Jornal VivaCidade Ed.211 dezembro 2023

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Ano 17 - n.º 211 - DEZEMBRO 2023 Preço 0,01€ Mensal Diretor: Miguel Almeida - Dir. Adjunta: Francisca Rodrigues

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SOCIEDADE Junta de Baguim multada em cerca de 24 mil euros. Processo remonta ao anterior Executivo

FALHA COM OS GONDOMARENSES > Pág. 26

> Pág. 16

Museu Mineiro teve um primeiro ano que superou as expectativas > Pág. 30

Primeira semana caótica Apesar de algumas melhorias, ainda muito longe de satisfazer a população Marco Martins acredita que a situação esteja praticamente resolvida no ínicio do ano

CUIDAR DOS MAIS IDOSOS

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Sugestões de sobremesas para as suas festividades > Pág. 38

Conheça os horários da recolha de lixo na época Natalícia > Pág. 44

> Págs. 32 e 33 PUB.

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Boas

VIVACIDADE | DEZEMBRO 2023

EDITORIAL José Ângelo Pinto Economista e Prof. Adjunto da ESTG.IPP.PT Estimados Leitores, A grande polémica do momento são as gémeas luso brasileiras que terão tido um processo muito rápido para serem portuguesas, com o objetivo de obterem um tratamento que custa mais de 4 Milhões de Euros. A polémica instala-se porque o filho do Sr. Presidente da Républica, o Dr. Nuno Rebelo de Sousa, na sua qualidade de presidente da camara portuguesa de comércio de São Paulo, terá feito um pedido formal ao Sr. Prof. Dr. Marcelo Rebelo de Sousa para que se visse o que era possível fazer, isto após a família das gémeas ter tido informação de intenção de indeferimento no processo que tinham instaurado no Hospital Santa Estefânia. O Sr. Presidente da Républica, pelos vistos, recebe dezenas ou centenas de pedidos de atenção para os mais diversos assuntos e o processo que seguem os serviços da presidência é enviar para o gabinete da presidência do conselho de ministros, anonimizando as comunicações para não se perceber quem está a fazer o pedido. Que, segundo o Presidente, foi o que foi feito neste caso, tendo sido o assunto encaminhado para quem de direito e da mesma forma que dezenas ou centenas de outros pedidos. Ou seja, formalmente, o Sr. Presidente da Républica fez o que tinha de fazer e como tinha de fazer. E nada mais diz que fez. Quem acelerou o processo de obtenção de cidadania? Talvez um obscuro funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros? Quem desconsiderou todas as recomendações médicas e assinou a prescrição do medicamento? Talvez um obscuro clínico? Ou um obscuro administrador do Hospital de Santa Maria? Quem cabimentou a despesa e a executou para este caso concreto? Porque conhecendo a velocidade dos sistemas administrativos do estado, esta despesa, pela sua dimensão, tinha de estar orçamentalmente prevista. Talvez um obscuro funcionário do Ministério das finanças? Toda a aceleração do caso é informal. Resulta do esforço do filho do Sr. Presidente e do esforço (com certeza) de alguns ministros e secretários de estado na época. Ou seja, quem pode, eventualmente, ter cometido algum ato imoral ou mesmo ilegal não foi o Sr. Presidente da Républica, mas sim um conjunto de burocratas e de políticos que, eventualmente, acharam que lhe estavam a fazer um favor; mesmo que não o estejam a fazer formalmente ou até mesmo de forma direta. Vão ser estas, provavelmente, as conclusões da investigação do ministério publico. Ou seja o Sr. Presidente da Républica nada tem a recear porque está bem protegido do ponto de vista formal. Mas imaginemos que não estava bem protegido e que havia provas concretas e públicas de que tinha tido contactos específicos para estas ou outras pessoas acelerarem a sério este caso das gémeas. A questão é o que é que o estado, o governo e os tribunais poderiam fazer? Ou seja, como nos protege a constituição de um presidente que não cumpre a Lei e não segue os processos legais estabelecidos? Segundo a Lei Orgânica do Tribunal Constitucional, nos seus artigos 87º, 88º, 89º e 90.º, a perda do cargo de Presidente da República pode ocorrer por morte, impossibilidade física, impedimento temporário ou por ausência do território nacional não autorizada pela Assembleia da Républica. Segundo a constituição da Républica Portuguesa no seu artigo 130.º, sobre a responsabilidade criminal por crimes praticados no exercício das suas funções, o Presidente da República responde perante o Supremo Tribunal de Justiça, sendo que a iniciativa do processo cabe à Assembleia da República, mediante proposta de um quinto dos deputados e deliberação aprovada por maioria de dois terços dos Deputados em efetividade de funções. A condenação implica a destituição do cargo e a impossibilidade de reeleição. Ou seja, só após vários anos de discussão jurídica e política é possível, eventualmente, destituir contra a sua vontade o Sr. Presidente da Républica. Claro que, segundo o artigo 131.º, o Presidente da República pode renunciar ao mandato em simples mensagem dirigida à Assembleia da República. Mas depende apenas da sua própria vontade.■

PRÓXIMA EDIÇÃO 25 JANEIRO

Alerte para o que está bem e denuncie o que está mal. Envie-nos as suas fotos para geral@vivacidade.org

Festas

POSITIVO No âmbito da última reunião do Conselho de Ministros, Gondomar recebeu o Ministro da Cultura, Ministro da Educação e o Secretário de Estado da Modernização Administrativa portugueses para visitar alguns locais do concelho, a Escola Secundária de Rio Tinto, Fundação Júlio Resende e a Metys Campus. ■

SUMÁRIO: Breves Página 4 Sociedade Página 6 a 44

NEGATIVO :

Destaque Página 32 e 33 Entrevista página 34 e 35 Cultura página 32 Desporto Página 55 e 56 Opinião Página 62 e 63

ANUNCIE AQUI Tel.: 910 600 079 pedro.barbosa@vivacidade.org geral@vivacidade.org

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A última Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Foz de Sousa e Covelo termina em confusão entre a população do Covelo e o Executivo da Junta de Freguesia, fruto de um documento apresentado, pelo movimento IS, que foi reprovado em Assembleia, para a requalificação do campo de futebol GD Covelo. ■

Viva Saúde Paulo Amado* Médico Especialista de Ortopedia e Traumatologia

*MédicoEspecialistadeOrtopediaeTraumatologiaProfessorDoutoremMedicinaeCirurgia MestreemMedicina Desportiva Diretor Clínico da CLÍNICA MÉDICA DA FOZ – PORTO ( 226178917) Coordenador da Unidade de Medicina Desportiva e Artroscopia Avançada do HOSPITAL LUSÍADAS - PORTO Vice Presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina e Cirurgia do Pé Membro do Council Europeu do Pé - EFAS CLÍNICA DESPORFISIO – EDIFICIO RIO TINTO I RIOTINTO

Glucosamina e outros condroprotetores - mito ou verdade? A osteoartrose, uma doença das articulações (fundamentalmente da cartilagem articular), é reconhecidamente uma causa major de incapacidade e dor musculoesquelética, e o joelho está entre as articulações mais comumente acometidas. Esta lesão da cartilagem articular é provocada uma complexa interação de factores como a sobrecarga mecânica, traumatismos agudos, processos inflamatórios e, provavlmente, existe também um forte componente genético. Como a cartilagem não se regenera integralmente, e uma vez que a cura da osteoartrose ainda está fora do alcance da medicina, o tratamento preconizado baseia-se essencialmente na prevenção do aparecimento ou do agravamento da patologia. De modo geral, esse está limitado ao uso de medidas não farmacológicas (as chamadas “medidas físicas”), medidas farmacológicas com analgésicos e fármacos com potencial para modificar a doença. Nos casos refratários e mais graves, estará recomendado o tratamento cirúrgico. Em relação às medidas não farmacológicas, a educação do paciente em relação à patologia e aos objetivos do tratamento é importante, sendo o exercício físico e a perda de peso os pilares na abordagem inicial. A obesidade é reconhecida como um fator de risco para a artrose do joelho. Estima-se que para cada 5kg de peso corporal em excesso o risco de desenvolvimento de gonartrose aumenta 36% e, por outro lado, o peso corporal parece influenciar a gravidade da doença. Diversos estudos demonstram que a prática regular e moderada de exercício físico associada à perda ponderal leva à uma melhoria significativa em termos de capacidade funcional e alívio da dor. Importa realçar que os exercícios devem incluir uma combinação de elementos como fortalecimento muscular, amplitude articular activa e actividades aeróbicas, e a prescrição do exercício deve ser individualizada e centrada no doente, considerando a sua idade e a presença de co-morbilidades. Embora a avaliação do calçado esteja recomendada na maioria das guidelines, existe pouca evidência a suportar essa abordagem, não sendo do nosso conhecimento a existência de estudos clínios e randomizados que suportem a afirmação de que o tipo de sola influencia a sintomatologia relacionada com a artrose. Existem vários fármacos descritos como “condroprotetores”, entre eles a glucosamina oral, o sulfato de condroitina, as injeções intra-articulares de ácido hialurónico, as vitaminas C, D e E e também o plasma rico em plaquetas (PRP´s) Apesar do mecanismo de ação da glucosamina oral não estar ainda completamente elucidado, sabemos que esta substância participa na produção de elementos da cartilagem e também têm alguma acção protetora contra fatores inflamatórios ou “células destruidoras de osso” (osteoclastos). Diversos estudos demonstram que 1500 mg/dia de sulfato de glucosamina por um período mínimo de 2 anos tem eficácia superior ao placebo no efeito protetor da cartilagem, ou seja, atrasam a progressão da doença. Pode ser usada com segurança, uma vez que o uso prolongado de glucosamina parece não estar associado a riscos cardiovasculares, nem a reações adversas major quando comparados com placebo. O sulfato de condroitina é encontrada em vários tecidos humanos, inclusive na cartilagem hialina. Também pode ter interesse o seu uso na terapeutica da gonartrose. O ácido hialurónico é um dos componentes do líquido sinovial e a sua concentração e peso molecular determinam a capacidade do líquido intra-articular de resistir a forças de cisalhamento. Os doentes com osteoartrose têm diminuição da concentração e do peso molecular do ácido hialurónico no líquido sinovial, o que leva a perda da viscosidade e, consequentemente, as funções de lubrificação e absorção de choque, contribuindo para a progressão do desgaste articular. A viscossuplementação com ácido hialurónico foi desenvolvida para promover um alívio mais duradouro da dor, recuperação funcional e retardar a progressão da doença. Em conclusão existem hoje muitos fármacos e agentes físicos capazes de tratar a evolução da ARTROSE. Para uma avaliação rigorosa e para o tratamento individualizado consulte o seu médico. BOAS FESTAS A TODOS OS NOSSOS LEITORES… ■

FICHA TÉCNICA Registo no ICS/ERC 124.920 | Depósito Legal: 250931/06 | Diretor: Augusto Miguel Silva Almeida (TE-241A) | Diretor Adjunto: Francisca Rodrigues Redação: Carlos Almeida e Francisca Rodrigues | Departamento comercial: Pedro Barbosa Tel.: 910 600 079 (chamada para númeromovél nacional) | Administração e Propriedade do título: Vivacidade, Sociedade de Comunicação Social, S.A. Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435-778 Baguim do Monte | Administrador: José Ângelo da Costa Pinto | Estatuto editorial: www.public. vivacidade.org/vivacidade | NIF: 507632923 | Detentores com mais de 5% do capital social: Lógica & Ética, Lda., Augusto Miguel Silva Almeida e Maria Alzira Rocha | Sede de Redação: Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435- 778 Baguim do Monte Tel.: 919 275 934 (chamada paranúmero móvel nacional) | Sede do Editor: Travessa do Veloso, n.º 87 4200-518 Porto | Sede do Impressor: LUSO IBÉRIA – Av. da República, n.º 6, 1.º Esq. 1050-191 Lisboa | Colaboradores: André Rubim Rangel, Andreia Sousa, Beatriz Oliveira, Bruno Oliveira, Carlos Almeida, Diana Alves, Francisca Rodrigues, Frederico Amaral, Guilhermina Ferreira, Joana Resende, Joana Simões, João Paulo Rodrigues, Luís Alves, Manuel Teixeira, Marta Sousa, Paulo Amado, Pedro Oliveira, Rita Ferraz, Rui Oliveira, Sandra Neves, Sofia Pinto e Tiago Vieira | Paginação e Impressão: LUSO IBÉRIA Avenida da República, Nº 6, 1050-191 Lisboa Contacto: 914605117 (chamada para número móvel nacional) | Tiragem: 10 mil exemplares | Sítio: www.vivacidade.org | Facebook: facebook.com/vivacidadegondomar | E-mail: geral@ vivacidade.org


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Boas

BREVES

Festas

DOE SANGUE, DOE VIDA!

Se quiser doar sangue pode deslocar-se à Escola E.B 2/3 de Medas, a 2 de Janeiro, das 15h00 às 19h00. Em Fânzeres pode deslocar-se ao Salão Paroquial, a 20 de Janeiro, das 9h00 às 12h30. ■

UF DE FÂNZERES E SÃO PEDRO DA COVA PROMOVE OFICINAS DE NATAL

direção, desde a sua fundação, o FIDES – Orfeão de Valbom "começou a marcar o ritmo, no panorama cultural e, posteriormente, desportivo, no Concelho de Gondomar, com capacidade para responder aos desafios e necessidade dos Gondomarenses”. ■

ASSOCIAÇÃO 1º DEZEMBRO COMEMOROU O 81º ANIVERSÁRIO A União de Freguesias (UF) de Fânzeres e São Pedro da Cova está a promover as Oficinas de Natal, na Biblioteca de Fânzeres e no Museu Mineiro de São Pedro da Cova, destinadas às crianças dos 6 aos 12 anos. As atividades decorrem até 23 de Dezembro, das 14h00 às 17h00. As inscrições são limitadas e gratuitas. ■

CRDF PROMOVEU UM TEATRO REVISTA

A Associação Recreativa Valboense 1.º Dezembro celebrou o 81º aniversário e contou com a presença do presidente da União de Freguesias de Gondomar (S.Cosme), Valbom e Jovim (UFGVJ), António Braz. De acordo com o presidente da UFGVJ, são oito décadas “dedicadas ao desporto e à cultura a pensar na comunidade local”, acrescentando que “esta associação continua a trabalhar em prol do bem-estar coletivo, com a dinamização de uma nova modalidade desportiva, a esgrima, que ganha nesta casa um espaço equipado para a sua prática”. ■

FILIGRANA DE GONDOMAR EM EXPOSIÇÃO NO AEROPORTO FRANCISCO SÁ CARNEIRO O Centro Republicano Democrático de Fânzeres dinamizou um espetáculo de teatro, uma Revista à Portuguesa: “Ó Zé a rir e a cantar é o que está a dar”, a 9 de Dezembro. ■

JOTA SILVA FOI CONSIDERADO O MELHOR JOGADOR DA LIGA Jota Silva, da União de Freguesias de Melres e Medas, foi considerado o melhor jogador da liga Portugal, no mês de Outubro e Novembro, pelo sindicato de jogadores.■

A Filigrana de Gondomar está neste momento exposta no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, numa aposta na internacionalização do produto gondomarense. Considerada desde este ano como Património Cultural Imaterial. ■

GONDOMARENSE VENCE CIRCUITO DISTRITAL DE TRAIL RUNNING Carla Martins, gondomarense, venceu o circuito distrital de trail running series Porto, em primeiro lugar, num total de três provas de competição de trails. Encontra-se apurada para a taça de Portugal da ATRP, e para o campeonato nacional de trail. ■

CONCURSO DE ÁRVORES DE NATAL 2023 JÁ TEM FINALISTAS A União de Freguesias de Foz de Sousa e Covelo promoveu o concurso “Árvores de Natal 2023” com o propósito de sensibilizar os alunos para a importância de valorizar e reutilizar os resíduos sólidos urbanos e fomentar o espírito natalício. Os vencedores do concurso foram a Escola Básica de Zebreiros, em primeiro lugar, o Jardim de Infância e Escola Básica de Gens, em segundo, e por último a Escola Básica de Chães. ■

MÁRIO CAMPOLARGO VISITA METYS CAMPUS FEIRAS DE NATAL EXTRAORDINÁRIAS EM DUAS FREGUESIAS A Feira Extraordinária de Natal irá ainda ocorrer, a 23 de Dezembro, nas Freguesias de Fânzeres – Feira da Bela Vista, Rio Tinto – Feira de Rio Tinto e Areosa – Mercado da Areosa. ■

FIDES CELEBROU 38º ANIVERSÁRIO O Fides - Orfeão de Valbom comemorou, a 8 de dezembro, o seu 38.º aniversário. Um dia marcado pela celebração da Missa da Padroeira, nas Missionárias Franciscanas de Nossa Senhora da Azenha, pela homenagem em memória daqueles que "partiram" em 2023 e pelo almoço/convívio realizado na Quinta dos Afonsos. De acordo com sua

O Secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa, Mário Campolargo, esteve em Gondomar para uma visita ao Metyis Campus, centro tecnológico inaugurado este ano e uma das maiores potencialidades do concelho na área da tecnologia e da inovação. Acompanhado pelo Vice-Presidente da Câmara Municipal, Luís Filipe Araújo, e pela Vereadora Cláudia Vieira, Mário Campolargo teve oportunidade de perceber, junto dos representantes da empresa, do propósito de instalação do centro tecnológico, que estará voltado para funções como o tratamento de dados, análises empresariais, desenvolvimento de soluções de marketing e comércio eletrónico e para a disponibilização de ferramentas de business intelligence. ■


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Festas

Aluno do Clube Europeu do AEG1 convidado a visitar o Parlamento Europeu

Rodrigo de Sousa Barbosa, aluno do Clube Europeu do AEG1, foi convidado pela Dra. Isabel Santos, deputada do Parlamento Europeu, a integrar um grupo que foi a Bruxelas entre os dias 4 e 6 de dezembro. Este jovem desenvolve trabalho de voluntariado na Associação do Porto de Pa-

ralisia Cerebral e foi, com outros elementos, sensibilizar o Parlamento Europeu para a redução da taxa de IVA sobre os produtos de apoio para pessoas com deficiência e para a urgência de medidas que tornem o voto acessível a pessoas com deficiência, que não conseguem escrever.

SOCIEDADE

O AEG1 vai ter uma Rádio Escola A partir de janeiro vai surgir uma rádio escola no AEG1. Para já em emissões internas e semanais, este projeto surge da necessidade de permitir a concretização dos seguintes objetivos: desenvolver competências na área de informação e comunicação e conceder aos alunos recursos diversificados e oportunidades para a exercitação da linguagem e técnicas de rádio. O estúdio da Rádio Escola com tudo preparado para o arranque no segundo período, vai ter a participação de alunos de todos os níveis de ensino. Este é um projeto aglutinador que procura envolver todos os projetos, clubes e alunos da escola. A Rádio, de âmbito estritamente escolar, funciona na Escola sede do Agrupamento de Escolas n.º 1 de Gondomar, em circuito interno para a ESG. Está contemplada, num futuro próximo, a possibilidade, através da Internet, de emitir para todas as Escolas do Agrupamento. A Rádio Escola vai produzir e difundir blocos noticiosos relativos à sua área geográfica, de carácter regional, nacional, generalista, e obviamente, temas escolares. Neste sentido, estão todos convidados a participar, alunos, pais, professores e funcionários. Assim, a Rádio Escola AEG1 estabelece colaborações em diferentes contextos comunicativos para que seja um projeto que

DIA MUNDIAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO AEG1

Núcleo de Estágio de Educação Física

No dia 7 de dezembro, o AEG1 promoveu uma atividade especial para comemorar o Dia Mundial da Pessoa com Deficiência. Para enriquecer a experiência, teve a honra de receber a participação da secção de desporto adaptado do Futebol Clube do Porto, nas modalidades de boc-

https://www.aeg1.pt/ https://www.facebook.com/aeg1gondomar https://www.youtube.com/c/AEG1gondomar

cia e goalball. A iniciativa, do núcleo de estágio de Educação Física e do grupo disciplinar, proporcionou aos alunos a oportunidade única de vivenciarem e aprenderem mais sobre o desporto adaptado, promovendo a inclusão e sensibilizando para a impor-

tância da diversidade. Puderam, ainda, compreender melhor os desafios enfrentados por atletas com deficiência e, ao mesmo tempo, celebrar as suas conquistas notáveis. Esta atividade visou, também, reforçar o compromisso do AEG1 em promover a inclusão e o respeito pela diversidade dentro do ambiente escolar. O sucesso do evento foi evidente na alegria e no entusiasmo demonstrados pelos participantes, fortalecendo a importância de iniciativas que promovam valores fundamentais e uma comunidade escolar mais inclusiva.

utilize a Rádio Escola como ferramenta plural e interativa, informativa, pedagógica e recreativa. Neste mesmo sentido, insere-se a colaboração da rádio escola com o projeto Rádio Miúdos.

Este projeto de Rádio Escola insere-se como ação estratégica no âmbito do Plano de Ação de Desenvolvimento Digital do Agrupamento de Escolas do Agrupamento de Escolas n.º 1 de Gondomar.

OPEN LESSON PROJETO CLIL / PEBI no dia 4 de dezembro

Casa cheia na Open Lesson do projeto CLIL /PEBI! Novas formas de trabalhar, novas formas de implicar os alunos e as famílias com o desenvolvimento das aprendizagens! https://abrir.link/IDHLV



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SOCIEDADE

RIO TINTO tem pela primeira vez um Reino de Natal O Natal está a chegar e a Junta de Freguesia de Rio Tinto, pela primeira vez, criou um Reino de Natal na Quinta das Freiras, que começou com a inauguração das árvores solidárias. No sábado ocorreu a parada de Natal. “Este reino de Natal, bem como as iniciativas a ele inerentes como a parada de Natal, tem como propósito criar uma dinâmica na cidade que se enquadra no nosso objetivo de “Rio Tinto em movimento”. Já conseguimos criar uma medieval que teve impacto, neste recinto, e agora estamos a criar um evento para deixar raízes para o futuro. Com o objetivo de o fazer crescer ano após ano”, esclarece o presidente da Junta de Rio Tinto, Nuno Fonseca. Além das árvores solidárias, das 40 associações de Rio Tinto, e da parada de Natal, que contou com a ilustre visita do Pai e da Mãe Natal teve atuações e concertos de Natal promovidos pelos grupos infantis e juvenis da freguesia. As barraquinhas também fizeram as delícias dos rio tintenses como vendas de produtos tradicionais da época. “Rio tinto já tem uma marca forte e já não nos limitamos a Rio Tinto e tenho a certeza que veio muita gente de fora para visitar o nosso Reino. Para juntar a isto ainda temos o comboio de Natal que é importante para a dinâmica do Parque Urbano e termos o espirito de natal nas diversas vertentes é importante sentirmos todos esse espirito”, remata o presidente. ■


Boas

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SOCIEDADE

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É NATAL mas o ambiente não espera! O Natal não é só sinónimo de família, mas também de presentes. É uma altura que não só se compra mais como se produzem mais resíduos e há mais desperdício, sendo necessário um reforço especial no que toca às preocupações ambientais. O papel de embrulho, as caixas de brinquedos, as pilhas, as embalagens e os sacos acabam, muitas vezes, por não ser reciclados. Se tem preocupações ambientais deveria seguir as seguintes dicas que lhe vamos dar. Ora veja. Primeiro deveria separar todas as embalagens para as colocar nos ecopontos respetivos, é essencial. Muitos dos presentes que oferecemos e recebemos também têm cartão e plástico que devem ser reciclados no ecoponto azul e no ecoponto amarelo, respetivamente. Se conseguir, aguarde um ou dois dias para fazer a separação de forma a evitar a acumulação junto dos contentores e que os resíduos se espalhem pelas ruas. Os embrulhos podem ser criativos e antes da separação verifique se algum dos papéis de embrulho que acumula é aproveitável. Não se pode esquecer que tanto os laços como a fita-cola não são recicláveis. Guarde-os e reutilize os sacos, os envelopes e as embalagens que ainda estão em

bom estado pode utilizar para embrulhar os presentes do próximo Natal. Depois de desembrulhar, as folhas de papel podem (e devem) ser recicladas para dar continuidade ao ciclo da economia circular. Pode optar para fazer embrulhos re aproveit ando as páginas dos jornais e crie os próprios embrulhos. Junte um cartão e desafie as pessoas que vão receber a prenda a reciclarem as folhas no ecoponto. Um Natal ecológico não pode ter plástico! Evite o plástico nos enfeites e na comemoração do Natal, como sa-

bemos o plástico é nocivo à natureza. De preferência tenha uma árvore orgânica, nada melhor do que um pinheiro natural. Na iluminação, que é um dos pontos cruciais para decorar a sua árvore de Natal, tente utilizar luzes LED porque são mais económicas. Além dos presentes e das decorações de Natal, à mesa também é essencial efetuar a reciclagem. Por exemplo, no óleo alimentar, que é utilizado para fritar os doces de Natal pode ser depositado num contentor e s p e c í f i c o, procure o que mais próximo de si possível. No entanto, se partiu algum prato ou copo, estes materiais devem ir para o lixo comum. Para que esta quadra se torne mais sus-

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tentável, evite pratos, talheres e copos descartáveis. Em substituição do papel, use guardanapos de pano. Sirva a ceia em pratos e copos de vidro ou cerâmica. Evite materiais de uso único. Na cozinha, recicle todas as embalagens usadas depois de preparar as suas receitas favoritas. A ceia de Natal também pode ser sinónimo de desperdício alimentar. Mesmo que faça uma lista e compre apenas a quantidade de ingredientes necessária, sobra sempre alguma comida. Com um pouco de criatividade, conseguirá reaproveitar as sobras e fazer novas receitas para saborear nos dias seguintes, como a roupa-velha com bacalhau ou até bolachas de bolo-rei. No fim da festa, chega a hora de limpar, poupar água nas lavagens da loiça e escolher produtos biodegradáveis e menos tóxicos pode fazer toda a diferença no ambiente. A 6 de Janeiro quando desfizer a árvore de Natal ao retirar as decorações de Natal, faça uma triagem para ver quais é que estão em boas condições e quais não estão. Se estiverem boas, guarde-as para utilizar novamente no próximo ano. Contudo, se quiser renovar a decoração, pode também promover uma troca de enfeites entre familiares ou amigos no próximo Natal. ■

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Ricardo Couto & Fábio Pascoal

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Formato Podcast chegou para ficar e estes dois "moços" de Valbom tiveram a brilhante ideia de dialogar sobre peripécias de um quotidiano ostracizado, por vezes quase medieval de um Portugal profundo, de natureza provinciana que quase todos nós vivenciamos mas muito pouco refletimos ou trazemos a tona da lógica e da razão. Ricardo Couto e Fábio Pascoal - amigos de infância com um trajeto relevante no panorama do Humor, tanto no stand-up como em rubrica de rádio são agora os anfitriões do "Classe Média Baixa". É um espaço semanal ao dispôr no Spotify, YouTube e conteúdo exclusivo através do Patreon. Repartido em rubricas com um exímio rigor científico e um humor inevitável, esta dupla tem a empreitada de resolver as grandes questões da humanidade ou pelo menos, aquelas questões que são vividas por uma fração de indi-

víduos que experienciam uma realidade de escalão B. Pode-se por exemplo encontrar neste podcast, um debate de características sócio económicas (e não só) sobre o rating do cardápio nacional de salgadinhos e doçaria; o perfil psicológico do consumidor alinhabado ao supermercado preferencial; considerações toponímicas debruçadas sobre a alcunha de um guna... entre outras questões e curiosidades que permanecem no obscurantismo popular. Façam o favor de guardar os nomes que certamente darão que falar... Classe Média Baixa com Ricardo Couto & Fábio Pascoal. Grator Ferreira

SOCIEDADE



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Festas

SOCIEDADE

SUPER CIRCO está em Gondomar até 7 de janeiro O Super Circo está presente em Gondomar até 7 de Janeiro, no parque de estacionamento, do Parque Urbano de Fânzeres. As escolas das freguesias do concelho de Gondomar tiveram direito a bilhetes de oferta por parte

das Juntas de Freguesia, que permitiu que as crianças pudessem ter um momento diferente. O Vivacidade marcou presença neste momento.

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SOCIEDADE

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JUNTA DE BAGUIM

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Festas

SOCIEDADE

MELRES E MEDAS

multada em mais de 24 mil euros recebe exposição da artista Mauricias

A Junta de Freguesia de Baguim do Monte recebeu uma coima de 24 075,00 mil euros para pagar devido a um abandono e descarga de resíduos de construção em local não licenciado ou autorizado para o efeito, que origina uma contraordenação ambiental muito grave prevista e punida pela lei. A acusação remonta a 24 de Fevereiro de 2017, em que o presidente da Junta era Nuno Coelho. O atual presidente da Junta de Freguesia de Baguim do Monte, Francisco Laranjeira, afirma que “desconheço completamente esta multa que recebemos, nunca fui informado de nada pelo anterior presidente. Aquando da passagem de testemunho nada foi referido sobre o assunto. Obviamente

que vamos recorrer ”. Já Nuno Coelho, o presidente em funções na altura da acusação refere que nada do que foi feito foi contra a lei nem com o intuito de prejudicar o ambiente. “Estou disponível para esclarecer tudo nos locais próprios e é passível de recurso caso a Junta assim o pretenda. O que foi feito na altura é que utilizamos terra vegetal para tapar uns buracos, na parte de trás de uma fábrica que por causa da chuva tinha uns “rêgos” e os camiões vacilavam a passar por lá. Nunca faria nada que prejudicasse o ambiente, quando sou o primeiro a defendê-lo e estarei aqui para defender a honra da freguesia, do Município e a de mim próprio como é obvio”. ■

A 16 de Dezembro, foi inaugurada uma exposição, “Crenca Belief”, da artista Mauricias, na Sala de Multimédia da Junta de Melres, que estará patente até 3 de Janeiro. Marlene Azevedo, curadora da exposição revela que é uma arte que transmite sentimentos “neste caso são telas, pinturas, ilustrações que levam a sentir ou o que a artista e as obras querem transmitir.” A curadora acrescenta que “esta exposição traz para a União de Freguesias

um sentimento e uma coisa que, normalmente, não têm acesso. É levar a arte a locais que não têm acesso a esta. De modo a apanhá-las de surpresa e terem acesso a uma cultura diferente da que estão habituadas”. O presidente da União de Freguesias, José Paiva, afirma que “é uma forma diferente de fazer arte e cultura, não é normal na nossa comunidade. É uma forma diferenciadora de as pessoas verem o que é pintura. Foi uma ideia genial da curadora trazer para o nosso território esta exposição”. ■


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ORÇAMENTO MUNICIPAL para 2024 ronda os 146 milhões de euros A Assembleia Municipal aprovou o Orçamento Municipal e as Grandes Opções do Plano para 2024, que prevê um valor de receitas total de cerca de 146 milhões de euros. O Jornal VivaCidade conversou com os partidos com vozes na Assembleia Municipal sobre a proposta orçamental. MARCO MARTINS – PS O orçamento Municipal ascendeu para 145,900 milhões de euros, o maior de sempre, tem já em execução real de empreitadas na estratégia local, de habitação, mantém a redução do IMI familiar 2,5%, assim como a redução do IMI no alto e baixo concelho. O objetivo é prosseguir o investimento na requalificação de escolas, equipamentos desportivos e arruamentos, medidas para as quais estão reservados 40 milhões de euros. Acima de tudo é um orçamento que prioriza a realização de grandes investimentos que fomos falando ao longo dos anos, como a ampliação da Câmara Municipal, o prolongamento do pólis de Gramido até Atães, a construção do Fórum cultural e um novo pavilhão desportivo em Rio Tinto, a requalificação integral do complexo mineiro de São Pedro da Cova, a construção de uma ligação rodoviária entre a avenida Oliveira Martins e o Gondomar Goldpark, o Parque Urbano de Baguim do Monte, entre outras. Há investimentos que queremos avançar em Janeiro e já vamos lançar os concursos para as empreitadas. Em algumas empreitadas a Câmara tem forma de investir, outras vai recorrer a fundos e noutras terá que recorrer à banca, algo que não fazia há 15 anos. A questão é o aumento do custo com a construção e com as empreitadas, também, o custo com recursos humanos, justo para quem o recebe e difícil para a câmara. O que falha, neste orçamento, é o tempo e o excesso de burocracia que estamos sujeitos. Estes tempos são difíceis para quem esta por dentro da matéria e para os cidadãos que não percebem o tipo de burocracia exigida. Perdemos grande parte do nosso tempo a resolver burocracias. ■

CRISTINA COELHO - CDU Este é o décimo documento referente ao Orçamento e Grandes Opções do Plano (GOP´s) apresentado pela maioria PS e, tal como nos anteriores, a CDU respondeu à solicitação da maioria PS, apresentando 77 propostas, distribuídas pelas diferentes áreas de intervenção, procurando dar expressão prática ao programa eleitoral que apresentamos aos Gondomarenses. Da análise dos dados orçamentais, bem como face às execuções dos últimos anos, concluímos que era possível ir mais longe no alívio da carga fiscal, nomeadamente na redução do IMI e respetiva fixação da taxa nos valores praticados antes das eleições autárquicas de 2017. No nosso entendimento, este 10.º Orçamento continua a ter um peso excessivo de rubricas relativas a aquisição de bens e serviços, num quadro de uma opção da maioria PS pela recorrente externalização de serviços em matérias que se justifica a respetiva gestão municipal (água, saneamento, recolha resíduos, refeições escolares, espaço público). As opções da maioria PS evidenciam enormes contradições porque, por um lado, decidem pela entrega a privados de serviços públicos essenciais (alienando a gestão) e, por outro lado, propõem a aceitação de novas competências provenientes do Estado Central. As GOP´s continuam a incluir projetos que, merecendo destaque na mensagem de abertura do Presidente da Câmara, não têm a respetiva correspondência orçamental (ex: Complexo Mineiro de São Pedro da Cova), havendo ainda outros projetos que continuam sem um investimento sério (ex: Museu Nacional Ourivesaria, Plano Estratégico Linhas de Água, Serras do Porto). Se fizermos uma análise comparativa a todos os orçamentos apresentados por esta maioria PS nos últimos 10 anos, verificamos que: i) o valor global mais que duplicou; ii) as receitas provenientes dos impostos diretos cresceram aproximadamente 14 milhões de euros; iii) o peso da despesa com pessoal, apesar da evolução salarial, diminui de 32,4% para 24,7% no conjunto do orçamento; iv) as despesas com a externalização de serviços continua a crescer, de que é exemplo a Recolha de Resíduos Sólidos (de 4,4 milhões para 7,5 milhões); v) existem projetos que continuam no papel sem a respetiva dotação orçamental que façam prever a sua execução (ex: Polis) ou ainda projetos que em 2014 tinham dotação e que agora não têm (ex: Fórum Cultural de Rio Tinto). O Orçamento Municipal e as GOP´S para 2024 não refletem os compromissos que a CDU assumiu com a população, sendo que consideramos que estes documentos previsionais não promovem o desenvolvimento para Gondomar. ■

