Revista Capital Business

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SEJA VOCÊ MESMO, SEJA

ALL STAR


Expediente Esta publicação é parte integrante do Projeto Integrador do 3° ano do curso Técnico em Comunicação Visual integrado ao Ensino Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Campus Passos. Reitor IFSULDEMINAS: Prof. Marcelo Bregagnoli Diretor geral Câmpus Passos: Prof. João Paulo de Toledo Gomes Coordenador do curso Técnico em Comunicação Visual: Prof. Tiago Severino Edição, Redação, Projeto Gráfico e Montagem: Icaro Silva Lima Revisão: Icaro Silva Lima Contato: (35) 99743-7889 icarolima404@gmail.com Apoio e Orientação: Heliza Faria, Itamar Netto, Raquel Maia, Bianca Cintra Projeto Editorial: Profa Heliza Faria Identidade Visual: Prof. Cleiton Hipólito Ética e Legislação: Prof. Tiago Severino

Sumario 4---Quem é o homem mais rico da atualidade, e sua fortuna 6---E o cenário para 2019? 8---Bolsa de valores: como funciona 10 ---O grande fundador da maçã 12---A maçã mais valiosa do mundo: Apple atinge o valor de US$1 Trilhão 14---Empreendedorismo crescente no Brasil 16---As empresas mais valiosas do mundo 18--- 5 grandes empresas que faliram ultimamente

*Contém matérias e imagens retiradas da internet*

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Fortuna

QUEM É O HOMEM MAIS RICO DA ATUALIDADE, E SUA FORTUNA

O CEO e fundador da Amazon, Jeff Bezos, se tornou a pessoa mais rica do mundo dos últimos tempos. Desde 1982, quando a Forbes lançou sua primeira lista de bilionários, não há registro de ninguém tão bilionário quanto Jeff Bezos. A fortuna do empresário passou dos US$ 150 bilhões na segunda-feira (16/07), segundo o índice Bloomberg Billionaires Index. Com esse marco, a Bloomberg considera Bezos “o homem mais rico da história moderna”. Até agora, quem havia conquistado o título de homem mais rico do mundo, com a maior fortuna individual já registrada pelo ranking dos bilionários, havia sido Bill Gates, cofundador da Microsoft, em 1999. Nessa época, Gates alcançou os US$ 100 bilhões — um montante que, corrigido de acordo com a inflação, seria hoje equivalente a US$ 149 bilhões. A fortuna atual de Gates, atualmente a segunda pessoa mais rica do mundo, é de US$ 95 bilhões. O investidor americano Warren Buffet é o terceiro mais rico, com uma fortuna de US$ 83 bilhões, e Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook, aparece em quarto lugar, com US$ 82,8 bilhões. A fortuna de Bezos passou dos US$ 150 bilhões na


segunda-feira porque o valor das ações da Amazon na bolsa de valores subiu. O papel da empresa encerrou o pregão cotado a US$ 1.822, uma alta de 0,5%. Essa alta ocorreu no mesmo dia do lançamento do Prime Day, que são 36 horas de promoções no site, uma espécie de Black Friday da Amazon, disponível em vários países, mas no Brasil ainda não. Jeff Bezos vendeu o primeiro livro em 1995, quando a Amazon ainda era um negócio que funcionava na garagem de sua casa. O título do livro em questão: Conceitos Fluidos e Analogias Criativas: Modelos Computacionais dos Mecanismos Fundamentais do Pensamento, em tradução livre. Logo no começo da empresa, Bezos instalou um sino no escritório para tocar toda vez que a Amazon fizesse uma venda. O sino começou a tocar tanto já nas primeiras semanas, que teve de ser removido. De lá para cá, o negócio multiplicou-se. Bezos transformou um negócio de simples venda de livros na internet na maior empresa de varejo online do mundo, com novas divisões que vão de computação em nuvem a entretenimento e supermercado (a Amazon comprou a Whole Foods, rede de produtos orgânicos e naturais, em 2017).

