
10 minute read
Pág
PRF no Rio de Janeiro divulga balanço da Operação Ano Novo 2022
A Polícia Rodoviária Federal encerrou às 23h59 de domingo (02) a Operação Ano Novo 2022. As atividades foram iniciadas no dia 30 de dezembro e teve como objetivo reduzir a gravidade de acidentes no trânsito e aumentar a percepção de segurança nas rodovias federais do Rio.
Advertisement
Houve um reforço nas fiscalizações, priorizando pontos e horários estratégicos onde há maior incidência de acidentes graves e criminalidade, conforme apontam as estatísticas do órgão. As equipes reforçaram os trechos das BRs 101-Norte (NiteróiManilha), 101-Sul (Rio-Santos), 116 (Presidente Dutra) e 040 (Washington Luís).
Os condutores se mostraram mais prudentes em relação aos acidentes de trânsito, cuja queda foi de 17% e desses, os graves, com queda de 36%. O número de autuações totais (infrações de trânsito) aumentaram consideravelmente em 173%.
O número de infrações mais importantes foi a da não utilização de cadeirinha, com um aumento de 153%; a não utilização de capacete de segurança, 52%; os de alcoolemia, 167%; ultrapassagem, 192% e a de dirigir não utilizando o cinto de segurança, 75%.
Um dado muito importante foi o número de fiscalizações, sendo de pessoas, um aumento de 198% e de veículos um aumento de 176%, e principalmente os de testes de alcoolemia com aumento de 1673%, percentual bastante expressivo. Já em 2021/2022 foram quatro vítimas fatais no trânsito, em 2020/2021 foram três.
O superintendente da PRF no Rio, inspetor Romulo Silva, destacou a importância do policial nesses feriados prolongados, exercendo uma fiscalização assídua para evitar acidentes e mortes nas rodovias fluminenses.
Ao todo, foram detidas 27 pessoas por diversos crimes e foram recuperados 9 veículos provenientes de roubo ou furto.
Operação Égide
A PRF continua com a operação Égide, iniciada em 1º de outubro de 2021, que faz parte do planejamento institucional na repressão ao crime nas rodovias federais. A operação foi desencadeada após análise e mapeamento dos principais pontos críticos do Rio. As ações têm como principal objetivo o combate ao roubo de cargas, veículos e coletivos e também ao tráfico de drogas e armas nas rodovias federais fluminenses.
Sumiços de criança são elucidados com a assistência da FIA
As férias escolares são, sobretudo, um período onde crianças e adolescentes estão mais nas ruas, praças e parques. Ou, até mesmo, ficam mais tempo na internet. Por isso, é preciso uma atenção redobrada de pais e responsáveis para que os desaparecimentos infantojuvenis não ocorram. Uma cartilha foi elaborada pela Fundação para a Infância e Adolescência (FIA/ RJ), por meio do programa SOS Crianças Desaparecidas, em parceria com a Defensoria Pública, com orientações sobre como evitar e como agir em casos deste tipo. De acordo com o programa, 172 novos casos de desaparecimentos foram registrados no ano de 2021. Em 2019, por exemplo, o número foi de 90. No entanto, a cada 10 registros, 9 foram solucionados e têm finais com o reencontro dos familiares.
“Tanto os conflitos familiares, quanto a exposição em excesso na internet, quando não administrados, têm sido os principais motivadores dos desaparecimentos de adolescentes. É importante ressaltar a necessidade do diálogo franco entre pais e filhos, sobretudo,
Divulgação

quando o uso indiscriminado da internet pode colocar as crianças e adolescentes em riscos”, reiterou o gerente do programa SOS Crianças Desaparecidas, Luiz Henrique. Comunicação imediata à polícia
O programa SOS Crianças Desaparecidas orienta que, em casos de desaparecimento, os pais e responsáveis devem registrar imediatamente a ocorrência em qualquer delegacia de polícia com a foto mais recente que tiver da pessoa. No Rio de Janeiro, a Delegacia de Descoberta de Paradeiros também é uma importante ferramenta para a investigação.
Suporte às famílias
Com 25 anos de atuação o SOS Crianças Desaparecidas oferece apoio às famílias na elaboração e divulgação dos cartazes das crianças desaparecidas; divulgação na imprensa e/ou nas redes sociais, além do atendimento psicossocial. Durante o período, foram registrados 3.937 casos de desaparecimento de crianças e jovens. Destes, 3.365 foram localizados e 572 seguem sem solução. Após a localização do menor, o programa segue com o atendimento psicossocial à família e, realiza ainda encaminhamentos para outras políticas públicas governamentais – saúde, educação, entre outros.
