Revista WIT Edição Especial Maringá 76 anos

Detalhe do edifício da Caixa Econômica Federal de Maringá, por Marilia Ganassin

Avenida Euclides da Cunha de Maringá, por Thiago Louzada/PMM

COLABOROU NESTA...

DANDARA SARTORI MODELO @dandarasartori

CLAUDINHO ARAÚJO MAKE-UP ARTIST @_claudinhomakeup

CAMILA MAMEDE HAIR STYLIST

@camilamamede.hairstylist @loungebeautysalao @tatianapontarahome

ACKLEY SERRANO FOTÓGRAFO

@ackleyserrano

MARLY AIRES JORNALISTA tempodesafra.com.br

CAMILA MACIEL JORNALISTA @camilamaciel__

WELLER JEAN BEAUTY ARTIST @wellerjean

@loungebeautysalao

@tatianapontarahome

WIT ESPECIAL

Idealizada por colonizadores britânicos, Maringá teve sua arquitetura urbana inspirada no famoso urbanista inglês Ebenezer Howard. Autor do livro Garden Cities of Tomorrow (Cidades-jardins do Amanhã) publicado em 1898, Howard descreveu uma cidade utópica em que pessoas viviam harmonicamente juntas com a natureza. Por meio dessa fantástica herança pioneira, ganhamos uma cidade modelo, um padrão para o mundo, um lugar realmente bom de estar e de viver. Tudo isso construído do zero, onde antes havia apenas barro e muita lenha.

Que nossa bela cidade-jardim já recebeu o título de melhor cidade do país para se viver (segundo o Macroplan,

um índice publicado em parceria com a Revista Exame), isso você já sabe. O que talvez muitos de nós não se dá conta é que Maringá, em sua riqueza de belezas e oportunidades de vida, traz consigo diversos outros destaques que coloca nossa pequena metrópole em privilegiados rankings nacionais e mundiais.

Um estudo recente publicado em 2023 pela Bloom Consulting atribuiu a Maringá o título de “Marca Estrela” da região Sul do país, destacando-a como um dos melhores lugares para se viver, investir e visitar. O ranking analisou as 100 cidades mais populosas do Brasil, colocando Maringá em 4º lugar da região Sul, à frente de Londrina, Joinville e

Foto João Paulo Santos

MARINGÁ

76 ANOS

Blumenau.

Também em 2023 a pesquisa ICE (Índice das Cidades

Empreendedoras) colocou Maringá como a 20ª melhor cidade do país para empreender, sendo a segunda melhor do Estado do Paraná, ficando atrás apenas de Curitiba, que aparece em 7º lugar no ranking nacional.

Agora, se o tema é arborismo, Maringá é realmente imbatível. Não figurou como surpresa para ninguém quando, em meados de 2022, Maringá recebeu o selo de Cidade Árvore do Mundo, um reconhecimento da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO-ONU) e da Fundação Arbor. Com mais de 150 mil árvores em área

urbana e 17 áreas de reserva florestal permanentes, Maringá entrou para um grupo de seletas metrópoles como Paris, Turin, Milão, Madri, Nova Iorque e Toronto.

Nesta edição especial da WIT dedicada a celebrar os 76 anos de nossa amada Maringá, você vai encontrar matérias que trazem à tona estes e tantos outros índices que colocam a cidade em posição de destaque, como saúde, agronegócios e turismo de entretenimento. Tem também a história de pessoas que, a exemplo de Maringá, começaram com pouco, para crescer e florescer em um futuro brilhante.

É só virar a página e celebrar. Viva Maringá!

MARINGÁ CONSTRÓI!

Com mais de 9 mil apartamentos sendo construídos simultaneamente em Maringá, buscamos entender como e porque o desempenho econômico da construção civil na cidade tem ainda uma longa jornada de prosperidade e abundância

O metro quadrado mais caro de Maringá não é de frente para a Catedral, e sim de frente para o Parque do Ingá, principal área verde da cidade.

Foto de João Paulo Santos

A construção civil é, historicamente, um dos pilares da economia local e tem contribuído para o desempenho do setor no país. Após 3 anos consecutivos de crescimento acima da economia nacional, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) prevê crescimento de 2,5% para o setor da construção durante o ano de 2023 em todo o país. Em Maringá, essa realidade é claramente vislumbrada nas ruas onde tapumes de grandes empreiteiras, incorporadoras e construtoras dominam o cenário urbano da cidade.

Um estudo divulgado este ano pelo Sinduscon revela que atualmente existem 9,7 mil apartamentos em construção na cidade, distribuídos em 104 empreendimentos verticais multifamiliares. Em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), o estudo revela que a área construída desses prédios soma mais de 1,29 milhão de metros quadrados!

Mesmo após décadas de desempenho exemplar na

economia local, a construção civil em Maringá ainda tem muitos anos de ascensão, de empregabilidade e de aquecimento econômico, segundo João Aguiar, diretor financeiro do Sinduscon Nor-PR. Ele explica que Maringá, por ser uma cidade que acumula diversos títulos de melhor cidade para se viver, tem conquistado anualmente um crescimento populacional muito maior do que a média nacional. Ano passado crescemos 1,9%, contra 1% da média estadual. Isso significa 9 mil novos habitantes por ano, ou 25 novas pessoas por dia mudando-se para Maringá. “Com esse volume de contingente chegando na cidade, seria necessário 5 mil novas unidades habitacionais por ano para atender a esta demanda, mas no ano passado, com todo este volume de obras em andamento, o número de unidades entregues pelas construtoras representa em média 40% desta demanda”, explica João.

Não é à toa que temos visto nos últimos anos diversas construtoras de outras regiões migrando suas

Na página anterior, registro de João Paulo Santos da região da Zona 8 de Maringá, área que registra grande expansão vertical, e ainda com muita área loteável disponível. Nesta imagem, foto aérea da Av. Adv. Horácio Raccanello Filho, região do Novo Centro de Maringá, que por anos manteve-se como o bairro com metro quadrado mais valorizado da cidade.

operações para Maringá, trazendo novas oportunidades de moradia para a cidade, novos empregos e, claro, contribuindo com a paisagem urbana de uma das cidades mais belas do país. As áreas de maior expansão vertical de Maringá, ainda segundo o estudo promovido pelo Sinduscon em parceria com a Fiep, são Zona 7, Zona 1 e, empatados, Zonas 8 e 3.

Se de um lado a construção civil ajuda a movimentar a economia da cidade, do outro, a infraestrutura de Maringá agrega valor aos empreendimentos. “O fato de a cidade ter voltado ao topo do ranking de melhores cidades para se viver significa que estamos conseguindo conciliar a qualidade de vida da população com a geração de oportunidades e isso ajuda a valorizar os empreendimentos, tanto residenciais quanto comerciais e tornar a cidade ainda mais atrativa para morar e investir”, afirma Rogério Yabiku, presidente do Sinduscon Nor-PR.

A concorrência entre diferentes incorporadoras e

construtoras promove também um ambiente saudável e propício para o desenvolvimento de edifícios de grande performance, arrojados em sua arquitetura e proposta. Téo Granado, CEO da Construtora Futuro, explica que os bons índices do município atraem cada vez mais investidores para a cidade. “Com comércio forte, agronegócio empoderado e bons índices de qualidade de vida e geração de emprego e renda, Maringá sofre menos com os impactos da crise econômica e isso, sem dúvida, atrai as pessoas e agrega valor aos empreendimentos”.

Embasados por este movimento, a prefeitura de Maringá tem investido na atual gestão no fortalecimento do crescimento vertical da cidade, uma estratégia que visa dar nova vida e novos fluxos para regiões como Zona 3 e Zona 8, mas acreditamos que, em um futuro breve, a expansão das fronteiras por meio de loteamentos e abertura de novos bairros será fator imperativo para comportar o crescimento populacional de nossa querida metrópole.

Rodolfo Zago, Edson Cardoso e Vinícius Cavasin, sócios na Lar Arquitetura. Foto por Jhonatan Carrara.

NA PONTA DO LÁPIS

A Lar Arquitetura é o primeiro escritório da região de Maringá a ter em sua frente de atuação o propósito principal de ser um estruturador de negócios no mercado imobiliário, contribuindo há mais de 30 anos na geração de bons resultados na construção civil, promovendo boas experiências de morar e lucratividade às construtoras e proprietários de lotes urbanos

O sucesso de todo e qualquer negócio, seja ele de produto ou de serviço, passa por entender diversas condicionantes como o público ao qual ele se destina, formatos de apresentação, critérios de precificação e tantos outros fatores que podemos chamar de “estudo de viabilidade”. No mercado da construção civil não poderia ser diferente. O fato é que tais estudos, tão cruciais em um mercado que trabalha com cifras altas e, portanto, com pouca margem para erros, por muitos anos ficaram a cargo das próprias empreiteiras e construtoras, empresas que entendem muito de construção mas que nem sempre possuem a inteligência de mercado necessária para projetar com eficiência seus próprios estudos de viabilidade.

