Cow Signals - Brazilian

r e c e be ndo e sta s informações? ’

os produtores de leite é como interpretar estes sinais e usa-los.

ência com vacas e produtores de leite para escrever Cow Signals: um guia para produtores de leite, ricamente ilustrado, sobre como interpretar o comportamento, postura e características físicas de grupos de vacas e de animais individuais.

Quando se observa vacas, é importante não pular, imediatamente, para as conclusões. Ao invés disso, faça a você mesmo três perguntas: O que vejo? Por que isso aconteceu? O que isso significa? Por exemplo, um caroço na altura da escápula de uma vaca diz algumas coisas sobre a contenção na pista de alimentação; vacas de pé sobre a cama é um sinal de camas desconfortáveis. Munido de informações como estas, você pode tomar medidas corretivas. Se você souber o que procurar, você pode captar os sinais em todo lugar e a qualquer momento. Cow Signals vai te mostrar como.

Um guia prático para o manejo de fazendas leiteiras

Jan Hulsen, um veterinário holandês entusiasmado com vacas, baseou-se em suas expertises e vasta experi-

Um guia prático para o manejo de fazendas leiteiras

SIGNALS

As vacas transmitem, continuamente, sinais sobre sua saúde, bem estar, nutrição e produção. O desafio para

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Cow

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o momento do dia. Você está

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‘As v a c a s tr a ns m i te m i nf ormações úteis a todo

Um guia prático para o manejo de fazendas leiteiras

Jan Hulsen

www.roodbont.com

www.o2editora.com.br

www.vetvice.com

www.cowsignals.com

Cow

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SI G N A L S

Um guia prรกtico para o manejo de fazendas leiteiras Jan Hulsen

Introdução

1 Não somente olhe: observe!

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Problemas de casco: as consequências A necessidade de se deitar Camas Olhando e entendendo Camas de palha Escore de limpeza

4 Enquanto comem e digerem

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Avaliando o leite Saúde dos tetos Escore de tetos Enchimento ruminal

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6 Ordenha robotizada

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Fatores de sucesso para a ordenha robotizada Fluxo de vacas Saúde dos cascos Vacas ativas são afoitas para comer Conheça a si mesmo Saúde: como você avalia?

Doença e desconforto: como você avalia isso?

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Do grande ao pequeno Avaliando os sinais das vacas Olhe e compare Grupos de risco Animais indicadores Locais de risco Períodos de risco Movimentos intencionais interrompidos Casos não compreendidos Anatomia de uma vaca Gerenciamento de riscos Fatores de sucesso

4

2 No Pasto

Saúde, valores padrão e riscos A pastejadora suprema Pastejo contínuo e vacas de corte com bezerro ao pé Os sentidos de uma vaca Comportamento de grupo Deitando-se e levantando-se Cio (estro) Atenção ao conforto das vacas Os cascos no pasto Escore de locomoção

3 Quando estabuladas

Tenha um olhar crítico Diferenças entre animais Espaço e hierarquia social Locais de risco Luz e clima Pisos Escore de casco Outras causas de claudicação

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Escore ruminal: ingestão de alimentos e digestão Fezes Escore de fezes A Escore de fezes B Preparação da dieta Ingestão de alimentos Localização da contenção e cocho de alimentação Água Escore de condição corporal Escore de condição corporal de vacas leiteiras O que o escore de condição corporal nos diz?

Grupos de risco

5 Na Sala de Ordenha

Aprendendo a ver mais Comportamento ao entrar na sala de ordenha Comportamento ao sair da sala de ordenha Paz e tranquilidade durante a ordenha Comportamento durante a ordenha Limpeza e higiene Jarretes Cascos

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7 Novilhas e vacas secas

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Universal ou específico da fazenda Crescimento e desenvolvimento Os primeiros dias de vida Mudanças As vacas aprendem Criando animais jovens Período seco Periparto

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Índice remissivo

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Conteúdo

Conteúdo

Os produtores de leite modernos trabalham duro e precisam ter um conhecimento enorme. Eles são inundados com informações sobre manejo de animais, instalações e gestão comercial da fazenda. Há tanto para saber que, às vezes, é difícil ver a floresta por trás das árvores! Com a expansão dos empreendimentos agropecuários, da carga de trabalho e da necessidade de conhecimento detalhado, os produtores de leite e seus consultores podem se encontrar em uma situação em que estão perdendo as vacas de vista. Porém, o ponto de partida é que produzir leite está relacionado com as vacas.

