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Rita Lee, – como só ela sabia ser U

Claro que não tentei nada junto aos recepcionistas do hotel. Afinal, se ela disse talvez, é porque – pensei eu – evitava dizer um não.

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Dias depois me arrependi de não ter ido à recepção – como ela sugeriu – e pedir que ligassem para saber se estaria disponível.

Breve encontro

Há muitos anos encontrei com Rita Lee no elevador do Belo Horizonte Othon Palace – ali na Afonso Penna com Bahia – que já até fechou.

Há muitos anos encontrei com Rita Lee no elevador do Belo Horizonte Othon Palace – ali na Afonso Penna com Bahia – que já até fechou.

Descíamos para o 2º andar, onde era servido o café da manhã. Chegando ao salão, puxei conversa. Disse que era um fã (grande coisa!), jornalista, etc. Ela riu, simpática, falou algo que não entendi, e completou dizendo que fazer jornalismo no Brasil era uma barra.

Descíamos para o 2º andar, onde era servido o café da manhã. Chegando ao salão, puxei conversa. Disse que era um fã (grande coisa!), jornalista, etc. Ela riu, simpática, falou algo que não entendi, e completou dizendo que fazer jornalismo no Brasil era uma barra.

Na maior cara de pau – o que não faz muito meu jeito – perguntei se ao longo do dia ela teria uns 15 minutinhos para uma ‘mini’ entrevista. Muito educada, respondeu que achava difícil.…. Que teria um dia cheio, mas, se quisesse, poderia tentar contato através da recepção.

Na maior cara de pau – o que não faz muito meu jeito – perguntei se ao longo do dia ela teria uns 15 minutinhos para uma ‘mini’ entrevista. Muito educada, respondeu que achava difícil.…. Que teria um dia cheio, mas, se quisesse, poderia tentar contato através da recepção.

Dias depois me arrependi de não ter ido à recepção – como ela sugeriu – e pedir que ligassem para saber se estaria disponível.

Que teria a perder? De mais a mais, como já havia feito algumas entrevistas com personalidades de âmbito nacional (por pura generosidade dos entrevistados) não seria tão absurdo assim.

Mas, enfim, valeram os dois minutos do elevador e o breve caminhar pelo salão do café/ restaurante.

Que teria a perder? De mais a mais, como já havia feito algumas entrevistas com personalidades de âmbito nacional (por pura generosidade dos entrevistados) não seria tão absurdo assim.

Rita Lee Jones foi a primeira mulher a tocar guitarra nos palcos do Brasil e a cantora mais censurada durante o regime militar. A extensão de sua obra só se equipara à qualidade do que gravou e cantou. Única, fica o adeus, a perda e uma fenda difícil de ser preenchida.

Mas, enfim, valeram os dois minutos do elevador e o breve caminhar pelo salão do café/ restaurante.

Rita Lee Jones foi a primeira mulher a tocar guitarra nos palcos do Brasil e a cantora mais censurada durante o regime militar.

(*Texto parcialmente reproduzido de artigo do autor).

A extensão de sua obra só se equipara à qualidade do que gravou e cantou. Única, fica o adeus, a perda e uma fenda difícil de ser preenchida.

(*Texto parcialmente reproduzido de artigo do autor).

Dia de celebrar o amor em forma de mãe

Sete mulheres de diferentes profissões revelam os desafios de conciliar a maternidade e o trabalho

No Brasil, o segundo domingo de maio é lembrado como o Dia das Mães.

A data foi escolhida para ajudar a movimentar as atividades comerciais. O decreto nº 21.366, assinado em 5 de maio de 1932, oficializou a prática. Entretanto, o primeiro registro de comemoração do Dia das Mães que se tem conhecimento é de

1918, de modo informal. Há quem defenda que todos os dias são de mães e filhos. Contudo, celebrar o reencontro no almoço familiar de domingo tem sabor especial neste dia 14. A reportagem do J3News conversou com sete mulheres que se dividem entre as carreiras profissionais, a luta pela sobrevivência e a ascensão no mercado de tra- balho com a criação dos filhos. A dentista Maria Lucia Barbosa, a engenheira e empresária Milena Lyrio, a arquiteta Dayane Santana, a fisioterapeuta Ellen Schmid, a empresária e cabeleireira Noélia Alves, e a artesã Viviane Pedra Rueles revelam um pouco de suas rotinas e o significado que tem o Dia das Mães para elas.

Dayane Santana – arquiteta

A arquiteta Dayane Santana se formou em 2012 e, em 2015, se especializou em Design de Interiores. Com mais de 10 anos de carreira, ela conta que costuma trabalhar por até 10 horas por dia. Neste domingo ela celebra o Dia das Mães e, no 19 de maio, também comemora os quatro anos da única filha, Felícia Santana Pessanha. Para a arquiteta, o melhor no exercício materno são “os prazeres diários da afetividade desta relação criada entre mãe e filha”, revela.

Antes de ser mãe, Dayane San- tana dedicava-se apenas ao empreendedorismo. “Me alegra a satisfação do cliente por uma entrega técnica bem-feita, um pleno atendimento ao serviço que envolve Arquitetura, os constantes acompanhamentos de obra e a conclusão do ciclo de um sonho. A competitividade de mercado e a quantidade de profissionais de boa qualidade impõem entendimento completo do que é o serviço de Arquitetura. O principal desafio é identificar as fragilidades e carências dentro do processo de atendimento aos clientes”. Vida profissional e maternidade são exercícios que se mis- turam propositalmente no cotidiano, segundo Dayane. “Isto permite uma compreensão da naturalidade que a vida pessoal e a atividade profissional se interconectam na vida de qualquer um, principalmente de uma mulher. Na maternidade, o que mais desafia é a capacidade de discernimento. Nesta era de evolução digital, do que, de fato, afeta positiva ou negativamente a formação de personalidade desta nova geração”, diz.

O Dia das Mães é importante para Dayane Santana. “É um momento de valorização. A vida de uma mulher é repleta de desafios, e o maior ensinamento é pelo exemplo. Por isso, sugiro que as mães influenciem seus filhos para a formação de um mundo mais justo e sem preconceitos. Nossos filhos são as únicas heranças que deixaremos para o mundo”, conclui.

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