos 3 anos. CONTINUA



CASA DO POVO DA FREGUESIA DE ABRAVESES 81 ANOS DE HISTÓRIA CONTINUAÇÃO

Foi esta a primeira creche da rede solidária da Freguesia de Abraveses e a primeira do distrito de Viseu a funcionar 12 horas / dia e não encerra para férias. Assim, os pais têm a possibilidade de melhor conciliar as suas férias e as suas atividades profissionais, com o horário alargado desta valência. É a C P A a Entidade Gestora do NAVVD – Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica do Distrito de Viseu, que funciona no Edifício da Segurança Social, onde a C P A tem uma equipa constituída por duas técnicas de serviço social e uma psicóloga que prestam apoio às vítimas e sua rede social de apoio, ouvindo, informando, encaminhando e acompanhando as pessoas e a sua situação. O NAVVD integra o Conselho Consultivo do Tribunal da Comarca Judicial de Viseu, onde a sua diretora técnica tem assento. O CAEV – Centro de Acolhimento de Emergência para Vítimas de Violência Doméstica do Distrito de Viseu é outra valência da responsabilidade da C P A que disponibilizamos, no âmbito da igualdade de género e do combate à violência doméstica. É o único centro de acolhimento de emergência para vítimas de violência doméstica no distrito de Viseu, instalado na nossa freguesia, aberto 24 horas por dia, durante todo o ano, com quatro técnicas devidamente habilitadas. Neste centro recebemos, em acolhimento de emergência, por um período máximo de 30 dias, vítimas de violência doméstica encaminhadas pelas entidades competentes, não só do distrito de Viseu, mas também de todo o país. Inúmeras têm sido as ações de formação e sensibilização para a problemática da violência doméstica que as nossas técnicas do NAVVD e do CAEV têm feito em escolas dos ensinos secundário e superior, empresas, IPSS, centros de saúde e hospitais no distrito de Viseu. Falando agora um pouco das atividades culturais e recreativas, uma especial referência para Rancho Folclórico da C P A que tem divulgado o nome de Abraveses, nos últimos 26 anos, de norte a sul de Portugal, em Espanha, França e em todo o Mundo, através da RTP. É, sem dúvida, o nosso “EM(N)CANTO” conforme título que demos ao último trabalho discográfico, em CD, apresentado em 21 de março de 2015, nas comemorações do seu 25º aniversário e do 80º aniversário da CPA



CASA DO POVO DA FREGUESIA DE ABRAVESES 81 ANOS DE HISTÓRIA CONTINUAÇÃO

Como memória futura das nossas tradições, para além do trabalho “EM(N)CANTO, há a referir o DVD - “FREGUESIA DE ABRAVESES - COM(N)TRADIÇÕES” , apresentado em 2008. A todos os antigos e atuais componentes do rancho folclórico, o bem-haja da Direção da C P A pela sua dedicação e amor, pois ninguém é remunerado para dançar, tocar ou cantar. Quando muitas pessoas estão no conforto das suas casas, à lareira ou no sofá, andam os elementos do Rancho Folclórico da C P A a cantar as Janeiras, de porta em porta, mantendo, assim, esta tradição. Há já alguns anos que se tem vindo, também, a realizar Encontros de Cantadores de Janeiras. Por outro lado, temos que referir a “Festa Nacional do Folclore” que, ininterruptamente há 23 anos, a C P A tem trazido ao “Arraial” de Abraveses prestigiados grupos de folclore a nível nacional, estando agendado, para o próximo dia 9 julho 2016, sábado, o 24º Festival Nacional de Folclore.

Fazemos, também, uma referência ao Grupo de Amentação das Almas de Abraveses, com quem mantemos uma ótima parceria e relacionamento. A Amentação das Almas em Abraveses, tradição que não desvanece, onde há pessoas que há mais de 50 anos a praticam, não pode ser perdida e temos que lhe dar visibilidade para que mais homens a ela adiram. Daí os encontros de Amentação das Almas que temos levado a cabo em Abraveses e, nos últimos dois anos, na zona histórica da cidade, em salutar parceria com o Município de Viseu. Este Grupo de Amentação das Almas, com o apoio da CPA e, em 2016 também com a colaboração da Associação de Solidariedade Social da Freguesia de Abraveses, tem levado o nome da nossa terra a outras regiões do país onde esta tradição se mantém viva. Esta história da Casa do Povo de Abraveses, pode resumir-se no slogan “Casa do Povo, para o povo e com o povo”, com as suas instalações abertas a toda a comunidade, para as mais diversas iniciativas culturais, recreativas, sociais, religiosas e políticas. A este propósito, é com imenso prazer que, neste ano letivo, vemos a sede da CPA ser utilizada por dezenas de crianças que frequentam a catequese na Paróquia de Abraveses. Uma palavra final para toda a população da freguesia de Abraveses, em especial para os mais jovens, que são dinâmicos, solidários e têm novas ideias, que poderão contribuir para mais vida desta IPSS e da nossa freguesia juntando-se a nós. O Presidente da Casa do Povo da Freguesia de Abraveses Carlos Alberto do Couto Aparício



