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Importação de I&E cresce no mês; acumulado anual mantém queda
Registrando quedas desde que atingiram o pico de 735 mil toneladas no ano de 2010, as importações de papéis de imprimir e escrever (I&E) voltaram a crescer nos meses de junho e julho, e caíram novamente em agosto. Por enquanto, a alta apenas segurou o ritmo da desaceleração que vinha sendo registrada. De acordo com o relatório Cenários Ibá, que reúne e divulga mensalmente os principais indicadores do mercado brasileiro de papel, celulose e painéis de madeira, os volumes movimentados até agosto deste ano caíram 6,9% em comparação a igual período do ano anterior. O percentual de diferença chegou a -13,5% em maio e -12,1 em agosto.
Em junho foram importadas 51 mil toneladas de papéis de I&E, 13,3% mais que no mesmo mês de 2013. Condição que se repetiu em julho, quando foram computadas 58 mil toneladas, sete toneladas acima das 51 mil toneladas de julho anterior. No mês de agosto, entram no País 51 mil toneladas de papéis para imprimir e escrever, ante 58 mil toneladas no mesmo mês de 2013.
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Com isso, entre janeiro e agosto deste ano, as importações de papéis para impressão e escrita totalizaram
377 mil toneladas, 28 mil toneladas a menos (-6,9%) que no mesmo período de 2013 (405 mil toneladas). O percentual negativo era de 9,5%, no acumulado até junho e de 13,5% na soma de janeiro a maio. No comparativo anual, as importações destes papéis recuaram 15,4% em 2013, totalizando 559 mil toneladas, 102 mil toneladas abaixo do internalizado em 2012 (661 mil toneladas).
O relatório apresenta os dados por segmento de mercado, que são embalagens, imprensa, sanitários, papel cartão e outros, além do imprimir e escrever. Apenas o grupo classificado como outros apresentou volume maior no acumulado até agosto deste ano, 5,1%. Já as entradas de papel cartão somaram exatamente 33 mil toneladas nos dois períodos de comparação.
Considerando o total do Capítulo 48, que engloba todos os tipos de papéis para diversos fins, até agosto foram importadas 847,5 mil toneladas no ano, 5,4% menos na comparação com o ano anterior (896,4 mil toneladas), conforme consta no Sistema AliceWeb, da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).