PORTFÓLIO 2019

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Gabriel Viana

PORTFOLIO

arquitetura

2019

PORT FOLIO


Gabriel Viana

Arquiteto e Urbanista 31 98933 - 1117 gaab.viana@gmail.com


Educação 2013 - 2019

UFV - Universidade Federal de Viçosa

Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo (concluído) Viçosa - MG 2015 - 2016

ENSAP Lille - École Nationale Superièure d’Architecture et de Paysage de Lille Intercâmbio acadêmico pelo programa Ciência sem Fronteiras (CAPES) Lille - França S5 Licence 3 S8 Master 1 - Territoires en mutation et situations métropolitaines.

Habilidades Motion Graphics

Adobe After Effects CC

Desenho vetorial

Adobe Illustrator CC

Diagramação

Adobe InDesign CC

Pós-produção

Adobe Photoshop CC

Edição de vídeos Desenho 2D Modelagem 3D

Experiência acadêmica 2013 - 2014

Análise Comparativa de blocos de concreto para vedação produzidos na cidade de Viçosa-MG Pesquisa de iniciação científica orientada pela professora Maristela Siolari da Silva.

Adobe Premiere Pro CC AutoCad Grasshopper

2014 - 2015

Rhinoceros 3D

Archicad Revit

Geoprocessamento

Renderização

Pesquisa de iniciação científica orientada pelo professor Charles Luís Silva e co-orientada pela professora Maristela Siolari da Silva.

QGis ArcGis Vray for Sketchup

2016

Idiomas 2016 - 2019

Francês avançado/fluente

Experiência profissional Universidade Federal de Viçosa E stágio profissional no Setor de Audiovisual da Divisão de Comunicação Institucional (DCIUFV) Atuação: Fotografia, Edição de vídeos, Motion Graphics Design.

Coletivo Formigas Membro do escritório modelo formado por estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Viçosa. Atuou com práticas de Urbanismo tático, intervenções urbanas em comunidades em esquema de mutirão, assistência técnica, bioconstrução e atuações multidisciplinares no campo da arquitetura e urbanismo através de processos participativos.

Português nativo

2018 - 2019

FRAC-NPDC Frac Nord Pas de Calais Exposição “Architecture à céder I – Studio Citroën” .

Lumion

Inglês intermediário/avançado

Bolsista PIBIC (CNPQ) Análise Comparativa de blocos de concreto para vedação produzidos na cidade de Viçosa-MG - Intervenções para melhoria na qualidade.

Sketchup

BIM

Bolsista Jovens Talentos Para a Ciência (CAPES)

Publicações 2015

VIANA, G. L.; SOUZA, L. N. ; SILVA, M. S. ; SILVA, C. L. . Análise Comparativa de Blocos de Concreto Produzidos na Cidade de VIÇOSA/MG. In: EURO ELECS 2015 LATIN AMERICAN AND EUROPEAN CONFERENCE ON SUSTAINABLE BUILDINGS AND COMMUNITIES, 2015, Guimarães. EURO ELECS 2015 LATIN AMERICAN AND EUROPEAN CONFERENCE ON SUSTAINABLE BUILDINGS AND COMMUNITIES, 2015. v. III. p. 319-328.

01


currículo trabalhos acadêmicos selecionados Saint omer la ville rencontre le canal Categoria: Desenho Urbano|Habitação coletiva Ano: 2015 Orientação: Juliette Pommier Ferramentas:AutoCad, Sketchup, Vray, Adobe Photoshop, Adobe Illustrator, maquete física. projeto individual

garage citrÖen un souffle d’urbanité Categoria: Desenho Urbano|Reúso Adaptativo|Território Ano: 2016 Orientação: Mathieu Bertheloot e Véronique Patteuw Ferramentas:AutoCad, Sketchup, Adobe Photoshop, Adobe Illustrator, Adobe InDesign, maquete física. projeto individual

desaguar caminhos permeáveis Categoria: Desenho Urbano Ano: 2017 Orientação: Andressa Martinez e Tiago Cunha Ferramentas: Arcgis, AutoCad, Adobe Photoshop, Adobe Illustrator, Adobe InDesign, Rhinoceros, Grasshopper, Sketchup, maquete física. Equipe: Bianca Mayara, Bruna Martins, Gabriel Viana, Gabriela Samartini e Rebecca Rios

you better cowork Categoria: Edifício comercial de múltiplos pavimentos Ano: 2017 Orientação: Túlio Tibúrcio e Ramon Fontes Ferramentas: AutoCad, Sketchup, Adobe Photoshop, Adobe Illustrator, Vray. Equipe: Gabriel Viana, Marcos Macedo e Mariana Carvalho

os corpos e as vozes uma contracartografia Categoria: Desenho Urbano | Interface tangível | Espacialidades híbridas físico-virtuais | Pesquisa Ano: 2018-2019 Orientação: Denise Mônaco Ferramentas: Qgis, AutoCad, Adobe Photoshop, Adobe Illustrator, Adobe InDesign, Rhinoceros 3D, Grasshopper, Sketchup, Vray, fotografia. Trabalho final de graduação

02


01 04 08 12

16 20

03


Saint omer la ville rencontre le canal PUBLIC PRIVE

RUPTURE ET CONTINUITE 1:5000

GRADATION PUBLIC - PRIVE SCHEMA/1:2000

REFERENCES

PROGRAMME Programa

Categoria: Desenho Urbano|Habitação coletiva Ano: 2015 Orientação: Juliette Pommier Ferramentas:AutoCad, Sketchup, Vray, Adobe Photoshop, Adobe Illustrator, maquete física. projeto individual

COLLECTIF

Dar lugar ao uso diversidade tipológica METTRE EN PLACE UNE misto MIXITE ETeDIVERSITÉ TYPOLOGIQUE SURFACE DE PLANCHER = 1932 m2 EMPRISE AU SOL = 5812.88 m2 COS = 0.32 CES = 0.09 17622m2 DE LoGEMENT 1692.57m2 DE COMMERCE 136 LOGEMENTS

_SAINT_OMER LES JARDINS DE LA LIRONDE (1991-2012), MONTPELLIER, PAR CHRISTIAN DE PORTZAMPARC.

