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Índice EDITORIAL
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ENTREVISTA: Antônio Carlos Momm
ARTIGO: Esperanças... / Um paralelo entre os presidentes Alfonsín e Lula EMPRESA QUE FAZ: TWB
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14 PALESTRA: Empresa aposta em higienização 19 SINDIPI 25 anos: Uma noite de homenagens 20 MOBILIZAÇÃO: Manifestações na região Sul
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QUALIDADE DE VIDA: Programa beneficia trabalhadores PORTO DE NAVEGANTES: SC ganha porto mercante FERRAMENTARIA: Ferramentaria na pesca
A ARTE DE JOEL SALUSTIANO ROCHA
LITERATURA: Ernest Hemingway
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METEOROLOGIA: Previsão para 2006 NATAL: É tempo de Natal
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TURISMO: Penha, a pérola do Sul
AGENDE-SE: Feiras e Eventos
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CULINÁRIA: Camarão com creme de milho MENSAGEM: A base do sucesso
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Capa: Gerson Reis e Daniela Maia / Foto: Divulgação
REVISTA SINDIPI A REVISTA SINDIPI é uma publicação do SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DA PESCA DE ITAJAÍ E REGIÃO Diretoria do SINDIPI : Antônio Carlos Momm (presidente), Dario Vitali (vice-presidente), João Manoel da Silva (tesoureiro) – Departamento Jurídico: Marcus Vinícius Mendes Mugnaini (OAB/SC 15.939) – Departamento Comercial: João Manoel da Silva – Sede: Rua Pedro Ferreira, 102, Centro, Itajaí, Santa Catarina – CEP: 88301-030 – sindipi@sindipi.com.br – Fone: (47) 3348-1083 – Envie suas cartas para: cartas@sindipi.com.br Coordenação editorial: Antônio Carlos Momm. Produção: GRUPO ALPHA SUL COMUNICAÇÃO: Jornalista responsável: Daniela Maia (SC.01259-JP); Projeto gráfico e diagramação: Gerson Reis; Coordenação gráfica: Peu Japiassu; Reportagens: Rogério Pinheiro; Fotos: João Souza e Marcello Sokal; Revisão: Neusa Japiassu; Impressão: Gráfica Coan – Tubarão, SC – www.coan.com.br – Tiragem desta edição: 5.000 exemplares – Circulação: setor pesqueiro nacional
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Editorial
Mensagem do Presidente
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último, com o fechamento da barra do rio Itajaí-açu, paralisado pelo setor em prol do resgate da pesca na região Sul e Sudeste.
Neste Natal
gostaria de dizer a todas as pessoas, principalmente aos associados, que 2005 foi um ano difícil. A pesca não teve muito o que comemorar. Mas com as dificuldades e a estagnação do setor, as ações deste ano serviram para mostrar, principalmente, que mesmo com problemas, ainda há grandes benefícios: o setor pesqueiro trabalhou mais unido, mais coeso, mais tolerante e assim problemas foram resolvidos. Um dos resultados positivos dessa união, o mais importante, foi demonstrado no dia 3 de novembro
A diretoria do SINDIPI deseja a todos que 2006 seja um ano muito melhor, que o Brasil volte a trabalhar, a crescer e que o nosso setor continue crescendo junto. Vamos procurar nos empenhar para realizar o que não foi possível em 2005, unindo nossas forças nestas festas, orando mais a Deus, procurando em Cristo o Parceiro e Companheiro para todas as horas. Desejo a todos um Feliz Natal e que o Ano Novo seja repleto de muita paz e amor nos corações.
Antônio Carlos Momm, presidente
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Entrevista: Antônio Carlos Momm
Dedicação ímpar à frente da entidade Daniela Maia
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O entrevistado desta edição de Natal é o Presidente do SINDIPI, Antônio Carlos Momm, que faz uma avaliação do setor pesqueiro, critica o governo federal e apresenta as metas da entidade para 2006.
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esta entrevista vamos conhecer, além dos pontos de vista do presidente, um pouco da pessoa de Antônio Carlos Diniz Momm, um florianopolitano de nascimento, mas itajaiense de coração. Com uma personalidade forte, Momm não mede as palavras. Quem o conhece, sabe que transparência, sinceridade e determinação são algumas das suas principais qualidades. Casado há 22 anos com Margareth Momm, com dois filhos: Denise (17) e Rodrigo (20), Antônio considera a família “tudo em sua vida, a base e o amor”. Com histórico em lutas estudantis, Momm participou da elaboração do jornal no Colégio Catarinense onde já criticava o Governo Federal e era membro do Diretório Acadêmico de Direito. Formado em advocacia na Furb, Momm exerceu a profissão durante
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seis anos, trabalhou na construção civil e há 17 anos, quando sua filha Denise nasceu, iniciou sua trajetória na pesca. Proprietário da empresa Alto Mar Pescados, Momm está na presidência do Sindipi desde 2002. Para 2006, Momm aposta em grandes metas para o setor. Confira.
SINDIPI – Por que ser presidente do SINDIPI? Momm – Presidente do SINDIPI era um cargo que eu não aspirava, estava muito distante da minha realidade, por ser novo na pesca. Comecei na pesca porque a família da minha esposa era do ramo pesqueiro, uma atividade que passa de geração a geração. Eu não tinha um histórico na pesca, foi tudo uma casualidade. Em 2001 fui viajar para a Espanha com dois amigos e me deparei com uma grande quantidade de barcos prontos para virem ao Brasil e invadirem as nossas águas. Uma situação que causou impacto e a minha reação foi imediata: reuni um grupo de cinco pessoas e resolvemos fazer algo urgente pela sobrevivência da pesca, onde decidi estar à frente do Sindicato para acabar com essa política.
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SINDIPI – Como foi o início da sua atuação no SINDIPI? Momm – Foi difícil, não tinha noção do que era uma representação política, recebi muitos boicotes. Trabalhei com muito medo, medo de errar e medo de armação. Mas me propus a tocar o Sindicato, a lutar por ações que sempre considerei justas, como expulsar os barcos estrangeiros. A partir daí fui em frente, sempre com muita determinação. SINDIPI – Ser presidente requer muitas responsabilidades e muitas vezes é alvo de críticas. Como o senhor administra isso? Momm – A crítica maior que recebo é que sou autoritário, que faço as coisas sem consultar, sem perguntar e como eu quero. O cargo que eu exerço, de presidente, não é fácil. Quem passou por aqui sabe que é um cargo isolado. Não temos um grande número de pessoas que vêm até o Sindicato para trocar idéias, auxiliar, esclarecer, tirar dúvidas ou dar pareceres. Um lugar isolado, onde se trabalha com poucos colaboradores, inerente a qualquer cargo de direção. Estas críticas são na maioria de pessoas que se incomodam com a competência de uma equipe, de uma diretoria que faz as coisas da melhor maneira possível e consegue ações que outros tentaram
e não conseguiram. Não desprezo a opinião das pessoas. Eu quero que elas participem cada vez mais, quanto mais pessoas vierem para dar opinião, resulta em melhor embasamento para as decisões. A nossa função é fazer o Sindicato crescer e ficar forte e isso só vai acontecer se mais pessoas juntaremse a nós e com um único pensamento: o crescimento da pesca. SINDIPI – Na festa de 25 anos houve uma demonstração maior de união do setor? Momm – Com certeza. Eu creio que o que existiu ali foi um amadurecimento do setor, deixando as rusgas para trás, almejando um trabalho em conjunto. O Sindicato é o fórum da categoria para as discussões. Aqui dentro temos que discutir as nossas diferenças e da porta para fora trabalhar e falar a mesma língua e ter a consciência de que o que vale é a opinião da maioria. SINDIPI – Hoje quais são os maiores obstáculos para o crescimento da pesca? Momm – O Governo Federal com sua política de juros altos que inibem os investimentos; a política de altos tributos que fazem o cidadão consumir impostos e não as mercadorias produzidas; a insistência de praticar um salá-
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Entrevista: Antônio Carlos Momm rio mínimo baixo que acaba diminuindo o giro do capital na economia. Outro grave obstáculo é a briga do IBAMA versus SEAP para ver quem manda na pesca. SINDIPI – Qual a sua avaliação da SEAP/PR? Momm – A SEAP/PR é um órgão do Governo Federal que foi criado e nos deu um endereço. A criação da SEAP representou uma vitória para o setor, mas é um órgão que está mal dirigido. O que falta para a SEAP é ter determinação para enfrentar os problemas e escutar o setor. Os sindicatos deveriam ser ouvidos, poderiam ser realizadas reuniões trimestrais com todos os Sindicatos e a SEAP. Não adianta a SEAP criar escritórios em Florianópolis, escritório regional, se o pessoal não participa, não sabe o que é lançar uma rede e nem sabe o que é molhar o pé na água com peixe. SINDIPI – Quais os maiores colaboradores para o crescimento da pesca? Momm – O colaborador é aquele armador que vai lá fora e traz novidades e os outros copiam, o colaborador é o nosso pescador que é uma pessoa altamente qualificada e é bom na arte da pesca. O setor pesqueiro é o gran-
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de responsável por esse crescimento. SINDIPI – As metas para 2006 e o maiores desafios do SINDIPI? Momm – Construção da sede do SINDIPI , a aprovação no Congresso do
“O Sindicato é o fórum da categoria para as discussões. Aqui discutimos nossas diferenças. Temos a consciência de que o que vale é a opinião da maioria.” Código Nacional da Pesca, a criação de uma Fundação, onde parte dos recursos que pagamos em impostos pudessem ser revertidos em pesquisas científicas e em campanhas de consumo ao pescado nacional, a criação de uma Cooperativa de Crédito para a pesca em conjunto com a CDL, ACI e a Intersindical. Um desafio é conseguir a redução da energia elétrica para as indústrias pesqueiras em 50%, viabilizando outras ações no setor.
