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Artigo orgânicos
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no Brasil e na Europa organicos Um panorama dos alimentos ˆ
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Karine Bresolin Ph.D. em Ciências Ambientais e especialista em toxicologia aquática e bioquímica. Fundadora da Verti Consultoria em Toxicologia. + verticonsultoria.com Facebook: @consultoriaverti
A procura por alimentos orgânicos cresce em todo o mundo. Uma tendência que vai continuar à medida em que os consumidores reagem às notícias relacionadas com os efeitos dos pesticidas na saúde humana e no meio ambiente
Diversas pesquisas realizadas por universidades brasileiras mostram que a procura por orgânicos no País está relacionada à busca por alimentos livres de agrotóxicos e a um estilo de vida mais saudável, além de melhor qualidade e sabor. Existe o receio de danos à saúde relacionados com o consumo de agrotóxicos, mas os métodos de cultivo que respeitam a terra e quem trabalha nela, assim como o respeito pelos recursos naturais, são as razões por trás da preferência pelos orgânicos. Somado a tudo isso, existe o desejo de favorecer a agricultura familiar e os pequenos produtores rurais, e preocupações éticas com os animais e o ecossistema. Para os brasileiros, optar por orgânicos é desestimular o uso de venenos agrícolas que poluem o ambiente e as pessoas, e adoecem os produtores rurais e suas famílias.
Na Europa, os motivos para consumir orgânicos são bem semelhantes aos citados pelos brasileiros. Um estudo publicado na revista Foods mostrou que os consumidores europeus associam alimentos orgânicos e produzidos localmente com uma qualidade mais elevada, ou seja, alimentos mais seguros, livres de agrotóxicos, com valor nutricional superior, mais saborosos e frescos. No Velho Continente, os orgânicos também são associados com alimentação saudável, bom gosto, valores culturais e métodos de produção que respeitam o meio ambiente. Em países escandinavos, a busca por alimentos orgânicos também está relacionada com segurança alimentar, ou seja, com a capacidade de produzir alimentos limpos, que não dependem de insumos agrícolas ou da compra de sementes JHQHWLFDPHQWHPRGLȴFDGDV

O mercado de alimentos orgânicos De acordo com o relatório estatístico emitido pelo FiBL (Research Institute of Organic Agriculture) e pelo IFOAM (Internacional Federation of the Organic Agriculture Movement) referente a 2018, o Brasil é um dos líderes em produção orgânica na América Latina, com uma área total produtiva de 1,1 milhão de hectares. O País ocupa o terceiro lugar, atrás da Argentina, com uma área de 3,4 milhões de hectares, e do Uruguai, com 1,9 milhão de hectares.
Em termos de receita, hoje, o setor de orgânicos no Brasil tem um faturamento anual que chega a R$ 4 bilhões. Outro segmento em expansão é o de fertilizantes orgânicos, que deve crescer cerca de 21% em 2019, conforme dados da Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo).
O mercado europeu de produtos orgânicos também
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continua a crescer. Na Europa, estimativas recentes da IFOAM indicam que as terras agrícolas orgânicas cobrem cerca de 43,7 milhões de hectares em todo o mundo, dos quais cerca GHȴFDPQD(XURSD3RUO£ em 2017, o comércio de orgânicos aumentou quase 11% e atingiu € 37,3 bilhões dentro da União Europeia (UE), onde o maior mercado foi a Alemanha, com € 10 bilhões. A UE representa o segundo maior mercado individual de produtos orgânicos do mundo, depois dos Estados Unidos, com € 40 bilhões. O futuro dos alimentos orgânicos Mesmo com os avanços nas políticas públicas de agricultura orgânica e agroecológica e a crescente demanda por alimentos orgânicos, o governo brasileiro prioriza o agronegócio, com destaque para agrotóxicos e transgênicos. No Brasil, alimentos não orgânicos custam menos ao consumidor, em parte, por causa dos subsídios que a agricultura convencional recebe do Governo Federal Brasileiro. Um bom exemplo disso é a redução de 60% no ICMS (Imposto Relativo à Circulação de Mercadorias), e isenção total do PIS/COFINS

(subsídios para a Seguridade Social) e do IPI (Imposto sobre Produtos industrializados) na compra de agrotóxicos. Portanto, na prática, o governo brasileiro ȴQDQFLDRXVRGRVDJURWµ[LFRV em vez de taxá-los devidamente, o que reduziria seu uso. Só em 2018, o Brasil deixou de arrecadar R$ 2,07 bilhões em LVHQ©·HVȴVFDLVFRQFHGLGDV¢ comercialização de agrotóxicos.
Apesar da óbvia desvantagem em relação à produção de alimentos convencionais, o comércio de orgânicos no Brasil é promissor. Um dos sinais é o aumento anual de 10% a 15% no número de produtores de orgânicos registrados no Mapa (Ministério da Agricultura). Isso se deve, principalmente, ao aumento da procura por alimentos orgânicos, mas também pela alta incidência de doenças relacionadas com o contato direto com agrotóxicos, o que está levando alguns agricultores e suas famílias a mudarem suas práticas.
No Brasil e no mundo, a procura por alimentos orgânicos tende a crescer. Mas a expansão da produção depende muito da conscientização dos consumidores sobre desenvolvimento sustentável. (VWHFRQFHLWR«GHȴQLGRSHOD
Comissão Mundial sobre Ambiente e Desenvolvimento, da ONU, como "formas de progresso que satisfazem as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas necessidades".
Cada vez que alguém compra um alimento, está aprovando ou desaprovando os métodos utilizados na sua produção. São os consumidores a principal força que move as engrenagens da produção de alimentos para a direção certa, de modo a permitir que as futuras gerações possam viver com saúde e abundância de alimentos saudáveis. 2VGHVDȴRVDPELHQWDLV recentes relacionados às alterações climáticas, somam- -se aos problemas inerentes aos grandes volumes de pesticidas e fertilizantes químicos utilizados para produzir alimentos. Muitos UHODWµULRVHDUWLJRVFLHQW¯ȴFRV mostram os efeitos negativos dos produtos químicos utilizados na agricultura convencional, bem como seus efeitos na saúde humana e ambiental. Neste contexto, é urgente a transição para a produção orgânica, visando a preservação do meio ambiente e a manutenção da saúde. Essa é uma jornada sem volta.
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