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Criaçþes Colaborativas
QUEM SOMOS
Um coletivo de facilitadorxs de projetos com foco em Economia Criativa, Educação e Cultura. Reunimos artistas, profissionais criativos e grupos com afinidades em design, artes plásticas, literatura, teatro, cinema, fotografia, música, dança, performance, moda, artesanato, cultura popular, digital e urbana. Atuamos como uma rede colaborativa multidisciplinar guiados por metodologias que auxiliam desde a concepção até a validação de uma ideia, produto ou serviço.
COLABORAM
Alexandre Willian
Amanda Pinto
Gustavo Bezerra
Vicente Henrique
André Luís
¤ EDIÇÃO 01 - Criações Colaborativas O tema da nossa primeira edição reforça a importância de unirmos forças num momento em que as produções culturais não são favorecidas no país, e aponta como solução a união entre indivíduos que convergem em ideias. É essencial que as produções culturais não cessem por motivos de crise econômica e política. Mãos a obra!
¤ ÍNDICE 5
Várias cabeças pensam melhor que uma ANDRÉ LUÍS
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Perfil 1
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Galeria
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Perfil 2
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FotoPoesia
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Entrevista: Cirulo
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Laboratório
ALAN BRITTO
ARTFUSION
AMANDA PINTO
ANTHONY RIBEIRO
por VICENTE HENRIQUE
POLPA
Texto por André Luís
Várias cabeças pensam melhor do que uma As vantagens de criar em conjunto e como lidar com criações colaborativas 4
| Criações Colaborativas
Assista ao curta Destino em:
M
eses atrás eu recebi a tarefa de fazer um projeto utilizando materiais orgânicos. A princípio, pensei que seria algo fácil de executar, justamente pela liberdade criativa que o projeto me dava. Porém, ao iniciar o processo de criação, percebi como estava errado. Uma noite, batendo a cabeça para encontrar uma solução. Meu companheiro sentou-se ao meu lado e com a sua ajuda as ideias passaram a fluir. Muitas vezes estamos tão imersos no objeto de estudo que somente com uma visão externa conseguimos progredir. Foi nesse momento que eu percebi que essa colisão criativa não só facilitou o trabalho, como deu mais riqueza a ele. Com essa experiência, passei a prestar mais atenção em colaborações criativas. Percebi que pessoas carregam com elas vivências e quando existe a oportunidade de criar pontes, os resultados tendem a ser maravilhosos, como é o caso de algumas colaborações históricas. Dentro dessas temos Walt Disney e Salvador Dali que se
uniram para criar um curta metragem, chamado Destino, ou as pinturas que saíram de Basquiat e Warhol, ou ainda, criações musicais entre o Queen e David Bowie. Se antes colaborações e coletivos criativos já existiam, hoje existe uma onda ainda maior, uma vez que estamos em uma era em que informações são transmitidas rapidamente em um mundo que funciona dentro de uma teia de aranha – o que acontece aqui, impacta o outro lado.
ou goo.gl/Rl9Xir
C
olaborações ocorrem de diferentes maneiras, e os envolvidos não precisam necessariamente ser da mesma área, como foi o caso que citei anteriormente – eu estudo design, enquanto meu companheiro faz teatro. Algumas áreas tendem a ser interligadas, como é o caso do cinema, teatro e música, e nessas a colaboração tende a ser natural. Porém, em outros casos ocorrem pela afinidade entre os envolvidos. O que é realmente importante é o diálogo.
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Para que um bom resultado final, é essencial que a comunicação exista de maneira fluida e seja compartilhada por todos os envolvidos. Essa é a peça chave. Em um artigo elaborado pelo Helsinki Design Lab sobre criações colaborativas, os autores citam alguns princípios para uma boa manutenção de um coletivo. O primeiro seria o de não ter um líder, uma vez que a interação entre os envolvidos deve ser dividida de maneira igual. O segundo seria de focar na criação, onde os participantes devem se ocupar com a exploração e expansão de ideias. Além desses dois princípios, alguns valores devem ser compartilhados para a harmonia do conjunto, como estabelecer respeito entre os colaboradores e tentar manter o grupo com o mínimo de participantes possíveis – uma vez que, segundo o artigo, coletivos muito grandes tendem a ser ineficientes. Além disso, o colaborador precisa ter espaço para ser quem ele é e realmente se sentir livre para se expressar da melhor forma possível. Após essas experiências, tenho tentado explorar mais a ideia de coletivo, dando mais atenção ao mundo que está ao meu redor e aprendendo com eles. Vivo em busca de novas colaborações pois acho que se duas cabeças pensam melhor que uma, quatro então...
