JORNAL O ALIMENTADOR - ANO 07 - Nº 27 - JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO DE 2021

EDIÇÃO DIGITAL

O Alimentador JORNAL

Filiações : Ano 07 j Nº 27 JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO - 2021

HÁ 88 ANOS NOSSO SINDICATO VEM SEGUINDO FIRME E FORTE, SEMPRE EM PROL DOS TRABALHADORES DA ALIMENTAÇÃO. LUTANDO POR MELHORES SALÁRIOS, LUTANDO POR MAIS BENEFÍCIOS E...

LUTANDO POR DIAS MELHORES!

O Alimentador

2

PALAVRA DO PRESIDENTE

SITAC: 88 anos de Lutas Nosso Sindicato completou neste 09 de março de 2021 exatos 88 anos de atuação. Seria uma data feliz, não fosse pela trágica situação sanitária que o país vive. Nos últimos dias, estamos perdendo quase 2 mil vidas para a COVID-19. Mas esta doença assassina tem um cúmplice: o governo federal.

O próprio líder do Executivo, com suas falas que fedem a esgoto, nega a letalidade da doença, critica governadores e prefeitos que desesperadamente atuam para minimizar as terríveis consequências que este vírus nos traz, seja diante das aglomerações nas ruas e nas baladas proibidas, seja diante do fechamento do comércio local, seja através da iminente situação de colapso total nos sistemas de saúde pública e privada. A culpa, segundo o presidente da República, é da grande imprensa, do STF, dos governadores e prefeitos, da esquerda, da ONU, da OMS, da China, das vacinas, do Trump que perdeu as eleições norte-americanas, mas jamais será da própria incompetência deste governo genocida e fascista que nunca trabalhou sequer uma hora em algum dia da semana para melhorar a situação do povo brasileiro. A maior prova disso está nos aumentos absurdos dos produtos da cesta básica, nos combustíveis, nas contas de água e luz e em tantos outros itens essenciais para nosso dia a dia.

Não temos do que celebrar neste 09 de março de 2021, com a morte de centenas de milhares de brasileiros. Nossos trabalhadores da alimentação ainda convivem entre o terror desta pandemia e o terror das situações trabalhistas no Brasil. O desemprego é uma das saídas que as indústrias têm para minimizar suas “perdas”. O governo

federal brasileiro, ao contrário de outros países, não moveu um real dos seus cofres para incentivar o setor industrial e fez o pior: incentivou por duas vezes os cortes nos salários, nos benefícios, além da suspensão de contratos de trabalho. Distribuiu uma miséria de auxílio emergencial e disse publicamente que deu mil dólares aos mais necessitados. Mentiu deslavadamente. Só esqueceu de dizer que estes mil dólares eram apenas para as mães provedoras do lar para se virar durante um ano inteiro. Enquanto isso, algumas indústrias multinacionais vão fechando as portas, investidores internacionais vão tirando seus investimentos dentro do país. Eles estão desistindo do Brasil.

Enquanto isso, nossos trabalhadores vão sofrendo com os pífios aumentos reais em seus salários e benefícios. E enquanto isso, nossos governantes vão fazendo jantares, churrascos, comprando mansões, rindo dos nossos “mimimis”, dando as costas para nossos lutos e o pior: vão transformando nossas tragédias em materiais de campanha política.

Era para o SITAC comemorar seus 88 anos em grande estilo. Talvez, em outros tempos, estaríamos promovendo sorteios de brindes para nossos associados, anunciando conquistas para toda categoria com mais benefícios e bônus, mas a situação atual é infinitamente preocupante e adversa para o SITAC. Estamos realizando as negociações de data-base e o verdadeiro “chega de mimimi e chega de frescura” precisa ser utilizado pelo patrão diante de seu chefe de estado, porque a culpa única e exclusiva do Brasil estar nesta situação caótica, certamente não é mais da esquerda, do comunismo, do Maduro, do Temer.

Marcos Araujo Presidente Quem comanda o país hoje é quem nos colocou neste imenso buraco sem fundo. E infelizmente, dentro deste buraco estão o sindicato, o trabalhador, o patrão, o coronavírus e o futuro do Brasil.