JORGE ASCENSÃO - PSD O PSD concretizando os compromissos assumidos com os Gondomarenses e tendo em conta que Gondomar é o segundo concelho com a taxa de IMI mais elevada, bem como as dificuldades que todos atravessam decorrentes do agravamento do custo de vida, fruto da inflação e das taxas de juro elevadas, apresentou duas propostas, dentro do prazo legal, ao executivo camarário para serem analisadas e votadas, conforme previsto pela legislação aplicável e pelo Estatuto do Direito de Oposição. O executivo socialista entendeu, sem qualquer fundamento legal e numa atitude arrogante, não colocar as propostas do PSD a debate, propostas essas que previam por um lado, a descida das taxas do IMI para os mínimos legalmente previstos e por outro, a devolução de 2,5% do IRS aos Gondomarenses, valor que foi por eles pago ao longo do ano pelos rendimentos que auferiram. O PSD não aceita esta atitude antidemocrática e de falta de respeito por quem foi eleito democraticamente para representar e defender os direitos dos Gondomarenses, por isso, responsável e coerentemente apresentou um Voto de Protesto recusando que a votação nestas matérias fosse apenas sobre as propostas do PS que só pretendeu evitar o debate de ideias para que não ficasse claro como não defendem o melhor para os Gondomarenses. Percebe-se assim, que a mensagem introdutória do presidente mais não é do que uma tentativa de enganar os Gondomarenses. Os indicadores socioeconómicos mostram como ao longo destes últimos 10 anos, Gondomar está pior no rendimento das famílias e na sua qualidade de vida, a que se junta agora o agravamento das condições dos transportes públicos. Infelizmente, o orçamento para 2024 aprovado pela maioria socialista, mais uma vez, como já nos habituou, não responde aos problemas essenciais dos Gondomarenses como é a redução do preço da água, a redução de impostos, a falta de habitação, os transportes públicos, o acesso à saúde e a valorização da educação, não contribuindo por isso, como devia, para a melhoria das condições de vida dos Gondomarenses, hipotecando inevitavelmente o futuro dos nossos jovens. ■


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PROJETO RIRA apoia refugiados do Afeganistão e da Ucrânia O Projeto RIRA (Resposta Integrada para Requerentes de Asilo) da Cruz Vermelha Portuguesa, financiado pelo FAMI - Fundo Asilo, Migração e Integração, está em desenvolvimento para contribuir, significativamente, para a integração social e profissional de beneficiários/as ou requerentes de proteção internacional oriundos/as do Afeganistão e da Ucrânia. Neste contexto, surge o RIRA NETWORKING, um evento organizado pela Delegação de Gondomar/Valongo, que proporcionou a discussão sobre as ações desenvolvidas. Os temas abordados focaram as perspetivas, desafios e ações praticadas na intervenção com Migrantes e Requerentes de Abrigo. “O RIRA, é uma candidatura da sede nacional, que é a responsável deste projeto, estão envolvidas sete delegações, espalhadas pelo território nacional, sendo que Gondomar é uma delas. Nós ficamos com a parte do acompanhamento social. Ou seja, acompanhamento em algumas partes monetárias naquilo que possa ser essencial e complementar. Temos uma verba destinada para esse efeito e acabamos por passar um pouco a nossa missão que é a dignidade

humana”, refere Adão Moreira, representante da Cruz Vermelha de Gondomar. Este projeto dura há cerca de um ano e meio e tem como propósito apoiar os refugiados do Afeganistão e da Ucrânia. “Foram os dois países que necessitavam de mais resposta, eram os países que tinham mais chegadas a Portugal e menos resposta. Quanto à Ucrânia foi preciso responder quase de forma imediata e nós, enquanto Cruz Vermelha dispomo-nos a responder na hora no que foi preciso”, explicam Joana Picão e Joana Santos, integrantes da Cruz Vermelha Nacional e acrescentam a “importância dos Fundos do FAMI, que foi uma forma de integrar de melhor maneira as pessoas que vinham desses países”.

A envolvência nesta iniciativa foi de âmbito nacional e distribuído pelas sete delegações que já trabalhavam com refugiados em Portugal, esta escolha surge da necessidade urgente de resposta e, também, do facto de serem locais habituados a este tipo de abordagens. “O Município gondomarense está desde início comprometido com o acolhimento das pessoas que vinham da Ucrânia. O primeiro tempo é de ajuda enquanto a Cruz vermelha se esteve a organizar de forma a ver como é que depois dessa ajuda pode entrar em cena e como pode conseguir recuperar as pequenas coisas e ajustar. Sendo que maior parte delas numa fase inicial queria regressar ao seu país de origem, mas

como a situação não é a melhor é importante dar continuidade a estes projetos não só no nosso território, Gondomar, mas a nível nacional, também”, afirma Adão Moreira. “A maior problemática de quem chega sem nada é habitação, resolver a sua situação em termos legais e tratar do estatuto enquanto refugiado neste caso, arranjar emprego, por as crianças na escola, aprender português. Nada disto é fácil. O nosso papel aqui foi ajudar essas pessoas enquanto acompanhamento. Éramos um meio facilitador”, mencionam Joana Picão e Joana Santos. O congresso RIRA Networking durou dois dias. O primeiro dia mais fechado. O segundo com convidados locais e parceiras para refletir sobre esta temática e partilhar quais é que foram as dificuldades. Este congresso tem como finalidade de realizar um balanço do RIRA, que termina a 31 de dezembro, e conseguimos concluir que há dinâmicas diferentes nas delegações. Contudo as metas foram atingidas. Temos ideia de que o FAMI abrirá novos apoios e este congresso também serve para discutir o que será feito num futuro próximo”, menciona Adão Moreira. “Acolher o outro não é pensar que somos iguais, mas sim aceitar a diferença. Na Cruz Vermelha nós pretendemos acolher com dignidade e é isso que fazemos”. ■



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UNIÃO DE FREGUESIAS DE MELRES E MEDAS já dispõe de um Centro de Convívio O Centro de Apoio da União de Freguesias de Melres e Medas foi inaugurado, no passado dia 4 de Dezembro, uma empreitada há muito ansiada pela Junta de Freguesia. Esta obra tem como propósito responder às necessidades da população e promover o convívio, naquele local. “Recuperamos aquele edifício, que era a antiga Casa da Tesouraria, serviu de albergue a outras associações estava em decadência”, explica o presidente da União de Freguesias de Melres e Medas, José Paiva. O local vai ser sede da mais recente associação da União de Freguesias, Douro Mais Social, e serão os responsáveis pela gestão do espaço. “Embora o local seja

destinado à Associação haverá sempre uma cooperação connosco salvaguardando a utilização polivalente daquele espaço. Continua a ser explorado pela Junta e irão ser realizadas algumas atividades quer promovidas pela associação, por nós, enquanto Junta, e pela Universidade Sénior”, refere José Paiva. O principal objetivo desta empreitada é dar melhores condições à população. “Neste espaço estão reunidas todas as condições para que sejam realizadas outras atividades e um centro de convívio. Porque o principal propósito da Junta de Freguesia é que a população de Melres e Medas tenha as melhores acessibilidades e condições possíveis”, remata o presidente. ■

Colégio Paulo VI realizou festa de Natal para todos os alunos No Passado dia 15 de Dezembro, decorreu no Colégio Paulo VI a festa de Natal dos alunos do 2 e 3 ciclo, juntamente com o secundário. No dia seguinte, foi a vez dos mais novos terem a sua oportunidade de brilhar com o pré-escolar e o primeiro ciclo. A Festa de Natal ficou marcada com várias atuações alusivas ao Natal com mensagens não só natalícias, mas com as temáticas predominantes na sociedade. Esta iniciativa decorre anualmente e é um momento de partilha de emoções entre os alunos e professores.■

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“BÉGAN” foi a curta vencedora deste ano A cerimónia de entrega dos prémios da 8ª edição das curtas-metragens realizou-se a 24 de Novembro e a vencedora foi Maria Jorge, com o tema “Bégan”, inspirado na última profissão que a realizadora se imaginaria a fazer. “Este ano conseguimos potenciar as curtas-metragens. Investimos mais nesta cerimónia no que toca à publicidade, tivemos outro material de divulgação e claramente levou este evento a ter outras dimensões”, menciona a presidente da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, Sofia Martins e acrescenta que “houve um aumento substancial de participantes e uma cerimónia que encheu o auditório. O patrocinador, também, ficou satisfeito. Preparamos com afinco a cerimónia, tanto que uma das finalistas, de Viana de Castelo, não estava a contar com o que encontrou”. O objetivo é que as curtas-metragens sejam transmitidas noutros locais. Mantendo a cerimónia em São Pedro da Cova. Além disso, a alteração da data da transmissão das curtas, para o verão, seria um ponto a favor, de modo que sejam transmitidas no anfiteatro, segundo a presidente. “Acho que se pode dizer que há um cunho deste Executivo, neste evento, porque há um maior investimento. Mudou em termos de investimento, no glamour do evento, a tecnologia e na divulgação, que é isso que temos de fazer no próximo ano, um investimento maior, nos meios em que as pessoas têm vontade de concorrer começarem a ter conhecimento através da nossa divulgação”, reforça a presidente. A vencedora é da Freguesia de Fânzeres e houve um grupo de jovens que realizou a curta no Museu Mineiro e “acabou por potenciar o gosto pelo cinema na freguesia”. “Estou muito satisfeita. A vitória deste ano é de uma rapariga da nossa freguesia e também mostra a qualidade que temos na freguesia no que toca às curtas-metragens. Um dos elementos do júri foi do ano anterior e isso demonstra a credibilidade e o trabalho ser reconhecido”, remata a presidente A vencedora, Maria Jorge, esteve à conversa com o VivaCidade e confidenciou-nos que: “Estou contente, estou a jogar em casa e ter este reconhecimento das pessoas que estão por aí habituadas a ver-me, é espetacular”. ■

SOCIEDADE Posto de Vigia Manuel Teixeira

Professor Universitário e investigador do CEPESE (UP)

E O “RESPEITINHO” VIROU ARMADILHA… 1 – Diariamente, há quase dois meses, as televisões e demais meios de comunicação apresentam novos dados sobre a cunha que permitiu a duas meninas brasileiras gémeas receberem um tratamento, que incluiu uma injeção para cada uma, cujo custo ultrapassa quatro milhões de euros. Decisão só possível pelo empenho conjugado, junto do Hospital Santa Maria, do filho do Presidente da República e do Secretário de Estado da Saúde. Pelas investigações e auditorias já feitas parece concluir-se, de forma bastante clara, que o Presidente Marcelo, sensibilizado pelo filho a partir de S. Paulo, se interessou pelo caso, respeitando, todavia, os procedimentos que, em semelhantes circunstâncias, a sua Casa Civil sempre utiliza. Isto é, Marcelo não fez qualquer pedido para que as meninas gémeas beneficiassem de tratamento preferencial ou privilegiado. 2 – Atitude bem diferente terá tido o então Secretário de Estado da Saúde (o caso ocorreu em plena pandemia), que aceitou falar diretamente com o filho do Presidente Marcelo, e que, na sequência dessas conversas, se empenhou diretamente junto do Hospital Santa Maria para que as meninas ali fossem tratadas e recebessem o tal medicamento que tem sido negado a dezenas de crianças portuguesas vítimas da mesma doença. A pergunta que urge colocar é simples: porque motivo um governante que tutelava o maior hospital do país se sensibilizou com o pedido que veio do outro lado do Atlântico, e não parece ter tido semelhante preocupação com as crianças portuguesas a quem aquele tratamento tem sido negado? Não vale a pena complicar o que é simples: o Secretário de Estado quis ser simpático com o filho do Presidente, porque o “respeitinho” tem muito peso! 3 – Nada que qualquer cidadão não perceba em Portugal. Estes comportamentos fazem parte da idiossincrasia nacional. Mas no caso em apreço é grave, se tivermos em conta as circunstâncias em que tudo isto aconteceu. O Governo queria agradar ao Presidente, ainda que por interposto empenho do seu filho. Logo, o zeloso Secretário de Estado aplicou o princípio popular: “Quem meus filhos beija minha boca adoça”… A este ditado bem poderemos juntar aqueloutro que diz: “Quem tem amigos não morre na cadeia”… Foi o que aconteceu. Os amigos dos amigos conseguem coisas espantosas. Só que, neste caso, nunca passou pela cabeça do Secretário de Estado, nem do filho de Marcelo, que um dia haveriam de ver estas cumplicidades de bem fazer convertidas numa armadilha política muito difícil de desmontar. É a vida, diria outro político de boa memória… ■


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NOVA OPERADORA DE TRANSPORTES tem falhado na circulação em Gondomar A 1 de Dezembro, a operadora de transportes em Gondomar mudou da Gondomarense para a Unir. A esperança era que os transportes melhorassem, bem como houvesse mais autocarros e mais horários, contudo isso não se concretizou. Começaram os atrasos, havia autocarros que não passavam e os cidadãos passaram horas e horas nas paragens de autocarro à espera de veículos que não passavam. As reclamações foram visíveis nos diversos órgãos de comunicação social, como nas redes sociais. “Há uma melhoria na rede de transportes, mas está aquém do que esperávamos. Já há autocarros novos a circular, direi mesmo que a maioria são novos, e há uma recuperação do serviço noturno que não havia. Nos primeiros dias o operador começou a falhar em cerca de 25% da oferta programada. Os dias úteis após começar a circular a nova operadora foram muito difíceis, mas agora melhorou”, explica o presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins. O Município foi acusado pelos cidadãos como culpado por não intervir e porque foi apontado como responsável por esta mudança de operadora. Porém esta alteração foi realizada pela Área Metropolitana do Porto (AMP) que lançou um concurso para

se definir uma nova operadora na rede de transportes e a marca UNIR foi a vencedora do mesmo. “Quero recordar que a Câmara fez com a AMP, bem como as outras câmaras envolvidas neste processo, uma rede à qual a

AMP lançou um concurso dividido em cinco lotes. Em 2019 ofereci resistência a esta alteração, mas a verdade é que as alterações para os utilizadores são significativas e grandes para Gondomar. Contudo a operadora não tem motoristas, dos 140, 42 estavam de

baixa, e sem motoristas não conseguem circular os autocarros e havia muitos deles que conversei enquanto estavam parados e não tinham tido formação sobre as linhas que iam operar e ficavam parados como forma de revolta. Sempre defendi que deveria de haver um período transitório, mas a opção foi que uma terminasse num dia e começasse logo a outra”, esclarece o presidente e acrescenta que “no que toca à utilização dos veículos da Gondomarense isso resulta de uma compra desses autocarros pela Feirense, que estão a ser utilizados pela operadora”. Tendo em conta todos estes percalços na operadora de transportes e a possibilidade de serem aplicadas coimas à UNIR, o Município de Gondomar já pediu em Conselho Metropolitano para se fosse verificado com as Câmaras o serviço que não foi prestado de forma a que os km que não foram percorridos não sejam pagos. “Estamos desiludidos. Estávamos convencidos que isto ia ser feito de forma programada, porque de facto a rede e os autocarros são melhores. Há mais frequências. E isto está a falhar. Não há motoristas”, realça o autarca. A garantia que é feita é que a partir do início de janeiro vai começar a funcionar a 100%. “Quero dizer que a Câmara não tem culpa, temos andado na rua todos os dias, e temos feito tudo para que se resolva com brevidade”, finaliza. ■

A revolta com a ausência de transportes é visível e continua a ser falada em média e pela população o VivaCidade esteve à conversa com alguns utilizadores deste meio de transporte.