Foi neste cenário que há mais de 30 anos o já experiente arquiteto Edson Cardoso tornou-se, por meio de seu escritório de arquitetura, um gerador de bons negócios no mercado imobiliário, oferecendo um serviço que ultrapassa os limites do traço arquitetônico e alcança os pormenores técnicos que constituem o projeto de viabilidade de obras de grande porte. “A Lar Arquitetura nasceu a partir de uma demanda natural de nossos clientes por desenvolver produtos imobiliários alinhados com as demandas legais de cada

região, às expectativas dos potenciais moradores/investidores e sobretudo representando rentabilidade a construtoras e proprietários de lotes urbanos”, explica Edson.

Com este enfoque, a Lar Arquitetura acumulou em seu portfólio dezenas de edifícios e projetos urbanos que, ao longo dos anos, representam desenvolvimento e progresso econômico para as diversas regiões do país em que atuam. Atualmente Edson integra ao seu time a jovial criatividade dos sócios Rodolfo Zago e Vinícius Cavasin. “O sucesso de um empreendimento imobiliário não se traduz apenas no seu potencial de gerar lucro, está também atrelado à capacidade que ele tem de despertar nas pessoas o desejo de morar, e é neste aspecto que a inteligência de mercado entra em um esfera muito mais subjetiva e conceitual”, esclarece o arquiteto Vinícius Cavasin.

A entrada de Rodolfo e Vinícius no quadro societário da Lar inaugurou uma fase muito marcante do escritório, na qual os empreendimentos ganharam um tom marcante de brand design em cada detalhe da obra. “As pessoas não compram mais apartamento pelo metro quadrado e pela localização. Nosso maior diferencial é usar a arquitetura não como o fim em si, mas como a ferramenta pela qual

as construtoras irão atingir seus clientes… o traço passa a ser muito menos a forma e muito mais a essência do que o público busca em seus diferentes estilos de vida”, declara o arquiteto Rodolfo Zago.

PRESENTE DESDE O INÍCIO

Para entender melhor a dinâmica da construção de um estudo de viabilidade projetado pela Lar Arquitetura, o arquiteto Edson Cardoso explica que, não raro, seus clientes buscam o escritório antes mesmo da aquisição do terreno que futuramente dará abrigo à obra. “Nossa participação na formatação de um produto imobiliário acontece muitas vezes antes mesmo de o empreendimento ter nome ou mesmo endereço; participamos da construção dos objetivos e do público alvo, de estudos geográficos para determinação de terreno, e diversos detalhes que envolvem toda a complexidade de elaboração de um projeto deste porte”.

Outro cenário possível seria aquele no qual o cliente, seja ele uma construtora ou uma pessoa física mesmo, já possui o terreno, mas precisa entender os reais potenciais da região e qual o melhor tipo de produto imobiliário representará maior sucesso em termos de investimento e rentabilidade, conforme esclarece Vinícius: “Qual o tipo ou porte de

empreendimento que a área comporta? Com unidades de quantos metros quadrados? Com que tipo de lazer social e quais tipos de facilities o condomínio deve entregar? Qual o VGV (valor geral de venda)? Estudo de walkability: o que a região tem e como isso impacta diretamente o empreendimento? São algumas das questões que entregamos para o investidor facilmente transformar em estratégia e bons negócios”.

Para isso, a Lar Arquitetura conta com um time de especialistas que buscam a excelência em cada fase de seu trabalho, um objetivo alcançado através de treinamentos constantes e implementação de sistemas, ferramentas e tecnologias – esforço feito “nos bastidores”, mas que tem influência direta no resultado entregue ao cliente.

ASCENSÃO IMOBILIÁRIA

Klir é uma palavra grega que significa Patrimônio. Não à toa, a palavra tem uma semelhança fonética muito próxima de clear, termo inglês para clareza, transparência… Fundada por Thiago Requena, jovem empreendedor iniciado no mercado de imóveis e construção civil desde 2013, a Klir Inteligência Patrimonial é uma imobiliária diferente: “Na minha carreira como corretor de imóveis percebi que existe em Maringá um público com altíssima renda que carecia de uma empresa que fizesse mais do que as tradicionais transações de compra e venda, esse público precisa de uma empresa especialista em gestão patrimonial para fazer seus imóveis voltarem a ter lucro e colocar novamente a renda de famílias e empresas em uma escala de crescimento”, resume Thiago.

Ao contrário do que imagina o senso comum, a Klir não é uma imobiliária exclusiva para imóveis de alto padrão, ela é uma imobiliária voltada para o atendimento a CPFs de alto padrão, conforme explica Thiago: “É muito difícil conhecer uma pessoa rica que não tenha patrimônio, principalmente em Maringá, neste cenário existem pessoas com múltiplas propriedades, e muitas delas podem não ser consideradas de alto padrão, porém quando tratamos da gestão de um patrimônio todos os tipos de imóveis podem entrar pro game e expandir o potencial de fazer uma pessoa ou família voltar a gerar renda por meio deles”.

Localizada na Av. São Paulo de Maringá bem de frente ao cartão postal com o metro quadrado mais caro da cidade — o Parque do Ingá —, a Klir foi arquitetada para imprimir a sensação de se estar em um amplo espaço de convivência, sem baias de atendimento ou qualquer outro estereótipo que podemos encontrar em uma imobiliária. Com um time atual

de 28 corretores e 3 gestores, o foco principal da empresa está no cuidado e capacitação de seus corretores. “Para meu cliente ser atendido em seus propósitos preciso primeiro cuidar bem do meu colaborador, prover um ambiente favorável para a criatividade e, principalmente, conhecimento técnico de gestão patrimonial”, declara Thiago, que completa dizendo que “todo o clima arrojado da arquitetura da imobiliária carrega uma mensagem de futuro e inovação, temos um Menu Hachimitsu com cafés e doces maravilhosos, e para os apaixonados por vinhos, como nós, uma parceria Grand Cru com os melhores rótulos do mundo para celebrar cada conquista com nossos amigos e clientes”.

MARINGÁ PARA O MUNDO

Localizada na melhor cidade do país para se viver, a Klir é também uma propagadora do lifestyle de Maringá para todo o país e mundo. Com uma agência de marketing própria e uma presença agressiva nos principais portais imobiliários do país e também estratégias digitais inovadoras, a Klir tem atraído capital externo para nossa região. “Frequentemente temos recebido atletas de outras regiões e até com carreira internacional, buscando imóveis para morar em Maringá pela qualidade de vida e também pelo sucesso de investimentos aqui”, esclarece Thiago.

Thiago Requena posa para o fotógrafo João Paulo Santos na nova sede de sua imobiliária: Klir Inteligência Patrimonial

Em meio a um dos mercados que mais cresce na região, o mercado de imóveis, surge a Klir Inteligência Patrimonial, idealizada para pessoas e empresas que precisam transformar imóveis em escala de lucro e renda

BUNKER IMOBILIÁRIO

Criado com o propósito de reunir profissionais do setor imobiliário, o Bunker Imobiliário não é uma imobiliária, e sim um HUB de corretores autônomos que têm em comum a atuação no mercado de alto padrão e luxo. Idealizado por Carina Perin, Eloy Robales, Wellington Tasca e Ednna de Oliveira, o grupo tem como objetivo ser uma rede que promova um padrão de alta performance entre os corretores associados e parceiros, através de uma rede de apoio mútua e simbiótica. “No Bunker não somos sócios, somos parceiros de negócios; juntos nós criamos um ambiente propício para

otimizar a velocidade dos negócios através de troca de experiências e networking”, declara Carina Perin.

No grupo, Ednna de Oliveira contribui com ampla experiência no mercado de Santa Catarina. Segundo ela, “nosso objetivo é ajudar parceiros com dificuldades em suas negociações, construir e executar as estratégias de negócios para conversão em vendas”.

Na imagem, da esq. para a dir., parceiros Bunker: Wellington Tasca, Franciely Veiga, Claudete Braz, Anderson Peternella, Ednna de Oliveira, Eloy Robales e Carina Perin.