GRUPO TÍPICO REGIONAL E INFANTIL ‘’ OS PAULITEIRITOS’’ DE ABRAVESES VISEU Situada, no vasto planalto beirão que se estende desde a Cava de Viriato aos montes de Santa Luzia e Crasto, Abraveses era uma pacata aldeia quando em 1953, por ocasião das festas do povo, o senhor Tenente Coronel da Silva Simões (militar na reserva), cansado do infinito tempo de lazer, decidiu criar algo de novo na terra onde residia. Foi então que, por pura carolice, resolveu fundar um grupo de Pauliteiritos, baseando-se no jogo do pau que, outrora era cartaz aliciante nas festas e romarias da Beira Alta. Para tal reuniu um grupo de vinte rapazes com idades compreendidas entre os seis e os treze anos, a quem ensinou o jogo do pau e várias marcações. Pela primeira vez, em Junho desse mesmo ano, surgiram em público, porém, sem qualquer traje (somente com bivaques feitos de pano, uns amarelos e outros vermelhos) e sem tocata, apenas acompanhados por um grupo de “Zés Pereiras” da terra. Esta apresentação, que se deu em Viseu, foi um enorme êxito, servindo assim, de incentivo à criação das bases do que seria mais tarde “Os Pauliteiritos de Abraveses”. Efervescente com o sucesso dos seus rapazes, o tenente Coronel Simões, promoveu a legalização do grupo que sucedeu em 12 de Setembro de 1954, altura em que se apresentam oficialmente na Feira de S. Mateus, desta vez porém, trajando já o fato regional e acompanhados por uma tocata, apesar desta não ser formada por elementos do grupo.

O espírito que presidiu à fundação do Grupo Típico Regional Infantil “Os Pauliteiritos de Abraveses” foi sem dúvida o imperioso sentido CONTINUA



GRUPO TÍPICO REGIONAL E INFANTIL ‘’ OS PAULITEIRITOS’’ DE ABRAVESES - VISEU CONTINUAÇÃO

Começou inicialmente, por retirar os rapazes da rua, cuja ocupação era então quase nula, passavam os seus tempos livres a jogar a bola de farrapos e outros costumes pouco aconselháveis. Todavia, a razão primordial residia no desejo de dar uma formação moral e intelectual aos rapazes da terra, através da música, canto, teatro e outras atividades culturais. Assim, de um momento para o outro, o senhor Tenente Coronel Simões passa de um simples Abravesense a encarregado de educação de todos os rapazes dos Pauliteiritos. Inscreveu os rapazes mais velhos, na antiga Escola Comercial atualmente Escola Secundária Emídio Navarro, onde usufruíam de alguns benefícios sociais tais como: isenção de propinas, almoço e jantar sem qualquer tipo de encargos. Inicialmente sem instalações próprias, reuniam-se e ensaiavam as marcações na residência do Tenente Coronel Simões, pois, só em 24 de Fevereiro de 1957”Os Pauliteiritos de Abraveses” inauguravam a sua sede. Esta foi construída, num terreno cedido por Mário Pais da Costa e pela Junta de Freguesia de Abraveses, respetivamente, proprietários de uma quinta ali situada e do chamado Maninho. Com materiais usados, pedras e madeiras provenientes da demolição das instalações do antigo Quartel do Regimento de Infantaria do Catorze em Viseu, edificaram-se as paredes que, ainda hoje “abrigam” Os Pauliteiritos, tudo isto foi possível graças à ação do Tenente Coronel Simões que na altura era Presidente da Câmara Municipal de Viseu. Ao longo da sua atividade, o grupo tem participado em diversos Festivais de Folclore Festas e Romarias do norte a sul do país, tendo participado em programas da rádio e televisão, Feira Popular de Lisboa, Festas Charras de Cidade Rodrigo – Espanha, Semana Cultural dos Emigrantes Portugueses em Pau – França, sendo organizadores dos Festivais de Folclore Infantil da Feira de S. Mateus em Viseu e possui gravações em disco e cassete do seu reportório.