Uma vaca mostra sinais sobre seu bem estar e saúde. Ela faz isso por meio do seu comportamento, postura e características físicas. Você pode

fazer uso desses sinais das vacas para otimizar a rentabilidade da sua fazenda. O primeiro passo envolve uma observação minuciosa, seguida pela procura das causas, e então por transformar tudo isso em soluções práticas.

E você deve se perguntar certas coisas sempre:

saber que alguma coisa já está acontecendo de errado, para que eu possa economizar em gastos com veterinário, não perder produção e melhorar o conforto desse animal?’ Essa questão toca nos temas fundamentais deste livro. O desafio é captar o maior número possível de sinais, antes que os problemas reais ocorram, para avaliar os riscos antes que eles façam vítimas e para notar os sintomas antes que a doença se desenvolva totalmente.

Uma outra razão para olhar com mais atenção para os sinais das vacas é o perigo da ‘cegueira da fazenda’: pensar que o que você vê todo dia na sua fazenda é normal. Esse é um perigo potencial para todos, e significa que você pode não notar mais o que está acontecendo à sua volta. Fazer questão de incluir momentos específicos de observação na sua rotina diária, discutir assuntos, criticamente, com colegas e consultores, e visitar outras fazendas, tudo isso ajuda a reduzir esse risco.

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Introdução

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O O O

O que eu vejo?

Como isso aconteceu?

O que isso significa?

Sabendo como ler os sinais Este guia prático foi organizado para e com produtores de leite, e médicos veterinários, para abastecê-los com ferramentas adicionais para observar e utilizar os sinais que as vacas nos dão. Nossa meta é prevenir doenças, melhorar o conforto das vacas e otimizar a produção. Recentemente, um produtor de leite me perguntou ‘Dois dias antes de uma vaca ficar doente, como eu posso

Introdução

cação, por exemplo, será mencionada em vários locais, porém sob diferentes pontos de vista (algumas vezes, literalmente). No galpão das vacas, você vai olhar para a conformação, no pasto você pode avaliar a locomoção, e na sala de ordenha você pode ver as quatro patas em detalhes, de frente, de lado e por trás. E no casqueamento, a sola fornece informações adicionais.

O formato de Cow Signals irá encorajar você a ‘pastejar’ pelo livro mais de uma vez. Toda vez que você pegar o livro irá encontrar algo novo e interessante. O texto pode ser pesquisado, facilmente, usando o índice remissivo do final.

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Um livro sobre observação Cow Signals não é um livro-texto, mas sim um guia sobre como observar e avaliar. Portanto, ele contem mais de 250 fotos e ilustrações, que mostram, nitidamente, quais observações podem ser feitas. Olhar para os exemplos e pensar sobre as perguntas das fotos irá ajudá-lo a olhar para as suas vacas sob uma nova perspectiva. E irá ajudá-lo a enxergar com os olhos de uma vaca – no galpão das vacas, por exemplo.

Ao escrever este livro, eu decidi não abordar o assunto focando em aspectos individuais dos empreendimentos agropecuários, disciplinas, ou anatomia da vaca. Portanto, você não vai encontrar capítulos sobre produção de leite, instalações ou claudicação. O livro foca em duas coisas: no local em que você faz as observações e na razão pela qual você está olhando. A claudi

Desejo que você tenha uma boa leitura e faça boas observações.

Jan Hulsen,

autor, médico veterinário e apaixonado por vacas.

‘Não saber algu m a c o isa p o d e acontecer c o m q u a lq u e r u m .

Mas, não ver a lg u m a c o isa , isso é b u r r ic e ’

Um fazendeiro

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CAPÍTULO 1

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Não somente olhe: observe!

Você deve observar tudo o que pode ser visto

sobre uma vaca, uma bezerra, um touro ou um

grupo de animais. Tente captar os sinais que as vacas estão mostrando o tempo todo – esse é o desafio do manejo focado nas vacas – e utilize

essas informações para melhorar e manter a produtividade do seu rebanho. Você vai ver que isso vale a pena!