Foto João Paulo Santos

HUGO SOUNTACHI

Neto do pioneiro Augusto Soares Malta, nome eternizado no Parque das Palmeiras de Maringá, Hugo Sountachi fala sobre como suas raízes

maringaenses são pilares de todo o trabalho social desenvolvido paralelamente à forte atuação no mercado imobiliário

Maringá tinha pouco mais de 1 ano quando, em 1949, Augusto Soares Malta chegou na cidade. Sua contribuição pioneira no desenvolvimento do município influenciou toda a família, e de uma forma muito especial Hugo Sountachi.

Formado em Direito, Hugo é Corretor de Imóveis – agente responsável por guiar investidores em um mercado onde estratégias e bons negócios caminham lado a lado. Além de trabalhar no setor que é um dos que mais arrecadam para o município, Hugo se vê muito envolvido com as causas sociais defendidas por algumas instituições sem fins lucrativos, como o projeto Família Sopão, onde é voluntário há 4 anos. “Acredito que entidades e instituições filantrópicas contribuem muito com o desenvolvimento da sociedade, porque não se trata apenas de assistencialismo, estamos falando de capacitação e formação de cidadãos”, explica.

Hugo também é voluntário em um hospital público e participa de diversas ações de capacitação promovidas pelo Senai e Albergue Santa Luiza de Marillac. E de onde vem toda esta energia para o voluntariado? Certamente a herança cultural de seu avô conta muito. Na carta do projeto de lei que conferiu ao Parque das Palmeiras o nome do seu antepassado, lê-se que ele, enquanto pioneiro, contribuiu não somente com a construção da Igreja Matriz do distrito de Iguatemi, na época São Bom Jesus da Lapa, hoje Paróquia Santa Rosa de Lima, como também com a sua praça, o salão comunitário e sempre atuou como voluntário nas festas da paróquia e da Escola Rui Barbosa.

Para Hugo, honrar sua herança pioneira através de ações que contribuem com o desenvolvimento de Maringá é um caminho que já foi pavimentado por sua família. “Fico muito feliz por fazer parte desta história, por ser daqui e aqui poder gerar negócios aos meus clientes, oferecer minha carteira de investimentos às pessoas que confiam no meu trabalho e ainda acompanhar o crescimento da cidade atuando como membro da sociedade civil organizada”, declara Hugo.

Sobre as perspectivas para essa metrópole que em 2023 completa 76 anos, Hugo afirma que tem “grande otimismo para a Maringá do futuro, com ótimas possibilidades de negócios e bons resultados para meus clientes que investem no mercado imobiliário”, conclui.

Foto João Paulo Santos

ALÉM DO HORIZONTE DEVE TER ALGUM LUGAR BONITO PRA VIVER EM PAZ…

A SEGUIR APRESENTAMOS NOSSA SELEÇÃO DE EMPREENDIMENTOS, PARA INVESTIR, MORAR, VIVER.

DUO LEGACY SOLAIA

SANTA ALICE Loteamentos

Há 35 anos a Santa Alice Loteamentos é referência em projetos urbanos que levam desenvolvimento e progresso para toda a região norte do Estado do Paraná. Sua entrada em Maringá em 1994 foi marcada pelo grande sucesso do lançamento do bairro Jardim Imperial. Atualmente com quase duas décadas de atuação na cidade, a Santa Alice conquistou o lançamento e entrega de 20 loteamentos na cidade, sendo 17 já liquidados e 3 dos quais em andamento. Tudo isso representa mais de 7 mil novas unidades habitacionais em uma das cidades que mais cresce no país.

Hoje presente em mais de 10 municípios, a Santa Alice Loteamentos registra mais de 90 loteamentos entregues, e uma carteira de mais de 50 mil clientes. Ao participar da

história de crescimento e desenvolvimento de nossa região, a Santa Alice Loteamentos traduz sua atuação e propósito com o seguinte manifesto: “realizar sonhos e proporcionar o crescimento e progresso aos municípios e regiões em que atuamos”, declara João Tironi ao compartilhar o quadro de missão da empresa. João Tironi é colaborador da Santa Alice há 23 anos, quando abriu mão do trabalho de bancário para integrar o time administrativo da loteadora, onde permanece até hoje.

“Nestes 23 anos de casa, posso afirmar que o principal pilar que nos mantém ativos é a credibilidade. Ao longo dos anos já vi muitas loteadoras saírem do mercado por não conseguirem oferecer segurança, enquanto nós temos o mérito

Expandindo as fronteiras de Maringá com desenvolvimento e urbanização

Acima, imagem do Jardim Oriental, bairro em Maringá com ampla taxa de ocupação, lançado pela Santa Alice Loteamentos.

de entregar 95% dos nossos loteamentos antes do prazo, fiéis a toda infraestrutura planejada para o empreendimento”, afirma João.

Traduzir a participação da Santa Alice no progresso de nossa região em números não é tarefa fácil: são mais de 17 milhões de metros quadrados de área urbanizada, 4 milhões de metros quadrados de ruas e calçadas, 2,8 milhões de metros lineares de rede de esgoto, 2,5 milhões de metros lineares de rede de água e mais de 100 mil árvores replantadas.

Um rápido vislumbre no mapa de Maringá e é possível ver a Santa Alice em cada canto da cidade, na zona sul com os jardins Itália I e II, na zona norte em toda a extensão que

vai do Jardim Paris I ao VI, do Jardim Imperial ao Tóquio, e mais recentemente os jardins Europa e Espanha. “A satisfação de morar em um empreendimento Santa Alice é visível através da grande taxa de ocupação de todos os nossos loteamentos, que já está em 90% na maioria dos lançamentos feitos para Maringá”, conclui João.

A Santa Alice Loteamentos foi idealizada pelos Contadores Jaime Mariano Gonçalves e José Luiz Jardim, sócios fundadores que edificaram uma empresa sólida através de muito trabalho e muita mão na massa, acompanhando desde o princípio cada abertura de terra como uma nova conquista. Vida longa à Santa Alice Loteamentos!

TEXTO VINÍCIUS LIMA FOTO DIVULGAÇÃO/SANTA ALICE LOTEAMENTOS

Fernanda Loiola e Pedro Souza posam diante de displays de tecidos do seu showroom em Maringá.

Foto Léo Orcini

DECORAÇÃO ATRAI NOVOS INVESTIDORES A MARINGÁ

Líder no mercado de decorações no norte do Paraná, a Ideale Decor inaugura operação em Maringá trazendo para a cidade o portfólio mais completo do grupo

Com cinco instituições formando anualmente centenas de novos arquitetos na modalidade presencial em Maringá e mais uma dezena de outras com modalidade de ensino à distância, Maringá é destaque também em oportunidades de empreendedorismo nas áreas de decoração e design de interiores.

Foi em virtude desta vocação natural da cidade que os empresários Pedro Souza e Fernanda Loiola expandiram suas operações trazendo para Maringá a Ideale Decor, tradicional marca que há quase duas décadas é líder no norte do Estado em artigos de decoração como Cortinas, Persianas, Papéis de Parede, Tapetes, Colchas e Almofadas.

Rankeada como a 20ª melhor cidade do país para empreender segundo relatório publicado em 2023 pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), órgão vinculado ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Maringá foi escolhida a dedo pelo casal Souza para receber a loja que já representa o mais completo showroom do grupo.

“Temos um carinho muito especial pela cidade e reconhecemos o talento de grandes profissionais de arquitetura e decoração que existem por aqui, por isso é com muito orgulho que tiramos

do papel o projeto de inaugurar a mais completa loja do grupo Ideale aqui em Maringá”, declara Pedro.

Localizada na Av. Euclides da Cunha 925, região nobre da Zona 4 de Maringá, a Ideale Decor possui um time de profissionais especialistas em atendimento altamente qualificado, com o objetivo de serem facilitadores do trabalho de arquitetos, engenheiros e decoradores, conforme explica a sócia Fernanda Loiola. “O envolvimento de nossa equipe com cada projeto é muito profundo, nós buscamos ver o projeto e todos os detalhamentos para termos condições de entender a proposta e mood de cada obra, e fazer indicações 100% personalizadas, que atenda aos objetivos do cliente e do profissional que assina sua obra”.

Com este atendimento personalizado, a Ideale oferece soluções para projetos residenciais, corporativos, comerciais e também hospitalares. “São poucas as empresas que, como nós, têm em seu portfólio tecidos com a alta tecnologia exigida em ambientes assépticos, como hospitais e clínicas”, explica Pedro.

Visite o showroom da Ideale Decor de Maringá ou solicite a visita de um dos consultores: (44) 3354-0333.

O agro que faz Maringá mais forte

Mesmo em anos difíceis, devido a estiagens ou queda de preços das commodities, o agronegócio continua sendo a força motora da economia

Com uma produção de 1,260 milhão de toneladas de soja nos 300 mil hectares cultivados na região de Maringá (PR), 30% em média superior aos volumes normalmente produzidos, a região encerra mais uma supersafra de grãos de verão e inicia outra de inverno, impulsionando a economia local. Neste ano, o clima ajudou e os produtores deram o melhor de si, adotando a mais alta tecnologia, mas, o mercado frustrou a maioria dos produtores na hora de comercializar a produção, e os efeitos disso recaem sobre toda economia da região, segundo Jucival Pereira de Sá, chefe do Núcleo Regional de Maringá da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), que engloba 31 municípios.

De família tradicional de produtores, Cleber Veroneze Filho planta soja e milho na região de Maringá, juntamente com a família. Ele produziu este ano 204 sacas de soja por alqueire (84,3 sacas por hectare). “A produtividade foi altíssima, mas, nem deu para comemorar muito. Nossa renda será baixíssima”, lamenta ressaltando que “isso se deve a recuada dos preços das commodities, desde janeiro, no mercado internacional e nacional, cerca de 30% no caso da soja e de 40% no caso do milho, num ano em que tivemos a safra mais cara de toda história, devido à escalada de preços dos insumos. Se a produtividade tivesse sido semelhante aos anos normais, não conseguiríamos fechar as contas”, comenta Cleber.

Foram produzidas 21 mil sacas de soja na região de Maringá, que se fossem comercializadas a R$ 160,00 ou R$ 180,00 a saca, valores praticados no início da safra, renderiam R$ 3,3600 milhões a R$ 3,780 milhões à economia da região de

forma direta. Com a queda nos preços da soja para uma média de R$ 125,00 a R$ 130,00 a saca (em meados de maio), os valores que seriam injetados na economia da região de Maringá caíram para R$ 2,625 milhões a R$ 2,730 milhões. A mesma queda pode ser sentida também no preço do milho, cultura que ocupou o lugar da soja em 254 mil hectares da região, na safra de inverno, e que deve ser colhido até agosto. Os valores praticados no mercado caíram praticamente pela metade.

“Isso aí é só o que o produtor deixou de ganhar. Na economia da região, esse valor seria multiplicado, causando um efeito muito maior. Os impactos são sentidos em toda cadeia e pode afetar a geração de emprego e renda lá na frente”, afirma Ricardo Luís Lopes, professor do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Maringá, que tem como linha de pesquisa o agronegócio. “Nos últimos anos, mais secos, todo comércio, serviços e indústrias sentiram o impacto, apesar de que a seca foi compensada em parte pela alta das commodities”, acrescenta Jucival.

Mas independente das dificuldades enfrentadas, o agronegócio continua mostrando sua força. Ano a ano o setor é que tem promovido superávit na balança comercial do Brasil e sustentado a economia. A competitividade do agronegócio brasileiro é histórica e foi construída com muito esforço do setor produtivo e da pesquisa. Para o vice-presidente executivo da Cocamar Cooperativa Agroindustrial, José Cícero Aderaldo, o agronegócio, assim como acontece no País, é o carro-chefe da economia regional.

“Quando tudo vai bem no campo, esses reflexos positivos

TEXTO MARLY AIRES FOTO JOÃO PAULO SANTOS

Cleber Veroneze Filho em sua plantação de milho na região de Maringá. Foto João Paulo Santos

são sentidos na cidade, impulsionando muitos negócios e movimentando o comércio”, comenta. O agro, segundo ele, está envolvido com praticamente todas as atividades que geram desenvolvimento econômico e social, tanto que as regiões de agricultura forte são as que oferecem melhor qualidade de vida à população. Maringá, para ele, é resultado historicamente da força do campo e mesmo tendo fortalecido nas últimas décadas o setor de prestação de serviços, a agricultura contribui de forma decisiva para que a cidade continue crescendo.

“O agro regional registrou, nesta safra, uma das melhores colheitas dos últimos anos e ainda que a cotação da soja esteja aquém do valor do ano passado, quando os produtores comercializarem a produção, esse dinheiro será injetado na economia local. Maringá e região se beneficiam de um agro forte. É um setor que movimenta uma ampla cadeia, incluindo fornecedores de sementes, defensivos, concessionárias, imóveis e o comércio de forma geral”, destaca José Carlos Barbieri, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM). Na prática, isso significa que a agricultura e a pecuária são responsáveis não só pelo que acaba na mesa do consumidor, mas por uma cadeia de produção que envolve vários segmentos da economia: agricultores, fabricantes de maquinário, nutricionistas, veterinários, transportadores, chegando até os lojistas e ao consumidor.

Segundo dados do Ipardes – Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social, o agronegócio tem sido uma das principais molas propulsoras da economia do Paraná promovendo não só uma maior interiorização da geração de renda e emprego nos últimos anos, mas também dando sustentação ao Estado, movimentando os negócios e fazendo com que este sinta com menor intensidade os efeitos de recorrentes crises econômicas que atingiram todo o País.

Terceiro maior produtor de soja do país, o Paraná deve colher 83% mais na safra 2022/23 em relação ao ciclo anterior, de 12,1 milhões. O estado sustenta outros bons indicadores, como segundo maior produtor nacional de milho, quinto maior produtor de cana e maior exportador de frangos, além da criação de suínos, bovinos e a produção de trigo, celulose, feijão, café, laranja e uma gama enorme de produtos.

Citando dados de 2020 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), último publicado pelo órgão, Ricardo

Luís Lopes, da UEM, diz que a economia paranaense é a quarta maior do Brasil, onde os resultados dos municípios do Interior do Estado estão diretamente relacionados à pujança do setor agropecuário. No Paraná, o agronegócio respondeu em 2020, por cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB), e no caso de Maringá, a história não é diferente. O município deve responder por 32% a 35% do PIB.

Segundo informações do IBGE, o Paraná tem nove cidades entre as 100 mais ricas do Brasil, que possui 5.572 municípios, e o agronegócio impulsiona todo esse resultado: Curitiba (6º), São José dos Pinhais (46º), Londrina (47º), Maringá (52º), Araucária (53º), Foz do Iguaçu (59º), Ponta Grossa (62º), Cascavel (80º) e Paranaguá (97º). No Paraná, Maringá é a 4º maior economia, perdendo apenas para Curitiba, São José dos Pinhais e Londrina sendo que os últimos dois municípios estão bem próximos no ranking.

A diversificação e a industrialização da produção agropecuária é que têm dado força para os pequenos municípios na geração de renda e emprego e nas cidades maiores do interior, combinado com o setor de serviços, o agronegócio tem impactado o desenvolvimento econômico, contribuindo, sobremaneira, para o aumento da representatividade econômica do interior do Estado conforme dados do Ipardes. “Dos segmentos do agronegócio – agropecuária, fornecimento de insumos, agroindústria e serviços, englobando transporte, comércio e demais setores -, o de serviço é o segmento fundamental nas medições do peso do agronegócio, respondendo por cerca de 40% do total da movimentação do agronegócio. Isso significa geração de renda agregada e geração de empregos”, enfatiza Ricardo Lopes.

De acordo com um levantamento recente do Centro de Estudos do Agronegócio da Fundação Getulio Vargas (FGV Agro), nos últimos três anos, o setor gerou quase 360 mil empregos formais no País. Entre 2019 e 2022, a proporção de vagas com carteira assinada no agronegócio brasileiro passou de 38,4% para 40,1%, e são vagas mais qualificadas. Esse é o maior percentual da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, que começa em 2016. Em 2022, o estudo da FGV Agro mostra que quase 14 milhões de pessoas trabalhavam na agropecuária e nas agroindústrias do país.

Também, ao contrário dos demais setores, o agropecuário

é desconcentrado e pulveriza a riqueza, distribuindo-a entre os municípios. Além da geração de renda e empregos, a interiorização da economia apoiada no agronegócio traz também outras vantagens como a redução das desigualdades regionais. Há menores fluxos migratórios dentro do Estado, refletindo as oportunidades de trabalho no interior, além de melhores serviços públicos, com a evolução das receitas das prefeituras dos pequenos e médios municípios.