LA VILLE RENCONTRE LE CANAL “donner la priorité au site d’ intervention et à puisser dans son substrat (geographique, historique, symbolique...) les principles de sa mutation dans le temps. Par decriptage de leur nature, par anamnese de son passé, par extrapolation patiente de leurs qualités intrinsiques, les lieux sont ainsi amenés à engendrer localement le programme de leur propre évolution au fil d’un processus perpétuellement inachevé qui consiste en lui même un projet.”

R+4 R+4

DIAGNOSTIC & SCENARIO STRATEGIES ET POSITIONEMENTS

Françoise Fromonot, Manières de classer l’ urbanisme

PLAN DUviária REZ DES CHAUSSEES Hierarquia 1:500 DU REZ DES CHAUSSEES PLAN 1:500 HIERARCHIE DES FLUX 1:10000

R+3 R+3 RELIER SAINT BERTIN, CONTINUER LA VILLE...

ppartements R+2 Duplex) R+2(Apartamentos - duplex A METTRE EN VALEUR LE PATRIMOINE RELIGIEUX, MILITAIRE, NATUREL ET Residências geminadas Bandes des maisons R+1 INDUSTRIEL

AXONOMETRIE 1:1000

estruturação doPAR projeto pelos eixos ESTRUTURATION DU PROJET LES AXES HISTORIQUES PLAN/1:2000 históricos

edifícios BATIS DETRUITSremovidos ET CONSTRUITS e construídos PLAN/1:2000

PROMENADE EN SUIVANT LE TRACEE DU MUR D’ENCEITE PARTIELLEMENT DETRUIT

transição os volumes construídos e TRANSITION DANS entre L’ECHAINEMENT DE VOLUMES BATI VIDES COUPE/1:1000 vazios

público PUBLIC PRIVE privado RUPTURE ET CONTINUITE rupturas e continuidades 1:5000

REFERENCES

GRADATION PUBLIC - PRIVE gradação público-privado

PROGRAMME METTRE EN PLACE UNE MIXITE ET DIVERSITÉ TYPOLOGIQUE SURFACE DE PLANCHER = 1932 m2 EMPRISE AU SOL = 5812.88 m2 COS = 0.32 CES = 0.09 17622m2 DE LoGEMENT 1692.57m2 DE COMMERCE 136 LOGEMENTS

COUPE A-A’ 1:500 corte A-A’ COUPE A-A’ 1:500

LES JARDINS DE LA LIRONDE (1991-2012), MONTPELLIER, PAR CHRISTIAN DE PORTZAMPARC. “donner la priorité au site d’ intervention et à puisser dans son substrat (geographique, historique, symbolique...) les principles de sa mutation dans le temps. Par decriptage de leur nature, par anamnese de son passé, par extrapolation patiente de leurs qualités intrinsiques, les lieux sont ainsi amenés à engendrer localement le programme de leur propre évolution au fil d’un processus perpétuellement inachevé qui consiste en lui même un projet.” Françoise Fromonot, Manières de classer l’ urbanisme

corte B-B’

COUPE B-B’ 04 1:500 COUPE B-B’

COLLECTIF coletivo

SCHEMA/1:2000

R+4 R+3 ppartements R+2 - duplex A Bandes des maisons R+1 AXONOMETRIE 1:1000


A

A’ A’

Antigas casernas militares reconvertidas em habitação

B

B’ ruínas da Abadia de Saint Bertin

A’

PLAN DU REZ DES CHAUSSEES 1:500

COUPE A-A’ 1:500

COUPE B-B’ 1:500

05


PLAN MASSE 1:1000 1:1000

MATERIALITÉ MATERIALITÉ

BETON MOULÉ SUR PLACE BALAYE

A A

A’ A’

B B

PLAN planta RDC PLANRDCRDC 1:200 1:200

A A

corte A-A’

CROQUIS D’AMBIANCE A CROQUIS D’AMBIANCE A

06

CROQUIS D’AMBIANCE B CROQUIS D’AMBIANCE B

Gabriel Lima Viana GabrielAtelier LimaJuliette Viana Pommier, 2015 Atelier Juliette Pommier, 2015

COUPE A-A’ COUPE A-A’ 1:200 1:200


A

CROQUIS D’AMBIANCE B

croqui - vista B

O projeto consiste em integrar a área de antigo enclave militar na cidade de Saint-Omer, no norte da França, ao tecido urbano já existente a partir da implantação de 136 unidades habitacionais, além de comércios de proximidade e espaços públicos qualificados para atender aos futuros moradores do local e atrair a população do entorno. A estratégia de projeto priorizou as margens do canal e o eixo que conecta o lugar às ruínas da antiga Abadia de Saint Bertin para a criação de espaços públicos. Ao invés de quadras fechadas, optou-se por implantar os edifícios sobre uma base enterrada a meio nível que comporta os estacionamentos e separa as unidades residenciais do nível do solo, conferindo privacidade e liberando espaço para jardins individuais no ‘miolo da quadra’. A escolha de materiais brutos para o tratamento dos solos destaca os elementos naturais do lugar. O paisagismo cria uma transição entre a vegetação selvagem às margens do canal e a vegetação domesticada entre os blocos de apartamentos. A promenade ao longo do canal se apoia sobre o antigo muro de tijolos que isolava o local da cidade, preservando traços da história do lugar ao mesmo tempo que promove uma abertura para a paisagem e qualifica a conexão para pedestres com o quai du commerce .

A

Gabriel Lima Viana Atelier Juliette Pommier, 2015

PLAN RDC 1:200

COUPE A-A’ 1:200

materialidade

MATERIALITÉ

croqui - vista CROQUIS D’AAMBIANCE A

07


garage citrÖen un souffle d’urbanité Categoria: Desenho Urbano|Reúso Adaptativo|Território Ano: 2016 Orientação: Mathieu Bertheloot e Véronique Patteuw Ferramentas:AutoCad, Sketchup, Adobe Photoshop, Adobe Illustrator, Adobe InDesign, maquete física. projeto individual Projeto desenvolvido para o atelier de projeto do Master Territoires en mutation et situations métropolitaines durante o intercâmbio na ENSAP-Lille. Integrou a exposição “Architecture à céder I – Studio Citroën” elaborada em conjunto pelos estudantes e professores do atelier no museu FRAC-NPDC (Frac Nord Pas de Calais) em Dunquerque, França. TOUR DES FINANCES