Mesmo assim, o que podemos afirmar é que esta situação não vai durar para sempre. Nosso sindicato tem 88 anos de vida. Ele já passou por diversas situações difíceis, inclusive por seis trocas de moedas no país; por cinco constituições federais; cinco fechamentos e/ou dissolvimentos do parlamento; cinco golpes de estado; nove presidentes que não concluíram seus mandatos; e está passando por uma pandemia.

Seguiremos em frente, assim como nossos companheiros líderes sindicais que nos antecederam e que, desde 1933, vêm fazendo o SITAC resistir como rocha diante dos maus ventos. Estes, vão passar!

Vamos vencer, como sempre vencemos nestes 88 anos de lutas, sempre, única e exclusivamente em prol de todos(as) nossos(as) representados(as).

Saudações sindicais!

3

O Alimentador

SITAC entrega 40 vales para sócios-ativistas

Durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, nosso Sindicato realizou a entrega dos 40 vales-presentes, no valor de R$ 500,00 cada, aos sócios ativistas sorteados.

Os vales-presentes fazem parte de uma tradição que o SITAC, através de sua diretoria, fez questão de preservar mesmo em tempos tão difíceis como foi este ano de 2020. Com a pandemia que já dura março do ano passado e com a crise econômica, política e social brasileira, mesmo assim nosso presidente Marcos Araujo, junto dos diretores fizeram questão de manter a premiação dos vales sorteados para nossos representados.

Os 40 trabalhadores das indústrias de alimentação de nossa base territorial foram contemplados através de sorteio realizado pelo funcionário da secretaria financeira, Plínio Tavares. Os membros que fizeram a auditoria do sorteio foram o vice-

presidente Carlos Reinaldo Silva Moreira, o diretor Washington Paixão e o diretor Paulo de Assis.

Os 40 vales contemplaram os trabalhadores das seguintes empresas: BAGLEY AMBEV (FÁBRICA) MOINHO HORTOLÂNDIA PANIFICADORA PÃO DA HORA HEINEKEN TAVERNA IND. COM. BEBIDAS LTDA. PANIFICADORA E CONFEITARIA MRG LTDA. PASTIFÍCIO SELMI PEPSICO SHINODA SPAL - COCA-COLA TING UNILEVER WICKBOLD

Presidente Marcos Araujo entrega vale-presente para associado do sindicato, na sede de Campinas.

8 de março Dia Internacional da Mulher Desde 1975, esta data é destinada pela ONU às comemorações do Dia Internacional das Mulheres, principalmente para lembrar das lutas populares feministas por melhores condições de vida, de trabalho e pelo direito ao voto, ocorridas no final do século 19 e início do século 20. O incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist, em Nova York, em 25 de março de 1911 causou a morte de 129 trabalhadoras e 23 trabalhadores. Esta tragédia fortaleceu a luta trabalhista por melhores condições de segurança no trabalho, pelo fortalecimento dos sindicatos e pelas causas feministas. Pouco mais de um século se passou e o que ocorreu no universo trabalhista voltado para as mulheres é algo discutível em vários ambientes acadêmicos, científicos, midiáticos, trabalhistas, jurídicos e também motivo para incontáveis análises publicadas ou não.

O que pretendo aqui não é tornar discutível ou passível de análise esta trajetória historicamente importante com relação ao dia 8 de março. Mas é urgente deixar visível e à mostra este 8 de março de 2021, principalmente em se tratando da mão de obra feminina dentro do nosso universo conhecido: as indústrias de alimentação no Brasil.

Com a triste realidade imposta desde março de 2020, com a pandemia do coronavírus, nossas trabalhadoras da alimentação, principalmente aquelas que são mães ou provedoras do lar ou cuidadoras de parentes com necessidades

ou mesmo com algum tipo de comorbidade, tiveram de rever severamente suas rotinas diárias.