SINDIPI – Quais as lições de vida adquiridas neste período como presidente do SINDIPI? Momm – Aprendi que nem tudo é como parece ser, devemos ser cautelosos, principalmente na política. SINDIPI – Qual nota o senhor daria para o ano de 2005 para a pesca? Momm – Nota 2. Porque foi um ano muito difícil, não só para a pesca, mas para o País. O Brasil parou com os escândalos de corrupção, mas infelizmente não teve ações efetivas para reverter este quadro e a impunidade prevaleceu, ferindo a imagem do País. Com isso a pesca também sofreu, os políticos estavam mais preocupados com as repercussões da política. SINDIPI – E a nota para o Governo Federal ? Momm – Menos dois. O Governo Federal nos impossibilitou de trabalhar. O secretário Nacional da Pesca está mais preocupado em ser candidato ao governo de Santa Catarina. Por que ele não ficou quatro anos fazendo campanha, deixando a pesca para quem quisesse trabalhar? Querem usar a pesca como palanque. SINDIPI – Quais os incentivos que o Governo Federal deveria dar para os
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armadores e para os industriais? Momm – A redução de impostos, uma linha de crédito para o setor pesqueiro condizente com a nossa realidade, baixar o preço da energia elétrica, fazer com que o programa de subsídio do óleo diesel seja cumprido conforme determina a lei, com pagamento em dia. Uma ação urgente para aprovar o Código da Pesca que está em Brasília há 20 anos. Definir se a pesca pertence à
Jogo rápido: Um nome na pesca industrial: Evaldo Kowalsky.
SEAP/PR. Acesso ao crédito agrícola. O governo precisa controlar mais as licenças e as embarcações de pesca e, finalmente, fazer o censo pesqueiro nacional que é o nosso grande pleito. SINDIPI – Das ações do SINDIPI em 2005, qual a de maior relevância. Momm – A mobilização do dia três de novembro, onde dezenas de embarcações fecharam o canal de acesso de tem de absorver notícias boas e ruins em um espaço de tempo muito curto.
Um nome político de destaque na pesca: Volnei Morastoni. A pesca: É uma “cachaça”, não consegue sair, é uma atividade que tem muita adrenalina, têm altos e baixos. Pescador: Todo aquele que se dedica com amor a atividade. Qualidade dos armadores: Persistência e a capacidade que
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Pontos fortes: Bastante personalidade. Pontos fracos: Não vou contar...
Qualidade dos pescadores: Paciência.
Um armador: Márcio Andriani.
navios na Foz do rio Itajaí-açu. Mostramos que o setor está maduro. Foi uma demonstração de união, de força do Sindicato, do setor pesqueiro. Uma ação que era impensável há 10 anos, onde jamais conseguiríamos mobilizar tanta gente em um espaço de tempo tão curto. O maior resultado é que a classe pela primeira vez trabalhou unida. A mobilização foi a grande vitória do setor.
Brasil: É o meu grande sonho.
Qualidade dos industriais: A vontade de trabalhar.
Itajaí: Minha terra.
O que lamenta na pesca: Desorganização. Diretoria do SINDIPI: Atuante, tem trabalhado com muita dedicação e integração.
O que faz chorar: Criança. O que faz rir: Uma vitória.
Filosofia de vida: Fazer o bem.
Sonho: Brasil melhor.
Família: Representa tudo para mim, é a base, é o amor.
Presente de Natal para a pesca: Desvinculação do IBAMA no ordenamento da pesca.
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DIVULGAÇÃO
Artigo
Onofre Ribeiro (*)
Esperanças... Em outras oportunidades, questionei o debate político que, em tese, estaria se abrindo no Brasil depois da crise política iniciada em junho. Foi só um sonho de verão. A CPI do Mensalão, morreu de morte matada. As CPIs dos Bingos e a dos Correios vão se desmilinguindo ano afora. O pior mesmo da crise política é o cinismo. Nunca pensei ver em toda a minha vida tanto cinismo e tanta irresponsabilidade em níveis tão altos do governo, de partidos políticos e do Congresso Nacional. Aliás, confesso que em certos momentos até tive esperanças de que esta mega-crise mudaria a
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cultura política do país. Quando vi Marcos Valério desmascarado diante de todas as câmeras de televisão brasileiras, tive esperanças. Depois, quando vi o megapublicitário Duda Mendonça ser entregue na bandeja por evasão de divisas e por lavagem de dinheiro oriundo de pagamento de dívidas do PT e do governo, também tive esperanças. Quando descobriu-se o megamundo político e os esquemas de corrupção escondido atrás do sorriso enigmático do chefe da Casa Civil, deputado José Dirceu, tive esperanças. Quando prenderam um petista no aeroporto com a cueca recheada de dólares ilegais, e ligou-se o seu nome a um líder parlamentar petista do Ceará, também tive esperanças. Quando descobriu-se que o exministro de Comunicação Social, Luis Gushiken comandava um mega-esquema de corrupção no Banco do Brasil e nos fundos de pensões das estatais, tive esperanças. Quando as cartas foram caindo uma a uma atingindo parlamentares, tido como ilustres no
PT, no PL, no PT, no PSDB, no PMDB e no PFL, tive esperanças. Hoje, quando olho para tudo isso, vejo o quanto foram infantis as minhas esperanças. A morte-matada da CPI do Mensalão mostrou a disposição do Congresso Nacional e do governo em defenderem as sobrevivências respectivas. As cassações vão dar em nada porque o Congresso Nacional já percebeu que a sociedade brasileira cansou-se, na certeza de impunidade que cerca tudo o que aconteceu. Logo, por que sacrificar companheiros, se a sociedade é alienada? – perguntam os congressistas. As duas CPIs em funcionamento estão contando tabela. Nem mídia boa dão mais! É tudo uma questão de tempo. Só de tempo até que tudo seja esquecido e volte a ficar tudo como dantes no quartel de Abrantes. Até o deputado José Dirceu tem tudo para escapar. Preocupou-se no início, mas depois ficou light porque tem a seu favor até a cumplicidade do Supremo Tribunal Federal. Como tudo virou uma geléia geral, qualquer esperança é pura bobagem!
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Um paralelo entre os presidentes Alfonsín e Lula Fora da atual crise política do Partido dos Trabalhadores, do Governo e particularmente do presidente Lula, há alguns sinais aparentes, mas não significativos entre o presidente argentino Raúl Alfonsín (1983-1989) e o presidente do Brasil. As circunstâncias entre ambos e os seus países são muito opostas. A não ser a tradicional posição partidária de ambos que é antiga e representa mais os interesses de mando do que de democracia efetiva, e um empobrecimento crônico. A Argentina que saiu do regime militar em 1982, estava empobrecida e sucateada. Elegeu em 1983 o primeiro presidente civil pós-militarismo: o advogado Raúl Alfonsín, herdeiro distante do peronismo. Criou o Plano Austral, marcado por congelamento de preços, e reforma monetária. Alfonsín, enfraquecido politicamente pela ação radical dos
partidos de oposição renunciou ao mandato seis meses antes, com medo das ações terroristas e com receio de uma eventual volta ao militarismo de amargas lembranças. O Brasil elegeu o presidente Lula em 2002 para uma possível mudança econômica e social, na visão neo-socialista historicamente defendida pelo Partido dos Trabalhadores. O presidente Lula encontrou o país economicamente estável em plena vigência do Plano Real, instituído por seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, em 1995. Porém, a coalizão partidária indispensável para avalizar um governo pragmático do PT, amordaçou as profecias transformistas do partido. Ao contrário de Raúl Alfonsín, que precisava resgatar um país que saía sucateado do regime militar, Lula precisava só capitanear mudanças no roteiro econômico e social do país, com as mudanças político-partidárias que resultassem das transformações. Acontece que a equipe do governo foi incapaz de perceber a gestão do governo. Armou-se para chegar lá e cuidou de uma gestão partidária e da hierarquização da máquina pública.
