
2 minute read
CONCEITO: MÉTODO NÃO INVASIVO DE NEUROMODULAÇÃO CEREBRAL
Tratamento
O tratamento é feito por meio da aplicação no couro cabeludo de eletrodos que emitem correntes elétricas contínuas de baixa intensidade na área a ser estimulada, não gerando nenhum desconforto ou dor. A passagem da corrente elétrica modifica o potencial de membrana da região do córtex cerebral que está recebendo a estimulação, mudando a atividade cerebral. Os efeitos do TDCs ajudam na liberação de neurotransmissores como o glutamato (principal neurotransmissor excitatório) e o ácido gama-aminobutírico (GABA), contribuindo nas implicações terapêuticas para vários distúrbios neuropsiquiátricos e neurológicos embasados em pesquisas científicas com publicações na Plataforma PubMed.
APLICABILIDADE/ INDICAÇÕES:
• Alta performance cerebral;
• Memória;
• Ansiedade;
• Funções cognitivas;
• Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH);
• Dislexia;
• Transtorno Opositivo Desafiador (TOD);
• Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC);
• Sintomas relacionados ao TEA (Autismo);
• Distúrbios motores e da fala e Afasia;
• Dores crônicas ;
• Depressão;
• Fibromialgia;
• Enxaqueca;
• Compulsão (diversas);
• Acidente Vascular Encefálico (AVE);
• Alzheimer;
• Tinnitus/zumbidos;
• Estafa mental;
• Impulsividade;
Neurofeedback
Neurofeedback (NF) é um processo de treinamento condicionado e individual que possibilita uma autorregulação da atividade elétrica cerebral, capacitando o indivíduo para perceber mudanças em sua atividade fisiológica em tempo real e tendo como objetivo a melhora do controle consciente sobre estados emocionais, psicológicos e atividades fisiológicas. É um método indolor, não medicamentoso, baseado na análise de ondas cerebrais via eletroencefalograma (EEG) e é indicado como terapia complementar em diversos tratamentos.
FUNCIONALIDADE:
1. São conectados eletrodos no couro cabeludo do paciente, que fazem a leitura das ondas cerebrais (Delta; Theta; Alfa; SMR; Beta e Gama); classificadas em frequências (baixas, médias e altas);
2. Estas são filtradas e ampliadas por um equipamento específico;
3. Após, as informações são enviadas a um software que transforma esse sinal em algo compreensivo para o paciente;
4. O processo de aprendizado ocorre a partir de protocolos estabelecidos individualmente;
5. Com a frequência nos treinos, o cérebro passa a adotar um novo padrão de funcionamento e colabora para a melhora dos sintomas.
ETAPAS/ PASSOS DO NEUROFEEDBACK:
3. Treinamento/Tratamento - após o mapeamento, são elaborados protocolos de forma individual e criteriosa, levando em conta as queixas do paciente e as informações coletadas no mapeamento através do EEG. É nesse momento que acontece o feedback auditivo e visual.
4. Tempo de Treinamento/Tratamento - 30 a 40 sessões.
APLICABILIDADE/ INDICAÇÕES:
• Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH);
• Dislexia;
• Transtorno Opositivo Desafiador (TOD);
• Transtornos de ansiedade;
• Transtornos de humor e quadros depressivos;
• Transtornos do sono;
• Sintomas relacionados ao TEA;
Diana Daronch Belló
PSICOPEDAGOGA E NEUROTERAPEUTA
• Formada em Pedagogia;
• Pós graduada em Psicopedagogia Escolar e clínica;
• Pós graduada em AEE( Atendimento Educacional Especializado);
• Pós graduada em Dislexia;
• Neuroterapeuta especialista em Neurofeedback e TDCs.

1. Anamnese – questionário onde são colhidas as informações do paciente.
2. Mapeamento Cerebral (EEG) –Eletrodos anexados em uma touca coletam 20 pontos específicos e observam o funcionamento das ondas cerebrais.
Um fator a ser considerado é que, uma vez neuromodulado, o cérebro não volta ao formato original. Exceto em casos de TEA, pois considera-se questões genéticas, as quais são necessárias sessões de manutenção.