Muitas delas abandonaram seus empregos para cuidarem dos filhos, dos pais, da casa, da própria saúde e viram seu poder de compra despencar a níveis de pobreza conhecidas pelos brasileiros em tempos sombrios não muito distantes. Com a reforma trabalhista implantada pelo governo Temer e também com os programas do governo Bolsonaro que reduzem salários e suspendem contratos, o mercado de trabalho atual tornou-se um verdadeiro campo minado, principalmente para as trabalhadoras, porque para elas já existe uma realidade machista predominantemente enraizada nas indústrias e no comércio, por mais que ainda existam mais mulheres atuando. Prova disso está bem evidente nas posições consideradas como o topo das organizações. Algumas pesquisas recentes apontam que as mulheres conseguem conquistar no mercado de trabalho até a média gerência, porém não conseguem atingir as posições de poder.

As grandes indústrias precisam acabar com este estigma social. Já as pequenas e médias empresas já possuem um considerável número de cadeiras de liderança e poder voltadas para as trabalhadoras e empreendedoras. Mas é uma realidade que precisa evoluir ainda mais.

Aqui, no dia-a-dia do Sindicato, é nítida e notória a presença das trabalhadoras nos processos de

negociações, bem como discussões de data-base e acordos coletivos e de processos trabalhistas. Mas é preciso reforçar ainda mais a presença feminina nos processos decisórios que envolvem sindicato e indústria.

Com a tragédia da pandemia, nosso universo trabalhista teve vários revezes e pouquíssimos avanços e um deles foi a atuação do modo “home office”, cuja realidade atinge principalmente os setores de escritório nas indústrias. Algumas delas, por conta disso, adotaram permanentemente esta prática, como é o caso da Heineken, em Itu. As novas realidades impostas pela atualidade brasileira ainda colocam nosso sindicato em estado de temor e total atenção para com nossas trabalhadoras. É uma fase jamais vista nestes 88 anos de atuação do SITAC, mas ainda é uma fase. E toda fase passa.

Desejo que o Dia Internacional das Mulheres, neste ano de 2021, seja repleto de sonhos e conquistas, mas principalmente que seja consciente de que precisamos primeiro acabar com esta doença.

Precisamos nos proteger dentro de casa, no ambiente de trabalho, na rua, em todo e qualquer lugar. A cura já é uma realidade. Só precisamos aguardar e pressionar nossos governantes, para que eles façam suas partes de forma competente e rápida.

Marcos Araujo - Presidente do SITAC

O Alimentador

5

8 de março - dia Internacional da mulher

Diretora participa de eventos da CLAMU Nossa diretora Rosecleia Castro participou no dia 09 de março de 2021, de importante reunião on-line, do Comitê Latino-americano da Mulher – CLAMU – UITA. Rose, que é vice-presidente da Secretaria Regional Latino-americana da União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação – REL-UITA, participou do lançamento da “Campanha Latino-americana: Março Mulheres Trabalhadoras em Movimento 2021”. O evento que ocorre este ano na forma remota, durante todo mês de março pretende reforçar a voz das mulheres trabalhadoras na construção de caminhos mais justos, equitativos e livres de todos os tipos de violências (físicas e psicológicas). Durante a reunião, foi apresentado o material gráfico do movimento, com o slogan “Nos semearam medo, criamos asas”. Rose disse que na reunião foi falado

no país estão doentes por conta do tipo de serviço que é realizado. Dentro desta porcentagem, as mulheres são as que mais sofrem com isso e o governo federal está fazendo de tudo para ignorar a NR 36”, disse.

O presidente do SITAC, Marcos Araujo, também defende tanto a NR 36, quanto o movimento promovido pelo CLAMU. “Os maiores problemas para os trabalhadores do setor de frigorífico são o frio, os movimentos repetitivos, o uso de equipamentos cortantes, fatores psicológicos que influenciam na rotina dos trabalhadores, a COVID-19, e outros fatores, além da falta de fiscalização adequada. Precisamos de mobilização e união nos sindicatos e órgão envolvidos, para pressionar o governo federal, para que este não ignore mais esta Norma”, finaliza Araujo.

sobre o empoderamento das mulheres, a não a violência em qualquer âmbito e sobre o basta da violência doméstica. Também foi discutido sobre a Convenção 190, da OIT, que trata da eliminação da violência e do assédio no mundo do trabalho.

