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Mapas de Análise

HIDROGRAFIA

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MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS

Traçadas as variações de altitude do topo do morro aos seus vales é possível gerar uma representação de como a água se comporta em cada “face”, demonstrando através de cores o comportamento da água no recorte da bacia hidrográfica.

Cada cor representa uma microbacia, é possível observar a coerência entre o escoamento (linhas pontilhadas azuis) e as bacias desenhadas (polígonos preenchidos com cores), essa coerência se dá pela conservação morfológica da topografia do terreno, demonstrando ausência de intervenção com maquinário pesado, enquanto linhas retas e formas mais poligonais já anunciam um manejo com maior intervenção com maquinário no terreno.

As linhas divisoras de água são representadas pela linha formada no encontro de cada cor (cumeeiras), enquanto a linha meridional que corta cada fragmento tendem a representar acúmulo de água de sedimentos (talvegues).

Mapas utilizados:

ESCOAMENTO SUPERFICIAL E AS MICROBACIAS DE CAPTACAO.kmz

ÁGUA e ESCOAMENTO

O mapa ao lado apresenta o escoamento superficial de água no terreno. As linhas pontilhadas acompanham cursos de água que se formam a partir da topografia (talvegues), representado em vermelho são as curvas de nível das nascentes e captações mapeadas.

A represa já existente no imóvel tem grande potencial turistico, de regeneração e também para geração de energia. Seu tamanho está dentro dos limites estabelecidos pelo DAAE e é insento de outorga. (Portaria DAAE 1631 pg 2)

O ímovel apresenta muitos afloramentos de água distribuídos ao longo do terreno e foram identificadas quatro nascentes. Devido à localização dessas nascentes, não haverá necessidade de bombear água para as áreas de potencial construtivo.

Para realização de captação de água é recomendado se atentar aos limites estabelecidos pelo DAEE - Departamento de Águas e Energia Elétrica. Para captação de águas superficiais e subterrâneas o limite de captação é de 15m³/ dia (15.000l/dia), vale ressaltar a necessidade de realização do pedido de Dispensa de Outorga para uso insignificantes (inferior a 15m³/ dia) e a Licença de Execução de Perfuração do Poço Tubular para autorização do projeto de perfuração.

Mapas utilizados:

CURVA 1M.kml

ESCOAMENTO SUPERFICIAL.kmz

APP.kmz

Hidrografia.kmz

Portaria DAAE 1.631

MANUAL OUTORGA ELETRÔNICA - SP

TOPOGRAFIA

MDT - Modelo Digital do Terreno

MDS - Modelo Digital de Superfície

GRÁFICOS MDT - Cortes

O Modelo Digital de Terreno (MDT) e Modelo Digital de Superfície (MDS) gera uma gradação colorimétrica de altitude, onde o vermelho é o mais alto e o azul o mais baixo. Os gráficos ao lado ilustram o corte de elevação das áreas analisadas, na imagem do modelo na página anterior as linhas pontilhadas brancas representam os cortes:

Corte A-A: está representado da direita para a esquerda, é um corte diagonal que vai da porteira lateral, atravessando toda a área proposta para a Vila Ecolóvgica.

Corte B-B: o corte representado da direita para a esquerda é um corte latitudinal (Norte-Sul) do terreno, onde é possível perceber a entrada principal do imóvel e a elevação até o ponto mais alto da reserva.

Corte C-C: este corte também da direita para a esquerda vai da porteira principal até a fronteira Oeste da Vila Ecológica, neste corte é possível perceber a diferença de topografia da entrada para a Vila Ecológica.

Mapas utilizados:

MAPA ALTIMETRIA.kmz

CURVA 1M.kml

ASPECTO SOLAR

O mapa de análise ao lado mostra o aspecto solar das faces do terreno. Este mapa projeta uma rosa dos ventos no terreno, pintando as áreas de acordo com a direção de incidência solar: Norte, Leste, Sul, e Oeste.

As faces com tonalidades roxo, laranja, amarelo e vermelho são as que tem mais incidencia solar ao longo do dia por serem direcionadas entre Norte (N = vermelho), Nordeste (NE = laranja) e Noroeste (NO = roxo).

Para as faces N, NE e NO recomenda-se o uso para plantio e construção, a depender também da analíse do mapa de declividade.

As áreas com alta taxa de arborização podem apresentar grande variação de cores, formando “bolhas”, estas áreas enganam a projeção do aspecto solar no terreno, as áreas de terreno plano são as que apresentam os melhores resultados.

Mapas utilizados:

MAPA DO ASPECTO SOLAR.kmz

CURVAS DE NÍVEL

As curvas de nível foram geradas com 1 metro de distância, o que significa que entre cada linha existe uma diferença de 1 metro de altura. Quanto mais próximas as linhas se encontram maior a declividade, quanto mais espaçadas as linhas mais plana é a área.

Ao gerar este produto cartográfico, o drone pode confundir o terreno com copas das árvores, nos fragmentos de florestas as curvas se confundem criando ondulações que não são condizentes com a topografia do terreno. As áreas mais confiáveis são de campos limpos, pastos e áreas abertas.

Mapas utilizados:

CURVA 1M.kml

DECLIVIDADE

O mapa de análise ao lado mostra a declividade em graus. De acordo com o Novo Código Florestal Brasileiro (Lei 12.651, de 25 de maio de 2012, Capítulo II, Seção I, Artigo V), são Áreas de Preservação Permanente (APP), as encostas ou partes destas com declividade superior a 45º, equivalente a 100% (cem por cento) na linha de maior declive (Brasil,2012).

As áreas em vermelho escuro indicam inclinações de 25 graus que resultam em 44% de inclinação. nenhuma das áreas do mapa se enquadrariam em Área de Preservação Permanente (APP) segundo o Código Florestal Brasileiro.

Para construções, abertura de estrada e passagem de máquinário pesado é recomendável a utilização apenas nas zonas azuis, verdes e amarelas não ultrapassando os 25%.

Mapas utilizados:

MAPA DA DECLIVIDADE EM GRAUS.kmz

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