O Regional PG

Ano XIII | Número 651 Direção: Antonio Carlos Sobral Praia Grande, 26 de março a 1 de abril de 2021

LOCKDOWN | Página 8

LOCKDOWN: Funciona?

Após um mês de lockdown Araraquara registra aumento de 37% de internados em UTI

MUNDO | Página 11

DÓLAR EM 25/03

1,00 = R$ 5,63

US$

EURO EM 25/03

1,00 = R$ 6,62

EU$

CLIMA

COTAÇÕES

Angela Merkel cancela lockdown reforçado na Páscoa: "Foi um erro"

2 Região

Praia Grande, de 26 de março a 1 de abril de 2021

SÃO VICENTE | Lockdown

EDITORIAL | Lockdown

Reprodução

Comerciantes em SV expulsam fiscais e PM de bairro: 'Aqui ninguém fecha nada!'

Caso aconteceu logo no 1º dia de lockdown Comerciantes de um bairro de São Vicente colocaram fiscais da prefeitura e a Polícia Militar para fora do local, após os profissionais orientarem sobre o fechamento de estabelecimentos considerados não essenciais e aplicarem multas aos comércios que não obedeciam às regras determinadas para o combate à pandemia de Covid-19.

Imagens foram gravadas durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais de uma página regional. O caso ocorreu no bairro Humaitá, durante a tarde de terça-feira (23), primeiro dia de medidas mais restritivas para conter o coronavírus. O período, que segue até 4 de abril, foi definido pelo Conselho de Desenvolvimento Metropolitano da Baixada Santista (Condesb) como lockdown, e adotado após o aumento de contaminados, mortes e internações na região.

Nas imagens, os comer-

ciantes reclamam da ação dos fiscais, se mostram contra o fechamento dos comércios e relatam que necessitam trabalhar para garantir o sustento da família. “A população não poder trabalhar é uma vergonha. Tem gente passando fome”, alega uma mulher durante um trecho da ‘live’.

Outro rapaz afirma que a situação é “absurda”, e que eles não são ladrões para serem tratados daquela forma. Um outro homem, ao lado dele, ainda acrescenta: “aqui ninguém fecha nada”. Depois disso, a população começa a gritar “fora”, e segue os carros dos fiscais e a viatura da Polícia Militar até que deixem o local.

Com medidas ainda mais restritivas que a fase emergencial do Plano São Paulo, do governo estadual, apenas comércios essenciais podem funcionar em São Vicente. De acordo com decreto municipal, quem descumprir as re-

gras pode receber multas que variam de R$ 300 a R$ 10 mil.

Em caso de reincidência, os valores são dobrados. O município, que já soma mais de 630 mortes pela Covid-19, aderiu às novas medidas para controlar a pandemia.

Em nota, a Prefeitura de São Vicente, em parceria com a Secretaria de Indústria e Comércio (Secinp), informou que está com várias equipes atuando pela cidade. A administração diz lamentar profundamente que pessoas ainda insistam em descumprir as regras da pandemia, em um momento tão grave como o que está sendo enfrentado no município e em todo o país.

“Somente o trabalho de fiscalização do poder público não basta para mudarmos este cenário, pois o comportamento da população, incluindo estabelecimentos comerciais, é fundamental neste processo”, conclui a prefeitura.

Em meio a maior crise sanitária da história do país, neste dia 23 o povo da Baixada Santista acordou com um decreto que nós d’O Regional consideramos leonino, estapafúrdio e, sobretudo, ditatorial. Obviamente, nos comove profundamente a situação vivida pelas famílias diretamente afetadas pelas enfermidades e mortes decorrentes da Covid-19.

Entretanto, é de se lamentar a falta de planejamento de governos, de forma geral, no enfrentamento de tão grave problema. Haja vista a não coordenação central do problema, provocada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ao retirar de Brasília a decisão final das medidas sanitárias a serem implantadas. Governadores e prefeitos criam decretos e medidas contrárias à Carta Magna, por exemplo: o inciso XV do artigo 5º da Constituição diz que “[...] é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da Lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens”. Dessa forma, ao insistirem nesses monstros jurídicos, os gestores municipais, principalmente, criam uma inconsequente “salada” na cabeça das populações locais já afetadas pelos efeitos da pandemia.

No que diz respeito à cidade de Praia Grande, há uma clara banalização no que tange aos direitos constitucionais do cidadão. Uma demonstração clara do quão bizarro é este decreto de lockdown é: “[...] Finalidades PERMITIDAS para circulação (pessoas e veículos) 1- Aquisição de medicamentos; 2- Atendimento ou socorro médico de pessoas ou animais; 3- Embarque e desembarque em terminal rodoviário; 4- Atendimento de urgências e necessidades inadiáveis; 5- Prestação de serviços permitidas no decreto municipal - Documentos que AUTORIZAM a circulação 1- Nota fiscal de compra ou prescrição médica do medicamento; 2- Atestado de comparecimento à unidade de saúde; 3- Carteira de trabalho, contracheque ou documento que comprove a prestação de servi-

O Regional PG é uma publicação da PGN9 Editora, CNPJ 57.736.316/0001-63 - Fundada em 07/03/1989 E-mail: contato@pgn9.com.br | Diretor Responsável: Antonio Carlos Sobral | Editoração Gráfica: Rogério Sobral Jornalistas responsáveis: Antonio Carlos Sobral - MTB 63062 | Rogério Sobral - MTB 62970 Departamento Jurídico: Joaquim Fernandes Advocacia - OAB/SP 142187 - Rua Martin Afonso, 148 - Santos Impressão: Gráfica Diário do Litoral, Rua Gal. Câmara, 254 - Centro - Santos, CEP: 11.010-122 Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores, assim como opiniões emitidas em artigos assinados

ço autorizado no decreto; 4- Tíquete ou imagem de passagem de ônibus; 5- Comprovação de urgência ou necessidade inadiável por qualquer meio”.

Neste trecho está demonstrada, claramente, a incongruência do referido decreto, onde podemos ver a proibição e autorização de forma ditatorial e personalista, se desencontrando claramente com os preceitos constitucionais. Além disso, a ordem expressa do governo municipal não prevê punição em caso de descumprimento, tornando mais clara, ainda, a forma despreparada quando da redação do decreto.

Outro exemplo grotesco dessas medidas, fica por conta da proibição de venda de produtos considerados “não essenciais” em hipermercados. O que define a essencialidade de um produto? Frente a esse decreto, se torna proibida a venda de uma geladeira, por exemplo. Porém, se uma pessoa tem seu refrigerador avariado, havendo a necessidade da troca, ela não terá a possibilidade da compra de afogadilho, quando numa necessidade premente, tal como, armazenagem de alimentação altamente perecível e de medicamentos que necessitam refrigeração (a exemplo da insulina). A vida dessas pessoas se torna não essencial, segundo avaliação do governo municipal.

Por fim, é de entendimento deste jornal que medidas claramente autoritárias não promoverão a segurança sanitária satisfatória como o governo imagina, e sim uma possível revolta e desobediência civil.

A recomendação é de que seja sempre discutida ações impopulares com representantes da população, para que haja a verdadeira democracia.

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Região 3

BAIXADA SANTISTA | Efeitos da pandemia

Empresários que fecharam ou lutam para manter negócios desabafam: 'Começar do zero' Com a pandemia do novo coronavírus, o isolamento social e o fechamento de estabelecimentos, muitos comércios não sobreviveram à crise. Na Baixada Santista, proprietários lutam para manter os negócios, e muitos fecharam unidades.