Ao contrário de outros estados, onde prevalecem as grandes propriedades com produção voltada essencialmente para a exportação, no Paraná , e em Maringá, grande parte das propriedades ainda é de médias, pequenas e até micro propriedades, que diversificam a produção e pulverizam a renda entre os produtores. Este é o caso do produtor Gelmo Eduardo Volpato, que planta 2,5 hectares em Sarandi, município vizinho a Maringá, e se especializou no cultivo de orgânicos, produzindo uma linha diversificada de produtos entre verduras, legumes e frutas e que agora começa a investir numa agroindústria, agregando valor a sua produção.

De família de produtores, Gelmo trabalhou muitos anos com a produção tradicional de hortaliças, mas desde 2015 decidiu apostar nos orgânicos, vendendo sua produção através do sistema delivery e na feira de orgânicos, realizada todo domingo, próximo a catedral de Maringá e que conta com 15 produtores de orgânicos.

Otimizando os canais de venda criados e agregando valor a produção, aproveitando tudo que é produzido, há dois meses Gelmo buscou certificar sua cozinha industrial e passou a produzir e comercializar bolos, bolachas, tortas, conservas, doces, geleias e produtos minimamente processados. “É um nicho de mercado que identificamos em Maringá e temos nos aperfeiçoados a cada dia. O município já é o maior do Paraná em produção de orgânicos”. E o bom é que além de produzir

alimento saudável, em um espaço reduzido, Gelmo também gera renda e empregos a outras famílias. Na propriedade, trabalham ele, a esposa Rose e mais três empregados.

Mesmo prevalecendo as pequenas e médias propriedades na região, isso não significa desatenção com o mercado externo: Maringá foi a segunda cidade paranaense que mais exportou produtos em 2022 e a 14º lugar no ranking nacional, movimentando U$ 2,9 bilhões, que convertidos para a moeda nacional chega a R$14,7 bilhões, 27,5% maior do que em 2021, segundo dados da Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais. O agronegócio é a área que aparece com maior índice de exportações no município. Dentre os principais produtos está a soja, com 58% de negociações, o milho, com 23% e o açúcar, com 7,5%. Da mesma forma o Paraná figura entre os principais estados exportadores do Brasil, com peso considerável do agronegócio nas exportações.

O dinamismo e a excelência do agronegócio paranaense, e maringaense, derivam sobremaneira da atuação do segmento cooperativista. Nas últimas décadas, as cooperativas buscaram adicionar valor à produção primária, o que ampliou o PIB do agronegócio paranaense. Maior empresa de Maringá, a Cocamar tem um papel fundamental no impulso do agronegócio regional, não só por regular o mercado, comprando e vendendo produtos, difundindo tecnologias, diversificando a produção e buscando alternativas para o desenvolvimento regional, mas também por agregar valor a produção, industrializando parte da produção.

O faturamento da Cocamar no ano passado foi de R$ 11,1 bilhões, o maior de todos os tempos, um crescimento de 15% em relação aos R$ 9,6 bilhões registrados no ano anterior. Para 2023, entre outros objetivos, como continuar expandindo a rede de unidades de atendimento, a previsão é de um faturamento de R$ 13,7 bilhões, volume de recursos que é reinvestido na região, gerando maior desenvolvimento.

“A agricultura é um setor que movimenta uma ampla cadeia, incluindo fornecedores de sementes, defensivos, concessionárias, imóveis e o comércio de forma geral”

— José Carlos Barbieri, Presidente da ACIM

MARINGÁ destino de excelência para cuidados médicos

Quem busca motivos para conhecer Maringá, pode ter dificuldade de escolher apenas uma razão para se render aos atributos do município. Eleita por três vezes pela consultoria Macroplan, em parceria com a revista Exame como ‘Melhor Cidade para Viver’ do país, Maringá ostenta títulos de fazer inveja a cidades do mesmo porte e, quiçá, a cidades ainda maiores. Do turismo de eventos e negócios, passando pela farta arborização, paisagismo e planejamento urbano, até chegar a imensa variedade de serviços especializados, seja na educação, na saúde ou ainda na tecnologia da informação, o munícipio é referência em desenvolvimento socioeconômico e, consequentemente, em qualidade de vida.

Com Produto Interno Bruto (PIB) de mais de R$ 20 bilhões registrados em 2020, a economia da Cidade Canção é a que mais cresce entre as três maiores cidades do Paraná.

Já o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,808 é maior que a média latino-americana, e a renda per capita de R$ 46.507,75 é superior à média estadual e nacional.

Dados como estes têm atraído novos moradores para a cidade, que, de acordo com a prévia do censo Demográfico de 2022 divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atingiu a marca de 454.146 habitantes,

um crescimento de mais de 97 mil habitantes em 12 anos, atrás apenas da capital Curitiba.

Um dos motivos que fazem a cidade estar no topo do ranking de ‘Melhor para viver’ é a qualidade dos serviços de saúde, tanto na rede pública como na privada. O município é gestor pleno na área, ou seja, tem autonomia e responsabilidade total pela gestão das ações e serviços de saúde em seu território, desde que estejam em conformidade com as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, investe quase o dobro do que determina a legislação, que seriam 15% do orçamento. “Atualmente, em Maringá, quase 30% do orçamento é destinado à saúde, o que equivale a cerca de R$ 275 milhões por ano. Este valor praticamente se equipara ao que veio da União em 2022, cerca de R$ 295 milhões”, afirma o Secretário Municipal de Saúde, Clóvis Augusto Melo.

Aos valores da União e do município, ainda se somam os recursos que vêm do estado, cerca de R$ 35 milhões no ano passado. É com o montante das três esferas que o município oferece desde assistência básica até tratamentos e procedimentos complexos, como cirurgias cardíacas, oncológicas e muito mais. “Maringá conta com o Hospital

Com ampla rede de serviços públicos e privados, cidade é referência em saúde para mais de 1 milhão de pessoas de 30 municípios da região

TEXTO

CAMILA MACIEL FOTOS DIVULGAÇÃO

Municipal Thelma Villanova Kasprowicz, que hoje funciona com plena capacidade e é uma das referências para mais de 1 milhão de pessoas das 30 cidades que integram a 15ª regional de saúde. Temos também o Hospital Universitário de Maringá (HUM), gerido pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), que é referência em traumas”, afirma.

E recentemente, a cidade ganhou o Hospital Almodin, referência em cirurgias oculares e fertilização in-vitro, onde desembarcam pacientes de todo o país e do mundo.

A cidade conta ainda com 34 Unidades Básicas de Saúde (UBS), duas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e uma ampla estrutura para atendimentos especializados, como os de Saúde Mental e Odontologia, sendo esta última referência nacional. Isso sem falar do Hospital da Criança, que tem 25 mil metros quadrados e, quando atingir o pleno funcionamento, contará com 40 leitos de UTI neonatal e pediátrico. “Por dia, a rede pública de saúde de Maringá atende cerca de dez mil pessoas, isso sem contar os atendimentos eletivos, que só em 2022 foram mais de 200 mil”, diz.

Além do forte investimento na área, Maringá, que em 2022 tinha pouco mais de 2500 médicos ativos,

segundo o Conselho Regional de Medicina (CRM), tem outra vantagem na saúde frente a outros municípios: a cidade forma centenas de profissionais todos os anos. Só de médicos, são cerca de 400 em três universidades. “Nosso material humano é muito qualificado, tanto que temos diversos servidores com mestrado, doutorado e até pós-doutorado atendendo na rede pública”, afirma. A parceria com as universidades permite ao poder público firmar convênios, como por exemplo, para que estudantes façam estágios nas unidades do município, o que ajuda tanto no atendimento à população como na formação acadêmica.

Da troca com a iniciativa privada vem outro detalhe importantíssimo para o sucesso da saúde em Maringá: o atendimento feito pelo SUS em clínicas e hospitais privados. “Temos visto uma grande movimentação dos grandes grupos de saúde em Maringá, com diversas aquisições de hospitais, por exemplo. Isso é muito positivo para a cidade, que consegue ampliar o atendimento e garantir assistência gratuita e de extrema qualidade aos munícipes e, com isso, elevar os indicadores do município e consolidar a cidade como referência em saúde”, finaliza.

MARINGÁ SAÚDE EM NÚMEROS

Abrangência da 15ª regional de saúde: 30 municípios e mais de 1 milhão de pessoas.

Investimento em saúde em 2022:

Município: R$ 275 milhões.

Estado: R$ 35 milhões.

União: R$ 295 milhões.

Médicos ativos:

2.509 em 2022, segundo o CRM.

Novos médicos formados por ano:

Cerca de 400.

Universidades com graduação em medicina: 3.

Hospitais privados:

Pelo menos 10.

Pessoas atendidas por dia na rede

pública:

Cerca de dez mil.

