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NHANDUTI DE ATIBAIA

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FICHA TÉCNICA

FICHA TÉCNICA

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| ATIBAIA |

Elizabeth Horta Correa lidera essa iniciativa que se dedica, desde 2005, a pesquisar, registrar e disseminar o conhecimento sobre a renda Nhanduti, também conhecida como Tenerife ou Sol, devido a seu formato circular. Formada pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), Elizabeth foi reconhecida em 2017 como Mestra Rendeira pelo Prêmio Culturas Populares do Ministério da Cultura.

Nessa renda modular, cada módulo tem o diâmetro máximo de 8,5 cm. O centro de mesa Quem conta um conto aumenta um ponto, de 2010, exibe diferentes padrões, recuperados a partir de pesquisas em livros de estudiosos, manuais da técnica e entrevistas com praticantes. Os motivos vão desde os extraídos da flora e fauna na tradição guarani até formas abstratas e geométricas. O Nhanduti de Atibaia está mais interessado na salvaguarda e difusão da técnica, por meio de aulas abertas, demonstrações práticas e participação ativa nas mídias sociais, do que na comercialização. Para valorizar a sofisticação do trabalho, tem desenvolvido peças pequenas, tais como brincos e colares. Além de usar a linha fina de algodão, a mais tradicional, tem trabalhado também com cordão encerado.

A renda Nhanduti teve relevância econômica no Estado de São Paulo nos anos 1950, sendo muito praticada no município de Socorro – que, como Atibaia, fica na região de Campinas. Socorro permanece com forte vocação têxtil, tendo se notabilizado pelo tricô e, agora, pela malharia.

Toalha com linha de algodão (30 x 23 cm). Gargantilha Mandala com cordão encerado e argolas de latão – à esquerda (20 x 20 cm). Brinco Sol de linha de algodão e prata lavrada (4 cm). Na próxima página, centro de mesa Quem conta um conto aumenta um ponto (44 x 32 cm).

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