Completando um ano da quarentena decretada pelo Governo do Estado, e em meio a medidas ainda mais restritivas, definidas pelo Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb) como lockdown, os proprietários de restaurantes sentiram, ainda mais, o impacto da pandemia. A entrevista foi realizada pelo portal G1.

‘Começando do zero’ - O casal Márcio Marques Mendes, de 42 anos, e Isabela Louvison Ferrari Mendes, de 38, realizou o sonho de se tornar empreendedor no início de 2020. Comprando dois pontos em Santos, onde funcionavam dois cafés, a meta era conseguir montar e estabelecer os comércios para sustentar as duas filhas pequenas. Contudo, a chegada da pandemia atrapalhou o sonho de ambos, que fecharam um dos cafés após entrarem em dívidas na tentativa de salvá-lo.

“Era um projeto que a gente já tinha idealizado, era voltar e estabilizar o comércio. Com 30 dias, já foi o início do fim. Esses últimos meses foram de luta, de batalha, infelizmente em vão”, desabafa Mendes.

O casal, natural de Santos, havia vendido tudo para morar na Bahia, onde ficou por quatro anos. Eles tentavam ter filhos e entraram em uma fila de adoção. Prestes a conseguirem a criança, descobriram uma gravidez de risco, voltando para a cidade da Baixada Santista para ficarem perto da família. Todas as economias de anos de trabalho foram investidas nos dois estabelecimentos.

“O baque [da pandemia] foi bem grande mesmo. Teve um amigo que fez uma ação nas redes sociais, e muita gente se uniu para nos ajudar”, conta Isabela. Mas, mesmo com o apoio e a arrecadação, os valores para manter os negócios continuavam maiores. Mendes lembra que buscou empréstimo para

tentar salvar o comércio, mas chegou a um ponto em que não era mais possível, e eles optaram por fechar um dos pontos, localizado no Gonzaga.

“Você é obrigado a migrar para o delivery sem a cultura de delivery, e sem recursos para fazer toda essa alteração.

A pandemia pegou todo mundo desprevenido. Se o comerciante que estava há cinco, dez, 15 anos na atividade quebrou, imagina a gente com 20 dias”, diz Mendes.

O casal fechou o estabelecimento no início de 2020, mas manteve um quiosque localizado em um prédio comercial, comandado por Isabela. Mendes passou a trabalhar como motorista de aplicativo, para tentar garantir uma renda extra. “A gente não conseguiu retomar e se restabelecer, nós estamos sobrevivendo. Procurando emprego, distribuindo currículo. Com 42 anos, começando do zero e com duas filhas”, diz o empreendedor.

Entretanto, em março, Isabela precisou fechar o quiosque por conta do lockdown determinado na região, e o marido foi contaminado com Covid-19 e chikungunya, precisando interromper os trabalhos. “Preciso ficar em repouso total, e ainda busco um emprego fixo”, finaliza Márcio.

‘Devastador’ - Danilo Tadeu Vieira, de 37 anos, é um dos sócios de um restaurante tradicional localizado no Gonzaga, em Santos. Ele conta que, com a pandemia, foi necessário demitir 23 funcionários, e que, apesar de ter conseguido recontratar boa parte, a instabilidade continua presente. Com o lockdown, as coisas voltaram a piorar, já que fica proibida a venda no balcão.

“Foi devastador, porque a gente vinha em um crescimento, conseguíamos tocar a vida, fazer novos investimentos, abrir nova unidade, então, veio a pandemia, fechou tudo”, relembra.

Vieira conta que foi necessário fechar o restaurante, deixando apenas o delivery. Mesmo com a medida, ele conta que o valor que entrava não era o mesmo. “Foi uma queda, pelo menos

Leticia Gomes/G1

Comerciantes sentiram o impacto da pandemia e fecharam ou lutam para manter o negócio na Baixada Santista

Casal precisou fechar as portas de comércio após pandemia e manteve um quiosque onde vende café em Santos

agora, passado um ano, de pelo menos 40%. Mas os custos aumentaram, a mercadoria aumentou, é bem difícil”, descreve.

Com o intuito de inovar em meio a esse momento, os sócios iniciaram um serviço próprio de delivery, com maior flexibilidade de promoções e fidelidade com o cliente. Apesar disso, explica o empresário, o forte do restaurante sempre foi o salão, que abrigava grandes reuniões de família e amigos.

Sem a possibilidade de encontros por conta da pandemia, o restaurante foi prejudicado.

Vieira relata que o impacto psicológico é o que dificulta ainda mais esse período. Sem a certeza de quanto tempo ficará aberto, e a instabilidade após a pandemia, os proprietários vivem um medo constante. “Tem nossos funcionários e os parentes deles, famílias. Muita gente que depende diretamente e indiretamente do restaurante.

Então, é uma pressão constante”, desabafa.

‘Impacto emocional’ - Victor Ramazzini Bacchi tem 26 anos

e é proprietário de dois restaurantes em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Mesmo com os estabelecimentos, sua renda maior vem do trabalho com a internet, de uma empresa digital onde faz consultoria para donos de restaurantes. Nas fases mais restritivas do Plano São Paulo, Bacchi precisou fechar os restaurantes, o que fez com que o faturamento caísse em pelo menos 80%.

Além da empresa digital, ele comanda um canal no YouTube, onde dá dicas sobre o ramo.

Justamente por estar há anos atuando com restaurantes, ele reitera que, mesmo com a possibilidade de delivery, nem todos os restaurantes conseguem fazer essa transição. É o que acontece em ambos os negócios dele. “Não tem nada a ver, pegar um restaurante normal, que nunca trabalhou com delivery. Ele não consegue do dia para a noite, e o faturamento não alcança. É como água e vinho”, explica.

O empresário avalia o cenário como “praticamente irreversível”, já que o faturamento

não é o mesmo, e o país voltou a ter fases mais restritivas, após recordes de mortes e internações. “Só quem é dono de restaurante sabe o que está sofrendo nesses 12 meses. Eu garanto que 75%, 80% dos restaurantes vão fechar em todos os estados que aderirem a maiores restrições, é uma conta simples”, diz.

“Eu não sei o que vou fazer, só sinto tristeza. O impacto emocional é bizarro. Estou pensando no impacto no meu funcionário que ganha R$ 1.300 por mês. Como ele vai comprar comida? Suspendi pagamentos de boletos, peguei o restante do dinheiro que tinha e, agora, vou dando de pouco em pouco para os funcionários”, lamenta.

Em meio à instabilidade, Bacchi pede a união das pessoas, e que o lado dos proprietários seja levado em conta. “Estou pedindo a união do povo, não para ir para a rua, mas para entender que, por mais que não esteja fácil para ninguém, para muita gente está sendo difícil de verdade, e não tem a menor previsão de ajuda”, finaliza.

4 Região

Praia Grande, de 26 de março a 1 de abril de 2021

SANTOS | Vacinação

A vacinação contra a Covid-19 para idosos entre 69 e 71 anos foi antecipada em Santos para esta quinta-feira (25). Ao todo, 30 postos estarão disponíveis para a imunização dessa faixa etária. Além disso, será aplicada a segunda dose em pessoas com mais de 80 anos que tomaram a CoronaVac. De acordo com a administração municipal, nesta sexta-feira (26), o público terá disponível o sistema drive-thru, das 9h às 15h, os sete postos externos, das 8h às 16h, e 22 policlínicas, das 8h às 13h.

As policlínicas Jabaquara e Martins Fontes farão também a distribuição da segunda dose para profissionais de saúde.

Para se vacinar, é necessário que o morador leve o comprovante de residência em Santos, CPF e documento com foto.

Aqueles que já tomaram a primeira dose, deve levar ainda a carteira de vacinação.