+5 - Criações Colaborativas
R
eunimos uma lista das parcerias mais bem sucedidas da pra você se inspirar e chamar a galera pra colaborar.
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goo.gl/5XOlZO
VERSACE E H&M - design de moda
4
goo.gl/iazOHK
TAKASHI MURAKAMI - design e música E KANYE WEST
3
goo.gl/yKsl0V
SALVADOR DALÍ - música e performance E ALICE COOPER
2
goo.gl/XfckZN
QUEEN E DAVID BOWIE - música
1 goo.gl/cBMFQG
ANDY WARHOL - arte contemporânea E BASQUIAT
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| Criações Colaborativas
¤ LADO ¤
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ALAN BRITTO Am facculpa consedictum ius is moluptur? Ut et doluptu riaspicte non estiatiam cuptae sum quatur sunt ut quat ut ea sinciam nimet molorionem id molupta tinvend itaturestrum et liat eum qui ium quodi solendipsam facid quunti consequ istrum eostibus, eicipsamus dunt prat faccus molorum arcia conem adignaturi invella borepelende platio te nullant quo conet fugit alissequosam eumquis pratusc iasiminctius et aut hit everit doluptaecae aut fugitintibea que ra consecus nonsenistios.
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Art
Alan Britto
Conheรงa o projeto ArtFusion, por Bruna Noveli e Joรฃo Henrique:
| Cri ou goo.gl/FzoSbr
Fusion
iaçþes Colaborativas
Amanda Pinto
¤ LADO ¤ PERFIL
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AMANDA PINTO Oi! Sou Amanda, designer e ilustradora. Não lembro algum momento em minha vida em que eu não desenhasse. Pinto aquarela desde 2011. Meus trabalhos representam principlamente mulheres e o feminino em geral, associado ao misticismo. Desde nova desenho essas mulheres, personagens que invento, provavelmente baseados em alguma forma de auto-retrato e busca do self associado à fantasia.
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Tenho como grandes referências Gustav Klimt, Toulouse-Lautrec, Egon Schiele, Lora Zombie, Paula Bonet, Agnes Cecile e Conrad Roset. E também mangás e quadrinhos, como Rumiko Takahashi, CLAMP, Naoko Takeuchi, Pia Guerra e Fiona Staples. Você pode encontrar mais dos meus trabalhos em: http://instagram.com/maybeness_ http://facebook.com/maybeness http://behance.net/amandapdsantana
| Criações Colaborativas
FotoPoesia
Nunca vou recitar escrevo sempre que preciso gritar na garganta a voz é baixa rouca pouca quando grito hesito evito tremo dos pés à cabeça embora ela não esqueça de quem já gritou comigo assumo sou viciado em calar e sumo sempre que tenho que falar vivo de respirações ansiosas, conversas silenciosas que acontecem só no olhar, monólogos me apavoram e quando os sentimentos afloram escondo-me ou choro sem soluçar escrevo porque viver de engolir dói a palavra, no estômago, corrói abre úlcera no papel, ela pulsa convulsa e sem gaguejar expulsa a dor de não saber falar fotografia PAULA SEIXAS
poesia ANTHONY RIBEIRO
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POLPA ENTREVISTA
“
Gosto da rua, gosto do que me atravessa, me afeta... é preciso para me fazer sentir vivo.”
CIRULO Nesta edição o coletivo trocou uma ideia com o Cirulo, um artista excepcional de Aracaju-SE, que desenvolve sua arte em múltiplas vertentes. Artista visual, pesquisador de performance e palhaço, mas não somente. Tem experiência com gravura, intervenções urbanas, tattoo art, ilustração e tipografia... “Cirulo foi o nome mais fácil pro avô que não sabia, talvez, chamar Yuri.” Diz ele. “Entre xilos, nanquins, pedais, corações e sereias que nadam em esgotos e muros, descobri um gosto pelo sujo e abandonado.”