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Economia

E O CENÁRIO PARA 2019? Entra ano, sai ano, os economistas são chamados a formular previsões para o crescimento econômico, uma tarefa tão ingrata quanto aquela do meteorologista. Afinal, há tantas variáveis a se considerar que, na prática, é impossível monitorar todas elas, fato que ajuda a justificar os erros recorrentes nas previsões. Ainda assim, tais projeções são importantes, pois auxiliam no pensamento sobre as variáveis mais importantes para determinar o resultado. Quando se considera o cenário como um todo, consegue-se refletir sobre os diferentes caminhos que podem vir pela frente, com base nas melhores informações disponíveis até o momento. Nesse caso, fica mais fácil adaptar os cenários conforme novos acontecimentos vão se desenrolando. Feita essa pequena digressão, voltamos a pergunta inicial. O que esperar da economia em 2019? Dada a magnitude da recessão de 2015 e 2016 e a fraqueza da recuperação posterior, os brasileiros estão ansiosos para saber se finalmente vamos voltar a crescer minimamente, se

(I) elevado nível de incerteza – tanto pela piora das perspectivas de realização das reformas fiscais, como pelo cenário eleitoral, que permaneceu indecifrável por muito tempo, (II) a permanência do juro futuro em patamar elevado, mesmo com a Selic em seus níveis históricos mínimos, (III) a lentidão na queda dos spreads bancários e (IV) a letargia do setor de construção.

Além disso, o cenário global piorou, colocando forte pressão em moedas de países emergentes, como nos casos da Argentina afastando do vale desses últimos (abril) e Turquia (agosto). O Brasil não sofreu tanto quanto estes anos. países, mas também observou Para responder essa questão, é uma desvalorização significativa importante voltar ao início de na sua moeda. 2018, quando a maioria dos economistas esperava um cres- Por fim, a greve dos caminhoneicimento próximo a 3% ou até ros, ocorrida no fim de maio, comaior, no caso dos mais otimis- locou a pá de cal no crescimento do ano, não só afetando a ativitas. dade econômica daquele períoA base desse cenário de cresci- do específico, como contribuindo mento calcava-se em uma po- para manter elevada a incerteza lítica monetária expansionista, dos agentes. somada a um significativo hiato negativo do produto, além das Pensando em 2019, não é difícil perspectivas de realização das perceber que, em certos aspecreformas fiscais. A realização tos, há um cenário similar àquedessas reformas traria impac- le do início de 2018. O hiato tos na redução da incerteza, do do produto permanece bastante prêmio de risco e na melhoria negativo: a depender da metodas condições financeiras (apre- dologia utilizada, as estimativas ciação cambial e queda de juro podem variar de -3,7% a -6,4%, de acordo com o Ipea e a IFI (Inslongo, por exemplo). tituição Fiscal Independente), resChegando ao final de 2018, a pectivamente. realidade é que o crescimento deverá ficar entre 1% e 1,5%, Por se tratar de uma variável não frustrando as previsões de iní- observável, talvez seja também cio do ano. Daí surge a pergun- interessante analisar indicadores ta: porque essa previsão não se de ociosidade menos abstratos. concretizou? Primeiro, por meio de dados do Uma soma não exaustiva de fa- mercado de trabalho: mesmo tores ajudou a segurar a econo- com desemprego em queda, mia brasileira. Alguns exemplos: atingindo em 11,9% na última


leitura, ainda existem 12,5 milhões de desocupados e com a informalidade atingindo 38 milhões de pessoas. Segundo, pelo nível de utilização da capacidade instalada na indústria, ainda bem abaixo de sua média histórica, evidenciando a ociosidade na economia brasileira. A inflação, passado o salto de maio e junho, volta a se mostrar bastante controlada. O IPCA ficará novamente abaixo do centro da meta no fim do ano. Os núcleos estão muito próximos ao piso da meta, assim como os preços livres. A inflação só não correu o risco de perder o piso da meta novamente em razão do comportamento dos preços administrados na maior parte do ano. As expectativas estão ancoradas e o novo patamar da taxa de câmbio é consistente com a inflação bem comportada.

vem se destacando a situação dos Estados, praticamente insustentável, que deverá exigir nova ajuda da União. Sabe-se que, sem a reforma da previdência, os déficits orçamentários dificilmente serão revertidos em todas as esferas, mantendo a dívida bruta em direção aos 100% do PIB. Este fator, portanto, é um dos que pode travar a economia brasileira. Sem as reformas fiscais, dificilmente conseguiremos manter as taxas de risco e câmbio em patamares razoáveis, o que poderá impedir que a política monetária contribua plenamente para auxiliar a recuperação da economia.

