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MANOEL ALVES LIMA ARQUITETO
A La Pastina chegou ao escritório do arquiteto Manoel Alves Lima, através uma concorrência técnica, que buscava identificar uma empresa com experiência comprovada no food service, no varejo alimentar, e capaz de materializar no ponto de venda a essência da marca, e as ricas características de suas origens mediterrâneas e fonte de inspiração gastronômica.
O fato de trabalharem há mais de 20 anos para a Casa Santa Luzia e terem criado o conceito da Casa Bauducco,foi o fator decisivo para a contratação do trabalho.
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Fundada em 1947, a La Pastina é a principal e mais tradicional importadora de alimentos do Brasil no segmento premium, tendo começado suas atividades com grãos, azeitonas e trigo.
A ideia do projeto foi a criação de um espaço que fosse capaz de representar a essência da marca, sua competência como fornecedor de produtos premium e a sua vocação didática ao introduzir conceitos e tendências culinárias.
O projeto teve a ambiciosa meta de impactar a indústria do mercado alimentar como um todo.
Para que a proposta ficasse completa, o projeto incluiu, além do empório e adega, um espaço para embutidos, queijos e rotisserie. Além de um café, um gelatto e uma osteria com “wine bar”.
A família La Pastina é originária da Puglia, na costa da Itália, e é verdadeiramente apaixonada e envolvida com a mesa. A ideia foi somar o apurado design italiano a essas referências obrigatórias. O vermelho, como cor da marca, também é uma presença forte, tanto em peças de mobiliário como na Vespa e na máquina de café, ícones da “Bota” tão querida pelos paulistanos.

O grande desafio foi elaborar num espaço relativamente pequeno diferentes atividades, criando vida própria para cada uma delas e destaque para os produtos exigiu muito da equipe. O resultado agradou porque manteve uma relação de cores, materiais e acabamentos bem enxuta.Estabelecendo o melhor ritmo para exposição das categorias, valorização das embalagens e rótulos, separação dos espaços de merchandising, e criação de espaços para a curadoria, o famoso “cross merchandising” também nos deu muito trabalho.
