Reza o poetragico

Reza o poetrágico...1

Passarinho em gaiolas é fácil aprisionar.

Quero ver é essa raça desprezível prender o Pássaro-do-Trovão. Rá! Toma descarga elétrica de milhões de volts, seus malditos! Bah!

MIMESIS E MESMICES

Há tempos não se cria nada que não tenha sido recriado. Tô pra ver quem vai me provar errado...

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Por Wellington V. Fochetto Junior (publicitário, escritor de si mesmo, professor nas horas comerciais e estranho de nascença).

Sólido Caótico Lívido Válido – Transparente e patente impreciso, parece feito de gente

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PÓS-MATERNIDADE

Nessa época de pós-tudo (degustada por Augusto de Campos) (pós-modernidade, pós-história, pósgraduação etc.), o tempo continua a parir frutos de cópulas bestiais... O rebento da contemporaneidade parece gerado tranquilamente sob o útero perturbado da tempestade... Desconstruamos conceitos estruturalizados: nada – nem ninguém – pode ser shakespáreo para nossa loucavontade de ultrapassar essa era de nada... E, mesmo que Heidegger tivesse razão ("o próprio nada nadifica"), nesta era tão nadificadora nada que se expuser se explica... Fosse isso e era fácil. Mas não: estamos a atingir o fundo do fóssil. Pra caçar petróleo? Niet...

Pra subir do precipício!

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E ai daquele a quem resolver não dizer nada, acreditando, com isso, proferir seus desgostos ao silêncio. Calhe este de ouvi-lo e... Terá de arcar com as consequências de tantas coisas inaudíveis!

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Ai de nós, ai de nós, Fantasmas Necronanônimos em seus destinos – Ainda hão de não nos achar antes de terminarmos com nossos desatinos!

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