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Onde habita o coração?

O relatório Lucrando com a Dor, apresentado pela OXFAM na abertura do Fórum Econômico Mundial, dia 22, é um tapa na cara.

De acordo com estudo, a pandemia da covid-19 foi “um dos melhores momentos da história para a classe bilionária” e impulsionou “o maior aumento sistêmico da desigualdade de renda já visto”.

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São 573 novos bilionários no mundo que ganharam dinheiro com a dor e o sofrimento de milhões de pessoas.

Esse seleto clube de 2.668 ultrarricos controla hoje uma fortuna estimada em US$ 12,7 trilhões, um aumento de 42% desde o início da pandemia da covid-19.

Já um trabalhador médio que está entre os 50% mais pobres da população mundial teria que trabalhar 112 anos para ganhar o que o topo da pirâmide recebe em apenas 1 ano.

Os sortudos são empresas e empresários do setor alimentício, grandes petrolíferas, gigantes farmacêuticas e o setor de tecnologia que controla as redes sociais e plataformas digitais.

Ninguém deve viver na pobreza. Ninguém deveria viver com tamanha riqueza bilionária inimaginável.

A desigualdade não deve mais matar. A única saída para esta crise é mais igualdade!