GARE DU NORD TOUR DES FINANCES ROGIER TOUR ROGIER

BRUXELLES QUARTIER SAINTEATHERINE C

BRUXELLES QUARTIER NORD

GARE DU NORD

ANCIEN LIT DE LA SENNE

ECOLEF. DELíHELIPO RT

WTC

GRETA MEERT

COLLEGE LA FRATERNITE ROGIER ALICE GALERIE TOUR ROGIER ARGOS

ECOLE PRIMAIRE DELíALLEE VE RTE

BRONKS

YSER

DEPENDANCE

ECOLEF. LIBRE SAINT ROCH ECOLE M ATERNELLE ëT KL AVERTJEVIER

CANAL WHARF

BRUXELLES QUARTIER SAINTEATHERINE C

SERVICES PUBLICS BXL

MAISON DU PO RT VAN DER MIEDEN

SQUARE SAINCTELETTE

TOUR UP-SITE

CANAL VIEUW

BRUXELLES QUARTIER NORD

GRETA MEERT CANAL 68

PASSERELLE PICARD

ANCIEN LIT DE LA SENNE

ECOLEF. DELíHELIPO RT

WTC

CHEVAL NOIR STUDIOíS

IMAL

COLLEGE LA FRATERNITE

ALICE GALERIE TOUR &TAXIS

ARGOS

ECOLE PRIMAIRE DELíALLEE VE RTE

BRONKS

YSER

DEPENDANCE

ECOLEF. LIBRE SAINT ROCH ECOLE M ATERNELLE ëT KL AVERTJEVIER

CANAL WHARF

MOLENBEEK ST JEAN QUARTIER MARITIME

SERVICES PUBLICS BXL

MAISON DU PO RT

MOLENBEEK ST JEAN QUARTIER MARITIME TOUR UP-SITE ECOLEF. EMERAUDE

VAN DER MIEDEN

SQUARE SAINCTELETTE CANAL VIEUW

ECOLE FONDAMEN TALE REGENBOOG CANAL 68

CENTRE LOGISTIC INTERN ATIONAL DE BRUXELLE

PASSERELLE PICARD

IMAL

TOUR &TAXIS

MOLENBEEK ST JEAN QUARTIER MARITIME

MOLENBEEK ST JEAN QUARTIER MARITIME

ECOLEF. EMERAUDE

ECOLE FONDAMEN TALE REGENBOOG

CENTRE LOGISTIC INTERN ATIONAL DE BRUXELLE

Um nó extremamente estratégico

Um skyline de torres ao longo do canal

08

CHEVAL NOIR STUDIOíS


Nantes - 2009

SESC Pompéia, Lina Bo Bardi, Sao Paulo - 1982

Garage Citroën actuellement

ENSA Nantes, Lacaton & Vasal,

Apprehension d’échelle

Collage - vue de la vitrine depuis la rampe 09


B C’

A’

A

B’

C

planta RDC

Plan de sol - 1:200

Silo

Reception/Delivrance des œuvres

L una Park

Coupe A-A’ - 1:200

corte a-a’