Postos - Drive thru (Arena Santos - Avenida Rangel Pestana, 184, Vila Mathias); Postos Externos (Aparecida – Clube Atlético Santa Cecília - Rua Comendador Alfaia Rodrigues, 269); Campo Grande - Igreja Evangé-

lica Projeto de Deus (Rua Carvalho de Mendonça, 596); Embaré (Centro Comunitário da Igreja São Benedito - Av. Afonso Pena, 350); Gonzaga (Salão Nobre do Colégio São José - Av. Ana Costa, 373); Marapé (Escola de Samba União Imperial - Rua São Judas Tadeu, 20); Pompeia (Igreja Nossa Senhora do Rosário da Pompeia - Praça Benedicto Calixto, 1); Ponta da Praia - Ginásio do Complexo Esportivo Rebouças (Praça Engenheiro José Rebouças s/nº).

ZONA NOROESTE: Policlínica Areia Branca - Rua Francisco Lourenço Gomes, 118; Policlínica Bom Retiro - Rua João Fraccaroli s/nº; Policlínica Castelo - Rua Francisco de Barros Melo, 184; Policlínica Rádio Clube Avenida Hugo Maia s/nº; Policlínica São Jorge e Caneleira - Rua Francisco Ferreira Canto, 351; Policlínica São Manoel - Praça Nicolau Geraigire s/nº; Policlínica Piratininga - Praça João de Moraes Chaves s/nº.

MORROS: Policlínica Nova Cintra - Rua José Ozéas Barbosa s/nº; Policlínica Morro São Bento - Rua das Pedras s/ nº; Policlínica Valongo - Rua Prof. Maria Neusa Cunha s/nº; Policlínica Morro José Menino

Divulgação/Prefeitura de Santos

Santos antecipa vacinação de idosos a partir de 69 anos contra a Covid-19

Prefeitura de Santos antecipa vacinação de idosos a parir de 70 para esta sexta-feira (24)

- Rua Doutor Carlos Alberto Curado, 77; Policlínica Jabaquara - Rua Vasco da Gama, 32; Policlínica Monte Serrat - Praça Correa de Melo s/nº; Policlínica Morro Vila Progresso - Rua Três, casas 1 e 2 Vila Telma; Poli-

clínica Morro Santa Maria - Rua 10 s/nº; Policlínica Morro da Penha – Rua Três, 150.

CENTRO: Policlínica Martins Fontes - Rua Luiza Macuco, 40; Policlínica Vila Nova - Praça Iguatemi Martins s/nº; Policlínica Vila

Mathias - Rua Xavier Pinheiro, 284; Policlínica Conselheiro Nébias - Av. Conselheiro Nébias, 457. ÁREA CONTINENTAL: Policlínica Caruara - Rua Andrade Soares s/nº; Policlínica Monte Cabrão - Av. Principal s/nº.

SÃO VICENTE | Restrição

São Vicente entra com pedido na Justiça para restringir entrada de turistas na cidade A Prefeitura de São Vicente pediu ajuda ao Governo do Estado e à concessionária Ecovias para restringir a entrada de turistas no município durante o feriado prolongado na capital paulista. A prefeitura entrou com uma ação civil pública com pedido de liminar na Vara da Fazenda de São Vicente, nesta terça-feira (23).

A Baixada Santista já passa por medidas mais restritivas, considerada pelo Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb) como lockdown, desde terça-feira. As novas regras foram adotadas após o aumento de casos e internação por causa da Covid-19.

Para manter o isolamento, evitar a disseminação do vírus

e um colapso na saúde pública, o município entrou com a ação judicial pedindo para que o governo estadual impeça a vinda de turistas à cidade. Para isso, a procuradora geral, Isabella Cardoso Adegas, solicitou que o acesso ao município, nos km 65 e 66 da Rodovia dos Imigrantes, seja restrito para os turistas.

A ação judicial contém informações sobre as alas de Covid-19 nos hospitais, expondo a realidade do município a respeito da situação de combate à doença. A procuradora ressalta, no documento, que o Estado deve fazer o que estiver ao seu alcance para salvar vidas. “No caso em questão, a única medida é proibir a vinda de turistas para a região nestes feriados

antecipados”, frisa no processo.

Além disso, a representante legal pede que haja um controle de acesso, permitindo somente a entrada de veículos de emergência e de locomoção para atendimento médico; de transporte e abastecimento de suprimentos; de prestação de serviços essenciais (tais como correio, transporte de combustíveis e mercadorias compradas de forma on-line, etc); que comprovadamente estejam em trânsito para outra cidade; que comprovem atividade comercial na cidade ou vínculo domiciliar. À Ecovias, o município solicitou que sejam passadas informações aos usuários, por meio do site e painéis eletrônicos ao longo da rodovia, a respeito

das restrições à visitação turística na região, até que o decreto de restrição esteja em vigor.

Estado - Em nota, a Procuradoria Geral do Estado de São Paulo informou que ainda não foi intimada e que, quando ocorrer, analisará o conteúdo para a adoção de medidas cabíveis.

Além disso, a pasta ressalta que Secretaria Estadual de Logística e Transportes prorrogou até 4 de abril a suspensão da operação descida no Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), quando mais faixas das rodovias ficam disponíveis ao tráfego de veículos em direção à Baixada Santista e Litoral Sul. A medida tem o objetivo de desestimular o aumento do flu-

xo de veículos rumo às praias durante a fase emergencial e o feriado prolongado decretado em São Paulo.

Ecovias - Em nota, a Ecovias informou que desconhece a medida ajuizada pela prefeitura de São Vicente e esclarece que não tem autorização para implantar qualquer restrição de circulação de veículos nas rodovias.

A concessionária, no entanto, informou que tem trabalhado com o Governo do Estado para desestimular viagens desnecessárias. Entre as medidas, estão mensagens pelos PMVs e demais canais de comunicação da concessionária, além da suspensão da Operação Descida por três finais de semana.

Praia Grande, de 26 de março a 1 de abril de 2021

Cidade 5

PRAIA GRANDE | Saúde

Mais de 35 mil vacinas são aplicadas contra a covid-19 em Praia Grande

Esquema de vacinação - Ao todo, a Praia Grande dispõe

de seis locais de vacinação e deverá aumentar esse número conforme a abertura de novos grupos, de acordo com o calendário do Governo do Estado.

Os polos de vacinação funcionam de segunda a sexta-feira, das 9 às 16 horas.

Pacientes com dificuldade de locomoção poderão ser vacinados dentro do carro, basta que alguém solicite para a equipe no local. É necessário que todos levem documento pessoal, comprovante de residência e preferencialmente preencham em casa o cadastro no site do Governo do Estado: http://vacinaja.sp.gov.br.

Acamados – A vacinação de acamados será realizada em domicílio por equipes específicas durante os finais de semana. Para aqueles que já são atendidos por alguma Unidade de Saúde da Família (Usafa), basta aguardar a visita da equipe para aplicação da vacina.

Para as pessoas que nunca passaram em uma Usafa, qualquer parente ou amigo poderá procurar a unidade mais próxima e realizar o cadastro. A partir desta etapa, basta aguardar a vacinação no domicílio.

Compra de vacinas - Prefeitu-

SECOM PG

Desde o início da Campanha de Imunização contra a covid-19 já foram aplicadas mais de 35 mil vacinas em Praia Grande. Todas as pessoas imunizadas integram os grupos prioritários que foram definidos pelo Plano Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde. O Município desenvolve esquema especial com diversos polos que aplicam a dose.

