2 minute read

Experiência em ação

mia. Ela explica que começou de maneira experimental em 2015 e viu a demanda crescer exponencialmente em virtude das necessidades específicas e dos novos comportamentos gerados pela pandemia: “Até 2011 eu não sabia nem fritar ovo. Comecei a fazer o jantar e aos poucos fui mudando meus hábitos. Em 2015, comecei a história das marmitas, mas ainda não eram congeladas. Fazia no jantar para levar para o almoço do dia seguinte. Na época, minha prima, que é técnica em nutrição, começou a me ajudar com os cardápios”.

Luciana conta que no início seu negócio era uma opção de renda extra, e a ideia de encarar esse trabalho como uma empresa formalizada veio apenas em maio de 2020. Já em setembro daquele ano ela precisou investir em um espaço maior para montar uma cozinha profissional. “Em maio de 2020 eu já fazia cerca de 600 marmitas por mês. Consegui capital graças aos cursos do Sebrae-SP, que me possibilitaram o acesso a crédito orientado. Mas, em setembro, vi que o novo espaço estava pequeno para a quantidade de pedidos e percebi que precisava fazer mudanças maiores”, revela.

A ida para o novo espaço se deu em maio de 2021, assim como o reenquadramento para microempresa. Todas as transformações trouxeram muita alegria para a empreendedora, mas, ao mesmo, também significaram uma responsabilidade maior. “Nosso faturamento já havia ultrapassado o limite, eu não consegwuia mais contratar funcionários e precisava muito de gente para trabalhar. Mesmo com todos os cursos que havia feito no Sebrae, confesso que passei por um medo paralisante. O medo fez com que a gente não visse que poderia crescer num espaço relativamente curto de tempo. Ficamos só sete meses no primeiro espaço e uma nova mudança trouxe mais gastos e uma nova obra em outro lugar”, diz.

Para fazer a migração, Luciana contou novamente com a ajuda do Sebrae-SP e contratou um contador para acompanhar de perto as questões financeiras. “A transição foi muito tranquila. Estávamos com a documentação de MEI toda em ordem e usamos o mesmo CNPJ. Para nós, a parte mais desafiadora foi a financeira. Ter todos os controles e processos ajustados foi o mais difícil, porque não há como crescer sem isso”, resume Luciana.

Experiência em ação

“O conhecimento adquirido no Sebrae ajudou a preparar melhor os rumos da 50mais Ativo durante a pandemia”, afirma categórica a empresária Vera Caovilla, que sentiu sua veia empreendedora pulsando mais forte quando seu pai passou a apresentar os primeiros sinais de Alzheimer. Na época, ela já era formada e tinha feito o mestrado, ambos na área de administração hospitalar e serviços de saúde. O primeiro passo foi fundar, com a equipe médica que estava cuidando do pai, a Associação Brasileira de Alzheimer, a ABRAz.

Foram 27 anos trabalhando com a entidade, o que lhe permitiu ter contato com as mulheres que cuidam desses pacientes. Algumas delas ainda tinham curso

Capítulo 6

Vera Caovilla, da 50Mais Ativo

Foto: Ricardo Matsukawa

O impossível gerando o extraordinário. Um relato da atuação do Sebrae-SP na pandemia de covid-19