10

Viaduc

V itrine

P lace Sainctelette


TOUR ROGIER

UN SOUFFLE D’URBANITE

BRUXELLES QUARTIER SAINTE CATHERINE

BRUXELLES QUARTIER NORD

GARE DU NORD

GRETA MEERT

Exposition

ATELIER PRINTEMPS TERRITOIRE - MATHIEU BERTHELOOT, SARA NOEL COSTA DE ARAUJO, VERONIQUE PATTEUW ANCIEN LIT DE LA SENNE

E D’URBANITE

ECOLE F. DE L’HELIPORT

WTC

COLLEGE LA FRATERNITE TOUR ROGIER

ROGIER

ALICE GALERIE

RENDU FINAL, 24 JUIN 2016 - VIANA GABRIEL

ARGOS

BRONKS

Situado em um contexto metropolitano, entre uma C’ avenida bastante movimentada e a tranquilidade perpétua do canal que se atravessam sem se cruzar, o lugar está insGABRIEL crito em um skyline de torres que se elevam em um modelo neoliberal de desenvolvimento da cidade, regrado por uma Vider pour amener des possilibités exploração fundiária e imobiliária sem precedentes, visando somente o lucro e deixando de lado os espaços públicos e por conseguinte a qualidade de vida dos seus habitantes. CiVider pour amener des possilibités tröen e seu entorno constituem um nó bastante estratégico Un noeud stratégique entre o distrito comercial, a zona industrial e portuária, bem C’ MATHIEU BERTHELOOT, SARA NOEL COSTA DE ARAUJO, VERONIQUE PATTEUW como o bairro de Molenbeek, que conta com uma população predominantemente imigrante. Estas premissas colocam A GABRIEL Puiser sur l’h Programmation Un os noeud stratégique em questão os interesses quais o projeto deve responder. tours le long canal apresen O edifício porUnsiskyline não éde tombado. Nodu entanto, ta grandes qualidades arquitetônicas que poderiam lhe dar Puiser sur l’h A Programmation o status de ícone enquanto patrimônio industrial da cidade de Bruxelas. A oficina foi construída emdu 1933 Un skyline de tours le long canalno local em Vider pour amener des possilibités frente à Praça Saintelecte e ao quai des péniches onde antes havia o parque de diversões Luna Park. Nesse momento da história, foi considerada a maior estação de serviço da Europa. Prosseguindo a partir desse diagnóstico, o projeto se desenvolve como um lugar dedicado à gentileza urbana, ou Apprehension d’échelle seja, os gestos que favorizam a interação humanda e reforA çam as relações sociais, onde ao mesmo tempo o espaço Un noeud stratégique público atravessa o edifício e o programa o transborda. d’échelle O projeto se criaApprehension em um único gesto, tensionando o ato de expor contra o ato de conservar, opostos dos dois Un noeud stratégique Puiser sur l’h Programmation lados da quadra. No lado norte encontra-se o silo, que abriC ga as mais diversasUnobras reservas dos Museus reais de skylinedas de tours le long du canal Bruxelas de modo a torná-las mais acessíveis ao público. No Puiser sur l’histoire du site Programmation lado sul está a vitrine, reabilitada para expor obras de arte. Oscanal dois atos são religados pelo viaduto, uma passarela técUn skyline de tours le long du nica que atravessa a nave central do antigo edifício e expõe Temp Circulation des œeuvres o fluxo de obras de arte entre a conservação e exposição. O espaço esvaziado entre esses dois extremos está constantemente submisso a esse jogo constante de forças presentes Circulation des œeuvres Temp Un noeud stratégique no lugar, seja pelo fato de expor e abrigar obras oriundas C de diferentes períodos históricos e movimentos artísticos, Apprehension d’échelle seja pela sua posição na cidade, entre o parque e o canal, Puiser sur l’histoire du site Programmation entre o distrito comercial, a zona portuária e industrial e o Un skyline de tours le longbairro du canalmais popular e com população predominantemente Apprehension d’échelle imigrante, ou mesmo a tensão entre as camadas históricas, reveladas pelo projeto, e as intervenções realizadas. Esse vazio dará lugar ao desenvolvimento do tiers Silo lieu. O dinamismo do lugar ao longo de sua história justifica a escolha de um vazio que traz possibilidades em lugar de Visite a Déambuler travers le vide uma congestão máxima de programas. O vazio constitui a principal matéria do espaço público, onde a vida urbana se encontra em todo sua potência. Mais uma vez, o espaço faz Temp Circulation des œeuvres Collage de lanotadamente vitrine depuis laao rampe um eco ao passado do- vue lugar, vazio do parVisite a Déambuler travers le vide Apprehension d’échelle que de diversões Luna Park e seus equipamentos efêmeros. Tomando conta da amplitude de possibilidades visaTemporalité Circulation des œeuvres das para o projeto, o asfalto escolhido material de Collage - vue de foi la vitrine depuiscomo la rampe Silo pavimentação interna, uma vez que ele permite uma continuiadade, sem dar direções ou definir usos, permitindo que Parc Maximillian Q uai de W illebroeck a pintura cumpra essa função. Ao lado do canal, o cais penetra o interior da edificação com o ato simbólico de remover a fachada dotada de um caráter fortemente comercial e se abrir para a cidade. Enquanto se fundamenta no Atlas elaborado pelos estudantes do atelier, o projeto ao mesmo tempo inspira Circulation desse œeuvres Temporalité nas referências tomadas desde o início e retoma a si mesVisite a Déambuler travers le vide mo fazendo uma narrativa da evolução histórica do lugar ao mesmo tempo que projeta um novo futuro e dá uma nova Parc Maximillian Q uai de W illebroeck temporalidade. Por fim, o projeto faz um arquétipo da cidaVisite au musée Déambuler travers le videde Collage - vue de la vitrine la rampe de, onde encontramos alegorias quedepuis dão um forte senso Quai de Willebroeck urbanidade ao edifício, seja o silo, a vitrine, a cobertura do mercado, o asfalto, o cais, o viaduto, o parque de diversões, ge - vue de la vitrine depuis la a rampe ou ambiência industrial. O projeto de impões de uma forma bastante simbólica no contexto do Plano Pedestre Estratégico da região de Bruxelas-Capital, bem como do Plano Canal, ao devolver um espaço consagrado ao automóvel para os habitantes da cidade. ECOLE PRIMAIRE DE L’ALLEE VERTE

