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ARQUITETURA PARA A POPULAÇÃO DE BAIXA RENDA
INTRODUÇÃO
Durante o dia a dia não costumamos notar os pontos que nos incomodam em nossas residências, como iluminação, ventilação, infiltração, isso se dá devido ao fato de não ficarmos em casa sejaporrotinadetrabalhoe
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/ ou estudo. No entanto a pandemia do Covid-19 trouxe à tona alguns problemas, uma vez que tivemos que manter um regime de quarentena. Pessoas de classe média ou alta têm maior facilidade para solucionar os problemas encontradosemcasa,desdea contrataçãodeumprofissional para realizar os serviços a compra de material para auxiliarnasobras.
Sendoassim,esseestudoquer trazer a tona que pessoas em situação de vulnerabilidade podem ter acesso a arquitetura de interiores, d t l agradável para além do teto paramorar.
Um dos princípios a ser seguido é o uso da neuroarquitetura, que nos mostra a eficiência dos ambientes de acordo com cores, iluminação, disposição de mobiliários, vegetação, etc.

Também serão levadas em consideração soluções para problemas de infraestrutura, como infiltrações, ventilação e iluminação, entre outros. O objetivo principal é mostrar uma arquitetura acessível e confortável, como mínimo de gastopossível.
Com o problema apresentado, visa-se adotar como método a apresentação da lei
11.888/2008, citada no campo
"Metodologia", levantamento em uma casa específica utilizada como objeto de estudo, diálogo com moradores, entre outros que surgiremduranteapesquisa.
Tema
A população que mais sofre com essas questões é a população mais pobre, e geralmente estão concentrados em residências em aglomerados e favelas ou moram de aluguel. No entanto, nãovêmoserviçode assistência técnica de arquitetura como algo acessível e sequer sabem que existe a Lei 11.888/2008, que permite o acesso à assistência técnica de forma gratuita e fornecidapelomunícipio. Dito isso, a proposta é elaborar umestudosobreuma residência específica de forma atornarviávelfinanceiramente fazerasmelhorias arquitetônicas necessárias paraqueafamíliatenhatodoo conforto possível. No entanto, tambémtemsecomoobjetivo mostrar para a população de baixarendaemgeralqueé possível ter conforto mesmo que a sua realidade financeira pareça dizer que não. As pessoas não devem apenas terumteto,elasdevemterum lar em que se sintam acolhidas, em que vejam ali um conforto, refúgio.

“Pesquisa recente promovida pelo CAU/BR qualificou a visão da população brasileira sobre os serviços de arquitetura. Demonstrou-se que apenas 15% dos brasileiros que já construiu ou reformou contratou os serviços de arquitetos e/ou engenheiros, e destes, grande parte pertence a classes mais altas. Dos 85% que nunca utilizaram esses serviços, o principal motivo é a questão financeira, e por isso optaram pela contratação de pedreiros ou mestre de obras. Apesar disso, constatou-se que 70% dos entrevistados contrataria um arquiteto, mas em geral, tem uma visão equivocada em relação ao custo do trabalho do arquiteto, pois acreditam queessevalorédeduasaquatrovezes maior do que é em realidade (CAU BR, 2015).” (AMORE, Caio. CARDOSO, Fernanda Assessoria e assistência técnica para habitação de interesse socialnoBrasil,p.14)