Deste total de doses aplicadas, cerca de 24 mil correspondem à primeira dose. O número se aproxima dos 10% do público-alvo da Cidade, que tem como meta vacinar cerca de 249 mil pessoas.

Com relação à segunda dose, até o momento, já foram imunizadas mais de 11 mil pessoas.

A Administração Municipal tem prezado pela transparência e na divulgação de informações das ações realizadas ao longo desta pandemia. Seguindo esta linha de atuação, a população já pode consultar, entre diversos dados sobre a covid-19, o Vacinômetro. A plataforma está hospedada no site da Prefeitura de Praia Grande e conta com atualização diária. Para ter acesso bastar entrar na página: www.praiagrande.sp.gov.br/coronavirus.

Deste total, cerca de 24 mil pessoas receberam a primeira dose e mais de 11 mil a segunda

ra de Praia Grande segue trabalhando com o objetivo de comprar imunizantes para a campanha de vacinação contra o novo coronavírus. A medida está entre as adotadas pela Cidade no enfrentamento da pandemia da covid-19. Recentemente, uma reunião debateu as etapas que devem ser ven-

cidas para concretizar a aquisição da vacina.

A prefeita de Praia Grande, Raquel Chini, esteve reunida com o subsecretário adjunto da Secretaria de Saúde Pública local, Marcelo Bechara, além de corpo jurídico do gabinete. Entre outros pontos, foram analisados os trâmites legais para a aquisi-

ção, armazenamento das doses além da logística para a chegada do produto foram debatidos.

A aquisição de imunizantes foi tema que também fez parte da pauta de discussões da reunião virtual do Condesb, Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista, que reuniu os prefeitos das cidades da Região.

PRAIA GRANDE | Saúde

Praia Grande é única cidade da Baixada Santista a manter funcionando um hospital de campanha Unidade está localizada no Ginásio Falcão, no Bairro Mirim Ao longo da pandemia, Praia Grande vem sendo apontada como referência pelo alto índice de 97% de pacientes curados da doença e também pela estrutura disponibilizada pela Prefeitura para o enfrentamento do novo coronavírus.

Atualmente, o Município se destaca como o único da Baixada Santista que mantém em funcionamento um Hospital de Campanha específico para o atendimento da covid-19.

A unidade está sediada no Ginásio Falcão, no Bairro Mirim, e conta com 60 leitos que recebem pacientes com quadros leves e moderados. O Hospital de

Campanha começou a operar em maio de 2020. A Administração Municipal decidiu manter o equipamento funcionando em todas as fases da pandemia.

“A medida se mostrou correta, principalmente agora, nesta fase mais aguda da covid-19.

O Hospital de Campanha é fundamental para um melhor atendimento para pessoas que contraíram a doença e precisam ficar internadas”, explicou a prefeita de Praia Grande, Raquel Chini.

O funcionamento do Hospital de Campanha ocorre no modelo operacional “porta fechada”, ou seja, a unidade recebe os

casos moderados de covid-19 encaminhados pela regulação municipal. Em um primeiro momento, a população deve continuar buscando atendimento nas Usafas, no Hospital de Síndromes Gripais (anexo ao Hospital de Campanha) e unidades de Urgência e Emergência.

Hospital de Síndromes Gripais e Respiratórias – Para melhorar o atendimento de casos suspeitos da covid-19 e evitar o fluxo cruzado em outras unidades, o Hospital de Síndromes Gripais, montado anexo ao Pronto-socorro Quietude desde o início da

pandemia, passou a atender em área no Ginásio Falcão, que fica na Avenida Presidente Kennedy, s/nº, no Bairro Mirim. No local está instalado também o Hospital de Campanha, porém, os espaços ficaram totalmente separados.

O equipamento conta com uma estrutura diferenciada. O Hospital para atendimentos específicos de casos de síndromes gripais e respiratórias é climatizado, dispõe de alas adulta e infantil, sendo quatro leitos adultos e três infantis, salas de medicação, soroterapia, observação, além de consultórios e sala de recepção.

Outro destaque é que o local possui área para raios-x, o que agiliza a entrega de resultados desse exame para um diagnóstico mais preciso dos médicos.

Uma unidade semi-intensiva, com quatro leitos, destinada a cuidados intensos, também integra o equipamento.

“A Prefeitura de Praia Grande vem trabalhando de forma intensa para salvar vidas. A estrutura da Cidade montada para o atendimento de casos nesta pandemia vem fazendo a diferença”, comentou o secretário de Saúde Pública da Cidade, Cleber Suckow Nogueira.

6 Divirta-se

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CRÍTICA | Martinho Neto (CCR)

Mate-o e Deixe esta Cidade Miscelânea de memórias que chocam

Intragável para alguns e estimulante para outros, esta obra é uma mistura do que a memória pode trazer ao saudosista mais fanático e o que ela pode sofrer com a passagem do tempo A perda de entes queridos e o conflito contra o luto podem gerar efeitos diferentes em cada pessoa, como o convívio em sociedade facilmente afirma. Por isso, filmes que retratam esses temas tendem a marcar gerações, pois servem tanto como reflexo de sentimentos contemporâneos quanto como retratos de diferentes momentos sociais. No caso de “Mate-o e Deixe Esta Cidade”, há um liquidificador de memórias que torna a experiência bastante dividida para o espectador.

Para início de conversa, trata-se de uma animação, o que pode gerar conflito em quem pensa que o formato é feito apenas para crianças ou que seria patenteado pelos estúdios Disney e afins. Aqui a realidade não poderia ser mais distante, como fica evidente através da construção feita pelo cineasta Mariusz Wilczynski – um multitarefa ao dirigir, fazer parte da roteirização, criar o conceito e cuidar do desenho de produção. Aliás, somente um planejamento muito bem feito poderia

dar vida a este filme.

Muito mais do que uma narrativa, o longa é uma criação complexa de conceitos que se tornam pinturas, recortes e, em alguns casos, parecem até mesmo stop motion. Tudo é feito para transformar o espaço narrativo em um emaranhado de momentos que podem parecer desconexos, mas que geram significados individuais. Logo, são esses pontos que tornam a animação um mergulho em sua própria existência e história de vida, tratando de diversos traumas perturbadores, o que fica evidente em sua concepção e estrutura narrativa.

Assim, o resultado estético foge de qualquer convencionalismo, algo que pode chocar de início, porém é necessário dedicar grande atenção às supostas respostas oferecidas, pois podem enganar pelo alto grau de abstração. Podemos perceber como o valor expressivo é um dos pontos altos e, ironicamente, um dos mais difíceis de se compreender. Aliás, a compreensão da obra merece ser

desenvolvida quase que pausadamente, como em episódios, com os pequenos acontecimentos se unindo pouco a pouco na mente do público e, então, atingindo o resultado final.

Ainda que impacto do filme não seja agradável, merece grande crédito pelo forte teor das mensagens essenciais à sociedade, como a violência infantil, os traumas pelos quais diferentes gerações passam e os resultados de um sistema capitalista exacerbado. É, portanto, uma miríade de lembranças, uma miscelânea de memórias que chocam, perturbam e encontram paz apenas para seu realizador, retratando seres humanos decadentes. O que parece ser o protagonista, na verdade, é a fuga do luto para um momento no qual a melancolia dos cenários tenha significado além da realidade.

Trata-se, então, uma fuga existencialista com pequenas válvulas de escape.