Em pouco mais de dois anos perdeu o controle da gestão e da nação. Embora se trate de circunstâncias diferentes, a semelhança entre os dois presidentes talvez fique mais clara se o presidente Lula for impedido de concluir o seu mandato em conseqüência dos desgastes provocados pela crise política. No mais, une-os dois países com profundas contradições sociais, com enormes desigualdades regionais, agendas partidárias com muitas promessas e ambientes de mudanças muito restritos. Por fim, ambos encerraram em seus respectivos países a linhagem dos líderes populistas tão bem espelhados lá por Juan Perón e cá, pelo último e tardio, o exmetalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva. O futuro dos dois paises líderes da América Latina quer líderes mais estadistas do que populistas. Foi um tempo que acabou. * Onofre Ribeiro é jornalista em Cuiabá-MT. www.onofreribeiro.com.br Artigos para a Revista SINDIPI no: cartas@sindipi.com.br
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TWB espera crescimento da
Armadores já solicitaram à empresa propostas para a construção de 16 embarcações, na maioria atuneiros e caranguejeiros.
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com o PROFROTA
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PROFROTA PESQUEIRA – Programa Sustentável de Modernização e Ampliação da Frota Pesqueira Oceânica – estimulará o crescimento da construção naval no Brasil. A expectativa é de Jorge Nelson, diretor comercial da TWB, empresa especializada em transporte aquaviário e construção naval, com sede em Guarujá (SP) e que tem estaleiro em Navegantes (SC). A observação do diretor ganha peso com a expectativa dos armadores de pesca, que esperam o Governo Federal lançar edital para financiamento de mais 90 embarcações por meio do PROFROTA. As inscrições para o primeiro lote de 49 barcos, foram encerradas em 19 de setembro de 2005, em edital lançado em agosto pela SEAP/PR – Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca. A TWB produz embarcações de alto nível técnico e operacional, de acordo com Nelson. “Oferecemos toda a assessoria necessária para a
organização da documentação fiscal e contábil, pois contamos com equipe especializada no serviço”. Segundo o diretor comercial, até o momento, sete armadores de pesca, clientes da Empresa, solicitaram propostas para a construção de 16 embarcações, na
Jorge Nelson, diretor comercial da TWB
maioria atuneiros e caranguejeiros. “Os armadores já cadastraram os projetos na SEAP, órgão responsável pela análise. Agora, estão na expectativa de conseguir a concessão do financiamento para que possamos iniciar a construção das embarcações”. Firmando parceria com a TWB pela primeira vez, o armador
Juvelino Fabiane, da empresa Áquila Pescados – Comércio e Exportação, explica que inscreveu no PROFROTA cinco propostas para construção de barcos pesqueiros, todos com 31,70 metros de comprimento. O armador comenta que escolheu a TWB para construir as embarcações por ser uma empresa renomada e tradicional no setor naval. “Visitei a TWB e percebi que existe nela toda a infra-estrutura técnica e operacional. Além disso, prestaram todo o auxílio necessário – até fazer o protocolo dos projetos”. A TWB constrói dois atuneiros. O primeiro, o Paulo Cantídio, previsto para ser entregue em janeiro de 2006, encomendado pela armadora da Rio Pesca, disporá de tecnologia para armazenar 150 toneladas de peixe congelado no porão. Encomendado pelo armador Arlindo Isaac, da empresa Pioneira da Costa, o segundo atuneiro, a ser utilizado em captura de atum com vara em alto-mar, contará com sistema de resfriamento através de salmoura, permitindo o congelamento do pescado a até 22 graus negativos. O casco deverá ser entregue em março de 2006. Com 34,95 metros de comprimento e porão com capacidade de 280 metros cúbicos, poderá permanecer até 40 dias em alto-mar, comportando tripulação de 28 pessoas.
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Cerca de cem embarcações fecharam o canal de acesso de navios no rio Itajaí-açu. O protesto durou cerca de oito horas e só encerrou após negociação com o Governo Federal.
Setor pesqueiro realiza uma das maiores
manifestações na
região Sul
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tajaí, o maior porto pesqueiro do Brasil, foi palco de uma das maiores mobilizações da pesca. Desde o amanhecer do dia três de novembro, cerca de cem embarcações que operam em Itajaí,
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Florianópolis e Rio Grande concentraram-se na foz do rio ItajaíAçu e, enfileirados, fecharam o canal de acesso ao porto do município. Fogos de artifício, bandeiras pretas nos barcos caracterizavam que o setor pesqueiro está de luto e precisa ser ouvido. Nas faixas, frases que mostravam a indignação com o Governo Federal. Um movimento que reuniu todo o setor pesqueiro: armadores, pescadores, mestres de barco, trabalhadores nas indústrias de pesca e empresários, unidos em uma só causa: o resgate da pesca na região Sul e Sudeste. A falta de incentivo e iniciativa do Governo Federal em relação ao setor e as atuais medidas tomadas que afetam toda a cadeia produtiva, foram o pilar do protesto. Entre as principais reivindicações estão: a equalização do preço do óleo diesel com os países do Mercosul; o cumprimento da lei federal 9445, instituída em 1997; a revisão e o controle das políticas de importação de atuns e sardinhas; a revisão das licenças de pesca; a revisão da Instrução Normativa nº 5 do Ministério do Meio Ambiente; o seguro-defeso e a aposentadoria
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CERCA DE CEM EMBARCAÇÕES FECHARAM O CANAL DE ACESSO DE NAVIOS NO RIO ITAJAÍ-AÇU.
especial para os pescadores. O protesto mobilizou toda a imprensa e a comunidade itajaiense que observava atenta ao manifesto da principal economia da cidade: a pesca. Uma demonstração de união, no mar com os barcos e em terra, com os caminhoneiros que trabalham no transporte de pescados das indústrias da região. Os caminhões foram enfeitados com bandeiras pretas e faixas com os dizeres: “sem peixe, sem frete”. A carreata percorreu as principais ruas de Itajaí e demonstrou que o setor tem força, voz e união. O protesto também contou com ações sociais: foram distribuídas seis toneladas de sardinha para a comunidade, uma das principais espécies de pescado da região. A manifestação foi coordenada por um comando de greve, que estipulou o horário de início e que só iria encerrar após uma resposta
positiva por parte do Governo Federal. As negociações iniciaram na noite de dois de novembro, quando um grupo se deslocou de Brasília, representando a SEAP, para se reunir com a comissão do protesto. A reunião se estendeu até a madrugada de quinta-feira. O protesto iniciado às 7 horas da manhã do dia 3 de novembro, durou cerca de oito horas e encerrou após a promessa de uma reunião entre os representantes do setor com o Presidente da República. Na coordenação do movimento participaram: SINDIPI – Sindicato das Indústrias de Pesca de Itajaí e Região, o SITRAPESCA – Sindicato dos Trabalhadores de Pesca de Santa Catarina e a INTERSINDICAL SUL/ SUDESTE (que compreende os sindicatos dos Armadores e Industriais da pesca de São Paulo (SAPESP), Rio de Janeiro (SAPERJ) e Santa Catarina (SINDIPI e SINDIFLORIPA).
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Mobilização FOTO JOÃO SOUZA
Manoel Xavier, Antônio Momm e Volnei Morastoni
Na avaliação do presidente do SINDIPI, Antônio Carlos Momm, a atitude mais correta para acabar com a crise no setor é tirar o ordenamento do IBAMA e passar para a SEAP. “A SEAP foi criada para ser um órgão de fomento, para olhar o setor, mas não consegue olhar porque tudo o que ela faz tem que ser dividido com o IBAMA”, comenta Momm. Disse também que o IBAMA foi criado para ser um órgão fiscalizador. “Como alguém que fiscaliza vai regulamentar?” questiona o presidente. Sobre a Instrução Normativa nº 5 do Ministério do Meio Ambiente, Momm relata que no momento em que há proibição da captura de diversas espécies de peixe, há uma perda muito grande para as empresas, já que foram feitos grandes investimentos em equipamentos para a pesca nos próximos anos.