VÍTOR MARTINS (FÂNZERES)

Esta mudança está a ser desastrosa. Sente-se que houve pressão de alguns responsáveis para que o projeto avançasse, sem haver garantias que havia condições para tal. O resultado está à vista, acho que ninguém imaginaria que ia ser tão mau! Como os horários foram retirados para reformulação, não existe forma de saber se a empresa está a cumprir. Pelos primeiros horários que saíram, nitidamente não. Continuam a existir falhas graves, como por exemplo, dia 14 dezembro, não houve qualquer carreira de Campanhã para o Souto, entre as 16h e as 17h15! Neste momento, quem quiser ter a vida organizada, ter compromissos, cumprir horários e estiver dependente da UNIR, não o consegue. Ainda há rotas que não são praticadas, outras não cumprem o percurso definido e a informação das linhas nos autocarros também é confusa. ■

MARIA REBELO (JOVIM)

A culpa é da Câmara de Gondomar que não tem mão neles. A probabilidade de isto falhar era notória. Do dia para a noite houve uma alteração de operadora e ainda por cima espanhola que não sabem nada do que se passa em Portugal e em Gondomar, nem conhecem isto. Quero ir trabalhar e estou há mais de uma hora à espera do autocarro, tem acontecido isto frequentemente, um dia sou despedida e a culpa é de quem? Da UNIR? ■

SILVIA PASSOS (RIO TINTO)

Há atrasos nas linhas e pelo que tenho visto os motoristas não sabem as rotas direitas. Não tenho andado muito de transportes, mas no pouco que ando é isto que tenho visto. ■



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MÃE NATAL entrega presentes na Lomba

A 15 de Dezembro, a Junta de Freguesia da Lomba promoveu uma iniciativa de entrega de presentes aos mais novos na freguesia. Mas para infelicidade das crianças o Pai Natal não conseguiu ir, contudo a Mãe

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Natal fez o favor e distribuiu os presentes por ele. As crianças mostraram-se felizes neste dia diferente e o espírito natalício acabou por invadir a freguesia.

SOCIEDADE

UNIÃO DE FREGUESIAS DE MELRES E MEDAS

assinalou Natal com diversas iniciativas

A União de Freguesias de Melres e Medas promoveu algumas iniciativas de Natal que foram um sucesso nas Freguesias. A 1 e a 8 de Dezembro, a UF promoveu duas feiras de artesanato que contou com a adesão dos artesãos e com uma comparência em massa dos cidadãos das freguesias. Aliada a estas feiras houve uma animação cultural durante as tardes com música e animação, promovida pelas associações da Freguesia. A 8 de Dezembro houve também a acorrida do Madeiro que culminou com a sua queimada. Nesse dia

contou, também, com uma feira, em colaboração com a Câmara Municipal de Gondomar. “Temos, ainda, as nossas árvores recicláveis expostas, feitas pelas EB’S e nos Jardins Infância, que estão em exposição da rotunda da A41. Cada escola fez-se representar por cada árvore, desde dia 9. Tivemos, ainda, a festa de Natal das escolas, no auditório da banda de Melres que correu também muito bem”, menciona o Presidente da União de Freguesias de Melres e Medas, José Paiva. ■

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Boas

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SOCIEDADE

MUSEU MINEIRO celebra um ano desde a sua reabilitação tecnológica O Museu Mineiro, em São Pedro da Cova, celebrou um ano da sua reabilitação, a 17 de Dezembro, com a inauguração de uma exposição a Santa Barbara, que pode ser visualizada até Maio. Este ano foi repleto de prémios no que toca à museologia. “Conseguimos, este ano, um prémio tecnológico da APOM, (Associação Portuguesa de Museologia) tivemos uma menção honrosa para o prémio de museologia e concorremos ao prémio ibérico de museologia, ficamos em 18º lugar em 80”, explica a presidente da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, Sofia Martins. A inovação tecnologia inerente à reabilitação deste espaço fez com que este tivesse muita projeção. “Neste museu é possível sentir-se dentro de uma mina, essa é a sensação que sempre quisemos transmitir e depois a parte tecnológica, para que as pessoas ouçam e visitem as minas, sendo que fisicamente não é seguro para visitar. Além da vantagem que temos do espolio imaterial, com fotografias e a história, do avô ou da avó, que possa ter sido mineiro/a através da procura do nome”, menciona a presidente. Com esta inovação foi possível, tam-

bém, integrarem o roteiro do Turismo Industrial do Porto, desde Março deste ano. O Turismo industrial é composto por museus industriais e o museu mineiro foi convidado para integrar esse roteiro. Fazem, também, parte do roteiro das

minas, e têm uma exposição temporária na universidade de Vila Real. A entrada é dois euros, para quem é de fora da freguesia, as crianças pagam um euro. Para quem quer visitar o museu, a presidente realça que “é uma ex-

periência sensorial única e vivenciar o que é ser mineiro e sentir o que eram as terras mineiras. O horário é de terça a sábado – 9h00 às 17h30. Se tivermos uma excursão que seja ao domingo, por exemplo, nós abrimos se for o caso”. ■

FESTA DE NATAL da Universidade Sénior de Gondomar A tradição cumpriu-se. A Universidade Sénior de Gondomar regressou ao palco do Auditório Municipal de Gondomar, no passado dia 13 de dezembro, para apresentar a Festa de Natal de 2023. Um programa dinamizado por alunos e professores, onde não faltou a música, a dança e a poesia, sob a orientação dos apresentadores Maria do Céu Alves e Artur Sousa. Ao longo de duas horas, a animação contagiou todos os que marcaram presença na festa pela vitalidade e dinamismo das atuações, sendo um grande testemunho de que a juventude não está na idade, mas sim no espírito. Na sua breve intervenção, António Braz reforçou a importância que a Universidade Sénior de Gondomar tem na vida das pessoas, “porque é um projeto que traz felicidade e dá mais vida a todos aqueles que fazem parte dele”. “As vossas conquistas inspiram-nos a

fazer mais e melhor, porque é um orgulho ver a vossa paixão pelo conhecimento e o empenho que dedicam no vosso crescimento pessoal”, sublinhou ainda o presidente do Conselho Executivo e da União das Freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim. A noite deu a oportunidade de reunir professores, alunos, familiares e amigos da USG, bem como alguns representantes de diversas entidades civis, nomeadamente, Eduardo Serrão, em representação, do Instituto de Emprego e Formação Profissional de Gondomar; Manuel Pinto da Federação das Coletividades de Gondomar e as professoras Bárbara Ferreira e Manuela Garrido, do Agrupamento de Escolas de Gondomar nº1.


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ENTRE A CLÍNICA DE GONDOMAR E O EDIFÍCIO MAFAVIS

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UM NATAL NUM LAR é també

O significado de família acentua-se mais nesta altura do ano, o Natal, e as pessoas acabam por visitar as suas famílias até aos sítios mais longínquos, porque o Natal não é feito sem família. É uma altura em que o amor transborda e a vontade de estar junto dos que mais se gosta se destaca ainda mais.

O lar de idosos é a casa daqueles que não têm retaguarda ou dos que têm familiares que não conseguem tomar conta dos mais velhos. É o local onde convivem o ano todo, fazem amigos, e muitos deles formam famílias. É um sítio de partilha e em que a comunhão do amor tem de estar presente. A missão de cuidar do outro é o que faz com que enfermeiras, auxiliares, cozinheiras, educadoras, passem a noite de Natal ao lado desta classe mais frágil. Como será que os cuidadores se sentem ao ter de deixar as suas famílias para ficarem ao lado destes idosos? Como será que os idosos se sentem ao saber que não vão a casa? Provavelmente será uma noite diferente para todos, em que a consoada se assemelhará ao que se passa nas suas casas. O VivaCidade visitou o Lar Desabrochar, em Jovim, e falou com algumas das funcionárias que irão passar a noite de consoada e/ou o dia de Natal com estes idosos. O que nos foi dito é que o espírito de missão e a vontade de estar junto deles é o que as motiva a sair de casa na noite de consoada, pois, além de consoarem com os idosos ainda o fazem umas com as outras. Há momentos de partilha, comunhão e muita comida à mistura. Porque ao contrário do que se pensa no lar a consoada deles é igual à que se tem em sua casa, mas claro com os devidos cuidados. Há vários motivos para que os idosos passem a noite de consoada no lar, como os familiares estarem a trabalhar, a distância dos mesmos ou até alguma indisponibilidade que possa existir. O suporte que é feito pelas auxiliares que passam a noite neste local é baseado no mimo e no amor que lhes transmitem ao longo desta noite, fazendo com que se sintam em casa, como já o fazem durante o ano inteiro. CÁTIA MOTA, auxiliar deste lar, passou o Natal o ano passado junto destes idosos, que já considera família. “Custou um pouco, mas os idosos para mim são tudo. É o meu mundo. Embora me custe deixar os familiares sei que eles estão amparados e muitos destes idosos não”, explica-nos. Para Cátia “isto é uma missão, uma missão agradável, porque se fosse ao contrário gostava que fizessem o mesmo por mim. Como tratamos dos idosos, gostava que tratassem de nós. Sinto que tratar deles é a minha vocação e é isso que me faz passar aqui o Natal com eles”.

Cátia Mota

Vera Sousa

Ana Oliveira


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ém um natal em familia VERA SOUSA, também auxiliar, já passou o dia de Natal a trabalhar, contudo a noite de consoada passou junto da sua família. “Não me custou tanto porque o importante para os meus filhos era passar a véspera com eles. No dia de Natal ficaram com os avós, que também, estão bem entregues”. Vera conta-nos que o facto de ter tomado conta da avó numa fase difícil fez com que se dedicasse a esta área com afinco. “Nunca tinha pensado em tirar um curso nesta área, mas acabei por fazê-lo, achei que os outros precisavam de mim como a minha avó precisou. E, de certa forma, acabei por adquirir experiência a tratar dela”.

Manuel Barros

Maria Teresa

ANA OLIVEIRA, ajudante de cozinha, que irá passar este ano a consoada de Natal com estes idosos, confessa que se sente em casa e saber que vai cozinhar para eles e que vão ficar felizes, por passarem uma consoada tão parecida com a que passavam nas suas casas, é gratificante. “Eles têm direito a tudo, na véspera vão comer o bacalhau, com batata e legumes. De sobremesa têm as típicas rabanadas, bolo-rei, pão de ló, tronco, tudo o que têm direito. No dia de Natal à hora de almoço comem o cabrito e à noite o farrapo velho, porque é mais leve para eles à noite”. Questionamos qual seria a sensação de saber que ia passar o Natal longe da sua família ao qual nos disse que “Apesar de tudo, sinto-me bem aqui junto dos meus velhinhos. Sou feliz com eles, e acho que vai ser muito bom”! Além dos funcionários que abdicam de estar com as suas famílias para passarem o Natal junto dos idosos, como é que estes se sentem ao saber que vão passar o Natal longe dos seus entes queridos? MANUEL BARROS, um dos utentes deste lar, passa o Natal no lar porque não tem retaguarda familiar, apesar de ter um filho não tem estrutura para cuidar dele. “Comemos o que se come em casa, eu sinto-me bem aqui, não falta nada. Aliás, posso mesmo afirmar que neste momento esta é a minha primeira casa." Já, MARIA TERESA, também utente, vai passar a consoada com a sua filha, mas o dia de Natal no lar. Contudo já aconteceu ter de passar a consoada no lar, e diz que “sou muito bem tratada aqui, sou muito feliz, passar o Natal aqui não me custa nada, tratam-me todos bem e estar aqui é estar, também, com a minha família porque são eles que tomam conta de mim o ano todo”. Apesar de passarem o Natal longe das suas famílias, o espírito natalício invade o lar, bem como o cheiro a canela ou a leite creme torrado o e faz com que o Natal se viva igual como em casa. ■


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ENTREVISTA CULTURA

DANIEL FERNANDES

Texto: André Rubim Rangel

DR

Vivendo tu num meio rural, numa casa com campo, a ecologia e a preservação da “Casa Comum” (a Natureza) preocupam-te? Quais os desafios que vais correspondendo para o desejado cuidado ambiental? A Educação molda as pessoas e as suas formas de viver e pensar. A minha foi feita em conjunto com a Natureza. Isso implica o quê? Que eu tenha na Natureza uma condição, consequência e um sentido na Vida. Pois nada do que eu faça pode condicionar a Natureza na sua própria Liberdade. Muitos Portugueses ficaram cativados contigo, com o teu jeito simples e humilde e com os teus valores familiares. Será sempre o mais importante para ti? Nada é mais importante do que o Amor, a Educação e os Valores que, graças a Deus, me transmitiram. Por isso, não sou humilde nem simples, só tenho a consciência daquilo que todos deveríamos ter: de que somos todos iguais e, assim, tudo correrá bem. E como é esse teu espírito e sentido de Família, sobretudo no Natal? De que forma preenches os dias desse tempo e quais as tradições que praticas? O Natal não foi vivido durante alguns anos. Quando as pessoas faltam na mesa, e os lugares ficam vazios, o Natal transforma-se num tempo de melancolia. Esse sentimento só o tempo o pode curar. No nosso caso, já está a começar a curar parcialmente e já conseguimos viver o Natal com mais alegria, com as tradições Portuguesas que nos são queridas. Quer seja no bacalhau, no polvo, na aletria e formigos, e rabanadas: é só escolher! Que prendas gostarias que o Menino Jesus trouxesse para ti e tua família, para o nosso país e para o mundo? De que forma achas que as pessoas reagiriam? Ahh! As prendas? Temos pedido tanto, temos sempre pedidos a fazer, mas quem faz anos é Jesus: por isso, temos é de Lhe dar uma prenda. Se todos déssemos uma prenda ao Menino Jesus, seja visitar idosos que vivem em casa, ou acolhê-los no Natal para não ficarem sozinhos, ou se deixássemos comida, roupa para as associações que tão bem organizam jantares de Natal para moradores de Rua, o Mundo estaria melhor. Se todos, mesmo quem está no meio da Guerra, pudéssemos ser capazes de esquecer o egoísmo e investíssemos

numa prenda ao Menino Jesus estaria tudo muito melhor. Por isso, a prenda é para Ele, o aniversário é Dele também. Em fevereiro de 2022 foste finalista do concurso televisivo «The Voice Portugal». Para muitos foi uma surpresa e desilusão não teres vencido. Também estranhaste? Eu estranhei foi ter passado tantas vezes! (risos) Chegar à final foi uma vitória enorme. Agora, claro que ganhar saberia bem, mas também não é o mais importante. O mais importante é aquilo que fazemos após o programa e, nesse aspeto, estou muito agradecido. Sentes que te deu ainda mais asas para continuares a música, nomeadamente o canto lírico, e que te abriu janelas de oportunidades? Passados dois anos do programa The Voice, continuo a cantar por muitas terras. Isso é para mim a maior conquista que

poderia ter. E já estou quase a fazer, igualmente, dois anos do programa «Praça da Alegria». Portanto, tudo isto foi um sonho realizado de que tenho a sorte de o poder continuar a viver. Na altura do mesmo, disseste que irias candidatar-te nas eleições autárquicas de 2025, para presidente da junta de freguesia. Manténs essa vontade? Porquê? A minha candidatura será apresentada formalmente em 2025, e continuarei a lutar por isso porque é um trabalho de proximidade. Um trabalho de terreno, de contacto direto com as pessoas e é disso que eu gosto. E referiste, ainda, já ter o discurso preparado: ele assenta em quê? Quais as tuas prioridades e mudanças que pretendes? O discurso não está todo escrito, mas tem as bases e temas a abordar já defini-

dos e que são direcionados para o povo. Não podemos ser políticos que tapam os olhos do povo como se ele fosse burrinho. As pessoas merecem o melhor, o papel de uma Junta de freguesia é servi-las. A bem dizer, a Junta é funcionária do povo e só está lá para servi-lo. Por isso é que digo que o bom político tem de se achar um funcionário da terra. E essa é uma oportunidade para conhecer, ajudar e conversar com as pessoas, para que todos atinjam um bem maior: o desenvolvimento económico e social da Terra onde vivemos. Candidatando-te e vencendo, vês esse objetivo como um patamar superior de um dia atingires a presidência da Câmara? Ou não queres seguir a via política? Eu só estou cá até quando e até onde o povo quiser. Se quiserem que me candidate à Câmara, num futuro mais distante, assim o farei. Neste momento, só penso na Junta de Freguesia, com os pés bem assen-


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CULTURA

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CULTURA ENTREVISTA

“Temos sempre pedidos a fazer, mas quem faz anos é Jesus: por isso, temos é de Lhe dar uma prenda” tes na terra. O resto virá, se assim tiver de ser. Por abordarmos a política, pergunto-te que visão e perspetiva atual tens da situação política e/ou apolítica em Portugal, com a queda deste governo? Como será? Todos sabemos como vai ser: novas eleições e elegemos um novo primeiro-ministro. O que me preocupa é quem será ele. Precisámos de um primeiro-ministro que saiba não só governar mas, simultaneamente, encontrar o equilíbrio de governação. Temos diversas áreas com graves problemas, precisámos de alguém que consiga amenizar – tentando resolver esses problemas –, enquanto na construção de um Estado Social possa dar uma vida melhor aos Portugueses e, ao mesmo tempo, abater na dívida pública. É um trabalho difícil que eu não queria!

ria ter um “plano B” caso a música não funcionasse. Atrasei-me um pouco com todo o trabalho que, graças a Deus, tive e tenho. Mas continuarei de forma a manter um plano a que possa recorrer, caso a vida não me corra como tenciono e quero. Sei que gostas de ler. Que livro, dos que lestes recentemente, mais te marcou e que recomendas para o Natal? Não sei se conheces o André Rubim Rangel?! (risos) Apresentei o seu livro na Maia – o primeiro volume da coletânea – e hoje apresento-o aqui, novamente, como impulsionador de pensamentos, de reflexões e de sentimentos: «A inquietude… das essências e premências». Este livro, como disse na tal sessão, faz-nos pensar sobre coisas que muitas vezes nos passam ao lado. Por isso, é muito importante que o possamos ler de vez em quando, abrindo-o numa página aleatória e deixando entrar esse mundo de reflexão que tu – como autor – nos transmites.