DEPENDANCE BRUXELLES QUARTIER SAINTE CATHERINE

YSER

ECOLE F. LIBRE SAINT ROCH

ECOLE MATERNELLE ‘T KLAVERTJEVIER

CANAL WHARF

SERVICES PUBLICS BXL

MAISON DU PORT

ATHIEU BERTHELOOT, SARA NOEL COSTA DE ARAUJO, VERONIQUE PATTEUW

SQUARE SAINCTELETTE

BRUXELLES QUARTIER NORD

TOUR UP-SITE

Reserves

VAN DER MIEDEN

GRETA MEERT

Exposition

CANAL VIEUW

ANCIEN LIT DE LA SENNE

ECOLE F. DE L’HELIPORT

WTC

COLLEGE LA FRATERNITE

Luna Park vu ddep epu ep u

CANAL 68

PASSERELLE PICARD

IMAL

ARGOS

ECOLE PRIMAIRE DE L’ALLEE VERTE

ALICE GALERIE

BRONKS

CHEVAL NOIR STUDIO’S

DEPENDANCE

Saut dans le vide - Yves Klein, 1960

YSER

TOUR & TAXIS

ECOLE F. LIBRE SAINT ROCH

ECOLE MATERNELLE ‘T KLAVERTJEVIER

CANAL WHARF

Garage Citroën

SERVICES PUBLICS BXL

MAISON DU PORT

MOLENBEEK ST JEAN QUARTIER MARITIME

SQUARE SAINCTELETTE

TOUR UP-SITE

Reserves

VAN DER MIEDEN

MOLENBEEK ST JEAN QUARTIER MARITIME

CANAL VIEUW

Luna Park vu ddep epu ep u

CANAL 68

ECOLE F. ECOLE FONDAMENTALE EMERAUDE PASSERELLE PICARD REGENBOOG

CHEVAL NOIR STUDIO’S

IMAL

Saut dans le vide - Yves Klein, 1960

CENTRE LOGISTIC INTERNATIONAL DE BRUXELL

Garage Citroën

Garage Citroën

TOUR & TAXIS

TOUR DES FINANCES

MOLENBEEK ST JEAN QUARTIER MARITIME

E D’URBANITE

MOLENBEEK ST JEAN QUARTIER MARITIME

ECOLE F. EMERAUDE

ECOLE FONDAMENTALE REGENBOOG

Tiers-lieu

CENTRE LOGISTIC INTERNATIONAL DE BRUXELL

Vue du viaduc Leopo

TOUR DES FINANCES

GARE DU NORD

ROGIER

TOUR ROGIER

Tiers-lieu

BRUXELLES QUARTIER SAINTE CATHERINE

Vue du viaduc Leopo

GARE DU NORD

BRUXELLES QUARTIER NORD

GRETA MEERT

Exposition

ROGIER

TOUR ROGIER

ANCIEN LIT DE LA SENNE

ECOLE F. DE L’HELIPORT

WTC

COLLEGE LA FRATERNITE

Saut dans le vide - Yves Klein, 1960

Garage Citroën

Garage Citroën

ALICE GALERIE

BRUXELLES QUARTIER SAINTE CATHERINE ECOLE PRIMAIRE DE L’ALLEE VERTE

ARGOS

BRONKS

DEPENDANCE

YSER

ECOLE F. LIBRE SAINT ROCH

ECOLE MATERNELLE ‘T KLAVERTJEVIER

BRUXELLES QUARTIER NORD

ECOLE F. DE L’HELIPORT

WTC

GRETA MEERT

CANAL WHARF

SERVICES PUBLICS BXL

Nantes - 2009

Exposition

MAISON DU PORT

COLLEGE LA FRATERNITE

VAN DER MIEDEN

SQUARE SAINCTELETTE

TOUR UP-SITE

Reserves

CANAL VIEUW

PASSERELLE PICARD

BRONKS

Luna Park vu ddepu epui ep ui

CANAL 68

ALICE GALERIE

ARGOS

IMAL

DEPENDANCE

CHEVAL NOIR STUDIO’S

YSER

TOUR DES FINANCES

ECOLE F. LIBRE SAINT ROCH

LE MATERNELLE AVERTJEVIER

CANAL WHARF

TOUR & TAXIS

SERVICES PUBLICS BXL

ON DU PORT

Reserves

VAN DER MIEDEN

SQUARE SAINCTELETTE

TOUR UP-SITE

Nantes - 2009

MOLENBEEK ST JEAN QUARTIER MARITIME

CANAL VIEUW

Luna Park vu ddepuis epui ep uiss lalapplace lace e Sainctele tte Sainctelette

MOLENBEEK ST JEAN QUARTIER MARITIME

CANAL 68

PASSERELLE PICARD

IMAL

SESC Pompéia, Lina Bo Bardi, Sao Paulo - 1982

CHEVAL NOIR STUDIO’S

Garage Citroën actuellement ECOLE F. EMERAUDE

ECOLE FONDAMENTALE REGENBOOG

ENSA Nantes, Lacaton & Vasal,

CENTRE LOGISTIC INTERNATIONAL DE BRUXELL

TOUR & TAXIS

GARE DU NORD

MOLENBEEK ST JEAN QUARTIER MARITIME

ROGIER

TOUR ROGIER

MOLENBEEK ST JEAN QUARTIER MARITIME

ECOLE F. EMERAUDE

BRUXELLES QUARTIER SAINTE CATHERINE

ECOLE FONDAMENTALE REGENBOOG

Garage Citroën actuellement

SESC Pompéia, Lina Bo Bardi, Sao Paulo - 1982

E BRUXELL

BRUXELLES QUARTIER NORD

ECOLE F. DE L’HELIPORT

WTC

ENSA Nantes, Lacaton & Vasal,

Tiers-lieu

GRETA MEERT

Vue du viaduc Leopold

Exposition

COLLEGE LA FRATERNITE

ALICE GALERIE

ARGOS

BRONKS

DEPENDANCE

YSER

Tiers-lieu

ECOLE F. LIBRE SAINT ROCH

ECOLE MATERNELLE T KLAVERTJEVIER

CANAL WHARF

SERVICES PUBLICS BXL

Vue du viaduc Leopold II avec Citroën derrière

MAISON DU PORT

TOUR UP-SITE

Reserves

VAN DER MIEDEN

SQUARE SAINCTELETTE

CANAL VIEUW

Luna Park vu ddepuis epui ep uiss lalapplace lace e Sainctele tte Sainctelette

CANAL 68

PASSERELLE PICARD

IMAL

CHEVAL NOIR STUDIO’S

TOUR & TAXIS

MOLENBEEK ST JEAN QUARTIER MARITIME

MOLENBEEK ST JEAN QUARTIER MARITIME

ECOLE F. EMERAUDE

Nantes - 2009

ECOLE FONDAMENTALE REGENBOOG

TIC AL DE BRUXELL

Nantes - 2009

Tiers-lieu

Garage Citroën actuellement

SESC Pompéia, Lina Bo Bardi, Sao Paulo - 1982

Garage Citroën actuellement

ENSA Nantes, Lacaton & Vasal,

Vue du viaduc Leopold II avec Citroën derrière

ENSA Nantes, Lacaton & Vasal,

Nantes - 2009

Garage Citroën actuellement

ENSA Nantes, Lacaton & Vasal,

Efèmere, démontable, bougeable Pérenne

Efèmere, démontable, bougeable Pérenne

Déambuler travers le vide

Visite au musée Quai de Willebroeck

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desaguar caminhos permeáveis Categoria: Desenho Urbano Ano: 2017 Orientação: Andressa Martinez e Tiago Cunha Ferramentas: Arcgis, AutoCad, Adobe Photoshop, Adobe Illustrator, Adobe InDesign, Rhinoceros, Grasshopper, Sketchup, maquete física. Equipe: Bianca Mayara, Bruna Martins, Gabriel Viana, Gabriela Samartini e Rebecca Rios Projeto desenvolvido para a disciplina ARQ 354- Projeto Urbano do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Submetido à 3º edição do Prêmio {CURA} Rios Urbanos, aberto a estudantes de arquitetura, arquitetos e profissionais de outras áreas. O trabalho foi escolhido pelo juri junto com outras 26 propostas na primeira etapa de seleção, dentre 127 trabalhos de 19 estados diferentes e 2 internacionais.

sec XIX 1900 - 1960 1960 - ... matas hidrografia ferrovia bairros encostas ao longo da área urbana do rio São Bartolomeu crescimento urbano e ocupação do território

fundos de lote e terrenos vazios ao longo do rio. Em destaque o local da intervenção dentre outros possíveis pontos de costura urbana

Cursos d’água suprimidos

12

A região é suficientemente irrigada por vias horizontais, mas faltam transversais, principalmente a curtas distâncias. Os lotes vazios se mostram como possíveis ligações transversais.

Viçosa é um município do Estado de Minas Gerais, o qual teve seu crescimento inicial como muitas outras cidades do país, ao longo do rio. Após ocupar as regiões de baixada, próximo ao rio São Bartolomeu, a população começou a ultrapassar os limites topográficos, gerando cicatrizes no tecido urbano. Ao escolher como objeto de estudo para a proposta de intervenção as encostas que margeiam o curso d’água, notamos a similaridade da desconexão causada por sua ocupação. Além disso, fica claro que a falta de planejamento no desenvolvimento urbano propiciou o crescimento de uma cidade que virou as costas para seus rios, tratando os como meros coadjuvante de um cenário facilmente alterável. Assim, surgem como principais valores para o projeto a caminhabilidade e a redescoberta

do rio.