Atendimentos eletivos em 2022 na rede

pública:

Mais de 200 mil.

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência

(SAMU) referencial na 15ª regional.

Hospitais Privados Estrutura da Rede Pública

1. 34 Unidades Básicas de Saúde

2. 4 Unidades De Apoio a Saúde da Família

3. 2 UPAS (Unidade de Pronto Atendimento) Zona Sul e Zona Norte

4. 4 CAPS - Centro de Atenção Psicossocial

5. Centro de Apoio ao Transtorno do Espectro Autista

6. Hospital Municipal de Maringá Drª Thelma Villanova Kasprowicz

7. Hospital Universitário de Maringá

8. PAC Zona Norte - Pronto Atendimento da Criança Zona Norte

9. Policlínica Drº Primo Marcelo Monteschio / UBS Zona Sul

10. Pro Saúde Odontologia

11. SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência)

12. Serviço de Assistência Especializada

13. Centro de Testagem d Aconselhamento

14. Serviço de Atenção Domiciliar

15. Laboratório Municipal de Análises Clínicas

1. Hospital Maringá

2. Hospital Paraná

3. Hospital Almodin

4. Hospital Memorial

5. Hospital São Marcos

6. Santa Casa

7. Hospital Guirello

8. Hospital Bom Samaritano

9. Hospital Dia – Rede Cross

10. Hospital Unimed Maringá

Beleza

Hair Stylist

Ela veste

Foto

Sorriso

Ficha técnica da capa

@monikaganem

@_claudinhomakeup

@alikaboutique

@eliandrocorrear

@drafatimahasan

Cirurgiã-Dentista Fátima Hasan posa na recepção de sua clínica, Harmoni Odontologia, uma empresa com selo Infinity Prime

Fátima

Hasan

Na edição dedicada a celebrar Maringá, uma capa que celebra a força da vida. Elegemos Fátima Hasan e sua história de intensas superações para traduzir a força de todo um povo que transformou terra e barro em uma verdadeira metrópole

A exemplo das mais de 9 mil pessoas que anualmente adotam Maringá como seu novo lar (fonte: Sinduscon NorPR), a Cirurgiã-Dentista doutora Fátima Hasan também mudou-se para Maringá para aqui estabelecer sua vida, carreira e vocação, se tornando hoje proprietária e Diretora Técnica de uma das melhores clínicas de odontologia da cidade, empresa com o selo Infinity Prime de qualidade, um certificado emitido pelo grupo Icom de São Paulo. Filha mais velha de dona Raimunda Carvalho, Fátima nasceu em Peabiru

mas logo mudou-se para o pequeno município paranaense de Céu Azul, caminho de quem vai para Foz, com sua família de parcos recursos materiais, que sobrevivia basicamente da colheita de algodão.

Iniciada na colheita do algodão ainda criança, Fátima foi uma menina que, embora rodeada por circunstâncias humildes, conservou desde sempre dentro de si uma percepção aguçada sobre a vida. “Lembro como se fosse hoje, o dia que cheguei em casa e disse para minha mãe que ‘não é

TEXTO VINÍCIUS LIMA FOTOS JOÃO PAULO SANTOS / ACERVO FÁTIMA HASAN

Detalhe de joia do acervo de Fátima Hasan. “Amo joias, tenho poucas, mas verdadeiras”, afirma.

Nesta página, e ao lado, Fátima Hasan em sua sala de atendimento. Ela, que possui 4 títulos de especialização, faz questão de ser a primeira avaliadora de cada paciente, para então direcionar aos demais especialistas da clínica

possível que a vida seja isso’, eu já tinha um inconformismo dentro de mim que não sei nem de onde veio, porque na minha família e no meu meio nunca tive uma pessoa para servir de referencial, o meu caminho eu encontrei dentro de mim”, declara Fátima.

Seu inconformismo irremediável levou Fátima, aos 13 anos e ainda sem estudo, a tomar a decisão de mudar-se para Cascavel em busca de oportunidades de vida. Na nova cidade, encontrou um emprego de balconista, foi morar em um pensionato de moças e matriculou-se na primeira série do ensino fundamental. “Com 13 anos eu já era uma menina magra e muito alta, minha presença na sala de aula com as crianças era muito discrepante, e eu sofri muito preconceito por ter a idade bem mais avançada que os demais alunos, até que tomei a decisão de sair do ensino regular e ir para o supletivo noturno junto de adultos”. Para conseguir liberação do juizado para cursar o supletivo noturno, Fátima teve que ir a Céu Azul para buscar sua mãe para esta assinar sua permissão ao juiz. “Me matriculei na Escola Francisco de Queiroz, onde estudei com muitos idosos, e de lá trago minha paixão pela terceira idade. Se entra um idoso na minha clínica a consulta não tem fim”, diz, aos risos.

Apenas 3 anos depois, por estar cursando o supletivo, terminou o ensino fundamental e médio, quando mais uma vez foi acometida por seu inconformismo. “Não é possível que eu saí de boia-fria para ser balconista e ganhar só um salário mínimo”, pensava ela. Em sua mente, uma convicção: “preciso ser vendedora comissionada”. Com este objetivo foi bater na porta da Concessionária Giombelli em Cascavel, a revendedora Chevrolet da época. Por não ter carteira de habilitação (e nem idade para tal) a gestora do RH disse ser impossível admiti-la como vendedora, e ofereceu um trabalho como secretária, mas a inconformada Fátima insistiu até que conseguiu um trabalho na expedição de peças. Em síntese, o responsável pela expedição é o profissional que passa para os mecânicos as peças automotivas, ganhando um pequeno percentual de comissão por cada Ordem de Serviço aberta. “Em uma época sem computador, rapidamente decorei o número de série das principais peças, e encontrava facilmente no estoque da empresa centenas de diferentes tipos de peças com muita agilidade”.

Fátima ficou na expedição por um ano, quando voltou a insistir por uma oportunidade na venda de carros. Sem sucesso em conseguir se transferir de cargo, foi na

Concessionária Ford Slaviero, onde conseguiu se colocar diante do gerente comercial do setor de carros novos. Com muita diplomacia e boa vontade, conseguiu persuadi-lo a colocá-la na venda com a condição de dividir a comissão com o vendedor que, habilitado, fosse levar o carro até o cliente, uma cultura muito presente na época. “Finalmente na venda de carros, logo me destaquei como quem busca e cria oportunidades, fiz diversas ligações a empresários, visitas e busca ativa por clientes”, explica. Com esse ímpeto e determinação, Fátima promoveu, logo em seu segundo ano de Slaviero, uma venda histórica: renovou a frota completa de mais de 40 carros da distribuidora Lacta de Cascavel para o novo Escort Hobby, a sensação da época. “A comissão foi tão alta que eu consegui tirar um Escort zero pra mim”, relembra.

Nessa altura de sua vida, Fátima já havia se mudado para uma pensão melhor, compartilhando apartamento com duas estudantes universitárias, já tinha carro próprio e ajudava financeiramente a mãe e a irmã mais nova, levando ambas para morar consigo em Cascavel.

ENFIM, MARINGÁ

Foi em seu último emprego em Cascavel que Fátima conheceu o pai de sua filha, Thaisnara — hoje uma médica residente em cirurgia plástica — de quem engravidou aos 19 anos. A mudança para Maringá aconteceu quando seu ex-namorado, que trabalhava em uma distribuidora de combustível, disse ter recebido transferência para Maringá. “Eu só sairia de Cascavel se pudesse levar junto minha mãe e minha irmã”, e assim ela fez, com Thaisnara nos braços com apenas 30 dias de vida.

Não preciso me esmerar nos detalhes da tragédia que se seguiu, basta dizer que Fátima e toda sua família foram abandonados por seu ex-namorado à própria sorte no hotel Golden Ingá. Com uma irmã de 13 anos, uma mãe dependente dela financeiramente, um bebê recém-nascido e com uma dívida de uma quinzena de hospedagem no hotel, Fátima e sua família sofreram despejo do hotel e foram parar em um abrigo indicado pelo hotel: o Asilo São Vicente de Paula. “Minha mãe implorava para voltarmos a Cascavel, onde eu poderia tentar reaver meu emprego na concessionária, mas eu tinha um sentimento muito forte de que pra lá eu não voltaria

Fátima treinando na academia do condomínio, uma rotina que conserva religiosamente todos os dias às 6h40 na companhia de seu personal Ela em happy hour com a mãe e, logo abaixo, sua filha Thaisnara, verdadeira e mais preciosa joia, hoje uma médica residente em cirurgia plástica.

mais”. A partir daquele momento, depois do desaparecimento do pai de Thaisnara, ele nunca mais procurou ou participou da criação da filha.