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Antônio Momm e Wilson Cabral
Alexandre Espongeiro
O prefeito municipal de Itajaí, Volnei Morastoni esteve presente no protesto para reafirmar a reunião do setor com o presidente Lula e disse que concorda com os pescadores e empresários do setor. Segundo o prefeito, a pesca definitivamente precisa ser ouvida e que as reivindicações são justas, corretas e devem ser atendidas. “Precisamos encontrar um caminho. A SEAP foi criada, tem a responsabilidade de encaminhar essas políticas setoriais, mas muitas decisões ainda dependem da legislação que estão sob controle do IBAMA. Parte das decisões da pesca não está na SEAP, está no IBAMA. Tem essa dicotomia, tem divisores. Precisamos encontrar uma maneira de resolver essa divisão. Dois diferentes órgãos que não falam a mesma língua, que têm dificuldades de atender o clamor dos pescadores”, afirmou o prefeito em entrevista à imprensa. Lembrou ainda a vinda do presidente da
República a Itajaí durante campanha eleitoral. “Foi daqui que o Presidente tomou a decisão de criar a SEAP, por isso é importante ouvir o setor e ter um balanço da situação”, disse Morastoni. Na avaliação do armador e presidente da câmara setorial da sardinha do SINDIPI, Wilson Cabral, há grandes dificuldades em coordenar as ações com o IBAMA e a SEAP. “Não temos mais um objetivo de trabalhar. Se pegar um peixe está proibido, está em extinção, não sabemos mais com o que nós podemos trabalhar”, lamenta. Sobre o alto valor do combustível, Cabral explicou que o valor cobrado interfere diretamente no valor dos peixes pescados pelos brasileiros, já que o combustível representa 70% do custo de uma embarcação de pesca. Cabral ainda faz um comparativo com países do Mercosul, que recebem mais
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subsídios dos seus governos e conseguem baratear os custos, representando uma concorrência desleal com o setor. Segundo o presidente do SITRAPESCA – Sindicato dos Trabalhadores da Pesca de Itajaí e Região, Jairo da Veiga, os pescadores reivindicam o retorno da aposentadoria especial de 25 anos de serviços prestados e o seguro desemprego nos períodos dos defesos. De acordo com Veiga, hoje o pescador trabalha com recursos protegidos por lei – como o defeso –, sem ressarcimento para o setor, e com a paralisação não há meios de subsistência. “No defeso da sardinha, o trabalhador recebe cinco meses de salário e fica o restante do ano sem receber, pois nesse período estamos parados. Não somos contra o defeso, mas o trabalhador tem que ser ressarcido pelo tempo que fica parado. Como vamos sobreviver? Hoje estamos sujeitos a sermos extintos”, desabafa. Segundo Veiga hoje o pescador é obrigado a trabalhar até os 35 anos de idade para conseguir se aposentar. “Tiraram o nosso direito adquirido em dezembro de 1998. Na época aposentávamos com 25
anos de idade e tínhamos a pesca como atividade especial porque é insalubre. Só queremos que o Governo tenha sensibilidade de olhar para o nosso setor e dê o que é justo”, declara. O presidente do SAPERJ – Sindicato dos Armadores de Pesca do Estado do Rio de Janeiro, Alexandre Espongeiro, disse que a maior preocupação é o fechamento de muitas empresas. “Com o defeso da sardinha, a opção das empresas é a captura da corvina e de outras espécies de peixes pelas parelhas. Somente no Estado do Rio de Janeiro são mais de dez mil pessoas envolvidas com esse pescado. Nós aceitamos o manejo e a proteção das espécies, mas deve ser para todos e discutida com todos os segmentos do setor, não apenas publicado”, avalia Espongeiro. Para o pescador Marco Antônio, 28 anos, o protesto é justo e necessário. O pescador João Olavo Silva, 46 anos, trabalhador a 33 anos na pesca, disse que nunca tinha passado por uma crise dessas. “Vim ao píer de Itajaí me solidarizar com meus
colegas de profissão”, disse. Em ofício encaminhado ao subsecretário Especial de Aqüicultura e Pesca, Altemir Gregolin, o setor destacou algumas alternativas na captura da sardinha, uma das principais espécies de pescado capturado na região. No ofício foi narrado sobre o último defeso da espécie, que se iniciou em 21 de setembro deste ano e encerrado no dia 31 de outubro, onde houve um decréscimo acentuado na produção, em virtude das condições climáticas adversas e o pequeno lapso de tempo, ou seja, 40 dias para o exercício da atividade. Esse tempo foi considerado insuficiente para capitalização do setor diante de uma nova parada de quatro meses. No documento o setor solicitou a padronização das licenças, de acordo com as modalidades de pesca, incluindo na licença da captura de cerco da sardinha os peixes diversos à frota, criando alternativas aos ciclos produtivos às espécies de sardinha, garantindo a sustentabilidade do setor pesqueiro. A SEAP concluiu no último dia sete de novembro, a análise das questões relativas aos pleitos do
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setor pesqueiro Sudeste-Sul, conforme pauta entregue pelo setor. “Estamos tendo importantes avanços para minimizar a crise, tratando cada ponto da pauta de forma séria, responsável e imediata”, disse o sub-secretário de Desenvolvimento da SEAP, Altemir Gregolin, reafirmando o propósito do diálogo como a melhor forma para resolver os impasses do setor da pesca. Segundo Gregolin, a revisão da Instrução Normativa nº 05, que trata da pesca de espécies sobreexplotadas ou ameaçadas de extinção, ainda tem pontos divergentes e a SEAP está avaliando juntamente com o Ministério do Meio Ambiente e com o IBAMA para que se faça uma publicação dos pontos em que já há consenso. Também será agendada uma reunião entre a SEAP, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e o Ministério das Relações Exteriores com o setor
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pesqueiro para tratar da revisão e controle da importação de atum e sardinha. Quanto às permissões de pesca, foi determinada a imediata revisão e harmonização dessas permissões, especialmente no que tange às espécies controladas, nos moldes da legislação vigente. O SINDIPI encaminhou 37 licenças de pesca para serem regulamentadas. Com relação à concessão de aposentadoria especial para os pescadores, a SEAP ratifica o apoio ao setor nas discussões desse pleito. Esse tema passa por deliberação do Congresso Nacional. O mesmo vale para o seguro-defeso dos pescadores profissionais industriais. Após as reuniões realizadas, as ações imediatas e as promessas do Governo Federal, o presidente do SINDIPI destaca que o setor está acompanhando todas as reivindicações.
“Corremos o risco das promessas não serem cumpridas, mas não acreditamos nisso. Afinal o setor demonstrou que está unido, e se houver uma resposta desfavorável, provavelmente a reação será bem maior, aglutinando mais embarcações, mais modalidades de pesca. Foi dado mais um voto de confiança”, relata Momm. Como resultado das mobilizações, foi realizada uma reunião em Brasília no último dia 16 de novembro. Participaram da reunião o tesoureiro do SINDIPI, João Manoel, o presidente da Câmara setorial da sardinha, Wilson Cabral e o presidente do SITRAPESCA, Jairo da Veiga. Segundo a diretoria do SINDIPI, foram apresentados todos os itens reivindicados pelo setor e os pontos discutidos estão sendo analisados na Casa Civil.
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Palestra
Empresa aposta em
higienização
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Profiline divulga produtos para empresários da pesca. A higiene nas indústrias é considerada ponto decisivo na qualidade do pescado. Rogério Pinheiro
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higienização nas empresas pesqueiras. Este foi o tema da palestra realizada no dia 10 de novembro, no hotel Fischer, em Balneário Camboriú. Participaram representantes do setor pesqueiro, de restaurantes e da indústria de alimentos. O evento, organizado pela empresa Profiline, de Blumenau, contou ainda com a presença do representante da Johnson Diversey, Bruno Quaggio e do fiscal do Ministério da Agricultura, Antônio Leôncio Biaggio Fontelles. Na opinião da proprietária da Pescados Dona Bela, empresa localizada no município de PenhaSC, Janaina Santos, a higienização é
essencial porque reflete diretamente na conquistas de mercados e novos clientes. “O processo de higiene começa desde que o peixe é capturado até a embalagem do produto”, ressalta a empresária. O fiscal federal agropecuário Antônio Leôncio Biaggio Fontelles destaca que há vários cuidados que devem ser tomados nas indústrias pesqueiras. Segundo ele, o uniforme dos funcionários e a água utilizada na lavagem do peixe são primordiais nos itens da higienização. “O uniforme do funcionário pode se tornar uma fonte de contaminação”, completa. O diretor da Profiline, representante da Johnson Diversey
em Santa Catarina, André Luiz dos Santos, explica que as empresas de pescados recebem orientações sobre como utilizar os produtos químicos e ainda fazem um cronograma de visitas periódicas. A empresa trabalha com cerca de 850 clientes em Santa Catarina e utiliza produtos químicos de última geração. “O mesmo produto que o mercado europeu usa hoje é oferecido aqui no Estado” explica o diretor. “Quem se preocupa com a limpeza é visto no mercado com bons olhos, além de ser um dos critérios para que a empresa adquira o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF)”, destaca o fiscal do Ministério da Agricultura.