Ao selecionar o lugar da implantação da proposta, procuramos entender os percursos que os pedestres fazem, as dificuldades que encontram, o que a população faz no período de lazer, quais são suas necessidades, para que dessa forma, por mais que a proposta seja replicável, os espaços criados e as conexões geradas facilitem e sejam adequadas para a realidade do bairro. Na região de Santa Clara a população é de maioria adulta, entre 25 a 49 anos, com um número expressivo de crianças e adolescentes até 16 anos. Há registros de que 100% da população local que tem entre 4 e 17 está matriculada em escolas ou creches, porém essa condição muda quanto aos entre 18 e 25 anos. Portanto, para o programa propusemos espaços que permitam existir cursos técnicos no período da noite e atividades culturais voltadas para as crianças e adolescentes durante o dia. Além de criar uma relação mais prazerosa com o rio e as águas pluviais, criando espaços para momentos de contemplação e bem estar nos percursos cotidiano, reforçando a caminhabilidade ao tornar os passeios e caminhos mais convidativos à caminhada. Não obstante, foi pensado também que aos finais de semana os espaços secos e “úmidos” (perto do rio ou espelhos d’água), assim como os caminhos, seriam voltados para o momentos de lazer de toda comunidade. Outro ponto importante a ser trabalhando foi com relação as distâncias, pois apesar de ser um bairro perto do centro, sua topografia acidentada torna os percursos longos, e nada acessíveis, e portanto dificulta o acesso ao centro ou aos locais de trabalho, estudo e lazer. Além disso, por ser uma região socioeconomicamente desfavorável o recurso de deslocamento acaba sendo por bicicleta, a pé, por ônibus ou moto, por essa razão os percursos criados na proposta são um híbrido de escadas, rapas, e vias elevadas com fácil acesso as ruas transversais de pedestre e de automóveis, gerando boa conexão horizontal e vertical do bairro nas áreas com declividade mas com áreas grandes disponíveis e utilizando elevador e escadas para grandes declividades sem muita área disponível para a realização do percurso.


Minas Gerais Viçosa

Belo Horizonte Viçosa

Centro

A cidade é rica de contrastes : vegetação e concreto, planícies e encostas, rios e valas, e esta abundância requer integrações que conectem as partes sem descaracterizá-las. Então, foi pensando na escala humana que criamos trajetos mais caminhávei. É pela criação de novos caminhos que buscamos a permeabilidade que falta nos espaços, na busca de transcender barreiras, usando seus potenciais de forma a evitar mais cicatrizes e nesse contexto formar atalhos pelos contrastes e ligar as pessoas aos equipamentos públicos os quais necessitam, às outras pessoas, ao rio - ou seja - à cidade.

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VALORES E DIRETRIZES reconciliação entre cidade e rio

drenagem urbana sustentável

caminhabilidade qualificação de vazios urbanos

ESTRATÉGIAS estrutura híbrida - circulação conjugada com atividades, criando oportunidades para apropriações e programas informais

Atividades Comércio Educacional

soluções de armazenamento de águas pluviais integradas ao paisagismo e atuando como elementos que qualificam o espaço urbano criação de áreas de permanência e mobiliário urbano a partir das próprias estruturas criadas

Percurso mais curto Topo de morro > baixada

conservação da paisagem natural aliada a um paisagismo funcional, integrando soluções descentralizadas de saneamento

coleta e reúso de águas pluviais Percurso acessível Topo de morro > baixada

costura urbana: bairro > bairro | bairro > centro ocupação de vazios estratégicos

soluções para grandes desníveis atuação nas redes de saneamento e drenagem precárias atalhos em quadras alongadas e desconexas - enclaves urbanos

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Para chegar ao seu destino, a água procura o caminho mais rápido e fácil ladeira abaixo. Quando não encontra, cria. Permeia, esculpe e penetra a terra. Havendo espaço, se alarga e expande, tomando-o para si. Nossa proposta mimetiza seus movimentos, através da apropriação e criação de caminhos, bem como de superfícies livres, empoçadas. Por fim, juntos, ambos se dissolvem no rio.

Caminho das águas drenagem urbana sustentável

Vegetação


A ferrovia corta bairros da cidade, de modo que se configura como potencial de costura entre diversos pontos. Tal condição demanda uma conexão rápida entre ela e diversos níveis.

wetlands ÁGUA | princípios de William Whyte

teatro de arena VER | mirante

SENTIR | lagoa

OUVIR | degraus

O São Bartolomeu foi eixo determinante na gênese da cidade de modo que conecta regiões consolidadas, ao mesmo tempo que reparte a cidade. Chegar ao rio permite permear a barreira e recuperar sua relação identitária com a comunidade.

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you better cowork Categoria: Edifício comercial de múltiplos pavimentos Ano: 2017 Orientação: Túlio Tibúrcio e Ramon Fontes Ferramentas: AutoCad, Sketchup, Adobe Photoshop, Adobe Illustrator, Vray. Equipe: Gabriel Viana, Marcos Macedo e Mariana Carvalho

M D

O E A D U C

ponto de ônibus

praça do rosário

P D A C A C À

A D A M R A A

A P V E

M A

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O projeto do coworking foi desenvolvido levando em conta aspectos técnicos da construção em aço, a sua localização central na cidade ao lado de uma praça e a partir da demanda por um espaço de trabalho coletivo na cidade de Viçosa-MG. Pela topografia optou-se por abrigar dois andares de garagem no sub-solo aproveitando de um muro de arrimo existente no terreno como forma de minimizar custos. Acima das garagens se criou um espaço de acesso público ao nível da rua que conta com um café-coworking para atrair os transeuntes A maior parte do coworking está situado acima do nível da rua, separado por um vão central que possibilita além de integração visual uma ventilação natural de maior qualidade reduzindo a demanda por sistemas de condicionamento de ar. Os espaços são na sua maioria abertos, acessíveis à todos e flexíveis, possibilitando ao usuário uma variedade de usos distintos. O sistema construtivo em estrutura metálica foi escolhido pela proximidade com fornecedores e pela possiblidade de vãos extensos e ambientes mais versáteis. Todo o edifício é envolto por uma pele metálica que proporciona um maior controle da luminosidade nos ambientes de trabalho e cria varandas reservadas para descompressão e relaxamento dos coworkers.