Rosecleia Castro participou ainda de mais uma reunião on-line, também do Comitê Latinoamericano da Mulher – CLAMU – UITA. Rose, participou das discussões sobre a Norma Regulamentadora nº 36 – Segurança e Saúde no Trabalho em Empresa de Abate e Processamento de Carnes e Derivados. Conhecida como a NR dos frigoríficos, a finalidade da NR, segundo disse a companheira Rose, é oferecer garantias de mais segurança, saúde e qualidade de vida para trabalhadores e trabalhadoras deste setor. “Cerca de 25% dos trabalhadores do setor de frigorífico

O Alimentador

6

NOTÍCIAS SOBRE NEGOCIAÇÕES Guabi

O Sindicato assinou dois contratos com a empresa. O Acordo de Banco de Horas, que terá a duração de 1 ano, compreendendo o período de 16 de Julho de 2020 a 15 de julho de 2021 e que tem outras cláusulas que falam sobre flexibilização de horário de trabalho. E também o Acordo de Trabalho do Programa de Participação nos Resultados - P.P.R., cujo pagamento será efetuado até o último dia útil do mês de março de 2021, com base no piso salarial vigente em dezembro de 2020. O valor do benefício mencionado pela empresa, de acordo com seus cálculos, equivale a 70% do piso da categoria.

Cargill

O acordo coletivo de Banco de Horas para os trabalhadores da Cargill foi firmado em janeiro deste ano. No acordo, foi formalizada as cláusulas de criação de banco de horas, bem como compensação das horas etc. Mensalmente será emitido um “extrato” individual contemplando a posição atualizada das horas por colaborador.

O prazo de vigência deste Acordo é de 12 meses, iniciando em 01 de fevereiro de 2021 e com término em 31 de janeiro de 2022.

Ting

Foram firmados dois acordos com a empresa. O calendário de compensação e feriados de 2021, aprovado em votação pelos funcionários, em 10 de fevereiro, e o acordo de Participação nos Lucros e Resultados no exercício de 2021.

A vigência do acordo de PLR é do período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2021 e a comissão dos empregados aprovou o acordo. O pagamento previsto do prêmio será efetuado no dia 31 de janeiro de 2022, após a apuração dos resultados do exercício de 2021.

Neovia

O Sindicato foi procurado pela empresa para que se fizesse votação de acordo coletivo para alteração de horário da Manutenção, em formato 12x36. A votação ocorreu em fevereiro e foi aprovado por 100% dos trabalhadores.

Sobre o acordo coletivo de Banco de Horas, o Sindicato está aguardando um retorno da empresa se vai haver o interesse ou não na renovação e a decisão também ocorrerá com votação dos trabalhadores, sempre cumprindo os protocolos sanitários de distanciamento social, máscara e álcool em gel, garantindo a saúde de todos.

Sustentare

O acordo coletivo de PLR entre empresa e sindicato foi firmado em janeiro deste ano. O valor do PLR total deverá ser de R$ 840,00, seguindo as cláusulas do contrato, que ainda possui métricas individuais e globais.

Mesmo que a meta global fique abaixo de 100% o valor de R$ 840,00 está garantido desde que sejam cumpridas as metas individuais.

O pagamento do benefício deverá ser efetuado ao logo deste ano.

Philip Morris

Para SG 3 e abaixo: Correção dos salários a partir 1º de janeiro de 2021, em 5,45% + 0,5% de acordo com a avaliação individual de desempenho; Para SG 4 e acima: Reajuste salarial será aplicado em abril, seguindo o processo de mérito; Piso Salarial de R$ 1.815,98; Auxílio Creche no valor de R$ 203,42 sem comprovante e R$ 337,98 com comprovante; Vale Alimentação/Refeição manutenção em R$ 660,00, com redução do desconto a partir de janeiro/2021 de 20% para 15%; PNR/2021: Aumento do múltiplo para 1.8 salários nominais, 40% de antecipação em junho de 2021 independente dos resultados; Banco de Horas será de um ano, de maio/2021 até abril/2022.