Neste momento, continuas os teus estudos superiores em Filosofia. O que te atraiu em optares por esta área e qual a tua finalidade de empregabilidade? Penso que terás estado, pelo menos Comecei estudar Filosofia uma em Gondomar. Como foi essa AFaLipor Natal Imprensaporque 257x154 queV1 Hi.pdf 1 vez, 29/11/2023 12:21

experiência e o que te diz esta cidade? Gondomar é lindo e é D´Ouro! Terra bonita, arejada como eu gosto, mas acima de tudo é uma terra de gente boa, simpática e amiga. Não há maior publicidade para a Terra do que as suas Pessoas. E as de Gondomar sempre me trataram bem. Por isso é que digo que Gondomar é como o coração das suas pessoas: é D´Ouro! Sentes que no dia a dia vais cumprindo esse teu sonho de ser feliz, em tudo o que és e fazes? Há algo que julgues faltar-te para seres ainda mais feliz? O quê? Já cumpri esse sonho, já sou feliz. Não 100% do tempo, porque isso é impossível. Mas, num panorama geral, penso estar a viver o momento mais feliz da minha vida. Estou calmo, sereno, bem rodeado, com as melhores pessoas do mundo na minha casa, na minha vida e também na minha memória: não há maior felicidade do que essa! Ainda, além do mais, trabalho na «Praça da Alegria» (RTP1) a fazer felizes mais pessoas e trabalho a cantar! Isso nem é trabalho, é um favor que peço! Que pos-

sa sempre continuar a cantar! Concluindo, peço-te uma mensagem natalícia e de ano novo para os nossos leitores… O Natal não é nosso, o Natal é para os outros. Se nos dermos aos outros durante esta época natalícia todos ficamos e ficaremos melhor. Podemos dar o pouco que somos capazes, não necessariamente dinheiro, mas podemos dar também em companhia, em sorrisos, em carinho, em roupa, em comida, em Felicidade! Se dermos isso a alguém, todos os dias, estaremos inteiros, felizes e alegres. E faremos com que essa energia se contagie à nossa volta. Sejam felizes fazendo dos outros as pessoas mais felizes do Mundo. Deixemos o egoísmo de lado. Se fizermos isso vão ver como recebemos muito mais em troca! Um feliz Natal a todos vós. Ocupem os lugares na vossa mesa, enfardem bacalhau, batatas, polvo, água e vinho: sejam Felizes, temos de o ser urgentemente! BOM NATAL! E lembrem-se de dar a prendinha ao Menino Jesus. ■


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A União de Freguesias de Melres e Medas deseja um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo

A Junta de Freguesia da Lomba deseja um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo


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SOCIEDADE

DESCUBRA ONDE PODE COMPRAR os seus doces de Natal Está a chegar o Natal, já se comem os últimos chocolates do calendário do advento, o frio já se sente no ar, bem como o cheiro a canela característico desta altura do ano. As rabanadas, a aletria, o leite creme, o bolo-rei e o pão de ló, já começa a ser o desejo dos que gostam e anseiam pelo Natal.

BISCUIT

A biscuit, em Rio Tinto, caracteriza-se pelo fabrico próprio e pelas receitas tradicionais de bolo-rei e pão de ló. A especialidade da casa é o pão de ló e depois o bolo-rei, onde podemos experimentar diversas variedades, mas a principal é o bolo-rei normal. “O segredo é o amor que depositamos nos nossos produtos e é por isso que as pessoas nos procuram, além disso temos um produto que nos tem sido pedido é o Morgado do Bussaco, que é um bolo diferente dos tradicionais, e como as famílias querem inovar acabam por escolher comprar”, explica a proprietária, ■

PERGAN

A Pergan, em Baguim do Monte, é conhecida pelas rabanadas quentinhas com um sabor a canela divinal. O ano passado foram feitas 2000 rabanadas e este ano contam que passem para as 3000. O bolo-rei, p ão de ló, molotof, os sonhos, também são doces muito pedidos. “As rabanadas são feitas à moda antiga. Sabem a casa. O sabor a canela e o sabor bem presente da calda é o que as distingue das restantes. Este é um dos nossos segredos porque o outro é amor com que fazemos as coisas.”, explica a proprietária Angelina Oliveira. ■

Gondomar não é exceção e as pastelarias típicas de fabrico próprio e congelados, também, já se estão a preparar para uma das noites mais importantes do ano. O Jornal VivaCidade esteve à conversa com duas confeitarias de fabrico próprio e uma de congelados.

CASA DOS PROFITEROLES

Os congelados, também, já começam a ter muita procura, e os profiteroles são das casas mais requisitadas. A confiança que tem sido depositada advém da qualidade/preço dos produtos e o facto de quando se descongela estar pronto a comer e com um sabor a fresco é o que leva os consumidores a procurarem esta marca. A procura é variada, tanto no bolo-rei, pão de ló, tronco de Natal e os sonhos. “A grande diferença para anos anteriores é que as rabanadas também começam a ter mais saída, as pessoas antigamente ainda compravam o bolo-rei, o

pão de ló e as rabanadas eram sempre feitas em casa, agora até as rabanadas compram”, menciona o proprietário, Vitor Castro, e acrescenta que “os congelados começaram a ter mais saída quando as pessoas se começaram a aperceber da segurança e higiene dos produtos, porque enquanto está embalado e selado não está exposto a outros fatores como o sol e as mãos das pessoas. Para não falar que em fabrico próprio passado um dia ou dois o bolo fica seco, congelado fica sempre pronto a comer”. ■



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SOCIEDADE

ÁGUAS DE GONDOMAR celebra o sucesso dos canais digitais em 2023

CHAT ONLINE É JÁ UM DOS CANAIS PREFERIDOS DOS GONDOMARENSES NA RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DO DIA-A-DIA

Com o final do ano a aproximar-se a passos largos, a Águas de Gondomar celebra alguns marcos alcançados em 2023, que ficou marcado, entre tantas conquistas, pelo reforço dos seus canais de comunicação digital. A consolidação do acesso aos meios virtuais para resolução de questões do dia-a-dia é um dos pontos altos do serviço de apoio ao cliente que a empresa destaca no ano que agora finda. Num ano de desafios e avanços significativos, a Águas de Gondomar continuou a apostar no serviço de apoio ao cliente, não poupando esforços e meios para facilitar a proximidade e a eficiência no suporte aos gondomarenses. Os canais digitais, em especial o chat online, destacaram-se como pilares fundamentais para estabelecer um contato mais direto e ágil com os clientes, marcando uma mudança positiva na experiência do utilizador. Esta ferramenta tornou-se um recurso valorizado pelos gondomarenses, uma vez que oferece respostas imediatas e personalizadas sem a necessidade de deslocação física às instalações da empresa. Questões relacionadas com faturação ou com a solicitação de meios alternativos

de pagamento, por exemplo, são assuntos que podem ser resolvidos online, de forma simples, fácil e eficaz. Acessível em www.aguasdegondomar. pt, o chat online, não apenas diversificou as opções de apoio ao cliente, como também promoveu a fluidez na comunicação, proporcionando uma experiência intuitiva e acessível aos consumidores, através de dispositivos móveis. A equipa dedicada por trás do chat online é composta por operadores reais e responsável por analisar, responder e resolver questões em tempo real. Entre as 8h30 e as 17h30, em dias úteis, a equipa reforça o compromisso da AdG em oferecer um serviço ágil e personalizado, consolidando a confiança e satisfação dos consumidores e evidenciando o impacto positivo dos canais digitais na relação entre a Águas de Gondomar e o seu público. Considerando já o chat online como um instrumento-chave na otimização do atendimento ao cliente, a AdG continuará em 2024 a investir na qualidade dos seus serviços, antecipando um 2024 repleto de mais inovações e proximidade digital. ■

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE SÃO PEDRO DA COVA têm novos corpos sociais Cecília Costa Santos foi eleita presidente da Associação Humanitária e Cultural dos Bombeiros Voluntários de São Pedro da Cova, no passado dia 1 de Dezembro. O Vivacidade esteve à conversa com a nova dirigente. 1 – Como é que surgiu a vontade de ocupar este cargo nos Bombeiros Voluntários de são Pedro da Cova? Foi-me lançado o repto pelo Chefe Santos (chefe quadro de Honra) e pelo Costa Ferreira (bombeiro de 1ª classe, voluntário 36) para elaboração de uma lista para os Órgãos Sociais da Associação Humanitária e Cultural de Bombeiros Voluntários de S. Pedro da Cova que de bom agrado acolhi. E após alguma reflexão decidi aceitar esta “MISSÃO”. Desde dia 01 de Dezembro que a Associação Humanitária e Cultural de Bombeiros Voluntários de S. Pedro da Cova tem novos Corpos Sociais. 2- Com que espirito encara este desafio? É com um enorme espírito de voluntariado, solidariedade e de responsabilidade para com esta grande causa, por nós considerada como “MISSÃO”, que são os BOMBEIROS, com o lema “VIDA POR

VIDA”, servir o próximo, a comunidade, de todos aqueles que em momentos de aflição pedem socorro. Somos pessoas idóneas, que aceitaram dedicar parte das suas vidas a esta “MISSÃO”. O caminho não será fácil, mas posso garantir que remaremos todos no mesmo sentido, com a ajuda de todos que integram os Órgãos Sociais, assim como o Comando e imprescindível do Corpo Ativo de Mulheres e Homens de Chefias e Sócios desta Associação. 3 – Quais são os objetivos para este

mandato? Vamos enfrentar problemas e dificuldade, que serão transformados em oportunidades. É nosso dever, encontrar respostas para que os compromissos diários prossigam com eficácia. Temos consciência de que a partir de agora devemos fazer mais e melhor no dever cumprido, com dignidade e com justiça. Desta forma, esta Direção, não permitirá que nada nem ninguém, ponha os seus interesses pessoais ou quaisquer divergências e parcialidades à frente de uma vida que seja para salvar. Com sacrifício abnegação e renúncia em favor de outrem. 4 – Qual foi a reação da corporação à sua eleição? Estando nesta qualidade pela primeira vez e nesta tão recente estadia, não poderia deixar de frisar a sentida satisfação pelo carinho demonstrado na forma como nos acolheram de “braços abertos”, como digna Instituição Humanitária que é, onde vidas são salvas diariamente, por muitos que em nome do nosso emblema arriscam as suas próprias vidas no dia a dia.

Uma palavra aos mais novos que se encontram em formação, deixar uma palavra de ânimo nesta etapa formativa, em que lhes é colocada toda esperança. Da sua generosidade e do seu altruísmo, depende o futuro desta Associação humanitária e de voluntários. 5 – Que mensagem deixa aos bombeiros? Aos Bombeiros apelo ao seu empenho e esforço para que possamos continuar a socorrer e apoiar aqueles que precisam da nossa ajuda e do nosso socorro em prol dos quais fomos criados há 43 anos. Os que mais precisam do Nosso serviço, esperam de Nós Honra e Sacrifício, servir com atitude, que o Bombeiro sempre deve ter de “fazer bem sem olhar a quem”. Obrigada pela vossa entrega e altruísmo. Quero agradecer a todos que de alguma forma nos congratulam com os seus apoios, um agradecimento muito especial à Sociedade Albino Martins Carvalho, Lda., que agraciou todos os nossos Bombeiros com oferta de “polares”. Agradeço, em meu nome e em nome dos órgãos sociais por tudo o que têm dado à nossa comunidade, enaltecendo o nosso lema “VIDA POR VIDA” E “JUNTO SOMOS MAIS FORTES”! ■


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SOCIEDADE

OVELHA BORDALEIRA em filigrana está exposta em Seia Arlindo Moura, artesão de Gondomar, dedicou quatro meses e duas semanas de trabalho para a produção de uma ovelha bordaleira, em tamanho real, feita à mão, em filigrana certificada. A encomenda foi feita pela Joalharia do Carmo, em Lisboa, e pode ser vista no Centro Interpretativo de Seia.

explica Arlindo Moura. Foram realizadas dezenas de estruturas para se conseguir chegar ao resultado. “A peça está pronta porque a equipa acreditou que era possível. Foi uma equipa formada por 15 pessoas, dividida em três, uma de manhã – as enchedeiras bordaleiras, uma até as 20h00, na oficina, e a outra das 21h30 até acabarmos, sem fins de semana e feriados. Tivemos a ajuda do Grator que foi fundamental no desenho e na escultura”, conta. “Foi uma honra e um desafio tão grande como a honra, não conheço ninguém que faça isto e é bom ter este reconhecimento. Felizmente as pessoas já me conhecem por este tipo de peças fora do normal”, afirma Arlindo Moura. Arlindo Moura, de 36 anos, é a sexta geração de ourives na família. Acredita no facto de ter bons projetos e continuar neles é o que os distingue. O amor à arte começou desde pequeno com o gosto pelo pormenor e pelo detalhe. É também autor do vestido em filigrana, exposto no Museu de Filigrana, e do coração de filigrana oferecido à atriz Úrsula Corberó da série espanhola “La Casa de Papel”. ■

Para realizar esta obra, o autor teve de contratar uma equipa, fora os que trabalham consigo já habitualmente. A ovelha tem 120 cm de comprimento, 95 cm de altura e 45 cm de largura, pesa 10kg em prata dourada. “Antes de termos a ovelha final propriamente dita foi necessário fazer um estudo. Fomos até à Serra da Estrela e estudamos anatomicamente várias ovelhas desta raça, bordaleira, porque tinha sido pedido especificamente para serem desta raça. O estudo é importante para que consigamos perceber as características concretas da ovelha, nem todas são iguais, como nós não somos iguais uns aos outros, mas as características são comuns e assemelham-se. Tive de conhecer muito bem o animal para conseguir reproduzi-lo em filigrana”,

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(em frente aos Bombeiros Voluntários de Gondomar) 967 521 621 224 833 134

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Rua Dr. Severiano, 623, Fânzeres, Gondomar, Porto Centro Funerário: Avenida da Associação Comercial e Industrial de Gondomar, 350, Fânzeres, Gondomar, Porto

A Empresa Funerária mais Antiga do Concelho / Cidade de Gondomar. A única e legítima sucessora da Casa do Saramago / Antiga Casa Saramago e Secular Casa Saramago, que há mais de 150 anos se preza de servir com Honestidade e Civismo todos quantos lhe têm dado preferência. Na senda da Evolução do setor, dispomos atualmente de um Centro Funerário, devidamente equipado com salas de tanatopraxia, de conservação de finados (com o equipamento que lhe é inerente), sala museu com a história da empresa e do setor, salas individuais de velório. A utilização destas salas mortuárias é gratuita e proporciona aos familiares enlutados toda a individualidade, privacidade e dignidade que o adeus a um ente querido exige. Atendimento permanente (24 horas) através dos contactos: 224 805 245 / 932 003 334 www.funerariasaramagolda.pt geral@funerariasaramagolda.pt


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RECOLHA DE LIXO

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sofre alterações nesta época festiva

Nuno Silva Chief Scientist & Technology Officer of UnifAI Technology. Sócio da www.girohc.pt/

AVANÇOS NA PESQUISA DA DIABETES COM “DEEP LEARNING”

Nas épocas festivas a recolha dos lixos sofrerá alterações de modo a garantir a limpeza das ruas do concelho neste período. As recolhas diurnas nas segundas-feiras, dias 25 de dezembro e 1 de janeiro, não haverá recolhas. As mesmas serão antecipadas para os Domingos, dias 24 e 31 de dezembro, a partir das 7h00. Nos circuitos de recolha seletiva porta-a-porta, a recolha dos resíduos alimentares que coincidia com a segunda-feira também é antecipada para domingo, no horário da recolha habitual. As recolhas noturnas nas segundas-feiras,

dias 25 de dezembro e 1 de janeiro, serão realizadas como habitualmente, a partir das 20h00. Importa, ainda, sublinhar a importância da reciclagem e a Câmara Municipal de Gondomar apela a todos os munícipes para a separação dos resíduos, tendo em conta os ecopontos e os circuitos de recolha seletiva existentes, evitando desta forma a sobrelotação dos contentores de Resíduos Indiferenciados com Resíduos Recicláveis e situações de insalubridade, contribuindo para uma época festiva amiga do Ambiente. ■

A diabetes é uma doença crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Apesar dos avanços na medicina, ainda não existe uma cura para a diabetes e muitos pacientes lutam para controlar seus níveis de açúcar no sangue. No entanto, novas tecnologias, como o Deep Learning, estão ajudando a impulsionar a pesquisa e o desenvolvimento de novos tratamentos para a diabetes. O Deep Learning é uma técnica de aprendizado de máquina que permite que as máquinas aprendam a reconhecer padrões em grandes conjuntos de dados. Na pesquisa da diabetes, o Deep Learning pode ser usado para analisar grandes quantidades de dados clínicos e identificar padrões que podem ser usados para melhorar o diagnóstico e tratamento da doença. Um dos principais avanços na pesquisa da diabetes com Deep Learning é a identificação de biomarcadores para a doença. Biomarcadores são moléculas no sangue que podem indicar a presença ou o risco de desenvolvimento de uma doença. Com o uso do Deep Learning, os pesquisadores podem analisar grandes conjuntos de dados de biomarcadores para identificar aqueles que estão mais associados a diabetes e suas complicações. Isso pode levar a

novas descobertas sobre a doença e ajudar no desenvolvimento de novos tratamentos e terapias. Outra aplicação promissora do Deep Learning na pesquisa da diabetes é o desenvolvimento de modelos preditivos. Com a análise de dados clínicos e informações do paciente, os pesquisadores podem usar o Deep Learning para prever o risco de um paciente desenvolver diabetes ou suas complicações. Esses modelos podem ser usados para ajudar os médicos a tomar decisões informadas sobre o tratamento e a prevenção da doença. Além disso, o Deep Learning também está sendo usado para melhorar a precisão do diagnóstico da diabetes. Com a análise de grandes conjuntos de dados de sintomas e testes laboratoriais, os pesquisadores podem identificar padrões que podem ajudar a diagnosticar a diabetes mais rapidamente e com maior precisão. Isso é particularmente importante para pacientes que apresentam sintomas vagos ou que estão em estágios iniciais da doença. Em resumo, o Deep Learning está revolucionando a pesquisa da diabetes ao permitir que os pesquisadores analisem grandes quantidades de dados e identifiquem padrões que podem levar a novas descobertas e avanços no tratamento da doença. Com o uso da inteligência artificial e do aprendizado de máquina, a esperança é que novos tratamentos e terapias possam ser desenvolvidos para ajudar os pacientes com diabetes a gerenciar melhor a doença e melhorar sua qualidade de vida. ■

Desejamos um Feliz Natal e um 2024 cheio de luz!