Se por um lado parece que esses instantes nada têm a ver com uma espiral de memórias,

por outro a trilha sonora de Tadeusz Nalepa combina perfeitamente com a troca de papéis entre animais e humanos. É uma forma de antropomorfizar características da personalidade de cada figura que aparece, algo que nas mãos de um realizador menos taxativo, teria o efeito de não assustar o espectador com a violência mostrada. Aqui o efeito é contrário: até mesmo as crianças, que só encontram alento nas brincadeiras, o fazem longe dos adultos, enquanto o sangue parece

fazer parte comum de todas as pequenas linhas narrativas, que se somam e culminam no impactante e labiríntico resultado.

Em suma, Mariusz Wilczynski encontrou alento na arte e sua experiência de vida parece ser correspondente a uma experiência artística, mas traumática, para o espectador.

Cabe a quem assiste, portanto, diluir o roteiro diante de suas próprias vivências e, assim, encontrar fundamentos para absorver a esta nada doce animação.

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Praia Grande, de 26 de março a 1 de abril de 2021

Tim-tim Para a maioria das pessoas nascidas fora da antiga União Soviética, falar em “vinho russo” parece tão absurdo quanto apreciar a “vodca da [região da] Champanhe”.

No entanto, uma das marcas de vodca mais populares do mundo, a Grey Goose, é produzida justamente na província francesa famosa por sua champanhe e conhaque. Pela lógica, não é de se estranhar, então, que o vinho russo possa ganhar espaço nas prateleiras internacionais.

Se você tiver a oportunidade de provar um vinho russo, muito provavelmente não vai gostar ou, na melhor das hipóteses, vai achá-lo estranho. O problema é que 80% dos vinhos vendidos atualmente na Rússia são meio doces. Os vinhos secos e até mesmo algumas marcas célebres não são do agrado dos russos por serem, em sua opinião, demasiadamente ácidos.

Segundo a União de Vinicultores da Rússia, hoje em dia, os vinhos meio doces e doces respondem por uma fatia de cerca de 80% do mercado nacional e mais de 90% no segmento de classe econômica.

Ao observar a lista dos maiores fabricantes de vinho russos, percebe-se que sete das 10 empresas líderes distribuem os vinhos mais baratos em embalagens Tetra Pak de um litro a preço não superior a US$ 3. No mês passado, o Serviço Federal para Controle da Circulação de Bebidas Alcoólicas (Rosalkogol) suspendeu a licença de três das cinco empresas vinícolas da região de Krasnodar, pois os produtos não atendiam aos padrões nacionais, e muito menos dos internacionais.

Os fabricantes russos de vinho de qualidade sugerem há muito tempo estabelecer o preço mínimo de uma garrafa de vinho a, pelo menos, US$ 4, pois não podem competir com os fabricantes de vinhos baratos. Os enólogos mais radicais pedem até para o governo encerrar a atividade de tais empresas, já que sua existência descredibiliza a vinicultura como um setor da economia.

“Qual o sentido de manter empregos para um vinicultor ruim e um fabricante de conservantes iraniano? Não seria mais prático estimular bons vinicultores no sul do país?”, questiona a especialista Elena Denisova.

No ano passado, as vendas de vinho na Rússia sofreram uma queda devido à pressão exercida pelos fabricantes de destilados e cervejarias multinacionais. De acordo com o

Invasão vinícola no país da vodca

Serviço Federal de Estatística (Rosstat), a queda na produção de vinhos na Rússia em 2012 foi de 9,2%, enquanto a produção de vodca aumentou 13,2%.

As importações de vinho, no entanto, cresceram 4,5% e a entrada de vinhos de qualidade diminuiu 2,4 vezes para 60,4 milhões de garrafas.

Ainda assim, é cedo para retirar a Rússia do mapa quando se fala em produção de vinho.

Desde 2006, surgiram novas vinícolas cujos produtos podem agradar os apreciadores mais exigentes do produto. Além da cada vez mais conhecida Abrau Durso, localizada nos arredores de Novosibirsk, é possível destacar a Chateau le Grand Vostok, Lefkada, Vedernikov, entre outras.

No ano passado, a Rússia lançou, pela primeira vez, um “Guia Nacional de Vinhos” que descreve 55 produtos fabricados em 13 vinícolas espalhadas pelo país. O guia foi elaborado com a participação dos melhores sommeliers russos, segundo os quais o aparecimento de “grandes vinhos russos” é uma tendência para o futuro próximo. É culpa de Stálin!

O problema não está no mau gosto dos russos, mas na tradição herdada dos tempos soviéticos que, 20 anos depois da queda do comunismo, continua viva. Acredite ou não, Stálin é também responsável por isso.

De acordo com o Bureau Internacional de Vinho, nos finais dos anos 50, a União Soviética ocupava o 5º lugar no mundo em territórios ocupados por videiras e o 7º lugar em produção da bebida. A jovem vinicultura soviética contava com o apoio da liderança do país desde o início.

Isso porque Stálin era georgiano e o então ministro da Indústria Alimentar, Anastas Mikoian, armênio. Ambos representavam os povos que tinham ricas tradições históricas na produção e no consumo de vinho.

Durante o período de industrialização, o governo soviético elaborou um programa de abastecimento alimentar para atender às necessidades da população quando o assunto era alimentos e vinhos. Antes da revolução de 1917, os vinhos de qualidade só estavam disponíveis para aristocratas.

Como a URSS tinha poucas terras adequadas para o cultivo de uvas de qualidade, a ideia era reduzir o custo de produção de vinho e torná-lo disponível para as pessoas comuns.

Para resolver o problema, cientistas de diferentes ramos da ciência foram mobilizados. Como resultado, foram criadas espécies de videiras de elevado rendimento resistentes ao frio que, entretanto, geravam consequências negativas para a qualidade do produto final. Os vinhos obtidos das videiras experimentais eram quase intragáveis devido a seu elevado teor de acidez, de modo que adoçantes (a partir de açúcar de uva ou álcool etílico) passaram a ser adicionados. Essa tecnologia continua sendo aplicada até hoje.

Naquela época, os proletariados soviéticos brindavam nas festas com vinhos que dificilmente poderiam agradar a um morador de Bordeaux, por exemplo. Apesar de terem se passado 80 anos, não existir mais União Soviética nem Stálin, o apego dos russos pelos vinhos doces se mantém e não tende a desaparecer.

Bem Estar 7

Nutrição & Sabor

Pavê de pêssego maravilhoso INGREDIENTES CREME: Você vai precisar de: 1 lata de leite condensado 1 lata de leite comum 1 colher de sopa de manteiga 3 gemas 1 colher de sopa de amido de milho 1 lata de pêssego em caldas Cobertura: 3 claras em neve 6 colheres de sopa de açúcar 1 lata de creme de leite sem soro Pêssegos para decorar

PÃO DE LÓ: Você vai precisar de: 6 ovos com claras separadas 6 colheres de sopa de açúcar 6 colheres de sopa de farinha de trigo 1 colher de sopa de fermento em pó Sugestão: Você pode usar bolacha champanhe para substituir o bolo de pão de ló.

MODO DE PREPARO CREME: Em uma panela coloque o leite condensado, a manteiga, o leite (reserve um pouco), o amido de milho dissolvido com leite e as gemas levemente batidas.

Cozinhe por aproximadamente 5 minutos (até engrossar), sem parar de mexer.

Coloque em um refratário e reserve.

COBERTURA: Na vasilha da batedeira coloque as claras e bata em neve; Adicione o açúcar aos poucos e com a batedeira ligada; Desligue e junte o creme de leite; Misture delicadamente e reserve.

PÃO DE LÓ: Bata as claras em neve. Junte o açúcar aos poucos e as gemas uma a uma, com a batedeira ligada. Desligue-a e adicione a farinha aos poucos e, só então, o fermento. Misture delicadamente e a coloque em uma assadeira untada e polvilhada. Leve ao forno pré-aquecido a 180º graus por 15 a 20 minutos.