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¤ Fala um pouco sobre a sua trajetória, pra quem ainda não te conhece, como foi desde o seu despertar para as artes até aqui? Eu desenho desde muito guri, não sei quando isso começa mas os cadernos sempre tiveram mais “figuras” que coisa escrita. Foi ficando mais sério, eu acho que quando fui criando coragem, e/ou entendendo que isso podia ser levado a sério. Já estudei formalmente desenho, pintura e gravura, mas sou meio bagunçado com rotina e disciplina. Comecei pintando telas, que foi o primeiro suporte onde experimentei tirar os desenhos do papel, depois veio a xilogravura que tem uma importância muito grande junto com o pixo, que veio em seguida, pra construção do que as pessoas chamam de estética do trabalho. Hoje em dia pesquiso bastante e estudo em casa. ¤ Notamos que você curte experimentar várias vertentes. Como você explicaria essa multidisciplinaridade? Quais técnicas você ainda pretende abraçar? “O pulso ainda pulsa...” Acho que sempre gostei muito de experimentar, mê atormenta um pouco a ideia de parar, preciso do movimento, acho que o envolvimento com outras técnicas foi uma coisa que vai surgindo dessa agonia de não conseguir ficar parado ou o medo do conforto de uma provável fórmula que deu certo. Não sei o que ainda vai rolar, mas espero que um bocado de coisa. “...o corpo ainda é pouco.” ¤ É nítido nos seus trabalhos, seja qual for o suporte, uma coesão muito clara que lhe identifica de algum modo. Seu processo criativo é intuitivo ou você sempre procura essa identidade? Qual o seu conselho pra quem ainda tá ‘se encontrando’? Acho que quando eu desisti de procurar uma identidade ela apareceu. Tem que relaxar, ficar
a vontade. Fui percebendo recursos que me permitiam através dos experimentos dizer coisas, que talvez até muita gente já tenha dito, mas nunca da minha maneira. Eu ainda tô me encontrando, viu?! rs Acho que essa busca deve ser constante, sempre experimentando e sem medo de correr riscos. ¤ Ter habilidades com várias técnicas facilita a parceria com outros artistas. O que você pensa a respeito de criações colaborativas? Acho uma maravilha. Já tive encontros muito massa que as vezes é até mais cheio de energia do que o próprio trabalho que saiu dali, sabe?! Sou bem dos encontros, acho que jogar sua ideia, ver o que o outro faz e te devolve pra fazer outra coisa é um exercício bem bom. Já disse algumas vezes que não sei nem quero ser só. Tô pra somar. ¤ Massa! Indica alguns artistas que você curte, quais gostaria de colaborar. Pedro Bomba é um poeta foda daqui de Sergipe com quem já tive oportunidade de experimentar algumas coisas. Elias Santos, mestre de xilo e artista plástico também daqui. Alan Adi, outro artista plástico com ideias e práticas bem massa. Gabi Etinger, que bota pra lá na xilo e no design artesanal gráfico. Evelyn Negahamburger que é ilustradora. Everlane Moraes, minha irmã cineasta cheia de axé. E tem um broder lá de Juazeiro do Norte, Charles Lessa, se garante demais. Alan Adi é um cara daqui que ainda quero fazer um trampo junto, tem uma grafiteira de SP que também queria muito fazer alguma coisa um dia, é Mag Magrela. E sei lá, pixar um painel no especial de fim de ano de Robertos Carlos seria massa também rs.
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Laboratório
Veja mais fotos em:
Coletivo + Moda na Unit
ou goo.gl/MOG9qj
N
o último mês de março nosso coletivo esteve envolvido na produção do evento de formação em Design Moda pela Universidade Tiradentes, com o tema Riquezas de Sergi-ype. A parceria rendeu bons frutos: além atuar como facilitadores, criamos o editorial para vídeo-backdrop e um estande para exposição de artistas convidados pelo coletivo. O editorial aconteceu graças a parceria do curso com o Shopping Grátis, que cedeu as roupas, e a Agência Bellatrix, que cedeu as modelos Eduarda Vieira e Sthephany Vieira, o ensaio aconteceu no estúdio do Complexo de Comunicação Social (CCS) da UNIT. Fotografia, cenografia, maquiagem, direção e styling ficaram por conta do coletivo e seus colaboradores.
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COLABORARAM: Amanda Pinto, Artur Ferreira, Cícero Guimarães, Gabriela Guimarães, Rachel Sobral, Valéria Sá, Vicente Henrique e Yasmin Alves. AGRADECEMOS: Bruna Marques, Anthony Ribeiro, Bellatrix - Escola de Modelos, Dalila Aranha, Eduarda Vieira, Flávio Henrique, Fernando Marinho, Jadson Rocha, Jhon Eldon, João Marques, Karinne Sá, Larissa Moura, Luan Rodrigo, Lucas Santana, Petterson André, Seu Luís (CCS), Shopping Grátis, Stephany Vieira, Universidade Tiradentes, Valmir Mízio. Acompanhe os projetos do coletivo em e nas redes sociais.
| Criações Colaborativas
Dae vid molori doluptistis dendi con estrum inverum aliquibusa debis dolorepra sit am lupta tincime dolo qui culleni scitas eatem quatibus necum am, ut evendandit mo el int, uta volorem as nulpa solorrum serecabores litem quuntus apicae veritas perat. Aborund aepratiam reperfe rciumque equiducias aboreiur aut preperaerro dolore maio mos qui denis solupta tio
Acabou? NĂŁo fique sem
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