Fátima se viu sozinha em uma cidade onde nunca pusera os pés. Certo dia, ainda sob os cuidados do asilo que proveu abrigo e alimento para a família, Fátima saiu a andar pelas ruas, sem saber de antemão o que fazer ou para onde iria, mas dentro de si ardia a chama de quem já havia passado pela experiência de se (re)erguer do zero. Em sua caminhada, estando ela necessitada de coisas para seu bebê, parou em uma farmácia da rede São Paulo, conversou com a proprietária, para quem abriu a verdade sobre suas circunstâncias, encontrando na bondade dela a possibilidade de comprar fralda, chupeta, leite e mamadeira para sua filha, totalmente fiado, para pagar depois (Fátima permaneceu cliente desta farmácia por longos anos).

Nos dias que se seguiram, ela precisava reaver seus pertences pessoais, da sua filha, mãe e irmã, retidos no hotel por falta de pagamento. Fátima passou pelo edifício comercial que fica ao lado do antigo Cine Teatro Plaza, e viu ali placas de um escritório de advocacia. Ali, buscou orientação jurídica para conseguir reaver seus pertences. “Foi assim que conheci o advogado que não apenas conseguiu recuperar nossos pertences sem cobrar honorários advocatícios, como também conseguiu nos hospedar em uma casa de lazer localizada no Jardim Liberdade, que funcionava como uma espécie de associação de advogados nos finais de semana”.

Com a família devidamente abrigada, Fátima encontrou condições materiais e emocionais de finalmente buscar por emprego. O local? Obviamente uma concessionária. Sua admissão na concessionária Peugeot, à época localizada na Av. Colombo, foi “de primeira”, por assim dizer. “Não fiz a linha coitada em nenhum momento, ao contrário, mostrei todo o desempenho que eu havia conquistado no trabalho anterior e como eu poderia agregar à equipe nesta nova experiência”, diz Fátima. Nessa jornada, ela ainda tinha 19 anos.

Foi o ano de 1995, e nem preciso dizer que Fátima logo demonstrou todo seu potencial comercial, saindo de seu abrigo temporário na associação dos advogados após 4 meses, e estabelecendo morada em um apartamento alugado na rua vereador Basilio Sautchuk, centro de Maringá.

Passados 3 anos, estava tudo muito bem? Estava tudo muito bem! Mas o inconformismo de Fátima é uma fonte inesgotável. “Preciso fazer uma faculdade”, foi o desejo que subiu ao seu coração ao perceber que nem mesmo um bom emprego oferece segurança suficiente para uma mãe solteira que tem 3 vidas sob sua responsabilidade.

Depois de muito pesquisar, Fátima encontrou na odontologia a possibilidade de, após formada, ser dona de sua própria carreira, um dia abrir sua clínica, fazer sua carteira de clientes e trabalhar de forma autônoma. O problema é que o curso de odontologia era integral, e ela precisaria abrir mão do seu emprego. “Foi exatamente

Após sua rotina acelerada, Fátima adora encontrarse com ela mesma em seu apartamento. Nesta página, ela desfruta de um vinho branco na varanda gourmet, onde escreve em seu diário cartas para Deus, todas as noites.

o que eu fiz, minha mãe achou que eu estava maluca de uma vez por todas, mas eu tinha uma certeza: se consegui chegar até aqui, posso ir além”. Sabiamente, Fátima dedicou-se integralmente aos estudos, fazendo paralelamente trabalhos extracurriculares. Em sua vida, teve êxito em diversos projetos paralelos, um deles rendeu inclusive um projeto de lei que legalizou os pet care itinerantes, carros de banho e tosa de animais de estimação em domicílio. É mole ou quer mais?

ODONTO HOJE E SEMPRE

Fátima saiu das cadeiras da faculdade e, uma vez com seu diploma, já realizou o sonho de ter sua própria clínica, todinha para si. Como? Na faculdade, conheceu uma professora que estava em franco processo de mudança de endereço da sua clínica particular. Fátima viu ali a oportunidade de arrendar a clínica que seria fechada. E assim conquistou seu primeiro endereço na Rua Mitsuzo Taguchi. De lá para cá, Fátima estabeleceu sua clínica própria, com equipamentos próprios, na Rua Paranaguá, Zona 7, apenas 5 anos depois, e seguiu em uma crescente expansão do seu corpo clínico até hoje estar estabelecida em mais de 400 metros quadrados em plena Av. JK, 918, Zona 2 de Maringá.

Neste caminho, Fátima conquistou nada menos do que 4 títulos de especialização e diversos outros cursos na área de reabilitação e

lentes de contato. “Eu me sinto na obrigação moral de deter todo o conhecimento, para fazer uma boa gestão de toda minha equipe”.

Hoje a doutora Fátima oferece por meio de sua clínica vários profissionais especializados em todas as áreas da odontologia, sendo referência em lente de contato e reabilitação oral. Além da equipe técnica ela conta também com equipe administrativa, comercial, marketing e financeiro. “A nova estrutura da Harmoni é a realização de um grande sonho, de ter uma clínica não apenas confortável para o paciente, mas que fizesse páreo com toda a riqueza de conhecimento científico que temos aqui dentro por meio de nossos especialistas. Nunca medi esforços para proporcionar, sempre, as melhores ferramentas de trabalho para meus dentistas”, diz Fátima.

Vale ressaltar que ela faz questão de ser a porta de entrada para todos os pacientes da clínica, sendo a primeira avaliadora de cada cliente. Com isso, busca sempre direcionar o paciente para tratamentos justos e com valores acessíveis. “A vida já me deu muito, agora já posso devolver através do meu ofício, na forma de saúde e sorrisos”, conclui, emocionada e grata por cada pessoa que a apoiou em sua jornada.

E vocês acham que ela já chegou onde queria? Entusiasmada e com o sorriso de sempre ela diz que reserva grandes novidades para a próxima edição da WIT. Aguardem!

AD3 ARQUITETURA

Arquitetos Giovana Kunzler e Leonardo Frazatto junto da médica dermatologista Cláudia Sandri, para quem assinaram todo o projeto de arquitetura de interiores de sua nova clínica. Foto por Ackley Serrano.

SAÚDE,

BELEZA & ARQUITETURA

Assinando

o novo espaço da Clínica Cláudia Sandri Dermatologia, a

AD3 Arquitetura dá vida a ambientes do mais puro bom gosto através de uma arquitetura atemporal, sóbria, pura e cheia de elementos naturais

Predominante em todo o projeto, a beleza do travertino está presente tanto no piso Portobello Shop quanto nas pedras naturais de mármore executados com maestria pela Marmoraria Canção. Acompanhando as linhas orgânicas da arquitetura da clínica Claudia Sandri Dermatologia, os móveis planejados da Incomap Móveis presente em todo o projeto ganharam toque e aparência amadeirados. Simplesmente um luxo!

TEXTO VINÍCIUS LIMA FOTOS ISABELA MAYER

Pensada estrategicamente para promover a sensação de bem-estar, a clínica ganhou detalhes como os objetos de decoração Renatta Costa Casa e mobiliário solto Agave Casa, criando uma atmosfera de puro aconchego.

Nesta cena destacamos as persianas rolô aplicadas como telas solares por Katia Turetta Cortinas e Persianas, promovendo conforto térmico e beleza ao espaço.

AD3 ARQUITETURA

Um dos pontos de maior destaque na clínica, este cantinho reservado ao carrinho bar recebeu ao fundo o sofisticado Mármore Michelangelo Nuvolato, extraído de jazida exclusiva localizada no Paraná pela Michelangelo Mármores do Brasil. Impactante e atemporal.

Elemento fundamental na arquitetura de interiores, a iluminação é ponto alto neste projeto. Nesta imagem o painel tensionado Tensoflex by Kelvin Lighting Design emula com elegância o efeito de luz natural. Simplesmente incrível.

AD3 ARQUITETURA

Para promover o bem-estar e valorizar a beleza de seus pacientes, a médica dermatologista Cláudia Sandri buscava um ambiente acolhedor e humanizado para sua nova clínica. Especializada em diversos tratamentos de pele não invasivos, a clinica disponibiliza as últimas tecnologias em tratamentos faciais e corporais.