Montagem: Em um refratário distribua os pedaços de pão de ló ou bolacha champanhe. Molhe com a calda do pêssego e, a seguir, intercale em camadas creme, pêssegos picados, pão de ló ou bolacha, mais uma camada de creme e, por fim, a cobertura.

Decore com pêssegos e leve para gelar por 2 a 3 horas.

8 Lockdown

Praia Grande, de 26 de março a 1 de abril de 2021

ARARAQUARA | Lockdown

PRAIA GRANDE | Lockdown

Covid-19: Após um mês Manequim na praia faz GCM de Praia de lockdown Araraquara Grande enviar equipe registra aumento de 37% para checar “infração” de internados em UTI durante lockdown

O

lockdown em

Em 21 de fevereiro, o prefeito Edinho Silva (PT) foi às redes sociais para informar a população de que a única solução para controlar o aumento crescente de pacientes em leitos de UTI em Araraquara (SP) era a instauração de mais um lockdown no município. Este, muito mais severo que os anteriores, fechou lojas e supermercados e impediu completamente a circulação de pessoas

Araraquara

completou um mês no último dia

e veículos pela cidade. Passado um mês, o número de pacientes que precisam de leitos de UTI para se tratar da covid-19 aumentou 37% (eram 62 no dia em que a medida entrou em vigor e passaram a 85, segundo o boletim do último domingo, 21 de março, quando as restrições completaram um mês). As informações são do jornalista Artur Piva da Revista Oeste.

De acordo com boletim epidemiológico do dia 21, a taxa de ocupação de leitos de UTI covid-19 está em 89%, enquanto, há um mês, era de 98%. A mudança, contudo, não se deve à redução da demanda, mas ao aumento da oferta. Uma estimativa levando em consideração os dados apresentados fica assim: em 21 de fevereiro deste ano, havia 63 leitos de UTI, contra 95 no último domingo.

Caso esses 95 já existissem no dia em que o lockdown foi de-

21

cretado, a taxa de ocupação não seria de 98%, mas de 64% — bem menor, portanto, que a divulgada ontem.

Desde o começo da pandemia, o município recebe doentes de outras regiões. A assessoria de imprensa da prefeitura, entretanto, não soube responder quantos pacientes internados nas UTIs da cidade eram de Araraquara.

Outro número que aumentou consideravelmente foi o de mortos. Entre 31 de dezembro de 2020 e 21 de fevereiro de 2021, o índice diário de óbitos relacionados à doença estava em 1,5. Considerando que os pacientes graves com covid-19 permanecem internados em torno de 15 a 20 dias antes do óbito, o jornalista levantou apenas os números entre o 20º e 30º dia de lockdown: período em que a taxa ficou em 3,8 mortes por dia.

Um manequim posicionado na faixa de areia de Praia Grande levou agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) a deslocar uma equipe até a área após a figura, à distância, aparentar ser uma pessoa que havia infringido o protocolo de segurança que decretou o fechamento das praias da Baixada Santista para tentar conter o avanço da Covid-19.

Ao se aproximar da ‘pessoa’, os profissionais perceberam que a ação se tratava de uma brincadeira. As informações são do jornal Diário do Litoral.

A ocorrência foi gravada por algumas pessoas que acompanhavam a ação à distância, embora não seja possível apontar se elas têm, de fato, ou não, alguma relação com o ‘surgimento’ do manequim na faixa de areia mais próxima do mar.

As imagens, junto de fotos do manequim, começaram a circular pelas redes sociais e aplicativos de mensagens no fim da manhã de quarta-feira (24) e páginas do Facebook também compartilharam as informações em postagem.

Embora algumas pessoas tenham se divertido com a situação inusitada, nem todos os internautas levaram a atitude na esportiva e criticaram os autores da brincadeira que levou a GCM a enviar uma equipe ao local para checar o ocorrido.

Em nota, a Prefeitura de Praia Grande afirma que uma equipe da Guarda Civil Municipal (GCM) realizava patrulhamento pela praia na manhã desta quarta-feira (24) quando se deparou com um manequim na beira da água da praia do bairro Mirim. A equipe deu continuidade ao patrulhamento priorizando a ação preventiva de combate à pandemia de Covid-19 e quando passou novamente pelo local o boneco já havia sido retirado. A Administração Municipal reforça que esse tipo de atitude somente atrapalha o trabalho de fiscalização e de orientação realizado pelas equipes. Pede ainda que as pessoas colaborem com as ações da Prefeitura nesse momento tão importante de combate à pandemia da Covid-19.

Reprodução

Reprodução

Após a implantação da medida, número de mortes também cresceu

Paranoia de agentes públicos para conter o avanço da Covid-19 fez guardas municipais agirem como tolos atrás de um boneco que estava completamente isolado

Manequim apareceu em Praia Grande e fez com que equipe da GCM precisasse se deslocar até a região para checar se alguém havia infringido o decreto que restringe o acesso às praias

Região 9

Praia Grande, de 26 de março a 1 de abril de 2021 SANTOS | Lockdown

Barreira sanitária registra 250 abordagens e impede a entrada de 10 motoristas em Santos A Guarda Civil Municipal (GCM) de Santos abordou 250 veículos e impediu a entrada de 10 motoristas no município na quarta-feira (24). O bloqueio sanitário na entrada da cidade foi instalado após as restrições mais rígidas da fase emergencial entrarem em vigência na terça-feira (23) em todas as cidades da Baixada Santista. As informações são do portal G1.

Segundo a prefeitura, a barreira foi montada no bairro Saboó. Somente na quarta-feira, 10 veículos foram impedidos de entrar no município. Os motoristas não apresentaram motivos que comprovassem a necessidade de entrar na cidade.

A ação, feita com apoio da Polícia Militar e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET),

visa impedir a entrada de vans, microônibus, ônibus de turismo e carros de passeio com placas de fora da cidade para turismo, a fim de tentar evitar a propagação da Covid-19.

Segundo a Prefeitura de Santos, motoristas de carro de passeio que comprovarem a necessidade de trabalho ou consulta médica em Santos, são autorizados a entrar no município.

De acordo como o secretário municipal de Segurança, Sérgio Del Bel Júnior, a ação é uma maneira de proteger a cidade e as pessoas contra a contaminação do novo coronavírus. As restrições foram impostas por decretos nas nove cidades da Baixada Santista, e permanecem até o dia 4 de abril.

Susan Hortas

De acordo com a Prefeitura, motoristas não comprovaram necessidade de entrar no município e tiveram que retornar às cidades de origem

Prefeitura de Santos, SP, abordou 250 veículos e impediu 10 motoristas na cidade durante bloqueio sanitário

a entrada de

PRAIA GRANDE | Lockdown

Fiscalização na entrada de Praia Grande orienta motoristas sobre os riscos da Covid-19 Ação ocorre na cidade desde quarta-feira (24)

SECOM PG

A Prefeitura de Praia Grande está intensificando o trabalho de fiscalização, orientação

e conscientização junto aos motoristas na entrada da Cidade. A teve início na quarta-fei-

ra (24), e seguirá ao longo dos próximos dias de lockdown.

Diversas secretarias municipais

e órgãos da área de segurança estão envolvidos no esquema especial de trabalho.

A fiscalização conta com uma estratégia de horários alternados sem divulgação à população, sendo realizada enquanto perdurar a emergência de saúde pública decorrente da transmissão do coronavírus.