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GONDOMARENSES LÁ FORA...

RUI MARQUES pretende levar a filigrana gondomarense para o Kuweit Rui Marques, natural de Valbom, está, neste momento, a residir no Kuweit a trabalhar em relações internacionais, com o propósito de promover a cultura portuguesa no estrangeiro. Um dos seus maiores objetivos é promover a filigrana e levá-la para o Kuweit. Estivemos à conversa com este jovem que já percorreu três países, Chéquia, Hungria e agora no Kuweit.

Como é que é o seu dia-a-dia? Estou a partilhar um apartamento com outro colega de trabalho, também português, felizmente, é um apartamento muito perto do local de trabalho, portanto a deslocação para o trabalho é fácil pode ser feita a pé ou até de táxi. E digo táxi porque no verão as temperaturas chegam até aos 52 graus e é praticamente impossível andar a pé com estas temperaturas, a desidratação é enorme, queima a pele.

Como é que surgiu a vontade de ir para o estrangeiro? Desde muito cedo era quase um imperativo. Tinha 5/6 anos e já andava de volta das grandes enciclopédias que o meu pai tinha em casa, as que tinham informações de geografia, bandeiras, capitais, rios, montanhas, tudo. E, também, desde muito cedo comecei a ter contacto com línguas estrangeiras, como o inglês, através, por exemplo, da cartoon network, desenhos animados, que na altura não tinha legendas em português. E o inglês começou quase a entrar-me pela cabeça dentro tal como o espanhol, através do Doraemon, certamente muita gente da minha geração lembra-se de ver os desenhos animados nestas línguas. O facto de ver estes desenhos animados, começou a criar em mim esta vontade de explorar o mundo e de sair fora do país e de alargar horizontes, essencialmente. A juntar a esta razão a minha área de formação história e relações internacionais e quando se é desta área é quase inerente ter esta necessidade.

Quem não tem possibilidade de ir de táxi, como é que se desloca? De carro. A grande maioria das pessoas aqui do Kuweit tem carros porque esta cidade foi construída para carros, porque o Kuweit achou petróleo em 1938 e desde então toda a cidade foi construída para carros, o petróleo e a gasolina é baratíssima por isso aqui toda a gente tem acesso a carros. Aqueles que não têm, por não terem possibilidade, que é uma vasta legião de indianos, pessoas do Paquistão, Bangladesh esses utilizam os autocarros, que como disse são pouco confiáveis e sem condições. As diferenças económicas são visíveis? São visíveis e em níveis muito superiores a Portugal. Esta é uma cidade de classes, completamente. Aliás as diferenças sociais são aceites aqui. É normal, toda a gente aceita o seu lugar na sociedade como normal. Quais são as maiores diferenças que nota entre os três países? Além destas diferenças culturais, a paisagem, na Europa, em Portugal, estamos habituados a uma paisagem verde, húmida, aqui no Kuweit não, é uma paisagem muito amarela, muito deserto, é um misto de deserto com arranha céus, aquilo que nos entra pelos olhos dentro é muito diferente.

O que está a fazer no Kuweit? Eu vim ao abrigo do programa de estágios do Inov Contacto. É um programa de estágios profissionais pagos até aos 29 anos, no estrangeiro, e podem-se candidatar jovens de todas as áreas de formação, depois segue-se um longo programa de recrutamento, com exames psicotécnicos, com entrevistas, com dinâmicas de grupo e depois de passarmos estas etapas é feito um “matching” daquilo que é o nosso perfil com as entidades que se candidataram para receber estagiários. Recebemos um e-mail a dizer que estamos convidados para integrar o programa e aceitamos ou não. Passado uma ou duas semanas começa a passar o nosso nome individualmente e o país de destino e a mim calhou-me o Kuweit. O que está a achar da experiência? O que é que retira da mesma? Os sítios onde estive são totalmente diferentes deste, porque tanto Praga como Budapeste são cidades europeias e quando nós estamos na Europa, apesar de estarmos fora de Portugal é como se estivéssemos em casa, porque há todo um conjunto de valores e uma forma de estar que é comum a todos os países da europa. Quando saímos da Europa nota-se que de facto as diferenças culturais são muito profundas. Como é que lida com as diferenças culturais?

Como é que os seus pais veem o facto de viver tão longe, com apenas 25 anos? Eles já perceberam que quero explorar o mundo e viver em países diferentes, e sentem-se orgulhosos por fazer o meu caminho e estar a fazer o que quero.

É fácil, a adaptação é fácil, porque quando estamos muito motivados para viver no estrangeiro e fazer o que gostamos a adaptação é muito fácil. Na verdade, as únicas dificuldades que há aqui é escassez de transporte público. Além disso há as restrições alimentares que estão ligadas à comunidade islâmica, como a carne de porco que é proibida, as bebidas alcoólicas também que não se encontram noutros sítios, nem em hotéis. Depois, as outras nuances culturais, como ouvir as chamadas para as rezas nas mesquitas, vê-los a comer com a mão em vez de talheres, tudo isso é interessante é

um processo de adaptação. Claro que nós temos acesso a talhares de plásticos quando são restaurantes tradicionais. Os restaurantes mais ocidentais fornecem talheres, conforme os que estamos habituados. Este é, de facto, uma coisa que nunca me vou conseguir habituar que é a comer com a mão. Aliás eles dão um jeito à mão para comer parece que nem têm ossos é bizarro acho que nunca me irei conseguir habituar a comer assim (risos). A nível de transportes, sendo que é escasso com diz, como é que se desloca?

Quais são os seus objetivos? É promover o nosso país no estrangeiro, na área das relações internacionais. Trabalho numa câmara de comércio aqui no Kuweit, que pretende promover a cultura portuguesa e damos apoio à comunidade portuguesa que vive aqui. Quero continuar nesta trajetória, trabalhar nesta área. Tenho intenção de trazer a filigrana de Gondomar para o Kuweit, ficaria muito feliz enquanto gondomarense de ver aqui a filigrana. Pretende voltar a Portugal? Tenho intenção de me candidatar à carreira diplomática e se entrar tenho de viver em Lisboa durante dois ou três anos. É uma possibilidade regressar a Portugal, mas só nesses trâmites. ■


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CULTURA

BANDA MADE IN

gostaria de atuar novamente em Gondomar na próxima tour Os Made In – Tributo ao Rock Português são uma banda com sede Gondomarense, nascida em Gondomar e com membros gondomarenses. Armindo Sousa, Vocalista, Domingos Nascimento, baterista, Rui Poças, guitarrista e voz, e Newton Santos, baixista são os membros da banda mais tocada no verão 2023 no que aos "tributos" diz respeito. O Vivacidade esteve à conversa com a banda. Como é que começou o projeto dos Made In? Armindo Sousa: Já tínhamos feito parte de outros projetos de originais com imensos trabalhos feitos, mas chegou a um ponto que estagnaram. Porque o original chega a um ponto que estagna, nós somos um género de tributo, achamos nós (risos). Na altura divertíamo-nos imenso a fazer tributos e achámos que era onde deveríamos apostar. Fazemos isto por prazer, que encaramos de forma profissional. Caso os concertos coincidam com o nosso horário laboral, tiramos férias (risos). Este ano já foi assim e vai ter de ser novamente. Como é que surgiu o nome para o projeto musical? Armindo Sousa: O nome Made In é um estrangeirismo, que aparece em todo o lado, Made In “China”, “Tailândia” e achamos que teria piada, porque somos “Made In Portugal”. Nós, antes de começarmos nos Made In, pegávamos nas músicas despíamos e reconstruíamos tudo. Quando tocávamos em palco as pessoas não tinham qualquer reação a não ser quando era a “casinha” na versão original as pessoas tinham logo outra reação e percebemos que tínhamos de adaptar. Temos uma característica muito especial, não tocamos o cover como as originais, tentamos que tenha a sua essência, mas não sendo exatamente igual. Havia uma coisa que preocupava muito que era a identidade da marca e o próprio som, queremos que o nosso som seja reconhecível ao longe, que as pessoas ouçam e digam “esta é aquela banda de Gondomar”. Fomos trabalhando nisso de forma natural, temos uma dinâmica diferente das outras bandas, temos um cuidado especial com a atuação em palco. Penso que é isso que faz a diferença. Como é que foi feita a vossa preparação para serem uma banda tributo? Armindo Sousa: Para começarmos este projeto tivemos de fazer um estudo para perceber que álbuns é que tinham sido mais ouvidos e que músicas as pessoas pediam mais para começarmos a trabalhar nisso. Há uma coisa muito importante neste mundo que é o retorno que as pessoas nos dão. Não nos adianta tocar um original quando a pessoa que está à nossa frente não tem qualquer tipo

de reação. Nós queremos tirar prazer do que fazemos, essa é a explicação. Apesar de não nos consideramos bem um tributo porque não temos traje, formas de cantar e de tocar. No nosso caso cada um tem a sua imagem. Como é que veem o crescimento da banda? Armindo Sousa: Foi um crescimento rápido e sustentado, foi um crescimento provocado pelo que se tinha vindo a fazer. Nós começamos pela célebre banda de garagem, que promove, arranja parceiros, atua em bares. A rota de bares foi importante para nós, deu para podermos aprimorar algumas coisas, o conceito de bares foi importante. Apesar do crescimento ter sido rápido nós não saltamos etapas. A pandemia, também, foi importante para nós, porque nós tivemos muitas horas em estúdio a preparar músicas. Nada aconteceu por acaso, nós fomos das cinco bandas que mais tocou, da nossa dimensão. Tocamos em

muitos Municípios e é bom levar Gondomar pelo resto do país. Quais são os vossos objetivos próximos? Armindo Sousa: Precisamos, primeiro, de melhorar em algumas coisas. Evoluir na imagem, na forma como abordamos alguns temas e ter, ainda, mais intensidade. Nós começamos a ver a reação das pessoas a algumas interpretações musicais e aí percebemos que pode estar a haver alguma falha quando não há uma correspondência musical da pessoa. O rock português é um tipo musical intemporal. Toda a gente pensa que não conhece, mas quando começa a ouvir a música já conhece. Como é que conciliam a banda, com a família e o trabalho? Armindo Sousa: Traz alguns constrangimentos familiares, porque são fins de semana seguidos, mas os nossos filhos percebem e muitas vezes ainda nos acompanham e vêm ver. É complicado fazer uma gestão. No

trabalho quando temos concertos temos de pedir férias. É toda uma gestão que tem de ser feita. Sentem o carinho dos gondomarenses? Armindo Sousa: Foi preciso realmente nós darmo-nos a conhecer às comissões de festas. Somos muito respeitados fora de Gondomar e isso orgulha-nos bastante. A nossa tour está a ser marcada com muito cuidado em algumas cidades do nosso país, está a ser muita coisa, neste momento, planeada. Gostaríamos que Gondomar fosse uma das regiões presentes na nossa Tour deste ano. A quem devem um agradecimento? Armindo Sousa: Há uma pessoa que sempre confiou em nós e tinha muito mais entusiasmo em nós, que nós próprios, que é a nossa manager, a pessoa que trata da nossa tour e fecha os nossos contratos todos, Ana Cristina Barreira, por ter acreditado em nós e por sempre nos ter apoiado. ■


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DESPORTO

PROVA DE CORTA-MATO AEG1

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um evento desportivo que marca a comunidade escolar No passado dia 24 de novembro, o Parque de Merendas de Gondomar tornou-se o cenário vibrante da Prova de Corta Mato do Agrupamento de Escolas nº1 de Gondomar. Com a participação entusiasmada de mais de 700 alunos, professores e pais, o dia foi marcado por conquistas desportivas, camaradagem e promoção de uma vida saudável. O espírito de confraternização entre alunos, encarregados de educação e a escola trouxe um ambiente caloroso e envolvente, fortalecendo os laços com a escola e criando memórias inesquecíveis. Este evento desportivo escolar cumpriu, também, a missão de aproximar a escola à comunidade local, promovendo os valores e uma das linhas estratégicas de ação deste agrupamento: a promoção da saúde e do bem-estar físico e emocional através da atividade física. Este Corta Mato, dinamizado pelos docentes de Educação Física e respetivo núcleo de estágio, contou com a colaboração de inúmeras instituições e empresas do concelho de Gondomar. A dedicação e apoio contínuo destes parceiros são fundamentais para o enriquecimento das atividades desportivas e para a promoção de valores essenciais ao ambiente escolar. ■

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DESPORTO

ATLETA DO ANO 2023 EM SNOWBOARD é de Baguim do Monte André Pinheiro, baguinense, com 26 anos foi considerado o Atleta do ano 2023, em Snowboard. Neste momento reside na Suiça de modo a conseguir treinar para as competições. Estivemos à conversa com o jovem atleta.

DR

Como é que são organizados os campeonatos, como é a logística? É uma liga mundial, que se chama FIS, que organiza. Existem campeonatos mundiais em diferentes países, nem todas as seleções nacionais têm capacidade de levar os atletas às competições. As seleções escolhem os campeonatos mais próximos ou mais interessantes a nível de dificuldade. Existem 20 campeonatos, mas não vão todos aos 20, vão aos que ganham mais pontos. Se tiver num campeonato com um grande nível e ficar no décimo lugar e se outro for muito fraco e ficar no terceiro lugar, o décimo vai contar mais que o terceiro, devido ao peso das cotações.

Como é que começou esta paixão pelo Snowboard? Sendo que em Baguim do Monte, local onde cresceu, não neva. Começou de uma forma engraçada na altura da pandemia trabalhava na construção, na Suiça, sempre pratiquei desportos radicais como o skate, mas nunca a níveis muito altos. Uma rapariga alemã, que conheci cá (Suiça), levou-me a fazer snowboard em 2021, nunca tinha visto neve na minha vida! Levou-me para os glaciares e fiz pela primeira vez o desporto. No segundo dia estava a acabar de praticar e os meus amigos que estavam num café ali perto incentivaram-me a fazer manobras e, como já tinha o hábito de o fazer, tentei, mas não correu muito bem, até há vídeos disso (risos). Quando tentei fazer a manobra novamente e correu bem comecei a ver o entusiasmo e a cara de incentivo dos meus colegas e foi a partir daí que comecei na modalidade. Ia praticando e fazendo vídeos de forma a ver a minha progressão na manobra e postava no Instagram. Ao fim de seis meses, que era a final da temporada, recebo uma mensagem do selecionador nacional de snowboard, Nuno Mancha, e nem queria acreditar. A minha vida a partir daí mudou.

Como é que é feita a preparação para as competições? Tem alguma restrição? Cabe a cada atleta. Se quiser posso comer pizza todos os dias, mas depois não vou ter rendimento porque o meu corpo vai precisar de energia e não vai ter, por isso tenho de fazer uma alimentação equilibrada. Foi difícil chegar até aqui? Foi. Estou aqui pelo meu esforço e dedicação. Portugal não tem possibilidade de apoiar esta modalidade. Tenho um colega que pela Suiça é pago para praticar a modalidade eu não, tenho de trabalhar, e este ano vou ter de abdicar do Natal com a minha família para conseguir chegar ao meu objetivo. Não é tão bom quanto parece. Todos os países têm uma federação que paga um salário aos atletas, mas em Portugal não, tanto que podia ter ido a outras competições pela seleção e ter mais pontos e não fui porque não havia dinheiro. Mas, apesar disso, a seleção é uma grande ajuda e já me levou a muitos campeonatos e temos vindo a marcar pontos e a marcar a nossa presença. Agora estamos a criar parcerias, com novos países, para criar um resort (o que se chama às montanhas) e isso vai permitir que nós como atletas profissionais consigamos praticar semanalmente e diariamente.