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O vão central proporciona maior aproveitamento da luz natural e comunicação visual entre os pavimentos das duas alas do edifício, conectados pelo elevador panorâmico e pelas escadas. A elevação da ala frontal promove uma maior integração com a a rua, criando um espaço público com pé direito duplo, bem como possibilita a integração em meio nível com a ala posterior. O fosso central estabelece uma comunicação com a garagem, possibilitando o seu uso temporário para eventos do coworking e permitindo a reconversão do pavimento para outros usos, caso ocorram mudanças na legislação que reduzam o número obrigatório de vagas de estacionamento, uma vez que o edifício está situado em uma área central bem servida pelo transporte público. O bicicletário é posto em destaque como uma forma de incentivar o uso deste modal de deslocamento.

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os corpos e as vozes uma contracartografia Categoria: Desenho Urbano | Interface tangível | Espacialidades híbridas físico-virtuais | Pesquisa Ano: 2018-2019 Orientação: Denise Mônaco Ferramentas: Qgis, AutoCad, Adobe Photoshop, Adobe Illustrator, Adobe InDesign, Rhinoceros 3D, Grasshopper, Sketchup, Vray, fotografia. Trabalho final de graduação Banca avaliadora: Andressa Martinez, Tiago Cunha e Giovani Giacomini

silvestre amoras são josé nova era

santo antônio

são sebastião

UFV

ramos

nova viçosa

bom jesus

acamari

Trabalho elaborado como cumprimento aos requisitos da disciplina ARQ 399 - Trabalho de Conclusão de Curso II, do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Viçosa. A elaboração da proposta projetual foi subsidiada pelas investigações teóricoconceituais elaboradas na disciplina ARQ 398 - Trabalho de Conclusão de Curso I. A fundamentação do trabalho partiu de inquietações sobre a forma na qual as Tecnologias de informação e comunicação (TIC) condicionam as relações sociais e das possibilidades de exploração de espacialidades urbanas híbridas físico-virtuais. As inquietações conduziram uma discussão do espaço aumentado entre as perspectivas de controle do território e interação. O delineamento da pesquisa procurou trabalhar com preexistências no espaço, o que levou à adoção da rede de câmeras de videomonitoramento do sistema Olho Vivo da Polícia Militar de Minas gerais instalada no centro de Viçosa-MG como objeto de estudo. A abordagem do trabalho anterior consistiu na elaboração cartografias a partir de levantamentos pessoais e dados georeferenciados. O Atlas constroi uma narrativa a partir de de traços e leituras do território que revelam a rede de câmeras como algo mais voltado a preservar o centro da cidade como um local privilegiado para o comércio do que de fato garantir a segurança dos cidadãos, sustentada por uma ampla discussão sobre a vigilância, crime e segregação espacial. As investigações também permearam as relações entre o público e o privado condicionadas pelas tecnologias digitais e a discussão sobre segurança no espaço público aportada pelo urbanismo com perspectivas de gênero. Por fim, foi proposto o uso da mídia locativa, constituindo um território informacional que se sobrepõe às camadas territoriais formadas pelo controle do território exercido pelo poder público através das TIC ou pelo controle ilegítimo e desregulado do espaço público por meio da vigilância realizada por agentes privados. Foram delimitadas áreas de intervenção que consistem nos espaços e edifícios públicos próximos às câmeras de videomonitoramento, criando uma contra-rede de interação. A proposta foi concebida combinando diferentes abordagens de design embasadas na pesquisa que ofereceu contribuições para se pensar em formas de incorporar características efêmeras ao espaço utilizando meios virtuais. Desse modo, estratégia de projeto consistiu em atuar nas camadas de informação do espaço, adensando-as de modo a tornar visível o modo no qual as informações físicas e semânticas do ambiente interferem nas relações entre as pessoas no espaço público. Por meio de uma interface de ambiente responsivo, espera-se tornar as pessoas mais conscientes das suas interações com os outros, revelando o que existe além dos seus circuitos pessoais de consumo e atividades cotidianas como um convite à desprogramação. Explorando a participação casual, pretende-se reforçar a democracia na sua dimensão cidadã. Propõe-se uma reflexão sobre a diversidade que ao mesmo tempo se privatiza e se torna pública, dentro de uma narrativa que reúne os corpos e as vozes em um ‘discurso-paisagem’, utilizando as palavras de Pierre Levy.

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totem

totem

contaminação totem drenagem superficial

pavimentação 2 11258m

Os totens contaminam as superfícies em volta com 1374 elementos tectônicos responsivos que comportam 1786,2 metros lineares de fitas de LED RGB DMX, revertendo os canais de comunicação a partir do solo, possibilitando emergir diferentes situações na vida cotidiana.

rede de infraestrutura subterrânea A contra-rede de interação se infiltra a partir das câmeras do sistema olho vivo e das redes de energia e telecomunicações aterradas.