Na prática, esse tipo de ação tem como foco orientar motoristas de veículos com placas de municípios de outras regiões para que retornem à cidade de origem e cumpram em suas residências esse pe-

A

fiscalização conta com

uma estratégia de horários alternados sem divulgação à população

ríodo emergencial de medidas mais restritivas devido ao avanço de casos e internações relacionadas a pandemia da covid-19.

Outro aspecto destas ações é a possibilidade de analisar o perfil dos integrantes dos veículos que buscam adentrar ao Município. É possível colher informações como, por exemplo, destino, se há idosos entre os passageiros e o estado de saúde de cada um, entre outros detalhes.

Como parte da intensificação deste trabalho, Praia Grande, por conta dessas medidas que estão em prática em toda Baixada Santista, suspendeu a emissão de autorização para o ingresso de veículos de turismo (ônibus, microônibus e vans) no Município visando evitar a aglomeração de pessoas e promover o distanciamento social.

10 Cidade

Praia Grande, de 26 de março a 1 de abril de 2021

PRAIA GRANDE | Saúde

Unidades de Saúde da Família de Praia Grande terão atendimento estendido até 22 horas São 21 Unidades atendendo casos leves de síndromes gripais casos leves de síndromes gripais, crises de hipertensão, hiperglicemia, casos leves de suspeita de dengue, hidratação endovenosa, entre outros casos em que os pacientes normalmente iriam para os prontos-socorros.

“O objetivo é deixar os prontos-socorros focados nos atendimentos de casos graves e evitar a superlotação desses locais”, explicou o secretário adjunto da Sesap.

Os pacientes que necessitarem de atendimento podem procurar qualquer uma das 21 unidades que fazem parte do horário estendido.

SECOM PG

Praia Grande passa a contar com esquema especial de atendimento em 21 Unidades de Saúde da Família (Usafas) desde esta quinta-feira (25). Essas Usafas atenderão em novo horário, das 7 até às 22 horas. Os locais já estão preparados juntamente com as equipes para atender esses casos. O objetivo é desafogar o atendimento nas UPAS e PSs da Cidade.

De acordo com o secretário adjunto da Secretaria de Saúde Pública (Sesap) de Praia Grande, José Isaias Costa Lima, essas unidades, a partir deste novo esquema estão aptas a atender

Os pacientes que necessitarem de atendimento podem procurar qualquer uma das 21 unidades

Veja os endereços das USAFAs 1 - Usafa Aviação - Av. Dr. Roberto de Almeida Vinhas, nº2929 2 - Usafa Boqueirão - Av. Pres. Kennedy, nº 918 Boqueirão 3 - Usafa Antártica - Av. dos Trabalhadores 3801 – Antártica 4 - Usafa Caiçara - Rua Mathilde de Azevedo Setubal nº 630 – Caiçara 5 - Usafa Esmeralda - Rua Menotti Del Picchio, altura do n° 179 6 - Usafa Forte - Av. Rio Branco, nº 562 – Forte 7- Usafa Guaramar - Av. dos Trabalhadores, nº 1717 – Glória 8 - Usafa Maracanã - Rua Cesar Rodrigues Reis, 850 – Maracanã 9 - Usafa Melvi - Rua João Caetano, nº 101 – Melvi 10 - Usafa Mirim II - Rua Nossa Senhora da Conceição, nº 400 11 - Usafa Ocian - Rua José Jorge, 521 – Ocian

12 - Usafa Quietude - Rua Rui Manoel Sampaio Seabra Pereira, nº 500 13- Usafa Real - Rua das Begônias, nº 453 – Real 14 - Usafa Ribeirópolis - Rua Esmeraldo Tarquínio nº 471 – Ribeirópolis 15 - Usafa Samambaia - Av. das Araucárias nº 181 – Samambaia 16 - Usafa Santa Marina - Rua Particular, 598 – Anhanguera 17 - Usafa Tupiry - Rua Idelfonso Galeano, nº 368 – Tupiry 18 - Usafa Vila Sônia - Rua Antônio Cândido da Silva nº 1075 - Vila Sônia 19 – Usafa Princesa - Rua Vergílio Gabriel de Siqueira. – Bairro Princesa 20-Usafa Noemia -Av. Pres. Kennedy, 4960Bairro Tupi 21- Usafa Guilhernina-Av. Pres. Kennedy, 2100 - Bairro Guilhermina

PRAIA GRANDE | Saúde

Idosos acima de 70 anos de PG começaram a ser vacinados contra covid-19 nesta quinta-feira (25) Pessoas a partir de 70 anos já começaram a receber a primeira dose da vacina contra a covid-19 a partir desta quinta-feira (25). Estão disponíveis seis polos de vacinação espalhados pela cidade: Polo Ginásio Canto do Forte, Polo Ginásio Rodrigão, Polo Conviver Caiçara, Polo Ginásio Samambaia, Polo Parque da Cidade e Polo Conviver São Jorge. O atendimento ocorre das 9h às 16h, de segunda a sexta-feira.

A Secretaria de Saúde Pública (Sesap) de Praia Grande reforça que não há necessidade de todos comparecem no mesmo dia e mesmo horário, pois há doses suficientes para todas as pessoas dessa faixa etária.

“Temos doses suficientes para

esse novo grupo, todos serão vacinados e não tem necessidade de as pessoas chegarem aos polos antes do horário de abertura ou se aglomerarem no primeiro horário. A qualquer horário dentro do período de funcionamento das 9h às 16h, o idoso irá receber sua vacina”, explica o secretário da pasta, Cleber Suckow Nogueira.

Os idosos de todos os grupos acima de 70 anos, que ainda não se vacinaram, podem continuar procurando qualquer um dos polos de vacinação.

Aqueles que já completaram o período mínimo de espera de 21 dias da primeira dose no caso da Coronavac e 90 dias no caso da Oxford, também já podem retornar aos polos de

vacinação para aplicação da segunda dose.

Documentação - É necessário que todos levem documento pessoal, comprovante de residência e preferencialmente preencham em casa o cadastro no site do Governo do Estado: http://vacinaja.sp.gov.br.

Acamados – A vacinação de acamados é realizada em domicílio por equipes específicas durante os finais de semana. Para aqueles que já são atendidos por alguma Unidade de Saúde da Família (Usafa), basta aguardar a visita da equipe para aplicação da vacina. Aqueles que nunca passaram em uma Usafa, qualquer parente ou amigo, poderá

procurar a unidade mais próxima, realizar o cadastro e aguardar a vacinação no domicílio.

Os polos de vacinação de Praia Grande funcionam de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h.

Endereço dos polos de vacinação Polo 1: Ginásio Canto do Forte: Avenida Rio Branco, 572, Bairro Canto do Forte Polo 2: Parque da Cidade: Rua José Bonifácio, Sítio do Campo, em frente ao Terminal Rodoviário Tude Bastos Polo 3: Ginásio Rodrigão: Avenida Presidente Kennedy, 5563 Bairro Tupi Polo 4: Conviver São Jorge: R. João Batista de Siqueira, 130 - Vila Antártica Polo 5: Conviver Caiçara: Rua Maria Antunes Navarro, s/nº (esquina com a Rua São Domingos) Polo 6: Ginásio Samambaia: Avenida Maria Cavalcante, 10 - Samambaia

Praia Grande, de 26 de março a 1 de abril de 2021

Mundo 11

ALEMANHA | Não ao lockdown

Angela Merkel cancela lockdown reforçado na Páscoa: "Foi um erro" Após críticas, chanceler federal alemã volta atrás e descarta paralisação rigorosa durante feriadão de Páscoa por causa de problemas de logística. Ela diz que foi erro, assume a responsabilidade e pede desculpas para as igrejas.