A partir do momento em que foi contactado pelo Selecionador Nacional como é que foi o seu percurso na modalidade? No verão como não há pistas ao ar livre, de 15 em 15 dias, ia treinar para a Holanda, fazia 800km para isso, porque é o único local que tem espaço fechado para treinar. Tive a felicidade de arranjar um patrocinador de tábuas que me estava a oferecer material acima dos 800€ e receber pranchas novas de 15 em 15 dias foi uma ajuda enorme. Até começarem os campeonatos. Fiz bons resultados, em representação da seleção nacional, fiquei em 5º lugar, em Andorra, senti-me muito feliz porque no meio de profissionais e atletas olímpicos, consegui destacar-me. Em que consiste a modalidade de Snowboard? Quem tem as melhores manobras, nos diferentes estilos, é o que vence. Não é nenhuma corrida. Quais são os “estilos”? Existem vários estilos no Snowboard. O Halfpipe, que é como se fosse uma rampa em cada lado, o Slopestyle, que é o que eu pratico com saltos e corrimões, e, ainda, o Big Air, que são saltos grandes, onde fiquei

Um dos meus maiores objetivos é ir aos jogos olímpicos e quero deixar marca, que um português foi aos jogos olímpicos nesta modalidade. O objetivo a curto prazo é fazer pontos para ir ao mundial e daqui a dois anos é lutar para ir aos jogos olímpicos.

Como é que se sentiu com o reconhecimento que lhe foi feito pela Junta de Freguesia de Baguim? É uma honra o sítio onde cresci reconhecer o meu trabalho. Todos estes momentos me motivam mais a lutar. também em 5º lugar em Andorra. Existe também o free ride, com colinas grandes e fofas para se fazer descidas e dar o melhor tanto no estilo como em manobras. Para aprenderem a modalidade há alguma escola ou algum estabelecimento que os ensine?

Esse é o maior problema em Portugal não há grandes acessibilidades que permita ao atleta para praticar, contudo já disseram que vão abrir um campo de treinos na Serra da Estrela, pode demorar cerca de dois anos, mas vai ser construído. Qual é o seu objetivo futuro?

A quem é que deve um obrigado? Sou bastante grato por tudo, pela educação dos meus pais, e por sempre me incentivarem a lutar pelo que quero. Tento ser melhor pessoa todos os dias e a vida tem-me sorrido. Toda a gente tem uma percentagem do meu sucesso. Obrigada a todos! ■


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UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu

Nesta época natalícia e sempre especial, apesar de um ano peculariamente difícil para todos, como é óbvio, não pode o CCD de não deixar de agradecer a todos os associados, colaboradores, fornecedores e demais entidades públicas e privadas por continuarem a nos apoiar e acreditar no nosso trabalho. A todos vocês com quem temos tido a felicidade de trilhar este caminho nem sempre fácil mas gratificante, ficam os votos de um Feliz Natal e um próspero e Feliz Ano de 2024, junto dos vossos mais entes queridos.



OPINIÃO

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NOVO BASTONÁRIO ORDEM DOS MÉDICOS VETERINÁRIOS Dezembro de 2023 marca um mês de transição/ mudança dentro do seio da Ordem dos Médicos Veterinários (OMV), uma vez que foi eleito um novo Bastonário: o Dr. Pedro Fabrica. Longe dos holofotes e com pouco palco na comunicação social, decorreram as eleições na nossa Ordem profissional, tendo sido eleita a lista que mais diverge (pelo menos no papel), do caminho que estava a ser percorrido pelo anterior Bastonário, Dr. Jorge Cid. Talvez não saibam, mas foi aprovada pelo Governo atual a “Proposta de Lei n.º 96/ XV/1.ª (GOV)”, que prevê uma alteração ao estatuto da Ordem dos Médicos Veterinários. Esta proposta de lei foi já promulgada, neste mês de Dezembro 2023, pelo Sr. Presidente da República, pelo que deverá (se nada se alterar nas próximas eleições legislativas) entrar em vigor. Entre várias alterações importantes, ressalva-se a não necessidade de inscrição na OMV para exercer medicina veterinária ou praticar telemedicina, assim como a eliminação da atuação regulada dos médicos veterinários como agentes de informação e vigilância de saúde pública, salubridade e o seu papel imprescindível na abordagem de “Uma Só Saúde”. Este facto configura-se como um retrocesso sem precedentes no cuidado, tratamento e zelo da saúde e bem-estar dos animais. Ao dia de hoje, todos os Médicos Veterinários devem respeitar um código deontológico, definido pela OMV, que procura assegurar que todos respeitemos um certo conjunto de moral e valores, em nome do respeito pelo animal. Isto pode deixar de acontecer. Ao dia de hoje, goste ou não do veterinário que atende o seu animal, sabe que ele teve uma formação adequada, completa e robusta para exercer em Portugal. Isto pode deixar de acontecer (desengane-se quem acha que toda a formação veterinária a nível mundial é igual). Isto preocupa-me e deve preocupar todos aqueles que sabem que 75% dos antibióticos a nível mundial são usados em animais (o seu uso inadequado origina resistências antimicrobianas, com consequências graves para animais e humanos), que a inspeção sanitária dos alimentos (realizada por Médicos Veterinários) é um pilar fundamental para a segurança alimentar global e, sobretudo, por acreditar que a vida de um animal vale tanto como qualquer outra, e deve ser cuidada com a maior responsabilidade e confiabilidade. Avizinham-se novos desafios, e desejo a maior coragem ao Dr. Pedro Fabrica para os próximos anos! Podemos não abrir telejornais e não encher ruas com protestos (estará a sociedade civil ciente destas alterações que estão a existir?), mas é importante que todas estas alterações sejam conhecidas e explicadas, para que cada um possa saber com o que contar, seja na altura de procurar cuidados para o seu animal, seja na altura em que está a cozinhar algum produto de origem animal. ■

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Viva Prevenido

Gonçalo Lixa Médico Veterinário Clínica Veterinária do Taralhão

VIVACIDADE | DEZEMBRO 2023

Nuno Fonseca OS DESAFIOS DE 2024 E chegamos ao final do ano de 2023. Este foi um ano difícil, cheio de desafios e incertezas, que em conjunto fomos conseguindo ultrapassar e continuar a nossa caminhada coletiva. Portugal termina o ano, num momento de alguma incerteza, com eleições legislativas marcadas de forma antecipada, fruto da demissão do Primeiro-ministro. É sempre um momento de incerteza em que somos todos chamados a tomar uma decisão, para que as nossas Instituições representativas, Governo e Assembleia da República, funcionem de modo adequado e que continuem a fazer o seu imprescindível trabalho. Em Democracia por muita incerteza que exista, as eleições são sempre a solução, digamos mesmo, a única solução possível e, é desta forma, que o país irá resolver mais esta tarefa, agendada para o dia 10 de março. Mas não será a única. Alguns meses depois teremos as Eleições para o Parlamento Europeu, e mais um período de decisão, nesta fase a nível Europeu. Cada vez mais a Europa precisa de rumo e de empenho de todos, para mostrar a sua importância a nível mundial, tantas vezes desconsiderada, e para solidificar o projeto Europeu: um espaço de paz e de desenvolvimento em comum dos povos Europeus e dos diversos países. Mas olhando um pouco para o nosso país, independentemente das escolhas que faremos nas eleições, não podemos esquecer o que temos que continuar a construir. No próximo ano iremos comemorar os 50 anos da Revolução de 25 de Abril de 1974, e será um momento importante para festejarmos tudo aquilo que conquistamos, os desenvolvimentos conseguidos, sendo hoje um país bastante mais desenvolvido, equilibrado, igualitário e solidário do que aquilo que eramos em 1974. Por muito que alguns queiram desvalorizar isto, a verdade dos números não mente, tal e qual como o algodão. A cada ano, novos desafios aparecem, desafios esses que precisam de ser resolvidos e, os antigos têm que continuar a ser prioridade para que Portugal não retroceda. Este será o nosso principal desafio. No processo eleitoral que aí se avizinha, temos que decidir e participar. Essa será a melhor forma de comemorar os 50 anos do 25 de Abril, participar nos atos eleitorais de forma livre e democrática. Ao decidir e participar temos que optar e devemos fazê-lo por aqueles que nos garantam o cumprimento dos sonhos de Abril, o caminho do desenvolvimento do nosso país de forma livre, mas acima de tudo um país onde todos contam, onde todos sejamos iguais em direitos e em deveres, um país onde alguns não sejam os privilegiados da sociedade e outros sejam, inevitavelmente, condenados a um estado de pobreza originado pela sua inevitabilidade social, como alguns nos querem fazer querer que tem que ser assim. O maior desafio de 2024 será assim, o de continuarmos a construir o nosso país. A todos os meus votos de um Feliz Natal e um Excelente 2024. ■

Joana Martins Optometrista da Opticália

INVERNO E A VISÃO

Muitas vezes nos perguntamos se o Inverno pode afetar a nossa visão ,e na realidade existem fatores caracteristicos desta estação que contribuem para isso tais como: Secura ocular:O ar frio e seco do inverno, juntamente com o aquecimento interno, pode causar secura ocular. Isso pode levar a sintomas como coceira, irritação, vermelhidão e visão embaciada; Exposição ao vento e frio:A exposição ao ventoe frio pode causar secura e desconforto nos olhos. Além disso, o frio pode fazer com que os olhos lacrimejem mais, o que pode afetar temporariamente a visão. Reflexo do sol na neve:A neve pode atuar como um espelho, refletindo a luz do sol de maneira intensa. Isso pode aumentar o risco de exposição aos raios ultravioleta (UV) e causar desconforto visual temporário ou irritação. Mudanças na luminosidade:Os dias mais curtos no inverno podem significar menos horas de luz natural, o que pode afetar a visão, especialmente em atividades ao ar livre. Condições meteorológicas extremas:Tempestades de neve, granizo ou chuva congelante podem criar condições desafiadoras para a visão ao conduzir ou realizar atividades ao ar livre. Embaciamento dos óculos: A transição entre ambientes internos aquecidos e o frio externo pode causar o embaciamento dos óculos, afetando temporariamente a visão. Para proteger a sua visão durante o inverno, considere adotar medidas como usar óculos de sol, os raios UV podem ser intensos, especialmente em áreas com neve e ajudam na protecao contra ventos frios; Hidratação ocular, usar lágrimas artificiais ou colírios lubrificantes para aliviar a secura ocular; e mantenha os seus óculos limpos e considere usar produtos para evitar o embaciamento dos óculos. E em caso de duvida nunca hesite e procure o seu profissional da visão. ■

FERNANDO PESSOA

CONSULTA DE ADICTOLOGIA CLÍNICA (CAD) CENTRO DE ESTUDOS E TRATAMENTO DAS ADIÇÕES HOSPITAL FERNANDO PESSOA A Adictologia Clínica é uma competência médica que trata da prevenção, avaliação, diagnóstico, tratamento e recuperação de pessoas com comportamentos aditivos e dependências. As adicções são comportamentos classificados como enfermidades que afetam diretamente as emoções e criam a condição de dependência. De modo a dar resposta a este que é um problema cada vez maior na sociedade, o Hospital Fernando Pessoa criou a Consulta de Adictologia Clínica e o Centro de Estudo e Tratamento das Adições (CENTRA), cujo foco de intervenção é a desintoxicação, manutenção de abstinência e reabilitação de pacientes com dependência de substâncias, assim como o tratamento de pacientes com comportamentos aditivos sem substância (como por exemplo o jogo, internet, entre outros). Nesta consulta, será utilizada uma abordagem personalizada e adaptada a cada caso, tendo como atuação uma equipa multidisciplinar (médica, psiquiátrica, psicológica e de enfermagem) de profissionais com uma longa experiência no tratamento de pacientes com Adictologia Clínica, utilizando diversas técnicas farmacológicas e psicoterapêuticas de grande evidência científica. Além disso, a consulta inclui o apoio e aconselhamento à família nuclear, como um elemento colaborante na reabilitação do paciente. ■



Boas

Festas

VIVACIDADE | DEZEMBRO 2023 61


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VIVACIDADE | DEZEMBRO 2023 Festas Joana Resende PS

Na ampla visão e rigor a que este Executivo nos habituou desde sempre, o Orçamento e Grandes Opções do Plano do Município de Gondomar para 2024 mostra-se elaborado em total observância dos requisitos legais exigidos, garantindo ainda o cumprimento dos princípios da estabilidade orçamental, do equilíbrio e da sustentabilidade financeira. Não é apenas um compêndio de números e alocações financeiras; é, antes, o reflexo das nossas prioridades enquanto comunidade. É um instrumento poderoso que, bem elaborado e implementado, transcende a mera gestão de recursos, tornando-se

Maribel Fernandes PSD Há uma nova Rede de Autocarros na Área Metropolitana do Porto, de nome Unir, mas efetivamente o que está a conseguir é mesmo desunir. O Slogan de promoção é aliciante, quando anuncia que a “UNIR, é a nova forma de mobilidade que está a transformar a vida daqueles que se movem pela área Metropolitana do Porto”, que “É a rede de autocarros que une tudo”, que “ Une Conforto e Inovação, Conveniência e rapidez, Sítios e Pessoas”… “Une tudo, de forma única”, com promessa de mais horários e menos tempo de espera.

Pedro Carvalho CDS-PP O CDS não é um Partido qualquer, é um Partido fundacional do nosso Regime Democrático. O CDS-PP Governa sozinho seis Câmaras Municipais com expressão no Continente, nos Arquipélagos dos Açores e da Madeira, Governa ainda em Coligação com o PSD várias outras importantes Câmaras Municipais do País, como as Capitais de Distrito, Lisboa, Aveiro, Coimbra, Braga, e o Funchal e integra também a Governação da Câmara Municipal do Porto no Movimento Independente de Rui Moreira. O CDS conta também com a sua representação no Parlamento Europeu e integra ainda os Governos Regionais dos Açores e da Madeira. O Partido conseguiu inverter o “ciclo negativo” saído das últimas Eleições Legislativas, soube ler os si-

Paulo Silva CDU Se é verdade que se poderiam prever alguns constrangimentos no processo de adaptação do novo operador da rede metropolitana de transportes rodoviário (UNIR), nem os prognósticos mais pessimistas anteviam uma situação tão caótica, sobretudo perante promessas infindáveis do presidente

OPINIÃO: VOZES DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL

ORÇAMENTO E GRANDES OPÇÕES DO PLANO DO MUNICÍPIO DE GONDOMAR 2024 a materialização de uma visão coletiva para o nosso município. E cada verba alocada, cada projeto proposto, tem implicações diretas nas vidas dos munícipes que confiaram em nós para liderar este município. Com base nos dados apresentados, a robustez e a abrangência do orçamento para o exercício de 2024 da Câmara Municipal de Gondomar tornam-se ainda mais evidentes. Os números revelam uma alocação cuidadosa dos recursos, refletindo o compromisso em atender às necessidades variadas da comunidade. Por outro lado, a inscrição ou reforço de projetos nas Grandes Opções do Plano é um passo significativo, indicando uma visão estratégica para o desenvolvimento a longo prazo. Ao priorizar áreas-chave e investir em projetos sustentáveis, a Câmara Municipal de Gondomar está a pavimentar o caminho para um futuro mais próspero e equitativo.

É louvável o compromisso contínuo do Executivo, que, mesmo diante do aumento da despesa apresentado, prioriza o bem-estar da população. A decisão de reduzir mais uma vez o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) em 2,5%, mantendo simultaneamente o IMI familiar, é digna de destaque. Além disso, a manutenção da discriminação positiva para o alto do concelho reflete uma abordagem sensível às necessidades específicas de diferentes comunidades. A decisão do Executivo em manter a isenção de derrama para empresas com volume de negócios inferior a 150.000€ é um gesto significativo e estratégico, alinhado com uma política que favorece o estímulo económico local e o apoio aos negócios de menor porte. Ao aliviar a carga fiscal, o Executivo demonstra um compromisso em criar um ambiente propício para o crescimento e a sustentabilidade dos empreendimentos locais.