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SINDIPI 2 5 ANOS
25 de novembro de 2005 na Sociedade Gu Uma noite histórica para o SINDIPI. Armadores, industriais e pessoas de grande representatividade na pesca, autoridades, políticos e imprensa participaram no último dia 25 denovembro de um jantar dançante em comemoração aos 25 anos do SINDIPI. No hall de entrada do clube, o Coral Proarte, de Itajaí, recepcionou os convidados com um repertório de músicas brasileiras. A decoração do ambiente foi inspirada na pesca e na beleza das águas oceânicas. No cardápio, uma grande diversidade de peixes e frutos do mar. No evento foram homenageadas 25 personalidades que contribuíram para o desenvolvimento do setor pesqueiro e no sucesso do SINDIPI. Na ocasião foi entregue um troféu de cristal personalizado com o símbolo do Sindicato: o peixe. Para encerrar a noite os convidados receberam uma edição especial comemorativa dos 25 anos do SINDIPI.
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ade de Guarani em Itajaí...
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Uma noite de hom
às pessoas que participaram d acreditando na almejam um h
Gustavo Malaguti de Souza Domingues Pres. do SINDIPI 1980 – 1983
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Guilherme Rogério Bertoldo Pres. do SINDIPI 1983 – 1986
Evaldo Kowalsky Pres. do SINDIPI 1986 – 1992
Antônio Carlos Emmendorfer Pres. do SINDIPI 1992 – 1995
Giacomo Vicente Perciavalle Pres. do SINDIPI 1995 – 2001
Antônio Carlos Diniz Momm Pres. do SINDIPI
João Manoel da Silva Tesoureiro do SINDIPI
Alexandre Espogeiro Presidente do SAPERJ
Orlando Ferreira Empresário (Femepe)
Reimar Hoffmann / Empresário (Metalúrgica Hoffmann)
Paulo Arias Engenheiro
Jotaci Leite Presidente do SITIPI
Manoel Xavier de Maria Sec. Munic. de Aqüicultura e Pesca de Itajaí
Edison Andrino Deputado Federal
José Fritsch Secretário Nacional da SEAP/PR
Antônio Carlos Konder Reis Ex-Governador de Santa Catarina
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homenagens...
pessoas que nestes 25 anos rticiparam da história do SINDIPI, editando na união e inspirados no mar, mejam um horizonte de conquistas.
1980 - 2005
José Felix Duarte Empresário (Natubrás)
e Espogeiro te do SAPERJ
Noemi dos Santos Cruz Fundador do Estaleiro Ebrasa
Ivo da Silva Presidente da FEPESC
Paulo C. Küster Capitão-de-mar-e-guerra da Capitania dos Portos de SC, representado pelo Com. Augusto Lobo de Itajaí
eite te do SITIPI
Jairo da Veiga Presidente do SITRAPESCA
Célio Faulhaber Fiscal Federal Agropecuário
Carlos Konder Reis rnador de Santa Catarina
Volnei José Morastoni Prefeito de Itajaí
Luiz Henrique da Silveira Governador do Estado de Santa Catarina
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Luiz Inácio Lula da Silva Presidente da República
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Qualidade de vida
SINDIPI estimula indústrias a investir nos funcionários
beneficia trabalhadores nas empresas de pescado Programa
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expandir as ações de ginástica laboral e odonto-móvel a todas as indústrias da região. O programa, em parceria com o SESI é aplicado na empresa Vitalmar.
Dario Luiz Vitali
udança de comportamento. Este é o ponto de partida para uma vida saudável. É com base nisso que diversos profissionais da área de saúde levam conhecimento e ações para dentro das indústrias. O resultado é a melhoria da qualidade de vida do trabalhador e o aumento da produtividade das empresas. Como ponto de partida, o SINDIPI – Sindicato das Indústrias de Pesca de Itajaí e Região – está estimulando ações através da parceria com o SESI, em Itajaí. O objetivo é beneficiar todos os colaboradores das indústrias de pesca de Itajaí e região com atividades físicas e ações de prevenção à saúde. A empresa Vitalmar Pescados,
Mariângela Rosseto, supervisora de odontologia do SESI
Ginástica laboral, atividade desenvolvida dentro da Empresa
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A iniciativa do SINDIPI é
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em Itajaí, está desenvolvendo duas ações com o SESI: a ginástica laboral e o odonto-móvel. A empresa tem hoje 150 funcionários e processa cerca de 700 mil toneladas de pescados/mês. De acordo com o gerente industrial da Vitalmar, Luis Carlos Ramos, o maior patrimônio da indústria é o funcionário. “Não adianta só investir em máquinas, equipamentos de última geração e não ter pessoas capacitadas para operá-las, tanto tecnicamente, quanto fisica e psicologicamente”, disse Ramos. “Se os colaboradores estiverem satisfeitos, num ambiente de trabalho adequado onde se sintam bem, a produtividade aumenta e o ganho é de todos: do trabalhador e da Empresa. Nossa intenção é levar este programa a outras empresas da região”, destaca o proprietário da Vitalmar Pescados e vice-presidente do SINDIPI, Dario Luiz Vitali. A ginástica laboral, por exemplo, é uma atividade desenvolvida dentro da empresa que dura de oito a 12 minutos. Segundo a gestora de atividades físicas da área de lazer do SESI Itajaí, Iracema Gonçalves de Paulo, o programa SESI GINÁSTICA NA EMPRESA, além da atividade física, trabalha outras questões: alimentação saudável, gerenciamento de estresse, comportamento preventivo e relacionamento saudável. “O trabalho precisa ser diário, avaliado e redimensionado constantemente. Só assim é possível mudar hábitos”, explica. Segundo a gestora, o primeiro passo para implantar um programa voltado à qualidade de vida dos trabalhadores é diagnosticar o perfil deles por meio de um questionário. Depois de seis meses o questionário é reaplicado para avaliação dos resultados. “O que temos constatado
é que pessoas saudáveis faltam menos e produzem mais”, conta. Na opinião da engenheira química da Vitalmar, Karla Hosang, a iniciativa é válida. “É um momento de descontração, e dá motivação para continuar o trabalho no dia-adia”, relata. Na avaliação do funcionário Edgar Siqueira, a ginástica laboral além de prazerosa, ajuda a relaxar o corpo. A proposta do SESI é estimular as pessoas a adotarem um estilo de vida fisicamente ativo e conseqüentemente mais saudável, aumentando a familiaridade com a atividade física, além da integração entre colegas de trabalho. De forma multidisciplinar, as ações realizadas pelo SESI nas empresas também transmite orientações sobre alimentação saudável e uma série de outras medidas preventivas que devem ser adotadas pelos industriários para manter a saúde dos colaboradores. Outra iniciativa do SINDIPI foi trazer o odonto-móvel para as indústrias de pesca, através de um convênio com o SESI às empresas filiadas. O serviço é oferecido em sistema de rodízio. O ODONTO SESI, é uma assistência odontológica planejada e estruturada de acordo com as características das empresas e de seus colaboradores. Na Vitalmar há uma unidade móvel com serviço odontológico, realizado por um profissional credenciado pelo SESI. Além dos serviços curativos, a unidade móvel oferece ações preventivas para preservar a saúde oral dos trabalhadores. “Nas empresas que têm esta ação todos os anos, é constatada, a partir da segunda vez, a diminuição nos tratamentos curativos e a ação passa a ser mais preventiva”, relata a supervisora de odontologia do SESI, Mariângela Rosseto. DEZEMBRO
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Porto de Navegantes
SC ganha seu quarto
porto mercante O porto será em Navegantes e terá capacidade para movimentar 600 mil contêineres por ano, com destaque para carga frigorificada.
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“ aqui a 22 meses, quando o primeiro navio atracar, o Porto de Navegantes vai ser o mais bem equipado da América latina”. As palavras são do diretor-presidente Carlos Bottarelli da PORTONAVE – empresa que vai coordenar o Porto de Navegantes – SC. Com aproximadamente 60 mil habitantes e uma economia
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Governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, destaca a importância do Porto.
voltada para a pesca e o turismo, Navegantes deverá ter um impacto de mais de um bilhão de reais com a instalação do porto. O lançamento da pedra fundamental aconteceu no último dia 26 de outubro e contou com a participação do governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira. O Governador destacou a importância do porto e disse que o País precisa mais 28 portos para suprir o nível de exportações que são escoados pelos portos brasileiros. “Precisamos construir mais portos. Navegantes é apenas um começo”, enfatiza. O prefeito de Navegantes Adherbal Ramos Cabral classificou a instalação do Porto, como o marco mais importante para a economia do município desde a sua emancipação política, em 1962. “Ele vai movimentar a economia durante e após a construção”, disse. O Porto de Navegantes está
sendo construído com 100% dos recursos de capital privado e será gerenciado por três empresas brasileiras e um Fundo de Participação Europeu, com sede no Panamá. No total serão investidos R$ 423 milhões. No período de construção, serão gerados em torno de 2.650 empregos diretos e indiretos. A primeira etapa da obra deve durar cerca de dois anos. O primeiro navio está previsto para atracar no novo Porto em agosto de 2007. A segunda fase de investimentos está orçada em R$ 64 milhões, com previsão para janeiro de 2011, com a ampliação do cais e a aquisição de novos equipamentos. O Porto de Navegantes vai ter capacidade para movimentar 600 mil contêineres por ano, com destaque para carga frigorificada. Contará com um cais de 750 metros lineares, com três berços de atracação e uma área total de 250 mil metros quadrados.