Um modo de ver a importância desse ponto é comparar as curvas de CDS do Brasil com o de países latino e países emergentes como um todo. Desde o final de 2014, o país paga um prêmio de risco em relação a países similares e a gravidade da situação Nesse cenário, a política mone- fiscal parece ser um dos grandes tária pode continuar operar tran- responsáveis. Com a perspectiquilamente no campo expansio- va de um governo reformista, o nista, ajudando no fechamento CDS brasileiro recuou cerca de do hiato. Inclusive já há previsões 100 pontos, fechando parte do de mercado de que a Selic pode gap em relação aos países compermanecer estável no patamar paráveis. de 6,5% por todo ano de 2019. Esse movimento, assim como no início de 2018, justificaria um O segundo fator diz crescimento da ordem de 2,5% respeito ao setor externo. Há mua 3%. danças em curso na economia global: desaceleração do cresO que poderia dar errado então? cimento, elevação dos juros nos Aqui se coloca dois fatores: (i) in- Estados Unidos, guerra comercertezas quanto ao ajuste fiscal e cial entre alguns players impor(ii) ambiente internacional. tantes e o sempre presente risco de desaceleração chinesa. O Brasil vive uma situação fiscal dramática. A aceleração da dívi- Em 2018, diversas moedas da bruta e a dificuldade da ob- emergentes sofreram depreciatenção de resultados primários ção, em alguns casos bastante positivos são fatos amplamente acentuadas. Isso poderá ocorconhecidos. Mais recentemente, rer novamente, com impactos

negativos nos preços dos ativos brasileiros, afetando a condução da política monetária e, por fim, a economia real. Embora não se possa fazer nada para impedir movimentos globais, o Brasil pode se preparar para reduzir seus impactos. Logicamente, outros fatores também podem impedir o alcance de um crescimento mais significativo. Deterioração do cenário político é um bom exemplo e não pode ser descartado. Contando, contudo, que os acontecimentos seguirão sem grandes sobressaltos, é possível que o país volte a crescer em ritmo um pouco maior em 2019. Sabemos que para o produto retornar ao patamar de 2014, depois de quedas tão acentuadas, ainda levará certo tempo, principalmente em termos per capita. Entretanto, há que se começar a fechar esse gap. No meio de tantas incertezas, esperamos que os fatores positivos nos surpreendam e nos permitam crescer algo em torno de 3% em 2019. Que desta vez, nós, economistas, não estejamos errados. Amém!

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BOLSA DE VALORES: COMO FUNCIONA

Bolsa de Valores

“Vendo! Compro! Fechado!” Isso é o que mais se ouve numa bolsa de valores. À primeira vista, o circo financeiro parece indecifrável. Mas o mercado acionário não é tão complicado.

Tudo começa quando uma empresa decide lançar ações ao público. Isso se chama abrir o capital. Essa iniciativa atrai novos acionistas que injetam dinheiro na empresa. Em caso de lucro, bom para todos. Se houver prejuízo, as perdas também são divididas proporcionalmente. Mas para participar das apostas na bolsa, a companhia precisa primeiro credenciar-se em uma corretora de valores. Essas instituições estão por trás de todas as negociações, fazendo as transações para quem quer investir em ações e mantendo a bolsa financeiramente. Hoje, essa negociação de compra e venda pode ser feita de duas maneiras: no pregão físico ou no eletrônico. O

pregão físico é o tradicional, o da gritaria no saguão da bolsa. Mas esse sistema “viva-voz” vem perdendo espaço para o pregão eletrônico, que em 2004 foi responsável por 90% dos negócios da Bovespa – a bolsa paulista. “A tendência é que o pregão físico seja extinto. A formação de blocos econômicos dificulta os negócios em um só lugar. Prova disso é a Bovespa, que já teve quase mil operadores e hoje não chega a ter cem”, diz o ex-operador José Budeu. Outra grande vantagem do pregão eletrônico é a agilidade das negociações, que são feitas via internet. Um programa de computador em que as corretoras conversam entre si em tempo real é suficiente para fechar os negócios. A desvantagem é que, por enquanto, nem todas as operações de compra e venda podem ser feitas por esse sistema. O que garante, pelo menos por mais alguns anos, a manutenção da gritaria nos

LINGUAGEM INTERNA: PIT STOP INFORMATIVO: Com design futurista, as espaçonaves são terminais de consulta das informações do mercado acionário. Há duas delas, com três computadores cada, para auxiliar quem trabalha no pregão. Os equipamentos oferecem apenas dados sobre a Bovespa. Nada de outras bolsas, internet, e-mail… NEGÓCIO FECHADO: Os postos são locais em que todas as operações de compra e venda são registradas. São balcões aonde os operadores levam seus boletos com as informações das transações. Lá, fiscais registram as operações, que rapidamente aparecem atualizadas nos terminais e no painel eletrônico. AMIZADE COLORIDA: Os auxiliares de pregão são funcionários das corretoras que ajudam os operadores.


