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Investimentos e cotas

DEMOCRATIZAÇÃO

Foto: Renan Silva

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ESPAÇO CONQUISTADO na universidade

Investimentos e cotas mudam perfil da UFRJ

Os investimentos e a adesão à política de cotas resultaram na democratização do acesso à universidade. Documento preliminar do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) de 2018 apresentou a mudança: “A expansão, acompanhada pela adesão à política de cotas, possibilitou a entrada de mais estudantes de baixa renda, de negros e de estudantes pauperizados provenientes das escolas públicas.”

O documento observou que os novos cursos noturnos permitiram que mais estudantes trabalhadores ingressassem na universidade. “Os cursos criados nos novos polos (agora campi) de Macaé e Xerém (atual Duque de Caxias) e os novos cursos a distância (...) abriram mais as portas da UFRJ para segmentos da população que enfrentavam dificuldades diversas para o ingresso no ensino superior”, relatou o documento da gestão anterior.

Na pós-graduação e pesquisa (comparando o período entre 2007 e 2017), foram criados 46 novos programas, com “ampliação do diálogo com a sociedade, com foco em temas como energia (petróleo, gás, biocombustíveis, alternativas renováveis), recursos hídricos, agricultura, educação, saúde pública, territórios, reforma urbana, biodiversidade, mudanças climáticas, tecnologias, direitos humanos, cultura e arte”, segundo o documento. Entre 2008 a 2016, 27 cursos de mestrado profissional entraram em funcionamento.

Orçamento As verbas de custeio para efetiva manutenção passaram de R$ 1 bilhão em 2003 para R$ 5 bilhões em 2013. A partir de 2014, o decréscimo foi constante, porém com universidades que dobraram suas matrículas.

Graduação O número de estudantes matriculados na graduação teve crescimento de 36,7% entre 2007 e 2017.

Foram criados 37 novos cursos no período, entre os quais sete noturnos, quatro a distância, nove em Macaé e três em Xerém. O total é de 165 cursos: 161 cursos regulares e quatro na modalidade de ensino a distância.