7

O Alimentador

NOTÍCIAS SOBRE NEGOCIAÇÕES Aryzta

Croissant

Por conta da crise econômica nacional e também da COVID-19, a empresa procurou o Sindicato para realizar uma acordo coletivo de Redução de Jornada de Trabalho e Salário no máximo de 25%, com isso ter um fôlego nas suas atividades fabris. Este acordo a curto prazo, busca minimizar a baixa dos postos de trabalho e é por isso que o Sindicato assinou o mesmo acordo.

O tempo de duração será de 90 dias podendo ser prorrogado por mais 90 dias. O início da redução ocorreu em 04 de fevereiro e a manutenção total dos benefícios foi garantida, bem como a estabilidade dos empregos.

Foram firmados os acordos de PLR de 2020 e de 2021.

A empresa pagará R$ 500,00 para o ano de 2020 em uma data: 31 e março de 2021. Este valor foi justificado pela empresa por conta da declaração de estado de calamidade pública no Estado de São Paulo, que fez com que a empresa reduzisse suas atividades e, em alguns momentos, houvesse a paralização total dos trabalhos.

A empresa pagará R$ 850,00 para o ano de 2021 em duas datas: a primeira em agosto, no valor de R$425,00 e a segunda em março de 2022, no valor de R$ 425,00.

Auster

Btech

O nosso sindicato fechou acordo de PPR com os representantes da Auster, para o ano de 2021.

A vigência do acordo é de 01 de janeiro a 31 de dezembro deste ano.

A apuração da participação - escala de atingimento de metas teve como base o conceito de superação ou não das metas anuais e o pagamento em porcentagem do salário mensal poderá atingir de 0,40% até 3,00%, ou, caso não seja atingido o conceito, não haverá pagamento de PPR.

O Sindicato fechou os acordos de Participação dos Trabalhadores nos Resultados da Empresa referentes a 2020.

O pagamento será efetuado em parcela única a ser efetuada no final de março de 2021.

Para diretores, gerentes e supervisores o valor do PPR pode ser entre 1,46 e 7,02 salários e para os demais funcionários o PPR será entre 1,17 e 2,34 salários.

Aurora

O SITAC fechou acordo de Participação nos Resultados (PLR).

O valor do PLR será de R$ 850,00 referente ao ano de 2020. A primeira parcela no valor de R$212,50 foi paga em 15 de março de 2021. A segunda parcela no valor de R$212,50 será paga em 15 de abril de 2021 e a terceira parcela no valor de R$212,50 será paga em 15 de maio de 2021. E a última parcela no valor de R$212,50 será paga em 15 de junho de 2021.

Agroceres

O sindicato firmou acordo coletivo de trabalho referente ao Programa de Participação nos Lucros do Grupo Agroceres Multimix Nutrição Animal Ltda. para o ano de 2021.

Este prêmio deverá ser pago no mês de março de 2022. O acordo tem em sua cláusula o cálculo do valor total de PLR, onde haverá o cálculo do lucro econômico da empresa, o cálculo do custo de capital, o cálculo do valor individual de PLR, a proporcionalidade, incidências e deduções, entre outras.

O Alimentador

8

NOTÍCIAS SOBRE NEGOCIAÇÕES PARA SABER MAIS DETALHES SOBRE AS NEGOCIAÇÕES DA EMPRESA ONDE VOCÊ TRABALHA, ACESSE NOSSO SITE OFICIAL www.alimentacao.org.br/site/acordos-e-convencoes/

Rivivere

O SITAC assinou o contrato de acordo de PLR/2021 com a empresa em fevereiro deste ano.

O valor do prêmio deverá ser de R$ 460,53, a ser pago em fevereiro de 2022 e o acordo tem vigência até 31/12/2021.

A empresa terá até 01 de abril de 2022 para firmar novo acordo coletivo de PLR.

Mogiana

O Sindicato assinou o acordo coletivo para prorrogação e compensação da jornada de trabalho no ano de 2021. A jornada dos empregados tem três horários para a produção, três para a administração, um para a segurança patrimonial, um para a portaria diurna, três para o centro de pesquisa/canil.

