O Bancário | Edição nº 18 | 10 de setembro de 2018

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Ano 85 | Nº 18 | 11 de setembro de 2018

Clóvis Victória Jr./SindBancários

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MUITA LUTA PELA FRENTE Ao aprovarem em assembleia lotada e mobilizada avanços e garantias de direitos, bancários deram exemplo de força para continuar lutando em defesa de seus direitos e da democracia plena

A assembleia lotada de 29 de agosto, no Clube do Comércio, em Porto Alegre, foi um marco da resistência dos bancários. Foi com essa manifestação de mobilização que aprovamos a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e os Acordos Aditivos Específicos de bancos públicos e privados num contexto sombrio de golpe nos nossos direitos. Resistimos às ameaças dos banqueiros nas mesas de negociação. Conquistamos aumento real e a garantia de todos os nossos direitos históricos. Mostramos, mais uma vez, que somos uma categoria de referência em

NA DEFESA DOS BANCÁRIOS l Vamos defender os nossos empregos l Vamos defender os bancos públicos

l Vamos lutar contra a reforma da previdência l Vamos lutar sem trégua contra os efeitos da reforma trabalhista l Vamos defender a democracia conquistas. Não era pouco o que estava em jogo. Era a nossa história. Estamos sob golpe que quer entregar nossos direitos de mão beijada para uma meia dúzia de milionários que comandam a

vida nacional. Os banqueiros podem não ter escrito a reforma trabalhista mas seguraram a mão de quem escreveu. O espírito da Lei 13.467 sempre foi quebrar a solidariedade entre os trabalhadores. E

como fazer isso? Enfraquecendo a representatividade dos Sindicatos. E eles não vão parar até impor uma reforma da previdência que nos faça trabalhar até morrer. Não foi por acaso que queriam impedir a presença dos Sindicatos nas homologações. Não foi de graça também que ameaçaram não renovar os nossos acordos coletivos para causar perda total à nossa categoria e seguir a reforma trabalhista que acabou com a ultratividade. Tentaram impor a figura do trabalhador hipersuficiente. Queriam dar uma ideia de privilégio a quem também faz parte da categoria de trabalhador. Queriam nos dividir e nós não deixamos.

Retiramos esses e outros ataques da nossa CCT. Fomos capazes de passar por cima de tudo isso e mudamos de fase. Agora temos que seguir lutando. A nossa mobilização precisa combater o desemprego, proteger os bancos públicos e lutar por mais democracia. Estamos falando de ter acesso e voz na política e de criar condições de defender nossa história de luta por direitos. Um acordo coletivo de dois anos se mostrou mais uma vez acertado ante todo o cenário de golpe nos nossos direitos. Mas o jogo não está ganho. Juntos, temos muita luta pela frente. A nossa luta é todo o dia!


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