Grupo de Bombos ‘’Os Braveses’’

O Grupo bombos ‘’Os Braveses’’ foi criado em 2014, por altura do renascer das festas de Abraveses, fruto da necessidade de ter um grupo de bombos para animar as festas de Abraveses, que nesse ano renasciam, depois de um longo período de interregno. Assim, e pela mão de João Mendes e António Magalhães, mordomos da Festa de Abraveses, juntaram um grupo de foliões amigos. Sob a coordenação do António Magalhães, este grupo lá apareceu nas festas desse ano. Este grupo foi crescendo e evoluindo, aparecendo mais tarde a sua denominação de ‘’Os Braveses’’, numa alusão ao povo de Abraveses e à origem do nome da terra que, como consta numa das lendas, era um povo bravo e que combatiam com furor. O Grupo ‘’Os Braveses’’ já conta com várias atuações no seu curriculum e vai, este ano, organizar um encontro Nacional de Bombos, no âmbito das festas de Abraveses.









Abraveses? Sim. Abraveses. Falar desta linda freguesia de Abraveses é para mim um privilégio. Conheço esta terra desde 1971, ano em que me desloquei pela primeira vez a Viseu na altura dos Concursos do Ensino Primário. A entrada era por Abraveses e encantei-me! Mais tarde viria a conhecê-la melhor, precisamente na altura das suas Festas. Escolhi-a para viver para sempre. Os meus filhos aqui foram criados, viveram a infância, a sua juventude, e, tal como eu, a esta terra estaremos sempre ligados. É imperativo pronunciar-me sobre as suas tradições, os convívios, as festas e as suas gentes acolhedoras e bairristas. A mais antiga foi, sem sombra de dúvida, “Os Pauliteiritos de Abraveses” que tinham na sua liderança um ser humano incrível, o Sr. Fernando “Burguês” (nome pelo qual era carinhosamente conhecido). O seu reconhecido bairrismo e altruísmo levaram o nome da freguesia por todo o país e mesmo alémfronteiras. Os meus filhos sempre foram Pauliteiritos, por opção e por amor. Viveram lindos momentos de lazer, de partilha, de conhecimentos, de afetos. Assisti às suas primeiras atuações públicas, em 1981, com muita emoção e orgulho. Acompanhava-os em inúmeras saídas e ficava fascinada pela maneira como eram recebidos, com o maior respeito e deferência. E as Festas de Natal? Meu deus, como eram lindas! Também na restante freguesia, Póvoa de Abraveses, Moure de Carvalhal e Pascoal, as Associações se representam com enorme fervor. Afinal, as suas raízes falam mais alto. Parabéns a todos. No momento atual, não posso lapsar-me da mais antiga e atual Instituição, a Igreja. Cada vez com mais vida, mais participação e mais amor. Somos uma freguesia onde dá gosto viver! Mas há ainda mais para fazer? Claro que há. Então, demos as mãos, unamos esforços, derrubemos barreiras, em prol duma vida mais ativa, com maior fraternidade, mais feliz, com muita alegria e muita fé. Parabéns, Freguesia de Abraveses! Uma amiga Filomena Pereira





Agrupamento de Escuteiros 1311 Abraveses Decorria o ano de dois mil e dois, quando um grupo de três pessoas, supervisionadas pelo pároco, Sr. padre António Caetano da Rocha, decidiu avançar com o projecto, que há muito era ambicionado: erguer um agrupamento de escuteiros na freguesia de Abraveses. A tarefa apresentava-se como um desafio. Depois de algumas reuniões com a Junta Regional de Viseu, passou-se à prática e fez-se uma preparação de um Ano, e em Fevereiro de dois mil e três fizeram-se as promessas dos três fundadores do 1311 Abraveses. Os fundadores do 1311 foram: Padre. António Rocha Dirigente. José Oliveira Dirigente. Gil Fernandes Dirigente. Simão Carvalho Missão Organizacional: A Missão do Escutismo consiste em contribuir para a educação dos jovens, partindo dum sistema de valores enunciado na Lei e na Promessa escutista, ajudando a construir um mundo melhor, onde as pessoas se sintam plenamente realizadas como indivíduos e desempenhem um papel construtivo na sociedade.