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Para entender por que uma vaca está se comportando de uma certa maneira, tente se colocar no lugar dela. Você tem que se assegurar de que vai notar todos os sinais que ela mostra, porque eles fornecem informações importantes para o manejo da fazenda. Olhar e ver não são a mesma coisa. Você pode olhar para alguma coisa sem realmente notar nada, mas olhar e notar – em outras palavras, observar – fornece informações que podem melhorar o manejo diretamente.

Separe um tempo a cada dia para observar os seus animais cuidadosamente.

Você pode observar de duas maneiras: 1. Observação focada Você está procurando coisas para avaliar. Tudo está como deveria estar ou a situação pode apresentar um risco potencial?

2. Observação de mente aberta Esqueça quaisquer desculpas e ideias pré-concebidas que você possa ter e olhe ao redor como se estivesse vendo a situação pela primeira vez.

Ao fazer suas observações, sempre faça as seguintes perguntas:

Por que isso aconteceu?

Tente identificar a causa.

situação. Você só precisa selecionar as mais relevantes e aquelas que podem ser mudadas. Obviamente, as medidas escolhidas irão variar, dependendo da situação em particular.

1. O que eu vejo?

Uma bezerra está mamando em outra bezerra.

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O que eu vejo?

Descreva a situação objetivamente.

gida com um colchão de borracha, ou areia. Por essa razão, os padrões devem sempre ser uma questão para discussão. Na prática, as medidas que escolhemos dependem da nossa própria

Não somente olhe: observe!

Fazendo perguntas

O que isso significa? a. Isso é um sinal de um único animal ou há mais animais envolvidos (sinal de grupo)? b. Está tudo bem ou eu preciso tomar uma atitude?

Ao avaliar ‘Está tudo bem ou eu preciso tomar uma atitude?’, você compara a observação com um padrão. Neste livro, nós apresentamos esses padrões como ‘sinais das vacas’, já que eles fornecem parâmetros mensuráveis para o nosso objetivo: uma vaca confortável, saudável e produtiva.

Em nossas vidas diárias, muitos padrões são expressos em unidades mensuráveis, como centímetros (para o tamanho das camas) e quilogramas (de material para cama, ingestão de matéria seca). Esses são padrões secundários porque fornecem informações sobre os meios e não sobre a meta.

Uma camada de 10 cm de serragem, por exemplo, é um meio de assegurar conforto quando a vaca se deita.

Porém, a mesma meta pode ser atin-

2. Por que isso aconteceu?

A bezerra tem uma necessidade de mamar e satisfaz esse desejo, quase sempre, escolhendo uma mesma bezerra.

3. O que isso significa?

Os tetos podem ficar feridos e mais susceptíveis a infecções ou deformidades.

A solução: Separar a bezerra que está mamando, porque senão ela vai simplesmente encontrar outra bezerra para mamar.

1. O que eu vejo?

Todas essas novilhas prenhes têm jarretes feridos.

2. Por que isso aconteceu?

As novilhas tiveram que se deitar numa superfície dura, áspera. O problema é exacerbado se as camas são muito pequenas.

3. O que isso significa?

Os animais sentem dor ao caminhar, podem desenvolver infecções e preferem não se deitar.

A solução: Aumentar o tamanho das camas e proporcionar uma base macia.

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Anatomia de uma vaca Para entender completamente a vaca e ser capaz de falar sobre ela, você precisa de algum conhecimento sobre sua anatomia. Onde é o joelho, por exemplo? Sobre que parte da pata estamos falando? Onde estão as vértebras lombares, o vazio, a barbela, a inserção da cauda e os ligamentos suspensórios? Assim como saber a anatomia, também é importante saber a que certos termos se referem: a altura na

testa cara chanfro focinho queixo pescoço garganta peito barbela cernelha escápula ponta da escápula cotovelo joelho (anterior) canela (anterior) boleto banda coronária casco/unhas dorso lombo processos transversos das vértebras lombares 22. vazio 23. parede torácica, costelas 24. flanco

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cernelha, por exemplo. Mesmo produtores com anos de experiência podem usar nomes errados para certas estruturas. Seria vergonhoso se isso fosse um empecilho para se obter um completo entendimento sobre os sinais das vacas. Por essa razão, há uma breve seção sobre anatomia no final deste capítulo. Veja as fotos nesta página e na próxima.

