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1.5. Aspectos Geofísicos Estruturação Urbana

A cidade de Imperatriz possui seu núcleo original estabelecido em uma área de relevo relativamente plano, que fora esculpido pelas águas do Rio Tocantins, no centro-norte do país. Com seu crescimento urbano, na segunda metade do século XX a cidade se expande em direção ao rio e, posteriormente, adentra as áreas com altimetria mais elevada ao norte.
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No extremo norte do município, se encontra o grande divisor de águas, responsável por delimitar a drenagem da região e direcionar as águas ou para a Bacia do Rio Tocantins, a sul, ou para a Bacia do Atlântico Norte Ocidental, a norte.
Nota-se, em relação a declividade da região, que, embora pouco acentuada, onde esta se apresenta com um grau maior de declividade, sua estrutura acaba funcionando como uma barreira física que limita a expansão urbana. Essa interpretação topográfica pode ser facilmente percebida ao norte de Imperatriz e João Lisboa, ao sul de Davinópolis, e ao norte e ao sul do núcleo original da cidade de São Miguel do Tocantins. Desse modo, juntamente com o limite exercido pela linha ferroviária que corta a região, esses fatores acabam conformando no espaço zonas de restrição urbana.
Já o sistema rodoviário acaba coincidindo em sua maior parte com áreas planas, o que define nessas cidades vetores de expansão, que apresentam, na contemporaneidade, um intenso crescimento urbano. Pode-se destacar o vetor nordeste entre Imperatriz e João Lisboa, ao longo da Rodovia MA-122, e o vetor sudeste, seguindo a Rodovia Belém-Brasília no sentido sul. Ademais, esse segundo vetor abre espaço para uma conformação urbana interestadual, conectando São Miguel do Tocantins por meio da Rodovia TO - 126.
Mapa de Declividade – Recorte Estudado
Recorte

Fonte: Elaborado pelos alunos a partir do Modelo Digital de https://www.cnpm.embrapa.br/projetos/relevobr/ download/ma/ma.htm
Mapa de Altimetria – Recorte Estudado

Elevação disponível em:
