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5. Textos de opinião

Textos de opinião

“Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão”

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“Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão” é um provérbio popular muito conhecido e ficou associado ao conto “Ali Babá e os Quarenta Ladrões”. Neste conto, Ali Babá, um lenhador pobre, entra numa caverna cheia de riquezas que haviam sido roubadas por ladrões e retira dois sacos de moedas.

Acerca do ato de roubar, considero que o mesmo não é correto, uma vez que quando alguém rouba está a infringir a lei, violando os direitos da pessoa que está a ser roubada. Por outro lado, o produto roubado pode fazer falta ao seu verdadeiro titular.

Relativamente à atitude de Ali Babá, eu considero que, neste caso, não se tratou de um ato muito negativo, uma vez que Ali Babá era pobre e apenas retirou dois sacos no meio de tanta riqueza. No entanto, não deixou de ser uma atitude incorreta pois continua a ser um ato ilegal – roubar. Como já referi, o ato de roubar não é correto, a não ser que seja para devolver o objeto roubado ao seu verdadeiro titular ou às autoridades pois, quando alguém rouba um objeto já roubado por outra pessoa e não o devolve, não deixa também de ser ladrão, o que foi o caso de Ali Babá.

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Por todas estas razões, não concordo nem com a atitude de Ali Babá nem com a mensagem que o provérbio está a transmitir.

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Apreciação crítica da obra “Pedro Alecrim”

Antes de mais, gostaria de apresentar o autor desta obra - António Mota. Este autor escreveu outros livros como “Os Heróis do 6º F” e “Os sonhadores”. A editora desta obra é ASA. O nome deste livro é Pedro Alecrim, referente à personagem principal.

Esta história retrata a vida de um rapaz chamado Pedro Alecrim, que vive numa aldeia chamada Pragal. Nesta aldeia, vive também o seu melhor amigo, Nicolau. Pedro Alecrim vive com os seus dois irmãos e com a sua mãe e pai, que, ao longo da história adoece e acaba por falecer. A família de Pedro tem muitas dificuldades económicas e, por isso, Pedro vê-se obrigado a ajudar a sua família, trabalhando no campo. No final da história, Pedro e Nicolau acabam por se separar e cada um ter o seu emprego.

Gostei muito desta obra pois, na minha opinião, o livro é muito cativante, divertido e original. Além disso, fiquei a conhecer um pouco mais sobre o trabalho e o dia-a-dia no campo, o que, para mim, foi interessante pois vivo na cidade.

Seguidamente, gostava de referir que a minha personagem favorita é Pedro Alecrim, pois este rapaz revela ao longo da história determinadas caraterísticas que eu considero importantes, como: a persistência e trabalhador (pois Pedro Alecrim concilia os estudos com o trabalho no campo para ajudar os seus pais), e amigo (quando Pedro Alecrim ajuda o Luís mesmo depois deste ter gozado com ele num momento anterior).

Importa dizer que o meu momento favorito na história foi quando a mãe e o pai de Pedro discutiram e a mãe saiu

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de casa. Como não tinha regressado, o pai de Pedo ficou muito preocupado e decidiu ir à sua procura. Como não a encontrou, decidiu voltar para casa. Ao chegar, o pai de Pedro encontrou-a e perguntou-lhe onde tinha ido. Ela disse que tinha ido às traseiras da casa apanhar a roupa por causa da chuva.

Uma expressão na obra que revela a preocupação do pai de Pedro é: “– Não sei! Não sei! A tua mãe é muito nervosa… era o que me faltava… Ó minha vida! Se calhar…”.

Gostei muito deste momento da história pois achei muito engraçado o facto de o pai de Pedro ter ficado muito preocupado por pensar que tinha acontecido alguma coisa de mal com a mãe de Pedro, mas afinal esta só tinha ido apanhar a roupa.

Por todas as razões acima referidas, gostei muito desta obra, tendo sido uma das minhas preferidas do 6º ano.

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