O SOS Crianças Desaparecida, da Fundação para a Infância e Adolescência (FIA/RJ), disponibiliza os telefones (21) 2286-8337 e (21) 98596-5296 para informações sobre o paradeiro dos desaparecidos no estado ou para acionar as equipes em casos. Há, ainda, o e-mail sosfia@fia.rj.gov.br e o portal www.soscriancasdesaparecidas.rj.gov.br
Foragido após agredir ex-companheira é preso em Cabo Frio
Policiais civis da 126ª DP (Cabo Frio) prenderam, no sábado (01), um homem foragido pela Justiça por disparo de arma de fogo. Ele foi capturado nos primeiros minutos do ano, em Cabo Frio, na Região dos Lagos, enquanto comemorava a virada do ano.
Segundo as investigações, o disparo foi efetuado após o autor agredir a ex-companheira. Havia contra ele um mandado de prisão condenatória.
Estelionatária é presa em flagrante em Macaé
Policiais civis da 123ª DP (Macaé) prenderam em flagrante, na quinta-feira (30), uma mulher acusada de estelionato. Os agentes foram informados de que um empresário varejista da região de Macaé há seis meses vinha sendo vítima de um golpe que consistia na falsificação de comprovantes de pagamentos ao estabelecimento e realização de pedidos via delivery.
A partir destas informações, iniciou-se um trabalho de inteligência buscando a identificação da autoria, culminando com a diligência ao local de entrega após mais um pedido mediante fraude. No apartamento de destino, a criminosa foi identificada. A mulher possuía quatro anotações criminais anteriores pelo crime de estelionato, cometidos nas circunscrições da 70ª DP (Tanguá) e da 71ª DP (Itaboraí).
Câmeras portáteis adquiridas pelo Estado começam a ser usadas por PMs
As câmeras operacionais portáteis adquiridas pelo Governo do Estado para as forças de segurança pública, fiscalização, licenciamento e Defesa Civil já estão sendo usadas. O primeiro grande teste do equipamento é feito em Copacabana, bairro que nesse período recebe grande quantidade de turistas. Policiais militares que fazem as abordagens aos motoristas nas blitzes da Operação Lei Seca também estão com o equipamento acoplado aos coletes.
A aquisição das 21.571 câmeras corporais foi a maior licitação já feita no país desse tipo de equipamento e faz parte do Programa Estadual de Transparência em Ações de Segurança Pública, Defesa Civil, Licenciamento e Fiscalização. Além de proteger os servidores em casos de falsas acusações, o uso do equipamento vai aumentar a transparência e a fiscalização das ações policiais. - A utilização das câmeras portáteis é um salto tecnológico na segurança pública do nosso estado, e tenho muito orgulho desse avanço, que vai proporcionar melhor qualidade do serviço prestado à população. Começamos por Copacabana e aos poucos nossos policiais terão a curva de aprendizagem necessária para que essa tecnologia também seja usada em operações de mais risco - disse Cláudio Castro. - O emprego das câmeras portáteis já faz parte do escopo de treinamento da Corporação para que todos estejam capacitados a utilizá-las. Esse equipamento dará
Divulgação

mais proteção às nossas ações e segurança jurídica aos policiais que estão na linha de frente - explicou o secretário de Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Marinho Pires.
O superintendente da Operação Lei Seca, tenente-coronel Fábio Pinho, ressaltou a importância das câmeras para a ação. - A implantação desses equipamentos promove ainda mais a transparência da Operação Lei Seca, protegendo a população e os agentes públicos – disse.
Coordenada pela Secretaria de Estado da Casa Civil, a licitação levou em conta o menor preço unitário por item. A vencedora foi a L8 Group, empresa curitibana especializada em desenvolvimento de tecnologia para cidades inteligentes e cibersegurança, que apresentou a proposta de R$ 296 por unidade. O pregão eletrônico foi realizado no dia 21 de setembro e conseguiu alcançar um valor 70% mais baixo do que a média estimada na pesquisa de preços.