As cargas serão movimentadas por equipamentos específicos – seis Portainers do tipo Panamax e 12 Transteiners – para navios mais largos, com maior capacidade cargueira. De acordo com o projeto, será construída uma via portuária ligando o Porto à BR-470 e BR-101 e também terá uma área de preservação ambiental de 90 mil metros quadrados. De acordo o diretor presidente da PORTONAVE, Carlos Bottarelli, o grupo de empresários decidiu investir em Navegantes por se tratar de ponto estratégico. “Ele está localizado próximo a duas rodovias importantes, a BR-101 e a BR-470, além do Aeroporto Internacional de Navegantes”, explica. Com relação aos questionamentos se o novo Porto poderia atrapalhar as manobras do Porto vizinho, em Itajaí, Bottarelli ressalta: “o Porto de Itajaí pode receber navios com no máximo 270 metros de comprimento, coisa que não acontece. Em Navegantes cada berço está sendo projetado para receber navios de até 293 metros. Não queremos tirar o mercado de Itajaí. Tem espaço para todos”, ressalta o presidente da Portonave.
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Ferramentaria
O produto destaque é a seta, a ponta do arpão que auxilia es. peixes. na captura de peix
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Produtos para os mais variados setores da indústria: capa de sonar, bóias para cordas, seta, lacre de contêineres e lacre de caminhões.
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técnico-mecânico Mário César de Oliveira proprietário da Ferramentaria Molvalle em Itajaí, recebeu um desafio de mestres de barcos: produzir a seta, um apetrecho de pesca que os armadores importam e que é muito utilizado para auxiliar na captura de peixes de grande porte, principalmente o cação. O técnico demorou cerca de 120 dias para produzir a peça, mas o resultado é comemorado por Oliveira. “A peça ficou bem reforçada, com um formato ideal para ajudar na
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Ferramentaria investe no
captura do pescado. Consegui baratear o custo do produto importado em cerca de 50%”, comemora. Segundo Oliveira, o produto é feito com aço inoxidável 316, próprio para águas salgadas. O primeiro comprador foi o empresário da pesca Evaldo Kowalsky. Na avaliação do mestre de barco Chagas, da embarcação Kopesca I, a seta de arpão fabricada em Itajaí supera a importada e a sua utilização representa mais rendimento. “Muitas vezes o arame arrebenta e a seta assegura a subida do peixe (grande porte) no barco”, destaca. Com boas perspectivas no mercado da pesca, Oliveira disse que vai apostar neste produto. “Vou bancar um razoável número de peças para atender os armadores da região. A previsão é fabricar primeiramente 150 setas e aumentar a produção de acordo com a procura”, explica. Segundo o presidente do SINDIPI – Sindicato das Indústrias de Pesca de Itajaí e Região – Antônio Carlos Momm, a seta em nossa região é importante por dois motivos: desenvolve tecnologia na região e facilita a aquisição do produto para os armadores locais.
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Técnico-mecânico Mário César de Oliveira na linha de produção
Funcionando há quatro anos, a empresa atende clientes de diversos estados brasileiros. Especializada na produção de moldes para indústrias plásticas, metalúrgicas, entre outras, a Molvalle atende os mais variados setores, desenvolvendo moldes para lacre de contêineres, lacre de caminhões, peças para máquina de costura, bóias para cordas, peças para torneiras, etc. São cerca de 500 horas por mês, dedicadas à construção de moldes. Na empresa, equipamentos como fresadoras ferramenteiras, máquina eletroerosão e os ajustes finais na bancada são fundamentais para a construção do
molde, mas o diferencial é a dedicação exclusiva do técnico Oliveira que, na maioria das vezes, leva cerca de 20 dias para desenhar um molde de acordo com a perspectiva do cliente. Segundo Oliveira não há limites para a construção de moldes. O técnico cita como exemplo, o molde da capa do sonar em plástico ABS, encomendado pela empresa Radionaval Eletrônica, que trabalha com comércio e representação de equipamentos eletrônicos navais. “O molde ficou perfeito e atendeu à perspectiva da empresa”, ressalta. Na avaliação de Oliveira, o molde é considerado essencial no desenvolvimento de um produto, garantindo a sua qualidade. Para aperfeiçoar a linha de produção, a próxima meta do técnico é adquirir um centro de usinagem, um equipamento de última geração. SERVIÇO: MOLVALLE FERRAMENTARIA R. Vereador Nestor dos Santos, 340 Bairro: Cordeiros. Itajaí-SC 47- 3349-2899
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Turismo
Penha
a pérola do Sul
Além das praias paradisíacas, o município se destaca como o segundo maior produtor de mariscos em SC
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o seu livro “Céus e Terras do Brasil”, o escritor Visconde de Taunay, imortalizado pela sua obra máxima conhecida no mundo inteiro “Inocência”, dedica um capítulo inteiro para as belezas da Armação de Itapocoroy, como era conhecido o município de Penha, até o final do século 19. Mais de cem anos depois, Penha continua a receber a admiração de quem visita a cidade pela primeira vez. Para quem procura belezas naturais, Penha, está situada no litoral norte de Santa Catarina. O município ainda conserva muito das
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características naturais de suas praias. Suas paisagens compõem um cenário de traços paradisíacos: areias brancas, muito verde, mar tranqüilo, paz e serenidade. São 19 praias, divididas em 31 quilômetros de orla marítima. Outro ponto turístico é a Ilha Feia, apesar do nome pouco sugestivo. O turista chega à ilha em vinte minutos de barco, bem na divisa com Piçarras. A Ilha Feia abriga a Gruta do Diabo, pequena caverna, quase inexplorada. Além das praias, há os lugares históricos como a Capela de São João Batista, construída em 1759. Em estilo barroco, a imagem de São João Batista é venerada em seu altar há quase 240 anos, vinda de Portugal, juntamente com outra, a de Nossa Senhora da Piedade. A Igreja Matriz Nossa Senhora da Penha, construída em 1971, no lugar da antiga “Igrejinha” do início do século passado, é outro ponto de destaque no município.
MARICULTURA A maricultura movimenta a economia de Penha. Em 1995, a produção de mariscos foi de 32 toneladas. Para 2005, a estimativa é ultrapassar quatro mil toneladas, um verdadeiro recorde. Penha é o segundo maior produtor de mariscos
no Estado, só perdendo para Florianópolis, que também é o maior produtor nacional do mexilhão. Mais de cem famílias sobrevivem da maricultura, em Penha. Para cultivar o mexilhão cada família possui uma área de, no máximo, dois hectares. No primeiro momento, as sementes dos mariscos ficam dentro de um cano de pvc. O cano é coberto por uma rede de algodão de um metro. Com o tempo as sementes se prendem na rede, através de um processo natural. O cano é retirado e a rede fica no mar, presa através de uma corda. A colheita do marisco acontece de oito a dez meses depois do plantio. “Com a maricultura eu consigo complementar a renda da minha família. Com ela eu consegui comprar um segundo veículo e dar emprego para mais três pessoas. Sem ela eu não teria nem a metade do que tenho hoje”. O depoimento do maricultor Sérgio Silva é um exemplo da importância da maricultura, que depois do Turismo é considerada a segunda atividade econômica em Penha.
TURISMO
EM CRESCIMENTO
Penha recebe cada vez mais turistas nacionais e internacionais que vêm se divertir no Beto Carrero World, instalado na cidade há 14 anos, comemorados em 28 de dezembro. O Parque Temático recebe um público anual de aproximadamente 700 mil pessoas/ ano, o que significa que o consumo de peixes e de mariscos no município continuará crescendo.
FESTA NACIONAL
DO
MARISCO
O marisco faz tanto sucesso em Penha que já tem uma festa própria: a Festa Nacional do Marisco. Todos os anos os turistas são atraídos pela diversidade de pratos produzidos com mexilhão. Em 2006, a Festa Nacional do Marisco será realizada do dia cinco a 15 de janeiro.
Mais de cem famílias sobrevivem da maricultura em Penha
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Joel Salustiano Rocha “O mar e a pesca são os meus temas favoritos. Gosto de observar o mar, sempre tive comigo este sentimento positivo com o mar”.
