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TESTEMUNHA OCULAR: AGRICULTURA EM HARMONIA COM A NATUREZA
A integridade das nossas paisagens e comunidades rurais, assim como da biodiversidade que elas acolhem, depende da subsistência da agricultura. A agricultura pouco intensiva respeita e protege as zonas rurais, abrindo também as portas a novas oportunidades de negócio, dado que são cada vez mais os consumidores que aderem aos movimentos de “slow food” e alimentos biológicos.
Agricultura biológica – Toscana, Itália
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“Os meus pais compraram a quinta e a casa, “Casa Loro”, em 1978 e começaram a dedicar se à agricultura. Eles nem sequer conheciam o conceito de agricultura biológica. Limitaram-se a trabalhar na terra da única forma que sabiam, da forma que tinham aprendido com o pai do meu pai e com a avó do meu pai. E isto era agricultura biológica. Não é apenas o nosso trabalho, é algo que fazemos pelos nossos filhos”, diz António Lo Franco, cuja família gere uma quinta biológica e uma empresa de produtos alimentares na Toscana.
Alimentar o solo e os insectos – Toscana, Itália
“Algumas das nossas culturas têm como único objectivo fornecer ao solo nutrientes orgânicos sem utilizar quaisquer produtos químicos. Estes métodos criam e alimentam a biodiversidade. Até alimentamos os insectos que, por sua vez, nos dão uma ajuda.” Alceo Orsini, engenheiro agrónomo, Toscana, Itália.
Agricultura comunitária – Tipperary, Irlanda
“Há 10 anos, um grupo de pessoas reuniu se com o objectivo de tentar reduzir a sua pegada de carbono, construindo uma comunidade ecológica. Pensámos na forma como construímos as nossas casas, como ganhamos o nosso sustento, como produzimos os nossos alimentos e como nos deslocamos,” explica Iva Pocock, membro do primeiro projecto de aldeias ecológicas da Irlanda, em Cloughjordan, Tipperary.
“Temos cerca de 67 acres, o que corresponde a cerca de 30 hectares. Foram nos concedidos lotes de terreno para o cultivo de alimentos e temos também uma quinta comunitária. Pretendemos reduzir substancialmente a nossa pegada de carbono consumindo alimentos produzidos localmente,” diz Iva.
Estes relatos foram retirados do projecto “Atlas Ambiental”, que conta histórias da vida real utilizando filmes, fotografias e imagens de satélite. O “Altas Ambiental”, uma co produção da AEA, do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA) e da Agência Espacial Europeia (ESA), pode ser visitado aqui: www.eea.europa.eu/cop15/bend-the-trend/ environmental-atlas-of-europe.