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Fundações e Geotecnia

dinâmicas de absorção de impacto, definidas pela sua posição, altura e energia máxima absorvível.

De acordo com a Tecnisa foram investidos R$ 4 milhões só na parte de contenção de encostas, sendo US$ 5 mil por metro linear de tela, que foi aplicada por equipecontratadapelaTecnisaedevidamente treinada pelo fabricante.

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O projeto executivo da contenção e fundação foi realizado pela empresa Zaclis Falconi. A fundação foi feita com os métodosdeestacaescavada,estacacontínua e estaca raiz.“Por ser realizada em sopé de morro, sabíamos que teríamos pelafrenteumsolobastanteheterogêneo e,paraatingiraprofundidadenecessária, algumasvezeschegamosaatravessaraté seis matacões”, explica Fábio.

Para o desmonte de rocha foi utilizada a fita diamantada, ao invés de dinamite e martelohidráulico.“Trata-sedeumaopção modernaondesefazofurodosdoislados.

Fundação sob holofotes em 2012

O setor brasileiro de obras de engenharia de fundações vive, hoje, um dos mais importantes momentos de sua trajetória. Impulsionado pelo crescimento da infraestrutura interna e da expansão imobiliária dos últimos quatro anos, criou oportunidades para as empresas desse segmento – tanto às prestadoras deserviçocomoàsindústriasfabricantes deequipamentos–quejáampliamnegóciosediversificamasatividadesdeforma mais produtiva. O País reúne mais de 500 empresasdefundaçãoegeotecnia,entre projetistas, executores, gerenciadoras, fabricantes e distribuidores de equipamentos, que representam 4% do PIB da construção.

“Aexecuçãodasfundaçõesestáobrigatoriamenteinseridaemtodososprojetos, sejanaconstruçãodeusinashidrelétricas de pequeno, médio e grande porte, aeroportos, portos, linhas de metrô e inúmeros projetos habitacionais ou urbanísticos”, explica o presidente da ABEF – Associação Brasileira das Empresas de Engenharia de Fundações e Geotecnia,

Clóvis Salioni Júnior.

Em 2011, de acordo com dados obtidos pela ABEF, as empresas fabricantes de perfuratrizes e equipamentos de cravaçãopreveemumfaturamentodeaproximadamente R$ 350 milhões, um salto de 10% sobre os R$ 316,7 alcançados em 2010.

Com o mercado aquecido e várias empresasseinstalandonoPaís,osetorganha seu principal evento: de 17 a 20 de junho de 2012, será realizado o SEFE 7 – 7º Seminário de Engenharia de Fundações Especiais e Geotecnia, no Expo Transamérica,emSãoPaulo.Tradicionalmente, o evento dissemina conhecimento, novas tecnologias, tendências por meio de grandes debates que integram técnicos, fornecedores e prestadores de serviço, e ganhará em 2012 a 1ª Feira da Indústria de Fundações e Geotecnia.

A exposição acontecerá numa área de cerca de 3 mil m², onde serão apresentadas máquinas de grande, médio e pequeno porte, nacionais e importadas, alémdeinsumos,soluçõesemfundações e geotecnia.

Realizado a cada quatro anos, o SEFE reúne os mais importantes técnicos, executores, projetistas, consultores e dirigentes empresariais do setor de fundações, sondagens e geotecnia no Brasil.

O evento é realizado pela ABEF, em parceria com o SINABEF, o DFI – Deep Foundations Institute, ABMS – Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica e com a ABEG – Associação Brasileira das Empresas de Projeto e Consultoria em Engenharia Geotécnica. A parceria com o Deep Foundations Institute (DFI), entidade norte americana promotora de diversos eventossobreoassuntonosEstadosUnidos, dá uma dimensão mais abrangente ao evento.

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