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maçã do peito veia mamária umbigo virilha (flanco inferior) virilha (prega inguinal) úbere anterior sacro base da cauda vulva ílio garupa ísquio ligamentos articulação coxo-femoral coxa patela tendão de Aquiles jarrete articulação do jarrete vassoura canela (posterior) sobreunha quartela (posterior) talão espaço interdigital

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osso nasal maxila mandíbula vértebras cervicais (do pescoço) costelas vértebras torácicas esterno vértebras lombares sacro vértebras coccígeas (da cauda) ílio ísquio pelve escápula articulação do ombro úmero

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articulação do cotovelo rádio & ulna metacarpo (canela) sobreunha falange proximal falange média falange distal articulação coxofemoral fêmur patela (rótula) articulação do joelho articulação do tarso (jarrete)

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Não somente olhe: observe!

O esqueleto

ligamento posterior do úbere ligamento suspensório mediano virilha úbere posterior

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Vista por trás, a vaca tem uma aparência ou forma de pera/ maçã. À direita, a forma de pera é devida ao peso dos intestinos ou do bezerro. À esquerda, o rúmen dá a forma de maçã.

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CAPÍTULO 6

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Ordenha robotizada

A ordenha automatizada não significa que as vacas requerem menos atenção. Ao contrário, há ainda maior necessidade de manejo focado nas vacas.

Em galpões com sistemas de ordenha automatizada (robôs), as vacas vêm para ser ordenhadas por vontade própria, e são atraídas com concentrado

palatável. Quando o sistema está com problemas, as vacas não entram. Essencialmente, há muito

pouca diferença entre um rebanho com uma sala de ordenha e um outro com um robô, embora as

falhas no manejo tenham consequências mais perceptíveis quando se utiliza robôs.

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Em termos de manejo focado nas vacas, uma resposta rápida é crítica.

Um produtor de leite deve responder aos sinais das vacas rápida e eficazmente. Enquanto uma vaca mancando pode ser empurrada para uma sala de ordenha, ela não irá entrar no robô por vontade própria.

Fatores de sucesso para a ordenha robotizada

Para uma ordenha robotizada de sucesso, o gerente do rebanho deve ter os seguintes fatores de sucesso organizados e sob controle: 1. todas as vacas com boa saúde e sem estresse; 2. toda vaca pode entrar na ordenha robô sem problemas, ela tem pés saudáveis e não há obstruções no galpão; 3. a vaca recebe uma recompensa no robô: uma refeição muito saborosa.

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Número de visitas por dia, número de visitas extra (vacas voltando muito cedo; recusas) Vacas que não foram ordenhadas por mais de 12 horas.

Produção de leite por vaca Condutividade do leite Temperatura do leite Cor do leite Coágulos no filtro do leite Tempo e velocidade de ordenha

Indicadores das atividades das vacas

Indicadores de mastite

Fazendas que utilizam robôs, querem mais que duas ordenhas por dia. As vantagens incluem produção de leite mais alta e menos estresse sobre o úbere. Na prática, o número de ordenhas por vaca é, em média, 2,5 a 2,7.

É importante que as vacas de alta produção sejam ordenhadas quatro vezes por dia, enquanto as menos produtivas podem visitar o robô com menor frequência. Se uma vaca retorna muito cedo, o robô se recusa a ordenhá-la.

O painel do robô fornece muitas informações específicas de cada vaca, inclusive sua produção por quarto.

O robô é conectado a um sistema informatizado de gestão, que proporciona maior entendimento sobre a situação geral e as vacas individuais.

O robô deve ser, nitidamente, visível para as vacas, e esse é o caso aqui. Neste barracão bem iluminado, você pode ver que muitas das vacas estão em pé nas camas, e que a vaca vermelha e branca, ao fundo, tem um rúmen vazio. O corredor é bem estreito, um pouco mais que a largura de uma vaca, o que dá um espaço limitado para as vacas se locomoverem.

O robô coleta e gera muitas informações que podem ser úteis para você, o gerente do rebanho, em sua rotina diária:

O que você vê aqui?