A vigência do acordo será entre 16 de janeiro de 2021 a 15 de fevereiro de 2022.

Trigo

A convenção coletiva de trabalho 2020/2021 tem vigência no período de 01 de novembro de 2020 a 31 de outubro de 2021.

Os salários tiveram aumento de 4,77%, correspondente ao período de 01 de novembro de 2019 a 31 de outubro de 2020 e serão ajustados a partir de 01 de novembro de 2020.

A cesta básica/vale alimentação terá valor mínimo de R$262,50 e o auxílio refeição tem valor nominal de R$ 24,67 por dia. Ainda mantém os benefícios: vale transporte, assistência médica, auxílio funeral, auxílio creche, PPR, adicional noturno etc.

Carnes

A FETIASP fechou a Convenção Coletiva de Trabalho com vigência no período de 01 de abril de 2020 a 31 de março de 2021 e a database da categoria em 01 de abril. A partir de 01/10/020 fica assegurado um salário normativo de R$ 1.385,00 mensais. O reajuste salarial será de 3,31% negociado e ajustado pelas partes para os meses compreendidos entre 01/10/2020 a 31/03/2021. O percentual de 3,31% em nenhuma hipótese terá efeito retroativo, devendo ser aplicado pelas empresas apenas e tão somente a partir de 01/10/2020 e até 31/03/2021.

9

O Alimentador

NOTÍCIAS SOBRE NEGOCIAÇÕES Usina de Açúcar

A FETIASP fechou a Convenção Coletiva de Trabalho do setor, no período de 01 de maio de 2020 a 30 de abril de 2021 e a data-base da categoria em 01 de maio. Na indústria, o piso salarial a partir de 01/05/2020, fica mantido em R$1.264,62 por mês e R$ 5,7483 por hora. As empregadoras que não implantaram PLR, deverão implementá-lo na vigência desta Convenção Coletiva. A empregadora concederá, a partir do mês de maio de 2020, um ticket alimentação de R$118,00 por mês ou uma cesta alimentar equivalente, ficando autorizado o desconto de R$1,00, constante nos recibos de pagamento.

Doces

A FETIASP fechou a Convenção Coletiva de Trabalho 2020/2021.

Fica assegurado aos empregados abrangidos a partir de 01 de maio 2020, o salário normativo de R$ 1.604,43 por mês. A partir de 1° de maio de 2020 os seguintes reajustes salariais passam a valer: os salários já reajustados em maio de 2019, até o teto de R$ 7.724,22 serão reajustados em 2,46%, os salários acima do teto de R$ 7.724,22 terão assegurados a aplicação mínima adicional de R$ 190,02.

Panificação

A FETIASP fechou a Convenção Coletiva de Trabalho do setor, no período de 2020/2021.

O salário normativo para as empresas que contavam em 31/08/2020 com até 60 empregados, a partir de 01/01/2021 será de R$ 1.473,57 por mês. Para as empresas com mais 60 empregados, o salário normativo, a partir de 01/01/2021 será de R$ 1.588,81, por mês. Sobre os salários de 01/08/2020, será aplicado a partir de 01/01/2021 o percentual de 2%, descontando-se eventuais antecipações.

Sucos

A FETIASP fechou a Convenção Coletiva de Trabalho 2020/2021.

A vigência é no período de 01 de maio de 2020 a 30 de abril de 2021 e a data-base da categoria em 01 de maio. O salário normativo, a partir de 01 de maio de 2020, será de R$1.364,91 mensais. O aumento salarial a partir de 01/10/2020 os para os empregados abrangidos será reajustado linearmente pelo percentual de 2,46% a ser aplicado sobre os salários vigentes em 30/04/2020. Esta porcentagem se aplica até o teto salarial de R$7.172,20. Outros benefícios também ficam mantidos.

Óleos e Vinagre

A FETIASP fechou a Convenção Coletiva de Trabalho 2020/2021, vigente entre 01 de setembro de 2020 e 31 de agosto de 2021 e a data-base da categoria em 01 de setembro.

