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Atualização Sobre a Aviação Agrícola da Nova Zelândia, Novembro de 2019 a Maio de 2020
Atualmente, existem 105 operadores ativos da Parte 137 na Nova Zelândia. Existem 376 aeronaves nas Especificações de Operações da Parte 137 com 276 helicópteros e 100 aviões
Foram registradas 243.183 toneladas totais solicitadas no 1º trimestre de 2020; 1.705 a mais que no primeiro trimestre de 2019. Os helicópteros relataram 7.227 toneladas a menos de líquidos e 13.437 toneladas de sólidos a mais que no primeiro trimestre de 2019. Os aviões relataram 4.504 a menos de toneladas aplicadas.
Até o momento, houve seis acidentes em operações agrícolas em 2019 e três em 2020, sendo um fatal. Os seguintes acidentes estão resumidos:
Em janeiro, em Hawke’s Bay, um AS 350 teve perda de controle / desempenho. A aeronave estava envolvida em operações de pulverização para controle de pinheiros invasores. Como resultado da baixa velocidade do helicóptero e das condições variáveis do vento na época, o controle do rotor de cauda foi perdido e a aeronave caiu, terminando de lado em uma clareira com danos substanciais.
Em abril, perto de Wairarapa, um Cresco esteve envolvido em um acidente de decolagem. Na terceira carga da manhã, a aeronave não conseguiu decolar antes do final da pista. A aeronave desceu no final da pista, inclinou-se para a direita e, enquanto na vertical, bateu em uma árvore com sua asa direita e atingiu o solo logo depois, ferindo fatalmente o piloto.
Em maio, perto de Nelson / Marlborough, um Hughes 500 atingiu o solo com as pás do rotor principal. Durante uma operação de erradicação de pinheiros invasores, as pás do rotor principal entraram em contato com o solo. Após a batida do rotor principal, o piloto conseguiu pousar o helicóptero com segurança.
Outras Ocorrências Fevereiro Otago Cresco Equipe de Terra
Inúmeras outras ocorrências foram relatadas entre novembro de 2019 e maio de 2020. Entre elas:
• Flaps de um Cresco danificados por um caminhão de carga.
• Um R44 fez um pouso de precaução por conta de uma carenagem mal fechada.
• A equipe de terra atropelou a porta do piloto de um AS 350.
• Durante um arremate, a ponta direita da barra de pulverização entrou em contato com um salgueiro.
• Um Fletcher relatou movimento restrito no seu profundor durante uma aplicação de cobertura. Foi constatado que a polia do cabo do profundor estava travando intermitentemente devido a fertilizante endurecido no recesso da polia.
• O gancho de carga de um AS 350 teve seu eixo vertical fixo da barra de carga deslocado pela barra de carga e desengatado do rolamento de suporte.
• Durante operações de combate a incêndio de um AS350 usando bucket, o anel de aço secional na parte superior do bucket se soltou, fazendo com que este se comportasse de maneira irregular.
• Durante a decolagem, o compensador elétrico de um Cresco disparou para quase todo cabrado, sem ter sido ativado pelo piloto. O piloto salvou a aeronave puxando o fusível do compensador elétrico.
• Um Bell 206 afundou na lavoura logo após a decolagem, depois da barra direita entrar em contato com a lavoura e o solo e se quebrar.
• Em um R66, os cabos do corte de combustível e da manete de potência foram ajustados incorretamente, ficando quase sem passar pelas porcas do controle.
• Após a decolagem, o piloto de um Cresco não conseguiu mover a alavanca do hopper para liberar uma carga de fertilizante. Foram encontrados dois parafusos soltos e um faltando.
• Um piloto relatou que inspecionava o bucket de aplicação de sólidos em um AS 350 que funcionava em marcha lenta quando olhou para cima e viu que o disco do rotor estava se inclinando para trás devido a fricção do comando cíclico estar com aperto insuficiente. Os batentes da inclinação do rotor principal ficaram dobrados e rachados em consequência de impacto.
• Um Hughes 500 pousou com respingos de óleo nas portas da carenagem. O piloto encontrou dois bicos do motor não frenados e completamente fechados, permitindo que o óleo vazasse.
• As colisões com fios continuam atormentando os pilotos da Nova Zelândia, com três em novembro e dezembro de 2019. Em Rotorua, um R44 estava aplicando em áreas cercadas e dobradas, com cabos de rede passando por eles. Enquanto fazia uma passagem junto à cerca e aplicando morro acima, o piloto estava evitando de aplicar em algumas árvores que estavam ocultando um poste. O piloto informou que, quando os fios ficaram visíveis, era tarde demais. Ele os viu claramente pela bolha do helicóptero, mas logo depois os fios atingiram o mastro do helicóptero. Os fios se separaram dos isoladores próximos e se soltaram.
• Em Nelson / Marlborough, um Bell 206 encontrou um fio enquanto conduzia operações de aplicação para controle de arbusto isolados. Na quarta carga da manhã, enquanto aplicava no local, o piloto avistou dois arbustos próximas a uma rede elétrica. Foi realizado um rápido voo de reconhecimento por cima para determinar se havia espaço suficiente para passar ao lado dos fios ou se seria necessário aplicar por cima dos fios. O piloto determinou que havia espaço suficiente para passar pelo fio para pulverizar os arbustos. Depois que os arbustos foram pulverizados, outro arbusto foi avistado morro abaixo, do outro lado da rede. Depois de pulverizar o arbusto, o piloto se afastou da rede e começou a acompanhar o declive do terreno, atingindo outro fio. O fio atingiu a frente da barra de pulverização e a parte inferior da frente do helicóptero, escapando do cortador de fio inferior e das dobras dos esquis. O helicóptero se afastou de ré do fio e aterrissou. Houve pequenos danos à aeronave.
• A terceiro batida em fio ocorreu durante a primeira aplicação do dia, no final de uma passagem, quando o cabo-terra da rede entrou em contato com o esqui do helicóptero. Entrando em voo pairado quando o caboterra se rompeu, o piloto conseguiu se afastar da rede voando de ré e voltou para o local de carregamento. Alguns arranhões foram encontrados na superfície do esqui. Tudo o mais estava bem.