Eles são identificados pelos jalecos laranjas e são pau pra toda obra: tanto podem dar uma mão no preenchimento dos boletos de compra e venda de ações, como levar um copo d’água para o operador. POSTO DE COMANDO: O púlpito é o local onde o diretor do pregão dá as ordens de início e fim do horário de negociações na bolsa – às 10h e 16h45, respectivamente. O diretor do pregão é o chefão do local e durante o expediente só volta ao púlpito se alguma coisa nas operações diárias não estiver correndo bem.

de pessoas e de onde se tem uma visão privilegiada. Investidores, principalmente aposentados, observam o pregão e verificam a situação das ações em terminais ali instalados NA LÍNGUA DO MERCADO: Pelo painel eletrônico dá para acompanhar o desempenho das ações. É fácil decifrá-lo: • ATIVO: Nome da empresa e o tipo de ação – um # indica que ela faz parte do Índice Bovespa (Ibovespa) • ÚLTIMO: Valor, em reais, das ações naquele momento • OSC: Oscilação da ação em pontos percentuais – se estiver em verde, está em alta; vermelho é sinal de queda • NEG: Número de negócios feitos no dia

ARQUIBANCADA EM ALTA: A redoma de vidro acima do pregão não poderia ter nome mais adequado: aquário. É um lugar com livre circulação PASTOR FINANCEIRO:

Como um pastor, um operador da bolsa é um pregador. Um fala de Deus e o outro, de negócios, mas a gritaria é a mesma. O operador berra tanto porque é obrigado a dizer em voz alta o valor e a quantidade de ações que está negociando – ou seja, apregoa os valores, daí o nome pregão. Quando outro operador aceita a oferta é só gritar: “Negócio fechado!” DO OUTRO LADO DA LINHA: Com quem os operadores tanto falam ao telefone? Com o escritório da corretora para a qual eles trabalham. As corretoras recebem as ordens de compra ou venda de ações de seus clientes (os investidores) e as repassam para o operador no pregão.

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Criação da Apple

Empreendedor

O GRANDE FUNDADOR DA MAÇÃ Steve Jobs (1955-2011) foi um empresário norte-americano, fundou a Apple. Criou o “Macintosh”, o “iPod”, o “iPhone” e o “iPad”. A Apple revolucionou a indústria de computadores pessoais, os filmes de animação, o mundo da música e dos telefones celulares.

Infância e formação

Steve Paul Jobs (1955-2011) nasceu em São Francisco, Califórnia, no dia 24 de fevereiro de 1955. Filho do sírio Abdulfattah Jandali e de Joanne Schieble foi adotado, por Paul Jobs, mecânico e membro da Guarda Costeira e da contadora Carla Jobs. A família morava em Mountain View, na Califórnia, dentro da área que mais tarde se tornaria conhecida como Vale do Silício. Ainda pequeno, viu seu pai montar e desmontar aparelhos eletrônicos na garagem da família.

Depois do curso básico, Jobs cursou a Homestead High School entre 1968 e 1972. Nessa época, conheceu Steve Wozniak (1950), que estudava na Universidade da Califórnia, em Berkley e, era especialista em fazer programas e circuitos integrados. Concluído o curso médio, Jobes, matriculou-se na Reed College. Depois de seis meses abandonou o curso, mas continuou frequentando a faculdade, como ouvinte, das aulas de caligrafia, que posteriormente destacou como importante para sua formação.

Primeiro emprego

Em 1974, Steve Jobs trabalhou como designer de videogames na Atari. Depois de vários meses. Steve deixou a empresa e viajou para a Índia em busca de enriquecimento espiritual.

Em 1976, Jobs e Wozniak instalaram uma “fabrica” de computadores, na garagem da casa da família de Jobs na Califórnia. Em 1976 é lançado o computador “Apple I”, o primeiro computador pessoal, vendido já montado, que era apenas uma placa mãe coberta com alguns chips e instalada em uma caixa de madeira. Em 1977 é lançado o computador “Apple II”, que apresentava um mouse e um disco rígido interno. Com o passar dos anos, as criações de Jobs e Wozniak revolucionaram a indústria de computadores, tornando as máquinas menores e mais baratas. Em janeiro de 1984 é lançado o “Macintosh” apelidado de “torradeira bege”, que esquentava muito, pois não tinha ventilador. Apesar do sucesso das vendas e do desempenho superior aos PCs da IBM, o Macintosh não era compatível com a IBM. Centralizador e explosivo, nesse mesmo ano, Steve Jobs é afastado de sua própria empresa, por divergir das táticas de vendas.