O salário normativo passa a ser de R$ 1.636,74 para o período de 01 de setembro de 2020 a 31 de agosto de 2021. Os seguintes benefícios constam desta convenção: pagamento de PLR, auxílio alimentação, auxílio funeral, auxílio creche, complementação de auxílio - acidente de trabalho e do auxílio doença PREVID, fornecimento de desjejum, uniformes e EPI’s, etc.

Bebidas

A FETIASP fechou a Convenção Coletiva de Trabalho 2020/2021.

Ficou assegurado a partir de 01 de novembro de 2020 o salário normativo de R$ 1.602,88. As empresas pagaram PLR no valor de R$ 1.681,12, dividido em duas parcelas iguais de R$ 840,56 que foram pagas em dezembro de 2020 e fevereiro de 2021. Os seguintes benefícios foram mantidos: auxílio alimentação, auxílio transporte, auxílio educação, auxílio saúde, convênio médico, auxílio funeral, auxílio creche, cesta básica, fornecimento de desjejum etc.

O Alimentador

10

Salário mínimo deveria ser de R$ 5.375,05

Segundo cálculos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) o salário mínimo ideal para que uma família de quatro pessoas pudesse se sustentar deveria ter sido de R$ 5.375,05 em fevereiro.

A estimativa, segundo a entidade, considera uma família com dois adultos e duas crianças. Este valor representa 4,89 vezes o salário mínimo nacional que entrou em vigor no mês de janeiro, que é de R$ 1.100.

Para o Dieese, esse valor de quase R$ 5,4 mil supriria as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e Previdência.

O cálculo é feito com base nos valores da cesta

básica em 17 capitais brasileiras.

Entre janeiro e fevereiro de 2021, o custo médio da cesta básica de alimentos diminuiu em 12 cidades e aumentou em outras cinco, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em 17 capitais.

As maiores reduções foram registradas em Campo Grande (-4,67%), Brasília (-3,72%), Belo Horizonte (-3,16%), Vitória (-2,46%) e Goiânia (-2,45%). A capital onde ocorreu a maior alta no mês foi João Pessoa (2,69%), mas a cesta mais cara foi a de Florianópolis (R$ 639,81), seguida pela de São Paulo (R$ 639,47), Porto Alegre (R$ 632,67), Rio de Janeiro (R$ 629,82) e Vitória (R$ 609,27).

11

O Alimentador

O SITAC TEM TRÊS WHATSAPPS PARA VOCÊ (19) 99811-5091 Somente Denúncia Anônima

(19) 99671-1714

Informações e dúvidas Departamento Jurídico

(11) 96511-6472

Informações e dúvidas Itu - Salto - Indaiatuba APONTE A CÂMERA DO SEU CELULAR NESTE SÍMBOLO E ENTRE NO NOSSO SITE OFICIAL

DEFENDA QUEM SEMPRE TE DEFENDEU. FILIE-SE JÁ!

EXPEDIENTE

Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Campinas - SITAC

Presidente: Marcos Roberto da Silva Araujo

Sede Campinas - Rua José Paulino, 172 | Tel: 19 3790 2600 Sub-sede Hortolândia - Rua Euclides Pires de Assis, 132 | Tel: 19 3819 1493 Sub-sede Itu - Rua dos Andradas, 817 | Tel: 11 2715 7369 / 11 4022 7369 Sub-sede Jaguariúna - Ladeira Jorge Teodoro Lima, 53 | Tel: 19 3867 1878 Site: www.alimentacao.org.br E-mails: sind.alimentacao@terra.com.br | imprensa.sitac@terra.com.br Facebook: www.facebook.com/sitaccampinas Instagram: www.instagram.com/sitaccampinas

Ano 07, nº 27 do Jornal “O Alimentador” Janeiro/Fevereiro/Março de 2021 EDIÇÃO DIGITAL NÃO IMPRESSA Jornalista: Rodrigo Busnardo (MTB 35.167) Fotos: Carlos Reinaldo Silva Moreira, Rodrigo Busnardo e Diretores do SITAC WhatsApp do SITAC (19) 99811-5091 (denúncia anônima) (19) 99671-1714 (Departamento Jurídico) (11) 96511-6472 (Sub-sede Itu - Indaiatuba e Salto)