Isto é alcançado: Envolvendo os jovens, ao longo dos seus anos de formação, num processo de educação não-formal; Utilizando um método original, segundo o qual cada indivíduo é o principal agente do seu próprio Desenvolvimento para se tornar uma pessoa autónoma, solidária, responsável e comprometida ajudando os jovens na definição de um sistema de valores baseado em princípios espirituais, sociais e pessoais expressos na Promessa e na Lei. Descrição sumária das actividades desenvolvidas: O CNE está organizado pedagogicamente em quatro secções, associadas a faixas etárias, com nomenclaturas próprias. Dentro de cada secção, os jovens organizam-se em pequenos grupos, tendo cada elemento uma função específica. A educação proposta pelo CNE às crianças, pré-adolescentes, adolescentes e jovens (um percurso dos 6 aos 22 anos), que compõem as quatro secções deste Movimento, assentando genericamente nos mesmos elementos, é adaptada a cada idade e a cada circunstância particular. Actualmente o Agrupamento conta com 35 elementos. O Chefe de Agrupamento José Oliveira





ABRAVESES LINDA E FORMOSA

Considerada uma das mais antigas povoações dos arredores de Viseu, admitindo que foi fortaleza das hostes lusitanas perante a forte pressão do exército romano na Península Ibérica, daí a razão de alguns historiadores considerarem que Abraveses esteve na origem da fundação de Viseu, porque possui ainda hoje, fortes vestígios históricos como fragmentos da estrada romana que atravessa a freguesia, passando pelo monte do Castro. BRAVEZA (Sinónimo de gente brava) ABRE-AS-VEZES (Designação considerada pela forma de luta que o povo utilizava) são duas versões que estarão na origem de ABRAVESES. Situada no vasto planalto beirão que se estende desde a Cava de Viriato aos montes de Sta. Luzia e Castro, é sede de uma freguesia com cerca de 9.000 habitantes que compreende as povoações de Pascoal, Stº Estêvão, Moure de Carvalhal, Estrada Velha de Abraveses, Póvoa de Abraveses e ainda os bairros do Vale, Sta. Rita, Barrosa. A situação geográfica de Abraveses é actualmente privilegiada, por ser considerada a principal porta de entrada da cidade, via norte do Distrito, além do fácil acesso à A25 que permitir chegar mais rápido ao litoral, bem como à vizinha Espanha. Outrora, a sua gente dedicava-se à agricultura e alguma parte a Indústria de tamancaria e curtumes, ao comércio da cidade e feiras regionais, tendo sido considerado um grande centro de exploração e transformação minério da época. Hoje a sua indústria traduz-se na manufactura de mobiliário de diversos estilos, transformação de mármores e granitos, indústria metalúrgica, artefactos e outras, para além de variadíssimo comércio do ramo automóvel e materiais de construção. Pesquisa AAV



Associação Guias de Portugal 1ª Companhia de Guias de Abraveses

O Guidismo é um Movimento de Educação não formal, que se baseia no método preconizado por Baden-Powell e tem como principal objetivo “proporcionar às raparigas e jovens mulheres a oportunidade de desenvolverem plenamente o seu potencial como cidadãs universais responsáveis” – esta é a sua Missão. Atividades desenvolvidas: Campo: As Guias irão aprender, entre outras coisas, a fazer construções, aplicando o que aprenderam nos Conselhos de Honra, nas reuniões de Patrulha, Bivaques, etc. A vida no campo proporciona aprender a vencer dificuldades através das competências adquiridas, transformar o campo onde se encontram na “casa” onde vão viver durante alguns dias. Sede: As Guias organizam-se localmente em Companhias e reúnem-se todas as semanas. A Sede da Companhia é o local onde cada Patrulha/ Ninho tem o seu canto e onde trabalham em conjunto a sua progressão. Cidade: As atividades de cidade, normalmente de um dia inteiro, permitem conhecer novos locais, novas gentes, novas maneiras de pensar. Ajudam também a divulgar o movimento guidista junto das populações. Serviço à comunidade: O movimento Guidista tenta aproximar as raparigas da comunidade onde estão inseridas. Através de projetos de serviço procurase sensibilizar para a responsabilidade do futuro e para o bem comum. Junta-te a nós!