Pixar

Em 1986, Steve Jobs compra a empresa de animação de George Lucas, que mais tarde se tornou a Pixar Animation Studios. Depois de investir 50 milhões de dólares na empresa, passou a produzir filmes como Toy Story e Procurando Nemo. Em 2006, o estúdio se fundiu com os estúdios Walt Disney.

Next


Depois de deixar a Apple, Steve Jobes criou a NEXT, uma empresa para desenvolvimento de softwares. Depois de dez anos, a empresa foi comprada pela Apple.

Retorno à Apple

Em 1997, Steve Jobs retornou ao cargo de CEO da Apple e iniciou o processo de revitalização da empresa. Com uma nova equipe administrativa a Apple lança produtos revolucionários, como o “iPode”, lançado em 2001,obrigando a indústria fonográfica a se reinventar. Em 2007 é lançado o “iPhone”, celular com o comando feito com os dedos na tela digital, com acesso a internet e facilidade na criação de aplicativos. No ano de 2009, lança o computador de mão o “Netbook”, pequeno e de fácil acesso a internet. Nesse mesmo ano, lança o iPad, o novo produto da Apple. Em junho de 2011, Steve Jobs anuncia o “iCloud”, que resolveria o problema de armazenamento de arquivos. Fotos, músicas e aplicativos serão guardados em “nuvens” que são potentes servidores.

Jobs

estava saindo de licença médiEm 2003, Steve Jobs foi diag- ca. Em agosto ele renunciou o nosticado com um câncer raro. cargo de CEO e em outubro Descoberto no início, mas Jobs faleceu. se negou a fazer a cirurgia e optou por fazer tratamentos A Apple Inc. está localizada alternativos. Durante nove me- em Cupertino, uma das cidases adiou a cirurgia, que só foi des que formam o Vale do Sirealizada em 2004, para re- lício na Califórnia. O slogan mover um tumor no pâncreas. da Apple é “Pense diferente”. Em 2009, sua saúde estava Várias frases de Steve ficaram fragilizada, Jobs havia perdi- famosas, entre elas “A jornada do muito quilos. Em um e-mail é a recompensa”, “É melhor enviado aos funcionários, Jobs ser um pirata do que se juntar revelou: “problemas de saúde à Marinha”. são mais complexos do que se pensava”. Nesse mesmo ano, Steve Jobs faleceu em Palo nomeou Tim Cook para dire- Alto, Califórnia, Estados Unitor de operações da Apple. Em dos, no dia 5 de outubro de janeiro de 2011, anunciou que 2011.

Esposa e filhos

Steve Jobs e Laurene Powell se casaram em 18 de março de 1991. O casal teve 3 filhos: Eve Jobs, Brin Siena Jobs e Reed Jobs. Steve também é pai de Lisa Brennan – Jobs, filha de seu relacionamento com a namorada Chrisann Brennan, quando ele tinha apenas 23 anos.

Doença e morte de Steve

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Destaque

A MAÇÃ MAIS VALIOSA DO MUNDO: APPLE ATINGE O VALOR DE US$1 TRILHÃO https://goo.gl/images/pcPJn8


A Apple atingiu na quinta-feira mestre da empresa. A compa- junho da Apple e o quarto trimes(02/08/2018) a marca de US$ 1 trilhão em valor de mercado - o valor somado de todas as suas ações - na bolsa de Nova York. É a primeira vez que uma empresa privada alcança tal feito. A marca foi atingida por volta das 13h, após a ação da Apple superar US$ 207,04 na Nasdaq. A ação da Apple fechou com alta de 2,92%, a US$ 207,39, o que dá para a companhia um valor de mercado de US$ 1,001 trilhão. Como comparação, esse valor supera mais da metade do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do ano passado. Além disso, se a companhia fosse um país, seria a 17ª maior economia do mundo. Avanço Até a véspera, a Apple acumulava alta de 17,5% no ano, avaliada em US$ 988,4 bilhões, se firmando à frente de suas principais concorrentes no setor. A Amazon fechou o dia anterior avaliada em US$ 877,4 bilhões, a Alphabet, matriz do Google, em US$ 854,7 bilhões, e a Microsoft em US$ 811,1 bilhões. O gigantismo da Apple fica evidente quando se observa o tamanho da empresa com o das empresas que têm ações na bolsa de valores do Brasil, a B3. A companhia norte-americana vale mais que a soma do valor de mercado de todas as mais de 360 empresas brasileiras listadas na B3, segundo dados da Economatica. No final de julho, as companhias brasileiras valiam, somadas, US$ 847 bilhões nesta quinta-feira, segundo dados da Economatica. As ações da Apple têm subido porque os investidores reagiram bem ao resultado do último tri-

nhia registrou uma alta de 32% tre consecutivo de crescimento de no lucro, a US$ 11,5 bilhões gra- dois dígitos na receita”, disse seu ças ao aumento do preço de ven- CEO, Tim Cook. da do iPhone. Os resultados positivos da Apple O volume de negócios da com- aparecem em um momento em panhia cresceu 17%, a US$ 53,3 que as ações das companhias de bilhões, em relação ao mesmo tecnologia estão em dificuldades período do ano passado, devido - especialmente após os resultaespecialmente à venda de iPho- dos decepcionantes da rede sones, serviços on-line e acessórios. cial Facebook, cujas ações caíram 20% desde que revelou seus A empresa vendeu 41,3 milhões dados trimestrais. de unidades, abaixo das expectativas de 41,8 milhões de apare- Empresa busca diversificalhos, mas o preço médio de ven- ção: A empresa, que busda do iPhone atingiu US$ 724, ca se diversificar para não superando previsões de analistas de US$ 694 dólares, segundo depender tanto do iPhone, teve um aumento de 31%, dados da FactSet. Esse desempenho foi atribuído ao lançamento em 2017 do iPhone 8 e do iPhone X, cujo preço inicial de venda ao público era de quase mil dólares.

a US$ 11,5 bilhões, nas receitas provenientes de serviços como iTunes Store, Apple Music, Apple Pay, entre outros.

Os mercados estavam muito atentos à possibilidade de encontrar prejuízos na Apple por causa da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China - um dos principais mercados da empresa “Ficamos felizes em anunciar o da maçã, do qual depende melhor trimestre concluído em muito. Preço médio de venda do iPhone atingiu US$ 724 — Foto: Divulgação Preço médio de venda do iPhone atingiu US$ 724 — Foto: Divulgação Preço médio de venda do iPhone atingiu US$ 724

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Coluna: Humar Souza

EMPREENDEDORISMO CRESCENTE NO BRASIL O empreendedorismo sempre foi e sempre será a mola propulsora da economia em todo mundo. Porém assistir a uma reportagem veiculada no Jornal Nacional da semana passada, a respeito da crescente onda do empreendedorismo no país, devido ao desemprego. Nesse viés exitem dois lados da moeda, o primeiro é o empreender de forma planejada e o outro é o empreender por causa da crise, aqui nesse caso o desemprego. Tanto um como o outro tem seus pós e contras, para seu desenvolvimento. Em um país em que o desemprego está em evidência, e que paralelo a isto cresce o numero de empreendedores, fato este que preocupa. Mas, porque preocupa. Preocupa porque , segundo estudos realizados nos mostram que de cada 100 empresas abertas apenas 15% sobrevivem após 2 anos de sua abertura e que dos 15% apenas 2% conseguem sobreviver após os primeiros cinco anos. Mais, o que está errado, será apenas a economia?, a resposta é Não, a maioria dos empreendimentos abertos, tem por trás pessoas e seus sonhos, que idealizam um negocio e que no caso em es-

pecifico o desespero de ficar sem cessivamente bem planejado pode renda após um desemprego e que vir a sucumbir e entra na estatística de forma desesperada e desprepa- de fechamento de empresas. rada abrem algum tipo de negócio. O referido jornal falou com enHá algum tempo escrevi um arti- tusiasmo sobre esse crescimento go; Precisa-se de empreendedores, de empreendedores, penso que onde neste, cito que deve-se haver deve haver uma certa cautela um preparo do empreendedor para quanto a este entusiasmo exarealizar o seu sonho de se tornar cerbado, sabemos que nós bradono do próprio nariz. Uma destas sileiros somos empreendedores etapas está no planejamento. Etapa natos, devido a estarmos sempre esta fundamental, pois deve-se ob- achando um jeito de ganhar o servar, estudar, avaliar o nicho de pão de cada dia, porém no caso mercado em que irá se inserir, ver de abertura de um negócio, não a viabilidade e dai fazer um bom é só ganhar o pão de cada dia, planejamento e elaborar o Plano e assumir riscos, responsabilidade Negócios, peça importante para des perante a fornecedores, funqualquer empreendedor. Servirá de cionários, clientes, entre tantos carta de navegação para o desen- outras responsabilidades que volvimento do seu negócio. Onde passam a existir quando se abre poderá ir alterando-o ao longo da um negocio, e terá que gerir jornada e ir adequando quanto as tudo isto de forma organizada, mudanças apresentadas. planejada e com o máximo de controle que se possa ter. Gerir Muitos desses empreendedores um negocio sem saber que rumo que abrem algum tipo de negócio tomar, é extremamente arriscamotivados pelo desemprego, aca- do e perigoso. bam não realizando esta etapa tão importante e por isso podem aca- Não descarto que a nossa econobar pior do quando foi demitido. mia precisa de empreendedores, Ter um negocio próprio não é ta- mas empreendedores que estejam refa fácil, mexe muito com o psico- dispostos a aprender, que estejam lógico, emocional, familiar de todo dispostos a se panejarem, que esempreendedor e se este não for ex- tejam dispostos a fazer acontecer.