diagrama - contra rede de interação

A proposta emprega o desvio de elementos pré-fabricados empregados tradicionalmente em obras de infraestrutura, estabelecendo conexões, criando canais reversíveis de comunicação e removendo obstáculos. As ondas de informação do virtual emergem sob o calçamento criando situações e reinventando os mapas da cidade em tempo real. Nesse trabalho foram exploradas as possibilidades poéticas (e políticas) de se trabalhar com espaços capazes de ver, ouvir e sentir, reagindo a esses estímulos em tempo real. No entanto, ressalta-se que a infraestrutura projetada possui um grande potencial de ser explorada com programações utilitárias ou direcionadas à cultura. O conjunto de elementos responsivos pode atuar como sinalização para pedestres ou exibir programações específicas para eventos e datas comemorativas, ampliando manifestações culturais. O espaço é aberto a atualizações. O piso é facilmente removível, permitindo modificações com o reúso do material. Os pontos de energia disponibilizados para as luminárias no piso permitem conectar mobiliário urbano ou outros elementos responsivos. O virtual pode ser uma chave para compreender e lidar com a diversidade no espaço público tal como aponta o urbanismo com perspectiva de gênero. A abertura ao outro, proporcionada pela visão de arquitetura como ‘software’ oferece oportunidades de explorar cenários de espacialidades urbanas acolhedoras de conflitos e que permitem encontros livres e seguros entre os seres humanos. Ao invés de vigiar e reprimir o crime em uma lógica binária que atribui o mal às diferenças, propõe-se vigiar os aspectos positivos da vida social da cidade, obtendo parâmetros que permitam reforçar e replicar tais aspectos formando uma rede de cidadania. O recorte de tema escolhido proporcionou a possibilidade de se pensar a infraestrutura urbana além dos seus aspectos meramente funcionais, que acabam gerando obstáculos e fragmentando o tecido urbano. Nessa abordagem ela assume o papel de vetores que permitem qualificar os espaços e conectar as pessoas em comunidades físicas ou virtuais, seguindo o que Vilém Flusser considera como cultura materializadora, na qual os objetos significariam cada vez menos obstáculos e cada vez mais veículos de comunicação entre os homens. Ao invés de criar fronteiras invisíveis e reforçar territórios, as redes se infiltram e assumem o controle – descentralizado, comunitário, hiperlocal. A ágora virtual reforça o direito à cidade ao abrir o desenho do espaço ao outro, permitindo que os cidadãos mudem e reinventem a cidade de acordo com os seus mais profundos desejos.

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CÂmera olho vivo

estrutura em aço inoxidável polido

display LCD e kinect

Código QR e etiqueta NFC

perfil com fita de LED DMx rgb

bloco de fundação

detalhe - totem Escala - 1:50

diagramas - contaminação da superfície a partir do totem Escala - 1:400

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diagramas - elementos distribuidos aleatoriamente em um grid coordenado com a pavimentação utilizando modelagem paramétrica Escala - 1:400


1,35

perfil embutido de piso linear em alumínio extrudado anodizado com difusor em policarbonato fosco. dimensão modular - l=130cm

1,35

nicho em alumínio extrudado anodizado para fixação e cabeamento. dimensão modular - l=130cm

1,30

1,30

1,35

lajota hexagonal pré- moldada em concreto. dimensão modular - l=15cm

detalhe - variações da posição dos perfis na paginação do piso Escala - 1:50

detalhe isométrico - montagem dos perfis para os leds Escala - 1:20

rede elétrica postes de eletricidade

1

0

1 km

A rede se ramifica a partir das redes de energia e telecomunicações da área delimitada, libertando a paisagem urbana do impacto visual das redes aéreas. As lajotas hexagonais utilizadas para a pavimentação serão produzidas no presídio de Viçosa pelo programa de reabilitação social ‘Construindo a Liberdade’, reduzindo os custos de implementação e contribuindo para o funcionamento correto do do sistema penal para o rompimento do ‘ciclo da violência’. Na área onde a proposta foi desenvolvida o piso permitiu integrar o projeto visualmente de forma fluida ao entorno do balaústre e da Praça do Rosário. O desenho paramétrico permite adaptar e replicar a proposta em outros pontos de intervenção. Em alguns pontos o material existente pode ser reutilizado, tais como a Praça em frente às quatro pilastras, a rua Vereador José da Cruz reis, o canteiro central da Av. Bueno brandão, a praça em frente à rodoviária e as calçadas da Av. Castelo Branco no trecho do Shopping Chequer. Os três cenários desenvolvidos exploram possibilidades de programação da interface utilizando dados obtidos pelas câmeras e analisados por inteligência artificial, e dados de gps fornecidos através da mídia locativa. Ressalta-se que o sistema possibilita diferentes configurações de interface e que os cenários aqui desenvolvidos exploram essas possibilidades para problematizar questões levantadas durante o diagnóstico.

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cenário_01 input a rede de câmeras rastreia e identifica as pessoas que entram e saem do privado para o público

X

X X

X X

X X X

processamento os dados são analisados por serviços de inteligência artificial na nuvem. os pessoas são geolocalizadas e categorizadas a partir de um atributo escolhido aleatoriamente pela interface. o algorítmo processa os dados atribuindo aos elementos tectônicos a cor correspondente ao atributo predominante em cada local privado.

output os fragmentos próximos às entradas das edificações exibem a cor correspondente ao atributo utilizado para classificar as pessoas que frequentam o lugar. a mancha formada reage em tempo real, expandindo-se em direção às pessoas que possuem a mesma classificação à medida que elas se aproximam. os totens exibem as faces agrupadas em categorias e a cor correspondente a cada categoria. O lugar é ressignificado a partir do usuário

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X

X

X


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cenário_02 input a mídia locativa coleta os dados de localização do gps do celular, fornecidos voluntariamente pelos usuários do espaço.

output a partir do momento que a interface detecta a presença de uma pessoa no local, os elementos tectônicos responsivos passam a sugerir percursos a partir do histórico de locais visitados, contrapondo hábitos e novas experiências a partir do registro de percursos em diferentes temporalidades.

processamento os dados de gps são utilizados para determinar a localização de cada pessoa no espaço as trajetorias são acumuladas para uma mesma pessoa

A etiqueta NFC e o código QR nos totens permitem acessar a mídia locativa e se conectar à rede Wi-Fi pública.

para se conectar à rede wi-fi é necessário que você forneça a sua localização em tempo real. Os dados não serão utilizados para nenhuma finalidade comercial e o anonimato é garantido.

entrar Li, compreendi e aceito os termos de serviço e a política de privacidade.

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cenário_03 output Ao fim do dia é exibida a cor correspondente à emoção predominante. As luzes interagem com o audio capturado do ambiente, pulsando em suaves ondulações luminosas ou mudanças mais dramáticas, variando com a intensidade e frequência do ruído. Revela o estado emocional dos transeuntes em um determinado dia.

processamento O computador calcula os dados obtidos durante o dia para o atributo de emoção das pessoas que se aproximam das telas dos totens para descobrir o atributo segundo o qual elas foram classificadas.

input cameras instaladas junto às telas coletam fotografias dos rostos que se aproximam. microfones das cameras captam sons do ambiente.

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cores dos LEDs

“anger”: “contempt”: “disgust”: “fear”: “happiness”: “neutral”: “sadness”: “surprise”:


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OBRIGADO!


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