Para ter acesso ao equipamento, o agente vai até uma central de recarga e armazenamento de imagens, onde é feita a leitura facial. Um compartimento se abre e a câmera portátil é retirada e colocada no uniforme do agente. A gravação se inicia automaticamente quando o equipamento é liberado e a câmera filma 12 horas seguidas. As imagens geradas são passadas para uma nuvem e podem ficar armazenadas por até um ano. As câmeras não permitem edição e nem manipulação de imagens.
Treze órgãos participam desse programa: Polícia Militar, Polícia Civil, Defesa Civil, Operação Segurança Presente (Secretaria de Governo), Lei Seca (Secretaria de Governo), Operação Foco (Casa Civil), fiscais da Secretaria de Fazenda, Detran, Procon, Instituto de Pesos e Medidas, Departamento de Recursos Minerais, Instituto Estadual do Ambiente e Detro.
Balanço da Operação Lei Seca
A Operação Lei Seca é um programa educativo e de fiscalização que foi lançado em março de 2009, pela Secretaria de Estado de Governo. Desde o início das ações até a madrugada de 29/12/2021, 3.563.177 motoristas foram abordados e foi detectada alcoolemia em 231.496 pessoas.
Na última quarta-feira (22/12) foi iniciada a Operação Verão da lei Seca, com blitzes diurnas de fiscalização e conscientização nos principais acessos às praias, áreas de lazer e cachoeiras. As ações estão acontecendo em toda a Região Metropolitana e Interior do estado e vão durar até o fim da estação, em março. As blitzes noturnas continuam acontecendo normalmente.
A prefeitura do Rio de Janeiro fez na segunda-feira (3) uma operação para demolir sete edificações erguidas de forma irregular na comunidade da Muzema, na zona oeste da cidade.
A área é controlada por uma milícia, grupo armado que pratica extorsões na região e explora o mercado imobiliário de forma ilegal, com ocupações irregulares e construções sem licença.
Os alvos da operação, que contou com o apoio da Polícia Militar e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), foram três lava-jatos, uma oficina, uma igreja, um quiosque, um restaurante, um estacionamento e uma estrutura
Operação demole sete prédios ilegais em área de milícia no Rio
Fernando Frazão/Agência Brasil

em fase de fundação na Estrada do Itanhangá.
Segundo o MPRJ, as construções foram erguidas por um suspeito de integrar a milícia, preso há duas semanas pela Polícia Federal.
Em abril de 2019, dois prédios irregulares desabaram na comunidade, matando 24 pessoas.
Foragidos são presos em Maricá
Três foragidos foram capturados, na quinta-feira (30), pela equipe da 77ª DP (Icaraí) no município de Maricá. Contra eles foram cumpridos mandados de prisão.
Em uma das ações, uma mulher acusada de tráfico de drogas foi capturada no bairro Jacaroa. Ela foi localizada após cruzamento de dados do setor de inteligência e monitoramento de campo.
Durante diligências, os agentes prenderam um traficante no bairro Mumbuca, em Maricá. O criminoso foi capturado após troca de informações de inteligência da delegacia.
Ainda em diligências, os policiais da 77ª DP capturaram um homem acusado de roubo. Ele foi localizado no bairro Inoã.
O trio foi encaminhado ao sistema prisional.
PF nomeia 644 novos policiais federais
A Polícia Federal nomeou, na última quarta-feira (29/12), 644 novos policiais federais que recém concluíram o LVIII Curso de Formação Profissional de Agente de Polícia Federal. A nomeação foi feita por meio da Portaria nº 17.524, de 28 de dezembro de 2021, publicada no Diário Oficial da União.
A nomeação, apenas sete dias após a escolha de vagas pelos aprovados, visa atender com rapidez as unidades carentes de efetivo, que prontamente receberão os novos servidores.
Iniciado em outubro, o curso de formação teve duração de dez semanas de intenso treinamento continuado, que incluiu a realização de exercícios práticos simulados, prática de tiro, defesa pessoal e a difusão de técnicas operacionais e de inteligência.
Durante o período de formação profissional, conduzido pela Academia Nacional de Polícia (ANP), os alunos tiveram pela primeira vez a oportunidade de fazer uso da Cidade Cenográfica da Polícia Federal. A estrutura está localizada na academia em Brasília/DF, com mais de 5.500 metros quadrados de área construída, com condições de reproduzir diferentes cenários para realização de exercícios simulados.