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Indústria nacional teve queda de produção e venda interna de I&E; exportação cresceu

Nos primeiros seis meses de 2017, os fabricantes nacionais produziram 1,2 milhão de toneladas de papéis para impressão e escrita (I&E), venderam 676 mil toneladas ao mercado interno e 489 mil toneladas ao exterior. Os dados da edição 38 da Estatística da Indústria Brasileira de Árvores (Cenários Ibá) mostram que a produção recuou 2,9% e as vendas domésticas caíram 5,7%, enquanto as exportações destes papéis cresceram 5,8% no comparativo com os primeiros seis meses do ano passado.

O segmento de imprimir e escrever é o segundo maior mercado da indústria nacional, atrás dos papéis para embalagens, que representaram 53% da produção total de 5,1 milhões de toneladas e 34% da venda doméstica geral de 2,6 milhões de toneladas de papéis do primeiro semestre deste ano. A produção de papéis para embalagens aumentou 0,4%, enquanto as vendas internas diminuíram 0,6% e as exportações recuaram 4,8% na comparação do primeiro semestre dos dois anos. Nos resultados gerais, a produção nacional caiu 0,7% e as vendas domésticas 1,6%. As exportações cresceram 1%, puxadas pelos papéis de I&E.

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As fábricas nacionais também produzem papéis para fins sanitários, jornais, cartão e os classificados como outros na estatística divulgada mensalmente. As vendas domésticas cresceram entre os papéis sanitários e o grupo outros, ficando estáveis no cartão. A produção brasileira de papel jornal foi de 41 mil toneladas no primeiro semestre de 2017, redução de 19,6% sobre as 51 mil toneladas da parcial de 2016. O mercado interno comprou 36 mil toneladas de jornal neste ano, queda de 12,2% ante as 41 mil toneladas do primeiro semestre do ano passado.

Papéis

Celulose

Segmento que tem concentrado os investimentos dos fabricantes nacionais, a celulose tem registrado crescimento contínuo de volumes produzidos e deve dar novos saltos com a entrada de novas linhas de produção. Em agosto, a Fibria colocou em operação a segunda linha da fábrica de Três Lagoas, com capacidade para fazer 1,95 milhão de toneladas de celulose por ano. Nos primeiros seis meses deste ano, os fabricantes nacionais produziram 9,6 milhões de toneladas de celulose, 5% mais que no mesmo período do ano passado.

Em 2016, o Brasil era o quarto maior produtor mundial de celulose, atrás de Estados Unidos, China e Canadá. A exportação responde por dois terços da produção, sendo China, Europa e América do Norte os principais destinos da matéria-prima para a fabricação de papel.

A produção total de celulose no País nos anos 1970 era de menos de 1 milhão de tonelada. Com sucessivos crescimentos nas décadas seguintes, em 2010 chegou à marca de 14 milhões de tonelada. Em 2013, saltou para 15,1 milhões de toneladas e continuou em ascensão até fechar 2016 com a produção de 18,8 milhões de toneladas de celulose.

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