1 minute read

Pet Exótico

Comecei a fazer Biologia por amor às serpentes. Trabalhei durante todo o curso com esses animais fantásticos, porém as aves de rapina, em especial as corujas, sempre instigaram meu interesse. Após cursar veterinária, surgiu a oportunidade (que até então era sonho) de ter uma Tyto alba.

Advertisement

Minha filha Alice estava na fase Harry Potter e queria muito uma coruja, ela que escolheu o nome com base em um personagem. Curiosamente Draco significa Dragão e uma constelação do hemisfério norte, que tem a forma do animal, recebe esse nome. Oriundo de um criador legalizado, Draco veio de Minas Gerais com 45 dias, era penugem, bico e brabeza... sim, as corujas são temperamentais, nem sempre querem afago e os filhotes são “minidiabretes”. É preciso dedicação e preparo para ter um rapinante. Fiz duas vezes o mesmo curso de Falcoaria com a empresa Hayabusa, para aprender um pouco dessa arte milenar, porém pouco difundida no nosso país.

A alimentação das corujas consiste basicamente em roedores, porém tem sido oferecidas codornas (sem o intestino para evitar parasitoses), pela facilidade e abundância desses animais. Draco está hoje com um ano e quatro meses e em treinamento para voar e voltar quando chamado, mas é um processo criterioso que exige responsabilidade, tempo e dedicação.

#petexotico

Jennifer Roberta Zago Bióloga e Médica Veterinária CRMV 15847