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CONCEITO: MÉTODO NÃO INVASIVO DE NEUROMODULAÇÃO CEREBRAL

Tratamento

O tratamento é feito por meio da aplicação no couro cabeludo de eletrodos que emitem correntes elétricas contínuas de baixa intensidade na área a ser estimulada, não gerando nenhum desconforto ou dor. A passagem da corrente elétrica modifica o potencial de membrana da região do córtex cerebral que está recebendo a estimulação, mudando a atividade cerebral. Os efeitos do TDCs ajudam na liberação de neurotransmissores como o glutamato (principal neurotransmissor excitatório) e o ácido gama-aminobutírico (GABA), contribuindo nas implicações terapêuticas para vários distúrbios neuropsiquiátricos e neurológicos embasados em pesquisas científicas com publicações na Plataforma PubMed.

APLICABILIDADE/ INDICAÇÕES:

• Alta performance cerebral;

• Memória;

• Ansiedade;

• Funções cognitivas;

• Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH);

• Dislexia;

• Transtorno Opositivo Desafiador (TOD);

• Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC);

• Sintomas relacionados ao TEA (Autismo);

• Distúrbios motores e da fala e Afasia;

• Dores crônicas ;

• Depressão;

• Fibromialgia;

• Enxaqueca;

• Compulsão (diversas);

• Acidente Vascular Encefálico (AVE);

• Alzheimer;

• Tinnitus/zumbidos;

• Estafa mental;

• Impulsividade;

Neurofeedback

Neurofeedback (NF) é um processo de treinamento condicionado e individual que possibilita uma autorregulação da atividade elétrica cerebral, capacitando o indivíduo para perceber mudanças em sua atividade fisiológica em tempo real e tendo como objetivo a melhora do controle consciente sobre estados emocionais, psicológicos e atividades fisiológicas. É um método indolor, não medicamentoso, baseado na análise de ondas cerebrais via eletroencefalograma (EEG) e é indicado como terapia complementar em diversos tratamentos.

FUNCIONALIDADE:

1. São conectados eletrodos no couro cabeludo do paciente, que fazem a leitura das ondas cerebrais (Delta; Theta; Alfa; SMR; Beta e Gama); classificadas em frequências (baixas, médias e altas);

2. Estas são filtradas e ampliadas por um equipamento específico;

3. Após, as informações são enviadas a um software que transforma esse sinal em algo compreensivo para o paciente;

4. O processo de aprendizado ocorre a partir de protocolos estabelecidos individualmente;

5. Com a frequência nos treinos, o cérebro passa a adotar um novo padrão de funcionamento e colabora para a melhora dos sintomas.

ETAPAS/ PASSOS DO NEUROFEEDBACK:

3. Treinamento/Tratamento - após o mapeamento, são elaborados protocolos de forma individual e criteriosa, levando em conta as queixas do paciente e as informações coletadas no mapeamento através do EEG. É nesse momento que acontece o feedback auditivo e visual.

4. Tempo de Treinamento/Tratamento - 30 a 40 sessões.

APLICABILIDADE/ INDICAÇÕES:

• Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH);

• Dislexia;

• Transtorno Opositivo Desafiador (TOD);

• Transtornos de ansiedade;

• Transtornos de humor e quadros depressivos;

• Transtornos do sono;

• Sintomas relacionados ao TEA;

Diana Daronch Belló

PSICOPEDAGOGA E NEUROTERAPEUTA

• Formada em Pedagogia;

• Pós graduada em Psicopedagogia Escolar e clínica;

• Pós graduada em AEE( Atendimento Educacional Especializado);

• Pós graduada em Dislexia;

• Neuroterapeuta especialista em Neurofeedback e TDCs.

1. Anamnese – questionário onde são colhidas as informações do paciente.

2. Mapeamento Cerebral (EEG) –Eletrodos anexados em uma touca coletam 20 pontos específicos e observam o funcionamento das ondas cerebrais.

Um fator a ser considerado é que, uma vez neuromodulado, o cérebro não volta ao formato original. Exceto em casos de TEA, pois considera-se questões genéticas, as quais são necessárias sessões de manutenção.

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