Uma vaca de três tetos. O quarto anterior esquerdo foi ordenhado e o copo da teteira foi removido. O robô remove cada copo de teteira, separadamente, quando o quarto está vazio. Consequentemente, há muito pouca sobre-ordenha, e o estresse sobre os tetos é minimizado.

Ordenha robotizada

Desafio

Uma infinidade de informações

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CAPÍTULO 7

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Novilhas e vacas secas

Um bom gerenciamento dos períodos de risco é importante para assegurar que as novilhas e vacas secas permaneçam saudáveis.

Como você pode dizer, de antemão, que uma

vaca vai adoecer? Observando as coisas certas, nos animais certos, no tempo certo. Ao menos

duas vezes por semana dedique tempo para ava-

liar todos os animais, focando nos grupos e períodos de risco.

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A maioria dos problemas ocorre dentro dos grupos de risco, durante os períodos de risco. Nessas situações, você tem que estar particularmente alerta.

As vacas secas e novilhas são exemplos de grupos de risco, já que elas passam por muitos períodos de risco e podem não receber cuidados suficientes quando o produtor está ocupado. Isso é imprudente, dado que a produção futura depende desses animais.

Universal ou específico da fazenda Certos períodos de risco afetam todas as novilhas, enquanto outros se aplicam apenas a certas fazendas. Os períodos de risco que se aplicam a todas as fazendas são fáceis de listar: nascimento, primeiros dias de vida, surtos de doenças nos bezerros, movimentação, desmama, mudanças na dieta, mistura de grupos, certos tipos de clima e mudanças climáticas, um tratador

Tabela de crescimento para novilhas holandesas parindo aos 24 meses Peso (kg)

Este gráfico compara o peso com a idade para animais jovens. Uma única medida pode ser usada para determinar se o crescimento está como desejado, e ajuda a assegurar que cada novilha terá o peso correto ao parir.

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Novilhas e vacas secas

diferente, transporte e muitos outros.

Os períodos de risco específicos de cada fazenda se tornam aparentes ao andar em meio aos animais e discutir estratégias de manejo. Os riscos podem ser evitados se há um bom gerenciamento dos mesmos, e isso irá garantir o sucesso da fazenda.

Crescimento e desenvolvimento Observar a curva de crescimento dos animais jovens fornece informações úteis. O crescimento abaixo do esperado aponta para um período de risco.

A variação dentro de um grupo de mesma idade pode ocorrer por causa de doença ou em consequência de diferenças na ingestão de alimentos.

Os pesos estão abaixo do esperado?

Se estão, os animais em questão passaram por um período de pouco crescimento.

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Associe a medida do crescimento com o escore de condição corporal. Um animal com um perímetro torácico normal, porém não muito gordo, pode ainda estar muito pequeno para ser coberto ou inseminado.

Para a maioria das raças e fazendas, as seguintes regras se aplicam: O 45% do peso adulto; início da puberdade.

O 55% do peso adulto; período ideal para cobertura ou inseminação.

O 85% do peso adulto; peso desejado ao parto.

Idade (meses)

No primeiro ano de vida, os animais são susceptíveis à infecção por paratuberculose. As bezerras não devem ser expostas às fezes de outros animais porque – juntamente com o leite – esta é a maior fonte de infecção. O alimento no cocho é menos provável de se tornar contaminado com fezes que o alimento no chão.

Medir o perímetro torácico fornece uma estimativa razoável do peso corporal. Quando isso é feito, regularmente (pelo menos duas vezes ao ano), você obtém uma boa noção da taxa de crescimento das bezerras e pode identificar os períodos nos quais o crescimento não atende às expectativas.

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o momento do dia. Você está

As vacas transmitem, continuamente, sinais sobre sua saúde, bem estar, nutrição e produção. O desafio para os produtores de leite é como interpretar estes sinais e usa-los.

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Quando se observa vacas, é importante não pular, imediatamente, para as conclusões. Ao invés disso, faça a você mesmo três perguntas: O que vejo? Por que isso aconteceu? O que isso significa? Por exemplo, um caroço na altura da escápula de uma vaca diz algumas coisas sobre a contenção na pista de alimentação; vacas de pé sobre a

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