Grupo Coral de Abraveses

O Grupo Coral de Abraveses iniciou a sua actividade em 1 de Outubro do ano de 1978, tendo-se tornado, desde então, o centro dinamizador da cultura musical em Abraveses.

Grupo Coral – porque foi a 1ª actividade e, até então ininterrupta, desta Colectividade; Juvenil – porque foi fundado por um grupo de jovens entre os 12 e os 24 anos. Nos primeiros anos de existência foi essencialmente um grupo litúrgico, desenvolvendo-se hoje a sua actividade por concertos, participação e organização de encontros corais e participações em celebrações litúrgicas, nomeadamente casamentos. O seu repertório abrange música desde o Século XV até aos nossos dias, a saber: - polifónica, popular ou popularizada. Desde 1 de Outubro de 1981 que tem sob a sua responsabilidade uma Escola de Música, por onde tem passado largas dezenas de crianças e jovens, actividade esta dentro da qual foi criada uma orquestra juvenil e um coro infantil que, e em conjunto com o Grupo Coral adulto gravaram, em 1991, um Auto de Natal para o programa Dramazine, da R T P 2, do qual tem sido transmitidos alguns excertos, durante a Quadra Natalícia. Participaram também em vários espectáculos dentro e fora da região de Viseu. A partir de 1994 passa a designar-se Grupo Coral de Abraveses. Em Novembro de 1996 participou na gravação de um duplo “CD” intitulado – Os melhores coros da Região Centro, com quatro peças do seu vasto, já vasto, repertório. Através da declaração nº 45/97 e, por despacho de 9 de Maio, emitido por Sª. Ex.ª a Senhor Primeiro Ministro, foi-lhe reconhecida a qualidade de: Pessoa Colectiva de Utilidade Pública. Teve como regente, desde a sua fundação até ao dia 5 de Setembro de 2002, data do seu decesso, o seu fundador, Professor Armando Costa. Os homens passam, a obra fica sendo preciso dar-lhe continuidade, tendo, para o efeito a regência e direcção Coral, sido entregue ao Sr. Professor Rodrigo Silva, o qual, face à dinâmica demonstrada nos faz acreditar, novamente, no futuro, glória e sucesso tão desejados. Desde 2006 a regência é da responsabilidade do Eng. António Mário Rodrigues e tem como organista o Dr Acácio Ferreira.


O Grupo Solneve foi fundado em Setembro de 1974, por Moisés Neves, contando já com mais de 35 anos ao serviço dos seus clientes. Actualmente tem mais de 17.000 metros quadrados de área comercial total. A Hiper Real é uma empresa associada ao Grupo Euronics, a maior cadeia de electrodomésticos da Europa.


Agradecimento É dignificador e louvável o empenho de todos aqueles que emprestaram o seu tempo, saber e dedicação, para que fosse possível levar em frente as festas populares de Abraveses de 2016. Assim cumpre-nos publicamente manifestarmos aos nossos amigos e colaboradores e estimados anunciantes, o nosso profundo e sincero agradecimento pela valiosíssima ajuda com que nos honraram, para que o êxito das festas, seja um facto, porque quer uns quer outros, conhecedores da indiscutível clareza e honestidade que sempre nos norteou em prol de Abraveses, nunca regateamos a indispensável e válida colaboração. O nosso Bem-haja às Ex. mas Câmara Municipal de Viseu, Junta de Freguesia de Abraveses, Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Dr. Azeredo Perdigão— Abraveses, Coletividades de Abraveses, Pároco, e a todos aqueles que no seu anonimato, nos acolheram com simpatia e carinho. Associação Académica de Viseu - Abraveses A Comissão das Festas José António dos Santos Ferreira ; Fernando Carlos da Costa Ferreira Mendes; Vítor Manuel Marques Rodrigues; Armando Manuel Santos Adães; Carlos Alberto Marques Santos; Ricardo Jorge Pinto Ferreira; Daniel Filipe Pereira; Ângelo Miguel da Costa Rodrigues; Luís Miguel Simões Ferreira; António José Carvalho Magalhães; Júlio César do Couto Oliveira



Neri & Castro Lda Bairro do Vale, Lote 44, Abraveses

3515-156 Viseu T: 232 459 822 F:232 458 168



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