claramente percebido; difere do medo principalmente por sua qualidade “desvinculada”: sua falta de um ou mais focos objetivos e realísticos. É, porém, difícil de manter uma distinção rigorosa entre medo e ansiedade, especialmente no caso de crianças pequenas, porque estas não diferenciam nem entre interior e exterior, nem entre perigos reais e imaginários. É importante mencionar que, se por um lado o medo é prejudicial conforme foi visto acima, por outro, o medo assim como a dor e a febre são mecanismos naturais, instrumentos e componentes que servem para a defesa do ser humano. Nessa linha o medo, no curso da evolução, tem sido fundamental, talvez mais do que qualquer outra emoção, tem sido crucial para a sobrevivência6. É claro que, nas circunstâncias atuais, os sentimentos equivocados são a praga do nosso cotidiano e, por isso, vivemos inquietos, angustiados e com uma série de preocupações ou, no extremo patológico, com crises de pânico, fobias ou desordem obsessivo-compulsiva.
A Criança e suas Necessidades Todo ser humano tem necessidades que são básicas em sua vida. A primeira delas é o amor, pois sem amor ninguém consegue expressar amor. Em relação às crianças, as suas necessidades devem ser supridas de forma constante pelos pais, sendo que o amor pelas crianças não é abstrato e sim concreto, por isso deve ser expresso verbalmente e através de ação. Além de serem amadas as crianças necessitam também de outros atributos entre os quais esclarecendo que as crianças necessitam de carinho, pois elas têm uma capacidade imensa de amar, portanto deve-se demonstrar amor a toda e qualquer crian6
GOLEMAN (1995, p.311) A Criança e o seu Desenvolvimento Integral
17