FEC & Eu: nossos nós

Vinícius Samper Mattaini Gerente de Contabilidade Gerência de Contabilidade

E U

Minha trajetória na FEC começa em novembro de 2008. Eu tinha acabado de entrar na faculdade e uma amiga que estudava comigo e fazia estágio na Fundação, chamada Giane, comentou que a FEC precisava contratar estagiários na área contábil. Eu e mais alguns colegas de turma fornecemos os currículos à ela. Eu trabalhava como Lembrando que agora temos um grupo no WhatsApp apenas para informes. Isso signica que as mensagens só poderão ser enviadas pelo administrador da conta, o RH. Prometemos que não terá mensagens brilhantes de bom dia ou gurinhas divertidas, só quando nós criarmos especialmente para vocês. =) motorista, na época, e não tinha nenhuma experiência com Vem gente: http://bit.ly/GrupoInformesFEC. contabilidade, mas mesmo assim, estava confiante. Após uma tentativa de contato da FEC, sem sucesso, com um dos colegas que enviou currículo, eu recebi a ligação da Fundação para uma entrevista. Quem me entrevistou foi a Ana Lúcia, gerente de contabilidade. A partir deste momento, começava a minha jornada, com 20 anos de idade.

Eu fiz de tudo aqui: desde trocar a água do filtro, ajudar a secar o chão quando eu derrubei o galão d’água, até trabalhar no arquivo, fornecendo os documentos que eram físicos. O mais difícil de todos começou no ano de 2015, quando eu recebi o desafio de criar um padrão de documentação e pagamentos e filtragem fiscal. À época, existia uma cultura enraizada nesta área. Não foi fácil exigir os carimbos alheios, mas, aos poucos, depois de muito “apanhar”, conseguimos criar um padrão. Todo esse processo foi um grande aprendizado pra mim. Na medida em que eu me esforçava, eu aprendia. Eu sempre gostei muito da Fundação e sempre acreditei em seu potencial. Mas em 2013, logo assim que eu me formei, fui convidado a trabalhar em uma multinacional. Era uma oportunidade que poucos têm a felicidade de ter, e foi uma decisão muito difícil e dolorosa pra mim. Era como se eu deixasse a minha casa, mas ao mesmo tempo, eu não poderia perder aquela oportunidade. E depois de muito conversar com pessoas que são referências pra mim, eu resolvi aceitar o convite. Em agosto de 2013 eu deixei a FEC rumo à KPMG.

FEC &EU:NOSSOS NÓS

Passados alguns meses no novo local de trabalho, eu percebi que não era o que eu imaginava pra minha vida. A FEC, além de me proporcionar um ambiente bom, sempre me incentivou e cooperou para que eu alcançasse meus objetivos acadêmicos, o que eu não tinha no novo trabalho. Cinco meses depois de sair, a minha cadeira na Fundação ainda não tinha sido preenchida, e a Denise, gerente contábil nessa época, me convidou a voltar. De pronto eu aceitei. Confesso que muitos contestaram essa decisão, muitos não entenderam e nem acreditavam que eu poderia abrir mão de uma multinacional, mas foi o que eu fiz. Eu nunca me arrependi. A FEC me ajudou a concluir a pós-graduação, através do seu auxílio educação, que sempre foi um objetivo pessoal, e abriu, também, o caminho para que eu chegasse ao mestrado. Eu vivi muitas situações na vida. Apesar da pouca idade, enfrentei problemas pessoais muito difíceis de serem encarados. Mas em todos esses momentos, sejam eles de alegria ou de tristeza, a Fundação esteve presente. Eu sou grato a Deus por tudo o que vivi, porque acredito que cooperou para que eu amadurecesse e crescesse como homem e como profissional, e a Fundação tem grande parte neste processo. Hoje eu estou numa posição bem diferente da que eu entrei. Mas com toda a humildade, com toda a perseverança, com muita fé em Deus e com autoconfiança eu consegui alcançar os objetivos que tracei. Sei que ainda tenho muito a aprender. Inicia-se em minha vida um novo tempo, com novos objetivos e metas. Mas estou bem certo de que o caminho traçado será de vitórias e, com certeza, de mais aprendizado. Sou muito grato a Deus e à Fundação Euclides da Cunha. Trabalho aqui como se ela fosse minha.