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A arte impressionista de
A arte de Joel Salustiano Rocha
Joel transmite seus conhecimentos em sua galeria em Itajaí
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pintor baiano Joel Salustiano Rocha encontrou nas paisagens marítimas a fonte de inspiração para pintar seus quadros. Da mesma escola de mestres como Claude Monet, Van Gogh e Auguste Renoir, Rocha escolheu a arte impressionista para expor seus trabalhos. Com pinceladas rápidas e com as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz, o artista retrata a realidade ao seu redor de maneira bem pessoal. “Meu estilo é impressionismo, mas utilizo nas minhas telas um pouco de outras escolas. A pintura impressionista mostra uma realidade, mas é uma realidade apenas captada pelo próprio artista. O que mais interessa aos pintores impressionistas é a captação momentânea da luz na atmosfera e sua influência nas cores”, explica.
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O gosto pela pintura começou cedo. “Quando era pequeno, costumava desenhar muito e logo veio o interesse pela pintura”, comenta. Joel disse que não tem um tempo específico para pintar um quadro. “Isso é muito relativo, depende das
informações que você tem do lugar. Normalmente eu visualizo e volto para meu atelier para pintar”, esclarece. Joel Salustiano Rocha nasceu no dia 27 de setembro de 1953, em Esplanada, na Bahia. Quando tinha apenas três anos, a família resolveu se mudar para Itajaí-SC. De 1977 a 1989 trabalhou como desenhista projetista na ZF Brasil, em São Caetano do Sul e na fábrica
da Volkswagen, em São Bernardo do Campo. Mesmo trabalhando, Joel não abandonou a pintura e os estudos. Ele começou a freqüentar o curso de educação artística, na Faculdade de Belas Artes de São Paulo. Em 1983 conclui o curso. No fim de 1989 Joel retornou à Itajaí e decidiu viver definitivamente para pintura. Em Santa Catarina fez pós-graduação na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), em Rio do Sul. No começo o pintor montou um atelier na própria casa. Em 1994 conseguiu montar sua própria galeria, no centro de Itajaí, onde funciona até hoje. No espaço, o artista também ministra aulas, repassando seus conhecimentos de arte para crianças e adultos. Alguns de seus quadros já fazem parte de galerias particulares da Costa Rica, Argentina, Uruguai, Estados Unidos, Grécia e França.
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Agende-se
Fique informado sobre as principais
Feiras de Negócios Seafood Expo Latin America Feira Internacional de Pescados, Frutos do Mar e Tecnologia para Indústrias da Aqüicultura e Pesca De 24 a 26 de maio de 2006 – das 13h às 21h Local: Expo Center Norte – Pavilhão Amarelo – São Paulo – SP Informações: www.seafood.com.br FI South América Feira Internacional de Soluções e Tecnologia para a Indústria Alimentícia De 12 a 14 de Setembro de 2006 - das 13h às 20h Transamérica Expo Center - São Paulo - SP Informações: www.fisa.com.br Fispal Nordeste 2006 3ª Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Embalagens e Serviços para a Alimentação De 08 a 11 de Novembro de 2006 - das 16h às 22h
Local: La Rural - Buenos Aires - AR Informações: www.argenplas.com
Centro de Convenções de Pernambuco - Recife - PB Informações: www.fispal.com Expo Logística 2006 VII Feira de Produtos, Serviços e Soluções para Logística Consulte os organizadores Hotel Inter-Continental Rio - RJ Informações: www.expologistica.com.br Gourmet & Cia. VI Feira Sul Brasileira de Gastronomia De 26 a 30 de julho de 2006 De 4ª à 6ª - das 17h às 22h Sábado - das 14h às 22h Domingo - das 14h às 21h Local: Centro de Exposições de Curitiba - Curitiba - PR Informações: www.diretriz.com.br Argenplás 2006 XI Exposição Internacional do Plástico De 20 a 24 de março de 2006 das 12h às 20h
Fenacam Feira Nacional do Camarão De 21 a 24 de março de 2006 Local: Centro de Convenções – Natal/RN Informações: www.fenacam.com.br Food Safety & Hygiene Feira Internacional de Segurança e Higiene Alimentar para a Indústria Alimentícia De 12 a 14 de setembro de 2006 – das 13h às 20h Local: Transamérica Expo Center – São Paulo – SP Informações: www.foodsafety.com.br Seafood Show The International Boston Seafood Show De 12 a 14 de março de 2006 Local: Boston/ Massachussetts Informações: www.amcham.com.br
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Literatura
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GAÇÃ
Baía de las Tortugas, no Golfo do México, durante uma tempestade tropical. Nossos veleiros se abrigaram no mesmo lugar. Aquele homem imenso gritou que se chamava Ernest Hemingway, que havia partido de Key West oito dias antes e que estava sem combustível e comida. Avisei que só não tínhamos gasolina. Ele alertou-me que eram nove pessoas. ‘Que sejam 20’, respondi, e ofereci comida para todos, deixando duas garrafas de rum nas mãos dele” conta Gregório Fuentes para o jornal O Globo do dia 14 de fevereiro de 1998. A descrição de “O velho e o mar” é real e retrata bem a figura de Gregório e de muitos outros. A luta do pescador Santiago com o marlin azul consome 100 das 120 páginas do romance. Trata-se de uma luta metafórica. Hemingway discute o significado da vida e a importância de se ter algo por que valha a pena
DIVUL
D
e 1938 até o verão de 1960 os moradores da pequena Cajímar, em Cuba, conviveram com um homem grandalhão, briguento, extravagante, pescador, ex-chofer de ambulância na Primeira Guerra e correspondente na Segunda. Ele foi parar em Cuba, arrebatado por uma paixão pela pesca e um desafio: pescar o marlin azul, uma espécie de peixe espada. Esse homem era o escritor norteamericano Ernest Hemingway, ganhador do prêmio Nobel de literatura em 1954. Hemingway era fascinado pelo peixe que fervilhava na zona da corrente do Golfo e resistia até 15 horas ao pescador. O próprio escritor cravou o arpão num deles e o peixe escapou depois de dez horas de luta. Foi durante uma tempestade que Hemingway conheceu o pescador Gregório Fuentes. “Nós nos encontramos pela primeira vez na
O
Uma obra baseada em fatos reais, inspirada na luta dos pescadores.
lutar. “O velho e o mar” ganhou duas adaptações no cinema: a primeira em 1958, dirigida por John Sturges e protagonizada por Spencer Tracy; a segunda, em 1990, com Anthony Quinn no papel principal. A medalha do Prêmio Nobel por “O velho e o mar”, hoje se encontra no Santuário da Virgem do Cobre, em Cuba. O pescador Gregório Fuentes ainda serviu de inspiração para Hemingway criar o capitão Antônio de “As ilhas da corrente”, outro romance célebre do escritor norteamericano.
Fonte: www.wikipedia.org/o_velho_e_o_mar
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Meteorologia
Previsão para
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O fenômeno La Niña poderá ocorrer no Brasil no próximo ano
A NOAA – Administração Nacional de
Oceanos e Atmosfera, principal órgão de Meteorologia dos Estados Unidos, divulgou recentemente o seu boletim mensal sobre as condições no Oceano Pacífico. No informe do dia 11 de novembro, a NOAA ressalta, pela primeira vez, a chance de desenvolvimento do fenômeno La Niña no Brasil em 2006. De acordo o diretor da Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo-RS, o meteorologista Eugenio Hackbart, o principal efeito que a população da região Sul vai sentir é com a redução no volume de chuva. Hackbart disse também que outra conseqüência do La Niña diz respeito às temperaturas. “Apesar do tradicional calor intenso que será registrado, o próximo verão pode apresentar períodos de temperaturas muito baixas e incomuns para a estação mais quente do ano. Há chance até mesmo de geada se formar nas áreas acima de 1.200 metros de altitude dos
Aparados da Serra e do Planalto Sul Catarinense em pleno verão no próximo ano. Além disso, os moradores das regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil poderão enfrentar o outono e o inverno mais frios dos últimos anos com ocorrência de geada e neve com freqüência maior do que o observado nos últimos anos”, explica o meteorologista.
O que é o La Niña? La Niña é um fenômeno oceânico-atmosférico com características opostas ao El Niño, e que se caracteriza por um esfriamento anormal nas águas superficiais do Oceano Pacífico Tropical. Os episódios La Niña têm períodos de aproximadamente 9 a 12 meses.
Fonte: www.cptec.inpe.br
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é tempo de
Origem do Natal O Natal comemora o
nascimento de Jesus Cristo. Na antiguidade o Natal era festejado em diversas datas, pois não se sabia com exatidão o dia do nascimento de Jesus. Foi somente no século IV, que o dia 25 de dezembro foi oficializado, data em que os romanos anunciavam o início do inverno. As antigas comemorações de Natal costumavam durar até 12 dias. Era o período no qual os três Reis Magos levaram para chegar até a cidade de Nazaré, onde entregaram os presentes ao menino Jesus.
