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Rita Lee, – como só ela sabia ser

Um texto curto é o que pode ‘salvar’ a homenagem. Pronto! Já estraguei.

m texto curto é o que pode ‘salvar’ a homenagem. Pronto! Já estraguei.

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Se ela, Rita, fosse ler isto, já parava quando visse a palavra “homenagem”. – Caretice, diria. E olhe o leitor que pensei em ‘post mortem’, ‘tributo’, ‘homenagem indeclinável’ e outros mais que nem quero dizer.

Se ela, Rita, fosse ler isto, já parava quando visse a palavra “homenagem”. – Caretice, diria. E olhe o leitor que pensei em ‘post mortem’, ‘tributo’, ‘homenagem indeclinável’ e outros mais que nem quero dizer.

Seja como for, não gostaria de deixar passar uma modesta homenagem (fazer o quê? É ‘homenagem’ mesmo) a uma artista que – de jeito único e contra todas as convenções – virou referência no Brasil e no exterior.

Texto curto? Sei não!

Seja como for, não gostaria de deixar passar uma modesta homenagem (fazer o quê? É ‘homenagem’ mesmo) a uma artista que – de jeito único e contra todas as convenções – virou referência no Brasil e no exterior.

Texto curto? Sei não!

Mas que se dane meu jeito inseguro. Vou escrever mesmo que vire um auê. É um caso sério, mesmo não sendo ao som de um bolero. Se desse, deixava a tela em branco, porque nada melhor do que não fazer nada.

Mas que se dane meu jeito inseguro. Vou escrever mesmo que vire um auê. É um caso sério, mesmo não sendo ao som de um bolero. Se desse, deixava a tela em branco, porque nada melhor do que não fazer nada.

Agora, tenho que fazer diferente. Do contrário, não é ‘pra Rita’. Além do que, uma semana após sua morte, não há nada a dizer que já não tenha sido dito melhor e de forma mais abrangente. Mas, uma frase ou outra, deve sair.

Agora, tenho que fazer diferente. Do contrário, não é ‘pra Rita’. Além do que, uma semana após sua morte, não há nada a dizer que já não tenha sido dito melhor e de forma mais abrangente. Mas, uma frase ou outra, deve sair.

Em seis décadas, Rita Lee Jones trilhou uma trajetória singular. Tentar enquadrá-la num padrão artístico seria um desastre. Revolucionária e libertadora. Uma ativista. Cantora, compositora e instrumentista. Rainha do rock, íntima da MPB, da Bossa Nova, da música eletrônica e de outros gêneros.

Em seis décadas, Rita Lee Jones trilhou uma trajetória singular. Tentar enquadrá-la num padrão artístico seria um desastre. Revolucionária e libertadora. Uma ativista.

Cantora, compositora e instrumentista. Rainha do rock, íntima da MPB, da Bossa Nova, da música eletrônica e de outros gêneros.

Breve encontro

Agradeci, disse da honra de conhecê-la, e que falaria com a recepção. Amável, ela sorriu e nos despedimos.

Claro que não tentei nada junto aos recepcionistas do hotel. Afinal, se ela disse talvez, é porque – pensei eu – evitava dizer um não.

Agradeci, disse da honra de conhecê-la, e que falaria com a recepção. Amável, ela sorriu e nos despedimos.

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