
3 minute read
“NEW WAYS OF WORKING”
New Ways of Working ou Novas Formas de Trabalhar é um conceito que foi impulsionado pela covid-19, quando muitas empresas, para fazer face à nova realidade, começaram a implementá-lo. Algumas outras, no entanto, como foi o caso do Absa Bank Moçambique, ao perceberem a importância das novas propostas para a satisfação e retenção dos seus colaboradores, deram os primeiros passos ainda antes da eclosão da pandemia.
Com uma estrutura robusta e flexível, o Absa criou mecanismos que fazem a diferença no quotidiano dos seus colaboradores, tais como o trabalho híbrido, o reforço da filosofia do open space e lugares não marcados, tendo igualmente alavancado o uso de ferramentas digitais como o Jabber e o MsTeams como meios de comunicação. “Somos uma entidade que repensa não só o ambiente de negócios, mas também as áreas envolventes, e, se o mundo mudou, a nossa forma de trabalhar também tem de mudar. Deve existir flexibilidade nas estruturas para se ajustarem às necessidades dos colaboradores neste mundo VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo) e, por isso, procuramos, passo a passo, contribuir para esta nova forma de trabalhar, mais colaborativa, mais autónoma e mais feliz para todos. Este modelo de trabalho requer muita disciplina por parte dos colaboradores, pois estes devem assegurar a sustentabilidade do negócio. Só desta forma continuaremos empenhados em diferenciar a nossa Employee Value Proposition (EVP), isto é, a nossa Proposta de Valor ao Empregado[1], afirma Hanifa Hassangy, Directora de Pessoas e Cultura. Em paralelo, com a evolução tecnológica, a existên - cia de plataformas como o MsTeams, o Skype, o Slack, o Zoom, o Miro, entre outras, para não falar do SMS, do WhatsApp e do e-mail, vieram comprovar que já não é necessário estar num escritório a tempo inteiro para se ser um membro produtivo na equipa.
Advertisement
O modelo híbrido exigiu ao Banco a promoção de uma cultura prioritariamente remota e descentralizada que proporciona liberdade, autonomia e flexibilidade nas relações de trabalho. Desta forma, os colaboradores, de acordo com as suas funções, podem escolher quando e onde trabalhar, optando pelo formato de trabalho que mais se coadune com as suas necessidades – desde que assegurados todos os requisitos da política de segurança de dados do Banco –, assim se obtendo um maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.
Neste processo, como forma a facilitar a implementação do trabalho híbrido, o Absa garantiu a atribuição, a todos os colaboradores, de condições estruturais para que eficácia do seu trabalho não fosse afectada, através da disponibilização de mobiliário, computadores portáteis, internet fixa, dados móveis, entre outros.
Com a implementação do modelo híbrido, tanto o Banco como os colaboradores beneficiaram, porque a flexibilidade aumentou a retenção de talentos e o desempenho das equipas. Aliás, estudos recentes da Harvard Business School comprovam que as empresas que adoptaram modelos de trabalho mais flexíveis aumentaram a produtividade dos seus colaboradores, reduziram a rotatividade e diminuíram os custos da própria organização.
Porém, como em tudo, as mudanças no ambiente de trabalho exigiram, e continuarão a exigir, a necessidade de adaptação do Banco às novas tendências de trabalho e para valorizar o potencial das pessoas. O Absa tem vindo a investir, de forma contínua, na automatização dos processos e na formação das suas pessoas, recorrendo ao uso das novas tecnologias, como a Realidade Virtual, por exemplo. Esta inovação, para além de quebrar a barreira da distância, veio revolucionar o modelo de formação tradicional, tornando as sessões de aprendizagem mais ágeis, dinâmicas, flexíveis, motivadoras. A formação nela baseada apresenta um potencial de crescimento muito elevado e com benefícios evidentes, quer para o banco quer para os seus colaboradores.
As novas formas de trabalhar trouxeram e continuarão a trazer um impacto positivo na vida dos colaboradores. São uma prova implícita de confiança mútua entre empregado e empregador, dando uma maior flexibilidade e autonomia na gestão do tempo, um maior equilíbrio entre a vida profissional e pessoal e um enriquecimento do conteúdo do trabalho através da sua diversificação. Desta forma, desenvolve-se, cada vez mais, uma cultura favorável ao aprendizado e que fomenta a colaboração, uma cultura que instiga os colaboradores a querer saber mais, a desenvolver-se e a comprometer-se, passando a ser agentes de mudança. “As organizações que se centram nas pessoas são as que obtêm melhores resultados e maior compromisso e lealdade por parte destas. É por isso que somos um banco de pessoas e para as pessoas, um banco que coloca os seus colaboradores no centro da sua estratégia empresarial, independentemente do modelo de trabalho ou processo organizacional adoptado”, diz Hanifa Hassangy.
Somos um banco de pessoas e para as pessoas, um banco que coloca os seus colaboradores no centro da sua estratégia empresarial, independentemente do modelo e trabalho ou processo organizacional adoptado.
–Hanifa Hassangy, Directora de Pessoas e Cultura do Absa Bank Moçambique