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A Árvore de Natal e o Presépio Em quase todos os países do mundo as pessoas
enfeitam árvores, colocam guirlandas nas portas para decorar casas e outros ambientes no Natal. Acredita-se que a tradição das decorações natalinas começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvores em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, Lutero utilizou velas para que seus familiares visualizassem a bela árvore na floresta. Esta tradição foi trazida para o continente americano por alguns alemães, que vieram morar na América durante o período colonial. No Brasil, onde a maioria da população é cristã, as árvores de Natal estão presentes em diversos lugares, pois além de decorar, representam um símbolo de alegria, paz e esperança. O presépio é outra decoração natalina de bastante destaque. O presépio mostra o cenário do nascimento de Jesus, ou seja, uma manjedoura, os animais, os Reis Magos e os pais do menino Jesus. Essa tradição de montar presépios teve início com São Francisco de Assis, no século XIII.
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O Papai Noel Papai Noel é um lendário distribuidor de prendas
do Natal, um homem gorducho e bonacheirão, de farta barba branca e conduzido pelo espaço por um trenó carregado de brinquedos e puxado por oito renas. O Papai Noel, também chamado St Nicholas, St Nick ou Santa Claus – assim reza a história –, visita todas as casas na noite de Natal descendo pela chaminé para deixar presentes na árvore ou nos sapatos de todas as crianças bem comportadas. Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximos às chaminés das casas. Foi transformado em santo (São Nicolau) após várias pessoas t Nicholas foi um bispo da Ásia Menor, do século IV, relatarem milagres atribuídos a ele. referenciado precocemente quanto às lendas de Natal por salvar A associação da imagem de São Nicolau marinheiros das tempestades, defender crianças e oferecer ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhougenerosas prendas aos mais pobres. Embora muitas das se pelo mundo em pouco tempo. Nos “histórias” de Nicholas sejam de autenticidade duvidosa (como Estados Unidos ganhou o nome de Santa entregar um saco de ouro deixando-o cair pela chaminé), o Claus, no Brasil, de Papai Noel e em Portugal, certo é que a lenda se espalhou pela Europa dando-lhe um de Pai Natal. papel de tradicional “doador” de prendas. Até o final do século XIX, o Papai Noel O dia de St Nicholas era celebrado em seis de dezembro, era representado com uma roupa de inverno porém, após a Reforma, os protestantes Germânicos deram na cor marrom. Porém, em 1881, uma especial ênfase ao Christkindl (Menino Jesus) como sendo o campanha publicitária mostrou o bom “doador de prendas” no dia da sua própria festa, 25 de velhinho com uma roupa, também de Dezembro. Quando a tradição de Nicholas prevaleceu, ficou inverno, nas cores vermelha e branca e colada ao próprio Natal. com um gorro vermelho com pompom Outros “doadores de prendas” de Natal no folclore Europeu branco. A campanha publicitária fez como o Père Nöel na França, Julenisse na Escandinávia, Father um grande sucesso e a nova Christmas na Inglaterra e o Pai Natal em Portugal estão imagem do Papai Noel espalhourelacionados com St Nicholas. se rapidamente pelo mundo. Todos os anos na época do Natal, em muitos lugares do mundo, há diversas mensagens: anúncios, cartões de boas festas, decorações sazonais e a presença de pessoas vestidas de Pai Natal que documentam a lenda moderna de Santa Claus (Papai Noel). Crianças escrevem cartas e na noite de Natal algumas deixam-lhe comida e bebida para sua passagem. Para integrar a história do Papai Noel com o significado religioso do Natal, alguns cristãos recordam-nos que as características modernas derivam de lendas de um antigo santo cuja vida foi um símbolo de amor, carinho, paz e generosidade.
A história de St Nicholas S
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Culinária
Delícia de camarão com creme de milho Para o creme:
Como fazer:
Como montar:
2 latas de creme de leite (sem soro) 3 copos de leite (medida de copo de requeijão) 3 latas de milho verde (sem a água) 3 colheres (sopa) de farinha de trigo Sal a gosto
Bata o leite, o milho e a farinha de trigo no liquidificador até formar um creme. Coloque em uma panela e leve ao fogo até ferver, mexendo sempre. Coloque sal a gosto. Desligue, espere esfriar um pouco e misture o creme de leite, sem soro. Reserve. Faça um delicioso refogado de camarão de tamanho e gosto à sua escolha! Ele será o recheio principal do prato. Não deixe com muito molho.
Unte uma travessa grande com manteiga ou margarina. Coloque o creme de milho e espalhe o refogado de camarão por cima. Cubra o camarão com uma camada de batata palha, depois espalhe todo o requeijão por cima das batatas. Cubra essas camadas com a mussarela ralada e por último espalhe o parmesão ralado. Leve ao forno para gratinar.
Outros ingredientes: Refogado de 1 kg e meio de camarão (preparado a seu gosto) 100 gramas de batata palha 2 copos de requeijão (em temperatura ambiente) 300 gramas de mussarela ralada 100 gramas de parmesão ralado
Para enfeitar, antes de servir, cubra com batata palha e enfeite com alguns camarões graúdos. Uma delícia que pode ser acompanhada de arroz e farofa, ou ao gosto da sua família. Quantidade para 10 pessoas.
Receita enviada por Rita Bilik, Balneário Camboriú. Foto de Marcello Sokal
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Dicas de Culinária Ao limpar o peixe Aproveite a cabeça e o espinhaço para preparar pirão, sopas, moquecas, bolinhos e as ovas para farofas e recheios. Para retirar o odor do peixe Esfregue limão nas mãos e utensílios. Usar suco de limão no tempero do peixe para deixá-lo mais macio e saboroso. Cuidados na compra do peixe Observe se o peixe está conservado adequadamente no momento da compra. Não é aconselhável comprá-lo se estiver fora do gelo, exposto ao sol.
Conservação do peixe Deve ser mantido em geladeira ou congelador. Para melhor conservá-lo em geladeira, tempere com sal e limão. Depois de limpo deve ser consumido o mais breve possível. No congelador, sua validade pode chegar a três meses.
descongelado, não pode ser novamente congelado. E depois de descongelado, deve ser consumido rapidamente, evitando riscos de contaminação.
DIVULGAÇÃO
Para manter todas as qualidades do peixe Para descongelar, tire do congelador e deixe na geladeira, na noite anterior ao preparo. O peixe pode estragar se for descongelado em água corrente. Se for prepará-lo cozido ou ensopado, pode tirar do congelador e levar direto para a panela. Depois de
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Seicho-no-ie
Mensagem
A base do sucesso N
este mundo, existem pessoas que alcançam grande sucesso na vida e existem aquelas que, por mais que se esforcem, não obtêm sucesso. Afinal, qual é o segredo do sucesso? Qual é o diferencial que faz determinadas pessoas atingirem seus objetivos e outras serem derrotadas? Sem dúvida nenhuma, o grande diferencial é a “BASE DA VIDA” das pessoas. Quando constroem um prédio, os engenheiros dão grande importância à base do edifício. Na realidade, a base é tudo. Se a "BASE" não estiver firme, não será possível erguer os andares e, mesmo que concluam a construção com acabamento de primeira, cedo ou tarde ela acabará caindo. É como construir um castelo sobre a areia: na primeira onda, desmorona. Assim como nos edifícios, a "BASE DA VIDA" são nossos pais, pois foi deles que recebemos esta vida. Por incrível que pareça, são inúmeras as pessoas que desconhecem esta relação existente entre pais e filhos. Desconhecem que o nascimento delas numa determinada família não foi algo que aconteceu por
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acaso, mas foi devido à afinidade entre espíritos e, graças ao grande amor dos nossos pais, recebemos a graça de nascer neste mundo. E que fazer para fortalecer a "BASE DA VIDA" e mantê-la sólida como base de um grande edifício? Assim como nas grandes construções é necessária uma grande quantidade de areia, pedras, ferro e cimento, para fortalecer a base da nossa vida, é necessário dedicar aos nossos pais grande quantidade de amor, respeito e gratidão. "Mesmo que agradeças a Deus, se não consegues, porém agradecer aos teus pais, não estás em conformidade com a vontade de Deus". Sobre tudo, devemos sentir amor, respeito e gratidão ao nosso pai, que é o centro do lar. É justamente esta atitude que nos aproxima do sucesso. Quando há amor, respeito e gratidão aos nossos pais, a "BASE DA VIDA" se torna sólida, e tudo que se constrói sobre essa "BASE" constitui a vontade de Deus, e caminhamos infalivelmente rumo ao sucesso.
Masaharu Taniguchi
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FOTO MARCELLO SOKAL
Saul Antonio Brandalise Supervisor administrativo da Seicho-no-ie do Brasil Regional SC Florianópolis