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Economia

AS EMPRESAS MAIS VALIOSAS DO MUNDO

O ano está chegando quase no fim e as empresas não param de crescer. Para se ter uma ideia, a pesquisa realizada pela Economatica, que aponta as marcas mais valiosas do mundo em 2018, apresentada no final de abril já está desatualizada. Na ocasião, a empresa, especializada no desenvolvimento de sistemas de análise de investimentos, dizia que a companhia que teve o maior crescimento no seu valor de mercado em 2018 tinha um valor equivalente ao da soma do valor de duas gigantes brasileiras. Parece confuso, mas é isso mesmo. Porém devido à crise econômica brasileira, esse número é ainda maior. Por enquanto, essa é lista com os maiores crescimentos de valor entre mais de 4.600 empresas de capital aberto negociadas na América Latina, Estados Unidos e todas as empresas do mundo com ADR´s listadas em Nova York, segundo a Economatica. A empresa com o maior valor de mercado em 2018 – pelo menos até 26 de abril – é a Apple. A Amazon foi a que teve o maior crescimento até agora e a Apple é a que tem o maior valor. Vamos esclarecer: a Amazon cresceu US$171.320 milhões desde o início de 2018, mas seu valor de mercado é US$734.855 milhões. Já a Apple teve uma redução em seu crescimento, com menos US$35.625 milhões este ano do que fechou 2017. Porém, seu valor total de mercado é ainda o mais alto. A Apple vale US$833.254, contra os US$868.880 que fechou o ano passado. O ranking das empresas mais valiosas do mundo em 2018 é: 1 – Apple – US$833.254 2 – Amazon – US$734.855 3 – Microsoft – US$725.782 4 – Alphabet – US$723.489 5 – Facebook – US$505.935 6 – Berkshire Hathaway – US$489.005 7 – Alibaba – US$439.856 8 – Jpmorgan Chase – US$377.859 9 – Jhonson & Jhonson – US$343.438 10 – Exxon Mobil – US$432.641


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5 GRANDES EMPRESAS QUE FALIRAM ULTIMAMENTE Economia

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como Netflix e o Net Now (e aqui no Brasil ainda teve a crueldade da pirataria para completar). Para piorar: a companhia teve a oportunidade de comprar a Netflix em 2000 e não comprou - resolveu focar as forças em ser a melhor varejista possível, o que acabou indo por terra quando as pessoas deixaram de visitar suas lojas para alugar DVD. Tudo bem, na época a Netflix era só um serviço de DELIVERY de DVD. A empresa faliu em 2013, depois de patinar por anos. As pessoas deixaram de alugar É ainda mais doloroso saber que DVDs para assistir através de ser- ela teve a faca e o queijo na mão, viço de streaming em demanda, mas tomou as decisões erradas. Blockbuster Esse é um dos casos mais famosos das últimas décadas. Quem não tem memórias de ir até uma “locadora” para alugar alguns filmes? Bom. Essa era já morreu e levou a maior franquia desse segmento junto com ela. A Blockbuster era uma companhia gigante e com uma grande clientela fiel. E mesmo assim, morreu em pouquíssimos anos, quase de maneira surreal.