“Erro meu” - “A ideia de uma paralisação na Páscoa foi elaborada com as melhores intenções, porque precisamos urgentemente desacelerar e reverter a terceira onda da pandemia”, disse a líder alemã. “No entanto, a ideia foi um erro.

Havia boas razões para optar por ela, mas ela não pode ser implementada suficientemente bem nesse curto período “, acrescentou a chanceler.

A chefe de governo pediu desculpas e assumiu a responsabilidade pelo ocorrido. “Esse erro é somente meu”, ressaltou.

“Um erro deve ser chamado de erro e, acima de tudo, deve ser corrigido e, se possível, isso tem de ser feito a tempo”, disse Merkel. “Ao mesmo tempo, é claro que sei que todo esse assunto gerou mais incertezas. Lamento profundamente e peço desculpas a todos os cidadãos.”

Merkel anunciou a decisão após realizar nesta quarta-feira uma videoconferência de emergência com 16 governadores dos estados da Alemanha, que são responsáveis por impor e retirar as restrições.

A proposta havia levantado muitas questões sobre detalhes logísticos, que permaneceram sem solução. O governo também foi criticado por divulgar o plano sem promover um debate público anteriormente.

Reuters

A chanceler federal alemã, Angela Merkel, cancelou na quarta-feira (24) o plano para uma paralisação de cinco dias durante a Semana Santa. A medida havia sido comunicada no dia anterior, juntamente com a decisão de prorrogar o lockdown nacional na Alemanha.

Após uma longa reunião com os governadores dos 16 estados alemães, Merkel tinha anunciado nesta terça-feira não só que as restrições de confinamento em vigor desde dezembro passado seriam estendidas até 18 de abril, como também que seria implementado um sistema de lockdown ainda mais rígido apenas durante o feriadão de Páscoa.

Entre os dias 1º e 5 de abril, além de manter o fechamento de centros de cultura, lazer e esportivos, o governo decidira fechar quase todo o comércio.

Apenas supermercados e lojas de alimentos poderiam abrir no Sábado de Aleluia. A igrejas seriam solicitadas a realizar serviços religiosos somente através da internet.

Além disso, foi decidido então que apenas cinco pessoas de dois domicílios podem se encontrar durante esses dias, sendo que menores até 14 anos não são contados. Reuniões públicas estão proibidas.

Essas e outras medidas continuam valendo, e não está claro se o cancelamento agora anunciado por Merkel também vale

"A ideia foi elaborada com as melhores intenções, mas foi um erro", afirmou Merkel

“Respeito” - “Tenho respeito pessoal pelo comunicado da chanceler”, afirmou o governador da Baviera, Markus Söder.

“No final, é melhor esclarecer as coisas agora, se isso não for legalmente possível.”

O governador da Renânia do Norte-Vestfália, Armin Laschet, destacou que todos na reunião de terça foram favoráveis à medida, mas ponderou que “numa crise, é bom quan-

do optamos por desfazer coisas problemáticas”.

O número de infecções na Alemanha aumentou novamente, à medida que variantes mais agressivas do coronavírus se tornam dominantes no país.

A Alemanha registrou mais de 75 mil mortes desde o início da pandemia, há um ano.

As autoridades sanitárias do país também relataram nesta

quarta-feira 15.815 novos casos de infecção por covid-19 nas últimas 24 horas – no mesmo dia da semana passada foram registrados 13.435 novos casos.

Merkel disse que, mesmo sem a paralisação da Páscoa, as decisões que tomou com os governadores oferecem uma “estrutura” para combater a nova onda de infeções pelo novo coronavírus.

12 Brasil

Praia Grande, de 26 de março a 1 de abril de 2021

BRASIL | Vacinação

Bolsonaro diz que Brasil será autossuficiente na produção de vacinas ainda este ano Presidente falou sobre imunização contra a covid-19 em pronunciamento

Acordos - O presidente voltou a afirmar que o país enfrenta dois grandes desafios, o vírus e o desemprego. “Em nenhum momento, o governo deixou de tomar medidas importan-

tes tanto para combater o coronavírus como para combater o caos na economia, que poderia gerar desemprego e fome”, ressaltou.

Bolsonaro destacou que o Brasil usaria qualquer vacina aprovada pelos órgãos competentes e falou sobre os contratos assinados ao longo de um ano para a produção de imunizantes. O presidente citou o contrato com a Universidade de Oxford para a produção, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), de 100 milhões de doses da vacina AstraZeneca e o acordo com o consórcio Covax Facility para a produção de 42 milhões de doses.

O presidente disse que intercedeu pessoalmente junto à fabricante Pfizer para a antecipação de 100 milhões de doses que serão entregues até setembro desde ano e com a Janssen, garantindo 38 milhões de doses.

“Quero destacar que hoje somos o quinto país que mais vacinou no mundo. Temos mais de 14 milhões de vacinados e mais de 32 milhões de doses de vacina distribuídas para todos os estados da federação, graças às ações que tomamos

logo no início da pandemia”, destacou Bolsonaro, ao citar a classificação do país levando em conta os números absolutos de doses aplicadas.

“Ao final do ano, teremos alcançado mais de 500 milhões de doses para vacinar toda a população. Muito em breve, retomaremos nossa

vida normal. Solidarizo-me com todos aqueles que tiveram perdas em suas famílias.

Que Deus conforte seus corações!”, disse Bolsonaro.

Divulgação Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro fez na terça-feira (23) um pronunciamento em cadeia de rádio e TV em que afirmou que o país, em poucos meses, será autossuficiente na produção de vacinas contra a covid-19.

“Não sabemos por quanto tempo teremos que enfrentar essa doença, mas a produção nacional vai garantir que possamos vacinar os brasileiros todos os anos, independentemente das variantes que possam surgir”, disse o presidente.

Bolsonaro afirmou que até o fim do ano estarão disponíveis mais de 500 milhões de doses para vacinar toda a população que precisa ser imunizada no país. Segundo o Ministério da Saúde, esse público soma 170 milhões de pessoas.

“Estamos fazendo e vamos fazer de 2021 o ano da vacinação dos brasileiros. Somos incansáveis na luta contra o coronavírus. Essa é a missão e vamos cumpri-la”, afirmou.

Bolsonaro afirmou que até o fim do ano estarão disponíveis mais de 500 milhões de doses para vacinar toda a população que precisa ser imunizada no país

BRASIL | Vacinação

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) esclareceu, através de nota, que, por tratar-se de uma nova tecnologia e da complexidade de implantação da produção da vacina Covid-19, foram necessários ajustes no cronograma de entregas do Instituto de Tecnologia em Imunobilógicos (Bio-Manguinhos) ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.

Por se tratar de um processo complexo de formulação, envase e controle de qualidade de vacina com a nova tecnologia, qualquer alteração no cronograma será comunicada com transparência e a maior brevidade possível. As entregas ao Ministério da Saúde

somarão 100,4 milhões no primeiro semestre do ano. A partir do segundo semestre, a fundação espera entregar as vacinas já com a incorporação da tecnologia da produção da matéria-prima (IFA), o que seria um enorme salto para a vacinação em solo nacional, uma vez que não seria mais necessária a importação de matéria prima. Neste senário, a Fiocruz deve entregar mais 110 milhões de doses.

O cronograma de entrega das doses prevê que ainda em março serão disponibilizadas 3,9 milhões de vacinas. Já para abril, 18,8 milhões; maio terá 21,5 milhões; junho serão 34,2 milhões; e em julho, 22 milhões de doses.

Divulgação

Fiocruz divulga ajustes no cronograma de entregas ao Programa Nacional de Imunização

Fiocruz quer produzir a vacina com o IFA já nacional a partir do segundo semestre