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Álvaro Rodrigues Mediação de Seguros: "O SNS e os seguros de Saúde complementam-se"

VALOR SEGUROS DE SAÚDE: UMA NOVA FORMA DE SE PROTEGER "O SNS e os seguros de Saúde complementam-se"

A AR Seguros existe para ajudar os clientes a encontrar o seguro mais adequado a si. Formada em 2003, a partir de um pequeno escritório, esta empresa de mediação de seguros cresceu e, prestes a completar 20 anos, conta agora com vários colaboradores. Álvaro Rodrigues, o fundador do projeto, com uma experiência de mercado que excede a da própria empresa, faz uma análise daquilo que mudou neste setor e dos seguros que, agora, veem a sua procura crescer.

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Considerando o tempo a que está no mercado, como vê as alterações que ocorreram no mesmo, sobretudo no que respeita aos seguros mais procurados? Houve uma evolução tremenda. Basta dar o exemplo de que, quando eu comecei a trabalhar com seguros, aos 18 anos, nenhum seguro automóvel tinha carro de substituição por avaria do veículo segurado. Hoje, não há uma apólice de seguro que não contemple isso. No seguro de Saúde pouco ou nada se ouvia falar e, neste momento, está a crescer imenso. A oferta dos grupos privados de saúde cresceu e isso também facilitou a busca por estes produtos. Enquanto AR Seguros, a nossa matriz é fazer “ um fato à medida” para cada cliente. O cliente vem ter connosco, diz-nos as necessidades, e nós tentamos ajudá-lo a contratar o m e l h o r s e g u r o , a n í v e l d e preço/qualidade. Todos os nossos colaboradores têm formação da ASF, b e m c o m o a s fo r m a ç õ e s d a s companhias com que trabalhamos – e trabalhamos com praticamente todas. Temos, também, protocolos com players maiores, para abarcar grandes negócios.

Quando fala em “fato à medida” , isso realmente é possível de executar? Ou as seguradoras apresentam todas soluções muito semelhantes, no que respeita às suas apólices e o que pode variar serão os valores nais contratados e os extras colocados no seguro? As coberturas na generalidade – vamos dar o exemplo da Saúde – são quase as mesmas, no que respeita ao produto base, em todas as companhias. O que nós podemos acertar são as coberturas oncológicas, as doenças graves, os ambulatórios, a estomatologia, etc. – há companhias que oferecem número de consultas ou capital - e aí podemos tentar fazer um seguro mais ou menos robusto, conforme a capacidade fi n a n c e i r a d o c l i e n te e a s u a necessidade.

O seguro de Saúde já faz parte da v i d a d e q u a s e u m te rço d a população nacional. A que lhe parece que tal se deve? O que veio ajudar bastante neste aumento dos seguros de Saúde foi a situação pandémica que passámos em Portugal. Numa fase inicial, as companhias tiveram uma resposta soberba, a meu ver, aliando-se à luta contra a pandemia: criaram a teleconsulta, o que ajudou bastante os doentes que não queriam ou podiam sair de casa, mas necessitavam de a t e n ç ã o m é d i c a . O s c l i e n t e s mostraram-se muito satisfeitos. A dificuldade do SNS foi outro dos grandes motivos para esta procura dos seguros de Saúde, dado que, com a falta de resposta do SNS, os privados criaram essas respostas e as pessoas começaram a procurar os seguros de Saúde para os poderem utilizar nas idas ao hospital privado.

O crescimento e fortalecimento do setor privado da Saúde em Portugal ajuda a que o mesmo funcione como um verdadeiro complemento ao SNS? Creio que se complementam mesmo os dois, porque, apesar de termos o SNS, em situações de falta de resposta necessitamos de uma resposta pronta e aí o seguro de Saúde funciona. O seguro de Saúde deve ser u t i l i z a d o c o m o u m s e r v i ç o complementar. Situações como os partos ou o tratamento de doenças oncológicas complementam-se muito bem com o SNS. Álvaro Rodrigues e equipa

Q u a i s a s á r e a s e m q u e a s companhias de seguro terão de apostar, num futuro a curto/médio prazo? As companhias estão a trabalhar muito bem, a nível de lançamento de produtos novos, porque estão a ler bem as necessidades da população particular e empresarial do país. Seguros como Cyber Risk, Animais (Cães e Gatos), Acidentes Pessoais e Saúde continuam a crescer e são cada vez mais completos. Por isso, neste momento, temos bastantes ofertas, todas exequíveis e adaptadas à realidade financeira de Portugal. Como se prepara a AR Seguros para enfrentar o futuro? Há possibilidade de alargar os vossos serviços ou de aumentar a vossa presença física? O meu sonho sempre foi crescer, de forma sustentável, com dignidade e honestidade. Estes são dois lemas da empresa, dos quais não abdicamos. Começámos com um escritório num quar to e já temos 100 metros quadrados e quatro colaboradores. O objetivo é que, daqui a cinco anos, tenhamos um segundo escritório. Dentro de um ano e meio, o objetivo será duplicar a carteira de clientes.

Rua de Repiade 344 4595-176 Frazão Paços de Ferreira www.ar-seguros.com alvarorodrigues@sapo.pt 255 871 838 / 93 420 47 60

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