E mais além, o Executivo, ao direcionar recursos para apoios sociais, requalificação escolar, equipamentos desportivos e arruamentos, está a construir as bases para uma comunidade mais resiliente, dinâmica e preparada para os desafios do futuro. Esta abordagem contribui não apenas para o progresso tangível da comunidade, mas também para a construção de um ambiente onde todos os residentes possam prosperar e alcançar seu pleno potencial. Em resumo, o Orçamento e Grandes Opções do Plano do Município de Gondomar para 2024 é um testemunho do compromisso da Câmara Municipal de Gondomar com o progresso e o bem-estar dos seus cidadãos. Este é um exemplo notável de uma administração municipal que não só gere recursos com sabedoria, mas também os investe de maneira estratégica para construir um futuro mais promissor e sustentável para todos. ■

DES…. UNIR – A NOVA REDE DE AUTOCARROS NA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO Efetivamente em Gondomar, verifica-se que esta nova forma de mobilidade, transformou a vida dos Gondomarenses, para muito pior qualidade, ao proporcionar desconforto, estagnação, inconveniências, atrasos e união de pessoas horas intermináveis à espera do autocarro que é uma miragem. Senão vejamos, contrariamente ao que foi divulgado, que os Gondomarenses seriam melhor servidos em acessibilidade e mobilidade, com mais cobertura territorial, mais linhas e mais ligações diárias, estão em mãos com autocarros suprimidos, horários em falta e pouca informação sobre o serviço. Foi divulgado que a concessão seria para iniciar a 1 de novembro, mas por questões logísticas da nova concessionária foi adiada para 1 de dezembro, portanto como se explica que as obras no terminal ainda estejam em curso? Ainda impercetível, é a obrigatoriedade de efetuar trans-

bordo na paragem do Souto ou na do Fernando Pessoa. Que sentido faz quem está a 20/25 minutos do Porto, apanhar um autocarro por 2 a 3 paragens e aguardar de acordo com o projeto, 20 a 30 minutos, que na atualidade são horas, pelo transbordo, duplicando ou triplicando, o tempo de viagem. Quando estamos a viver uma necessidade imperativa de preservar o planeta, em que a sustentabilidade deste exige minimização da poluição, fomentando o uso do transporte público em detrimento da viatura própria, temos os gondomarenses a ter necessidade de usar o seu veículo, para cumprir horários de entrada nos locais de trabalho, na escola, no transporte dos filhos e nas deslocações para a satisfação das suas necessidades. O PPD/PSD já solicitou esclarecimentos ao Presidente da Camara de Gondomar, que declina a responsabilidade das falhas deste processo, reportando as mesmas à concessio-

O CDS VAI REGRESSAR À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA!

nais, interpretou com coragem o que falhou, alterou e corrigiu o que teve de ser mudado, e neste momento, o CDS-PP transformou-se num Partido político de Centro-Direita moderno, formatado para os desafios do século XXI. O CDS é um Partido de ideias nítidas, bandeiras claras e quadros de primeira linha. É um Partido unido, e coeso, capaz de captar pessoas da sociedade civil, como se tem comprovado ao longo dos últimos dois anos. As estruturas Nacionais, Distritais e Concelhias estão todas unidas em turno de uma ideia comum: fazer regressar o CDS/PP à Assembleia da Républica, de onde nunca devia ter saído! O CDS soube unir em torno de si, os antigos Presidentes do Partido, como Assunção Cristas, Paulo Portas, e Manuel Monteiro, e soube unir em torno de si, antigos quadros do Partido de grande qualidade, como Adolfo Mesquita Nunes, Cecília Meireles, João Pinho Almeida, Telmo Correia, Paulo Núncio, Luis Nobre Guedes, António Lobo Xavier, entre muitos outros! O CDS faz falta na Assembleia da Républica, e vai regressar ao Parlamento, sozinho ou Coligado! O CDS é um Partido fundacional do nosso regime de-

mocrático, e ter a presença de Deputados do CDS na Assembleia da República, é ter a certeza e a garantia de afirmar e defender o Personalismo Humanista da Democracia-Cristã, que coloca a pessoa no centro da acção política. Ter o CDS no Parlamento, é por isso ter também um Partido Liberal na Economia e Conservador nos Valores, a defender os interesses da Nação e dos Portugueses! Liberal na Economia, porque defendemos a propriedade privada, a livre iniciativa de mercado, a economia social de mercado, e a velha máxima que Menos Estado significa melhor Estado, através da diminuição da carga fiscal, da Reforma do Estado, da Reforma da Justiça, que combata a corrupção! Conservadores nos Valores, porque defendemos o direito inalienável à Vida, a Família como pedra basilar da Sociedade, defendemos a Liberdade de escolha para que as Famílias possam escolher qual a Escola onde querem que os seus filhos estudem e de igual modo, sem rodeios e tibiezas, como a Direita Social, cooperante com o terceiro sector e atenta às necessidades dos que mais precisam, nomeada-

nária. Analisando, que quem contratou a empresa em causa foi a Camara e a Área Metropolitana do Porto, será aos mesmos a quem o PPD/PSD pedirá a responsabilidade nas falhas. Pois, sabendo que “Autorizações Provisórias”, são os instrumentos que permitem, até à entrada em vigor das concessões, que as empresas rodoviárias continuem a operar fora de um procedimento de contratação pública, tendo sido o procedimento adotado por várias entidades intermunicipais (Alto Minho, Douro, Terras de Trás- os- Montes), a Área Metropolitana do Porto, considerando a dimensão da rede, devia ter prorrogado por mais 6 meses e a UNIR entrava em funcionamento em Agosto de 2024, que sendo um período de férias, existiriam menos alunos, menor numero de frequentadores e menor pressão. O PSD acompanhará de perto a situação e continuará atento, a trabalhar por Gondomar e com os Gondomarenses. ■

mente os mais Idosos, e os mais desfavorecidos. Defensores do Mundo Rural, da Agricultura, das Pescas, da Soberania Nacional, da Autoridade das Forças de Segurança, e das nossas Forças Armadas que são o garante da nossa Soberania enquanto Nação. Igualmente sem medos e sem tibiezas, sempre Defensores dos Ex Combatentes e de todos os Portugueses que em 1975 foram obrigados a fugir de África, das antigas ex-colónias Portuguesas para sobreviverem. Este é o novo CDS, sempre de Centro-Direita, Moderno e virado para o Futuro com novas bandeiras ligadas aos temas dos dias de hoje, como o Ambiente, e a Transição Energética, mas iremos continuar a ser sempre, o CDS dos mesmos Valores de sempre, e pelas mesmas razões de sempre! Somos por isso a sua Família de sempre, o CDS-PP! Pelas mesmas razões de sempre, o CDS no próximo dia 10 de Março precisa de si, e Portugal precisa de nós! Sozinhos ou Coligados, iremos regressar à Assembleia da Républica! Viva o CDS! Mas viva sempre, mas sempre Portugal! ■

NÃO BASTA "ESTAR DESILUDIDO" da Câmara. Falta de informação, trabalhadores sem formação adequada e com horários longos e desregulados, carreiras e horários suprimidos, percursos e paragens alteradas, diversificados e acumulados problemas que contribuem para longas filas de espera e o desespero dos utentes. Não deixa de ser incompreensível que, após anos de preparação e meses de adiamento, estejamos perante um cenário que está a causar um desgaste sem paralelo naqueles que usam diariamente os transpor-

tes públicos, apesar de pequenos ajustes e correções entretanto verificados. Perante tal situação é importante, nesta fase, referir dois aspetos fundamentais: i) o PCP alertou para as consequências do recurso a um operador privado, quando os autarcas deveriam ter insistido no alargamento progressivo da STCP aos restantes concelhos da Área Metropolitana; ii) quando se discute medidas de combate às alterações climáticas e se comemora com pompa e circunstância o dia europeu sem carros, é lamentável

que não se tenham adotado medidas sérias e eficazes de reforço do transporte público que, em Gondomar, vê a situação agravada com o continuado adiamento da ligação da rede de metro ao centro do concelho. Agora, mais do que constatar o resultado da incompetência de quem gere os transportes nas Câmaras e na Área Metropolitana do Porto, o que se impõe com urgência é assegurar toda a informação aos utentes e repor carreiras, percursos e horários que têm sido suprimidos (ou incumpridos) desde o início desta nova operação. ■


OPINIÃO: VOZES DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Boas

Festas VIVACIDADE | DEZEMBRO 2023

SOBRE A MOBILIDADE Após algum tempo em serviço e dificuldades a serem colmatadas nas últimas semanas não podemos deixar de notar o problema da nova rede de transporte UNIR e os danos que têm causado à população dos vários concelhos do distrito do Porto e claro, também em Gondomar. Depois de promessas de aumentar o número de carreiras e horários para as várias

freguesias do concelho, o que se nota é precisamente o contrário; atrasos constantes, falta de motoristas e queixas constantes por parte da população, que não conseguem chegar a tempo ao seu local de trabalho nem à sua escola ou faculdade. É ainda mais preocupante que esta situação aconteça nas freguesias onde o transporte já era escasso e apresentava sérios

GONDOMAR TEM DE SER MUITO MAIS. Votou-se na última segunda-feira, dia 11 de dezembro em Assembleia Municipal, o orçamento para 2024. Um orçamento que para o CHEGA não é a melhor opção para o município e para os munícipes, mas também é certo que existiriam pelos menos 8 orçamentos diferente, uma vez que são 8 as forças políticas a ter representação na Assembleia Municipal. Mas mais uma vez a maioria socialista não teve em conta as propostas do nosso partido, para aquilo que pensamos poderia vir ajudar melhorar a vida dos Gondomarenses. Gondomar pode ir mais além. Em boa verdade, a nossa ética e honestidade obriga-nos a dizer que mais uma vez ouve uma redução no

IMI. Mas para o CHEGA, este imposto nem tão pouco tem razão de existir, é das coisas mais injustas que existem no nosso país, mas também sabemos que vivemos no país dos impostos sobre impostos, taxas e taxinhas. Tendo em conta a conjuntura e as grandes dificuldades que as pessoas tem vindo a sentir, justificava-se a redução para o mínimo de 0,3%. O executivo também poderia ter baixando a taxa de retenção do IRS para 2,5%, mas preferiu continuar nos 5%. Sabemos também que infelizmente mais de metade dos casos de corrupção no nosso país tem origem nas autarquias e empresas municipais, julgamos ser mui-

SENTIDOS DE VOTO E COP28 Decorreu no passado dia 11 de dezembro, nova Sessão Ordinária da Assembleia Municipal de Gondomar. O PAN apresentou duas recomendações nesta sessão: A criação de um Plano Municipal de Desacorrentamento de animais de companhia e a realização de uma refeição vegetariana semanal. Em relação à primeira recomendação, que foi aprovada (e aqui deixamos uma palavra de apreço ao grupo municipal do PSD que interpretou de forma correta o objetivo desta), esta visa que o município estabeleça um plano estratégico de atuação em casos de denúncia para animais acorrentados. O acorrentamento permanente de animais de companhia é considerado uma forma de maus-tratos e, com esta recomendação, pretendemos que o executivo desenvolva competências de atuação ao nível da sensibilização e/ou comunicação às entidades competentes dos vários casos que vão ocorrendo no concelho. Realçamos na nossa intervenção no PAOD, que o próprio ICNF prevê verbas para os municípios que implementem um Plano de Desacorrentamento, assim como há associações com experiência prévia nesta matéria que o executivo pode consultar. Em relação à segunda recomendação, que foi rejeitada, tentamos passar a mensagem que de nada nos vale fazer uma aposta na transição energética se esta

não for acompanhada de um esforço ao nível da alteração de hábitos alimentares. Tal como elencamos no texto da recomendação, o setor agropecuário é, a nível europeu, um dos que mais contribui para o nível de emissões de CO2. Tendo as nossas escolas um papel pedagógico na formação das próximas gerações, parece-nos pertinente que sejam as mesmas a dar o exemplo. De notar que em outros municípios que o PAN tem representação na Assembleia Municipal, a mesma foi aprovada por maioria. Ainda pelo Período Antes da Ordem do Dia (PAOD) questionamos o executivo em relação à consulta pública que decorre atualmente sobre a exploração de várias matérias-primas por parte de uma empresa canadiana, no Parque das Serras do Porto, incluindo território do nosso concelho. Aquando da consulta prévia em 2022, o nosso município apresentou um parecer desfavorável e esperamos que assim se mantenha para o futuro. Acreditamos que o Parque das Serras pode representar uma excelente fonte de receitas para o município, através de uma aposta forte na biodiversidade e no ecoturismo e não com a destruição do mesmo através de práticas de mineração. Em relação às principais taxas aplicadas pelo município, na taxa de IMI prezamos o decréscimo da mesma e, nesse sentido, apesar de defendermos que o

problemas como é o caso de Melres, Medas e Lomba. Apesar da preocupação demonstrada pelos decisores políticos, é necessário uma séria monitorização desta situação de modo a colmatar todas estas falhas. A empresa deve ser responsabilizada e as preocupações dos cidadãos devem e têm de Sser ouvidas. É urgente resolver este

to importante apresentar planos de alerta para riscos de corrupção, assim como a criação de um gabinete municipal de prevenção á corrupção. Falta uma aposta mais forte na mobilidade, onde existe grandes problemas em todo o Concelho, e as últimas medidas em nada tem ajudado. Não há uma grande aposta nos nossos jovens, não há programas para ajudas do sector primário, com campos de cultivo cada vez mais ao abandono por todo o Concelho. Gondomar tem uma frente Ribeirinha fantástica, que merecia mais atenção desde o término do programa Polis, até a requalificação das nossas praias. O grave problema da habitação que teima em não ser

executivo poderia ter sido mais ambicioso, votamos favoravelmente. Já as taxas de IRS e Derrama votamos contra. Na primeira consideramos que o executivo deveria devolver 2,5% da mesma, no sentido de dar um pequeno apoio às famílias gondomarenses. Em relação à Derrama, e tal como já o havíamos dito anteriormente, é para nós inconcebível que a proposta do município seja tão redutora e entendemos que o município deveria fazer uma descriminação positiva das empresas através do setor atividade (aqui poderíamos incluir empresas que apostem na transição energética) e/ou criação de postos de emprego no concelho. No ponto das Grandes Opções do Plano/ Orçamento 24, o PAN Gondomar optou pela abstenção. Consideramos que os últimos anos se têm revelado uma desilusão no que a avanços significativos para o nosso concelho diz respeito e temos vindo a expor várias das nossas inquietações a esse respeito, mas também reconhecemos alguns pontos positivos como o aumento da possibilidade de contrair dívida, a futura expansão do Metro e a realização de atividades culturais como a Noite Branca. Finalizando este tema, a última Sessão Ordinária de cada ano civil é, por norma, a mais importante, uma vez que é onde vai a votação documentos como o Orçamento e as várias taxas que representam parte

UNIDOS NO DESCONTENTAMENTO Na Assembleia Municipal mais importante do ano, onde se discute, entre vários pontos de elevado impacto na vida dos gondomarenses, o Orçamento para 2024, o presidente Marco Martins optou por não comparecer. Foi coincidência existir outro compromisso, mais importante certamente, e o facto de se antever que seria uma reunião "aquecida" devido ao mais recente desastre que assolou Gondomar: o início da operação da UNIR. Ao longo da reunião, após várias críticas e apelos por parte da população, as desculpas do executivo andavam todas à volta do “é responsabilidade da empresa ALSA” e as soluções seriam “vamos fazer cumprir o contrato”. O problema é que a responsabilidade não é nem pode ficar só pela empresa concessionária. As queixas têm sido transversais a toda a Área Me-

tropolitana do Porto, onde existem outras empresas concessionárias. Percebemos, assim, que o primeiro responsável é a própria Área Metropolitana do Porto, na qual o nosso presidente tem assento no órgão deliberativo. Portanto, as responsabilidades do mau planeamento, implementação e gestão são, por inerência, também de Marco Martins. Houve tempo suficiente para planear toda a transição, para que ocorresse de forma suave e gradual, prevendo possíveis constrangimentos e implementando medidas para minimizá-los. No entanto, ao invés disso, o que tivemos foi uma mudança brusca, desajustada e totalmente atabalhoada. Entre falta de veículos e de motoristas, paragens não identificadas, ausência de formação e tantas outras situações caricatas, as primeiras duas semanas foram um au-

têntico inferno para os gondomarenses. Mas, como estamos perto do Natal, o Executivo achou por bem dar mais uma “prenda”: o terminal do Souto. Uma obra relativamente rápida, mais do que conhecida a sua necessidade há meses, que só foi iniciada a meros dias da grande mudança e, como é óbvio, foi apenas mais uma areia na engrenagem. O impacto deste falhanço está patente: desde os estudantes que levam faltas por atraso ou perdem as aulas, os munícipes que estão em risco de perder o emprego por chegarem constantemente atrasados, a despesa extra em outros meios de transporte, enquanto suportam o valor do passe. Em suma, os gondomarenses que precisam destes autocarros todos os dias foram completamente abandonados pelo Executivo, que podia (e devia) ter feito muito mais,

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Sara Santos BE

problema sobre uma das maiores necessidades da população: a mobilidades. ■

Nuno Pontes CHEGA resolvido. O metro que teima em não chegar ao centro do Concelho. Gondomar tem de ser bem mais que Parques Urbanos e uma noite Branca por ano. Aproveitamos para desejar um Santo Natal e que o próximo ano nos traga prosperidade e esperança. ■

Ricardo Couto PAN significativa do mesmo. Assim, o PAN juntou-se a outros partidos e, em Reunião de Líderes prévia, foi solicitado ao Presidente da Assembleia que requeresse ao executivo a transmissão online da mesma. É com tristeza que vemos que, uma vez mais, este pedido não foi acolhido, privando muitos munícipes de acompanhar a reunião sem precisarem de sair das suas habitações. Uma última nota para a realização da COP28 que, com a escolha do local e do presidente, deu logo um sinal que dificilmente se iria retirar algo positivo da mesma. Estamos a pouco mais de cinco anos e 200 dias do ponto de não retorno e os nossos governos continuam reféns dos grandes lobbies da pecuária e da indústria petrolífera. É este o legado que continuamos, enquanto sociedade, a deixar para os nossos filhos e netos, ao invés de apostarmos numa mudança efetiva de hábitos e práticas.■

João Resende Figueiredo IL desde a colocação de paragens provisórias, a distribuição de horários, apoio aos motoristas, frete de viaturas e motoristas de forma temporária, entre muitas outras opções. No final, a única coisa que realmente se conseguiu unir, até à data, foram os gondomarenses – num coro de queixas e críticas. ■


Já sabe que nesta altura festiva pode contar com a equipa do SEU hospital, disponível 24 horas por dia, por SI e pela SUA saúde!


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