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Produção e venda nacional ficam estáveis, importado cresce 35%

O desempenho da indústria brasileira referente aos papéis de imprimir e escrever, nos primeiros três meses deste ano, praticamente repetiu o verificado no primeiro trimestre de 2010, conforme dados da Bracelpa. No mesmo período, as importações destes tipos de papéis aumentaram 35,3%, saltando de 153 mil toneladas no primeiro trimestre de 2010 para 207 mil toneladas neste ano, ainda de acordo com o relatório Conjuntura Setorial da associação dos fabricantes, divulgado nos últimos dias de abril.

As indústrias brasileiras produziram 667 mil toneladas entre janeiro e março deste ano, apenas uma tonelada a mais que no comparativo do ano anterior. A mesma diferença aparece nas vendas domésticas apuradas no relatório, que passaram de 357 mil toneladas para 358 mil toneladas, no período analisado. Neste item, as exportações brasileiras também apresentaram queda. De acordo com os dados, o volume exportado até março foi de 246 mil toneladas, 10,2% a menos que as 274 mil toneladas embarcadas para fora do país no primeiro trimestre do ano passando.

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No primeiro trimestre de 2009, conforme o relatório de abril de 2010, as fábricas brasileiras produziram 607 mil toneladas destes papéis, das quais 344 mil toneladas foram vendidas ao mercado interno e 189 mil toneladas enviadas para o exterior. Naquele ano, as importações somaram 78 mil toneladas.

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Considerando a produção nacional, mais as importações e descontadas as exportações, aparentemente o Brasil consumiu 628 mil toneladas de papéis de imprimir e escrever, entre os meses de janeiro e março deste ano, o que corresponde a 83 mil toneladas a mais que no mesmo período do ano passado, que foi de 545 mil toneladas, ou seja, crescimento de 15,2%.

Olhando para os últimos dois anos, o consumo de papéis de imprimir e escrever no primeiro trimestre do ano aumentou 26,6%. Em 2009, o consumo aparente calculado com base nos números divulgados pela indústria foi de 496 mil toneladas.

Neste histórico, a importação dobrou sua participação no consumo brasileiro, passando de 15,7% em 2009 para os atuais 33%, considerando o conjunto de papéis destinados a escrita e impressão

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