Atualmente, só sobrou uma Blockbuster aberta em todo o mundo - na cidade de Bent, estado americano do Oregon. Ela continua aberta por dois motivos: a) saudosistas da região vão para lá, além de muitos turistas e b) o dono não paga aluguel no terreno da loja. Ou seja, isso atesta que o modelo de negócios da empresa ruiu completamente, dando lugar a outra coisa nova e melhor. Kodak Outra história famosíssima de marca super popular, reconhecida, praticamente sinônimo de


seu setor e que faliu por falta de inovação. Na década de 1970, a Kodak chegou a ser dona de 80% da venda das câmeras e de 90% de filmes fotográficos. E na mesma década, ela mesmo inventou o que ia falir a empresa: a câmera digital. E surpreendentemente, ela ainda foi quase líder neste mercado, quando começou a competir.

Pouco mais de 10 anos depois, a companhia acaba de ser vendida por um preço modestíssimo para a Verizon, apenas por US$ 4,8 bilhões. Uma fração dos US$ 44,6 bilhões oferecidos pela Microsoft em 2008, quando a empresa já estava em crise. Tudo isso para sacramentar a morte da empresa como companhia independente.

Eles poderiam ter ido ainda melhor se tivessem acordado lá atrás. O que aconteceu é que, prevendo que câmera digital iria prejudicar a venda de filmes, eles engavetaram a tecnologia. Duas décadas depois, as câmeras digitais apareceram com força e quebraram a Kodak. Ela até tentou sobreviver, lançou câmeras digitais, mas seu nome não era mais sinônimo de fotografia como tinha sido décadas atrás. Faliu em 2012 e acabou com uma marca famosíssima, que, embora esteja de volta nos dias de hoje com algumas iniciativas interessantes, não é mais a mesma.

O que deu errado? O posicionamento da companhia e a falta de inovação. Ela poderia ser o maior portal de pesquisa da internet, mas decidiram ser um portal de mídia. Foi por isso que não compraram o Google e não conseguiram comprar o Facebook. Aliás, a primeira oportunidade de comprar o Google foi por US$ 1 milhão, quando a atual empresa mais valiosa do mundo era só uma startup. Xerox Se as outras histórias são mais famosas, essa é a mais espetacular na minha opinião. Ela não faliu (eu menti para você no título da matéria, desculpa!), mas vale muito menos do que duas décadas atrás, mesmo sendo uma das companhias que ajudaram a criar várias tecnologias que usamos atualmente – com um dos times mais inovadores de toda a história. E seu nome, que é sinônimo no Brasil de cópia, hoje é muito menos relevante.

É muito importante lembrar que as empresas que quebraram a Kodak tiveram uma série de problemas na frente. O caso mais interessante talvez seja da GoPro, que é extremamente focada em hardware de captação de imagens. Como o celular passou a fazer esse tipo de trabalho, esse tipo de companhia também passou a ter problemas, demitindo centenas de funcionários recentemente. Ou seja, não O PARC (Palo Alto Research Cenbasta inovar uma vez: precisa tam- ter) da Xerox tinha objetivo de criar novas tecnologias inovadoras. E bém seguir a inovação. conseguiram: computadores, impressão à laser, Ethernet, peer-to Yahoo! Em 2005 o Yahoo! era o maior -peer, desktop, interfaces gráficas, portal de internet do mundo e mouse e muito mais. Steve Jobs chegou a valer US$ 125 bilhões. só criou a interface gráfica de seus

computadores após uma visita ao centro da Xerox, no coração do Vale do Silício. E ele não foi o único a “copiar” uma tecnologia deles com o intuito de lucrar. Muitos outros o fizeram e ganharam bastante dinheiro com as tecnologias desenvolvidas pela Xerox. Contudo, um player do mercado pouco aproveitou das tecnologias desenvolvidas pela companhia: a própria Xerox. Isso é uma prova de que não adianta ter um time de inovação dentro da sua empresa criando coisas sensacionais. Inovação também é gestão. Não adianta ter os melhores inovadores na companhia se seus gerentes não conseguem implementar essas inovações para o mercado - uma regra de ouro para Larry Page. MySpace A primeira grande rede social dos Estados Unidos, que teve o mesmo destino do Orkut. O MySpace começou a ganhar fôlego e tração baseada na ideia de que as pessoas queriam se conectar com outras ao redor do mundo, dividir fotos e outras mídias. Parecia bacana, mas a plataforma estagnou. Pouco tempo depois, o Facebook surgiu do nada e tomou o espaço do MySpace facilmente, criando inúmeras novas funcionalidades. O Facebook se tornou muito popular em pouco tempo e roubou todo o espaço que o MySpace tinha. Foi vendido para um grupo gigante e depois sumiu. Seu irmão mais novo vale mais de US$ 400 bilhões e é uma das empresas mais promissoras do mundo. Pag 19



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