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Indústria nacional reduz produção, mas vende mais
A produção nacional de papéis de imprimir e escrever cedeu 2,3 pontos percentuais no acumulado até junho, na comparação com o mesmo período de 2011, somando 1.302 mil toneladas, conforme relatório Conjuntura Setorial da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa).
No primeiro semestre de 2012, o mercado interno foi destino de 754 mil toneladas de papéis para imprimir e escrever, superando em 1,9% as 740 mil toneladas vendidas internamente no período correspondente no ano passado.
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O relatório mostra ainda crescimento de 2,8% nos embarques destes papéis ao exterior, volume que somou 543 mil toneladas exportadas nos primeiros seis meses deste ano. As importações tiveram retração de 14,8% no período, somando 323 mil toneladas, 56 mil toneladas a menos que as 379 mil toneladas de papéis de imprimir e escrever importadas no primeiro semestre de 2011.
Produção total Produção Produçãototal total Produção
Este ano, até junho, o segmento de imprimir e escrever respondeu por 26,5% da produção nacional de papéis, somando 4.911 mil toneladas, volume 0,6% maior que no mesmo período do ano passado (4.880 mil toneladas). Sozinho o grupo de embalagens respondeu por praticamente a metade da produção 2.441 mil toneladas.
Os resultados dos seis primeiros meses do ano ainda refletem o ritmo mais lento dos negócios em 2012. No geral, as vendas domésticas cresceram 1,5% ante o mesmo intervalo de 2011, para 2.575 mil de toneladas. Já as exportações caíram 4,5%, para 1.026 mil toneladas enquanto as importações de todos os tipos de papéis somaram 695 mil toneladas, retração de 10,2% em comparação com o mesmo período de 2011. Com estes números, o consumo aparente brasileiro ficou estável, repetindo as 4.580 mil toneladas do primeiro semestre do ano passado.
Tradicionalmente, o segundo semestre é melhor no setor de papel, a exceção de 2011. A expectativa, na avaliação do presidente da ANDIPA, Vitor Paulo de Andrade, é que desempenho de 2012 siga a tendência.