Usar da arquitetura de interiores como elementos que contribuem com os objetivos funcionais da clínica foi um desafio delicioso de superar, segundo os arquitetos Giovana Kunzler e Leonardo Frazatto, uma empreitada compartilhada com a empresa Mayara e Bruno Obras, especialistas em execução de projetos. O rigor técnico do projeto permitiu, inclusive, que toda a climatização da Ambiente Ar ficasse oculta nas sancas de gesso e marcenaria, onde o ar climatizado é distribuído através de difusores lineares. Muito bacana e clean! Destaque também para a iluminação técnica da Eletro Maringá. Destaque: todas soluções em metais e louças sanitárias foram fornecidas pela Revest RED, uma curadoria incrível de marcas alto padrão. Todas as soluções em vidros, como portas, divisórias, e envidraçamento de sacada com tecnologia Screen Glass foram fornecidas pela Vidraçaria Liberdade.

Arandela Open, da marca mineira Iluminar, uma exclusividade Kelvin Lighting Design

STREET STYLE

Pela primeira vez na WIT, um ensaio fashion clicado ao ar livre, em cenários mais que conhecidos por aqueles que fazem das ruas e avenidas de Maringá, passarela do cotidiano.

Juliana Vieira na fachada do Filin’ em look produzido pela Aklo, que apostou no contraste da saia de tule com jumper de moletom para criar um estilo irreverente e contemporâneo.

FOTOS E EDIÇÃO ACKLEY SERRANO MODELOS LK MANAGEMENT

PRODUÇÃO EXECUTIVA CRISTIANO MEDEIROS BELEZA WELLER JEAN HAIR STYLIST CAMILA MAMEDE

Dandara Sartori veste

Conjunto Efésios, calça, camisa e Kimono confeccionados

100% em algodão pela

Roupa do Céu, marca ultra sustentável e a atemporal desenvolvida pela fashion designer Noemy Costa. Ao fundo, monumento dedicado aos cachos de Magó.

Juliana Vieira, em cenário tomado por lavandas às margens da Av. São Paulo, veste conjunto em moletom com aplicação de pedrarias e jaqueta metalizada by Lai Boutique.

Atravessando a Avenida Tiradentes, Dandara Sartori posa com jaqueta e vestido Felicia Pretto, ambos em couro. Papete Paula Torres e bolsa Gloria Coelho. Exclusividades Ventri.

Dandara Sartori, passeando pela calçada do Maringá Park Shopping, veste Jaqueta Gina e Calça Safira, produzidos em sarja 100% algodão e com bordados manuais da ALEHA. Nos pés, ela veste Santa Lolla.

Aos pés da icônica Catedral, Juliana Vieira parou o trânsito com este jeans cravejado de strass e este blazer com bolsa da Dankari. Nos pés, Santa Lolla!

LAZER

ENTRE TENI MENTO, + TUDO O QUE A GENTE GOSTA

Com uma deliciosa concentração de bares, pubs e restaurantes em pontos estratégicos da cidade, Maringá tem se tornado um concorrido destino para lazer e entretenimento social. Além da gastronomia, o comércio pujante na cidade é parada certa para quem busca boas vitrines e boas oportunidades de compras. Nas páginas a seguir, confira um roteiro by WIT dos principais “must visit” da cidade, para comprar, comer ou apenas relaxar…

AQUI SE COME

CACHORRO-QUENTE, PIZZA, ESPETINHOS…

Eleito prato típico de Maringá, o Cachorro-quente Prensado está presente em quase 200 pontos de comercialização na cidade, entre carrinhos móveis e estabelecimentos fixos, segundo dados do projeto de lei nº 14.105/2017 que deu origem a este título. Além do cachorrão, porém, outras delícias figuram no imaginário coletivo quando o tema é “encher a barriga”, como espetinhos e, claro, a tradicional pizza. Deliciosos!

Não raro vemos pelas calçadas de Maringá bares e pubs que servem espetinho assado na hora. Nesse contexto, o Empório do Espeto figura como pioneiro, com tradicional ponto na Av. Gastão Vidigal, onde encontramos, além de uma grande variedade de espetinhos, um menu completo de porções e até caldos. Vale a pena conhecer!

(44) 3346-7060

@emporiodoespetomga

PIZZA DA MÁFIA MEU CHEF

O fenômeno Meu Chef Lanches surgiu em 2012 e caiu no gosto e nas graças do maringaense. Com um operacional ágil aliado a um menu desenvolvido por um chef gourmet especialista em lanches, eles ganharam nosso coração. Além dos lanches prensados que fazem jus à origem maringaense, lá encontramos hambúrgueres para todo tipo e tamanho de fome. PS.: já são 7 lojas espalhadas pela cidade, uma das quais, na Av. São Paulo, funciona 24 horas!

(44) 99908-8688

A Pizza da Máfia é uma grata surpresa que encontramos nas proximidades do Jardim Imperial, mais especificamente na Av. São Judas Tadeu, 1272. Além da massa fininha e crocante, produzida artesanalmente através de um processo de longa fermentação, eles possuem um menu que vai do tradicional até sabores arrojados, como bacon com gorgonzola e burrata com pesto. Ah, tem também pizzas low carb. Show hein!

@meucheflanches

BAIXO HERVAL

Além da eclosão de bares e restaurantes na Av. Humaitá, e da deliciosa concentração de opções gastronômicas no Mercadão de Maringá e Fratello, uma pequena concentração de Pubs em plena Av. Herval nos chama a atenção. Carinhosamente chamado de Baixo Herval (em alusão à região de Baixo Augusta em São Paulo), esse trecho que vai da Av. XV de Novembro à Rua Arthur Thomas reserva gratas surpresas...

(44) 99926-3225

@obscuromaringa

OBSCURO

O Obscuro é uma deliciosa pedida para quem busca bons drinks e hambúrgueres suculentamente artesanais! A casa funciona de terça à domingo a partir das 18h, caindo nas graças do público como uma das melhores opções de Happy Hour da cidade.

jacarevermelho.com.br

@jacarevermelho.maringa

Jacaré Vermelho é uma pizza house que foi eleita como a melhor pizza da cidade! Eles possuem operação também no Mercadão Fratello, onde servem almoço e janta. Curiosidade: o time de operações da loja na Herval é composto 100% por mulheres!

JACARÉ VERMELHO

Em uma das esquinas mais icônicas da cidade, Herval com Arthur Thomas, você encontra o Tap8, um bar com 8 torneiras das melhores cervejas especiais.

Detalhe: com fabricação própria e artesanal. Vale a pena provar!

@tap8bar

TAP8

Conhecido simplesmente como Caverna, este PUB foi um dos primeiros estabelecido nessa região da Herval, há mais de 6 anos. O Pub é aclamado por seus chopes e deliciosos espetinhos.

(44) 99814-0023

@caverna128

O Barbiekill é uma cervejaria com opções gastronômicas de dar água na boca, como porções diversas e hambúrgueres grelhados na brasa.

Simplesmente tentadores!

(44) 3034-6759

@barbiekillmga

CAVERNA 128 BARBIEKILL

HOT POINTS

GASTRONOMIA COMPRAS DIVERSÃO

MARINGÁ PARK SHOPPING PIRATININGA

Guardadas todas as proporções, a Rua Piratininga é nossa Oscar Freire, com uma concentração de boutiques onde encontramos moda traduzida em vestuário, calçados e acessórios.

Celebrando 15 anos de pura tradição, o Maringá Park é o shopping queridinho do maringaense. Moda, decoração, gastronomia, cultura, artigos esportivos, bem-estar e muito mais estão presentes em mais de 100 opções de lojas.

Instalado no primeiro armazém cerealista da cidade o Mercadão de Maringá se tornou hoje um dos principais pontos turísticos da cidade, onde encontramos aromas, temperos e sabores que exalam de cada corredor. Abrigando dezenas de operações, a maioria do setor gastronômico, o mercadão é parada obrigatória para os apaixonados por boa comida.

MERCADÃO FRATELLO

Com o slogan “um lugar para viver as melhores experiências”, o Mercadão

Fratello é uma grata surpresa para quem passa pela Av. Herval. O local se transformou em um passeio com opções gastronômicas do melhor

gabarito! Tanto na parte open air quanto no pavilhão coberto, você encontra restaurantes com gastronomia para todas as ocasiões. Deliciosos!

MERCADÃO DE MARINGÁ

APRECIE (E COMA)

Fotografia por Joelma Handziuk

SEM MODERAÇÃO!

Ackley Serrano Fotografia (44) 99977-2142

AD3

Arquitetura (44) 3031-7425

Agave Casa Mobiliário (44) 3346-0667

Aklo Boutique (44) 3031-3088

ALEHA Maringá Park Shopping (44) 99721-0972

Ambiente Ar Climatização (44) 3032-6500

Bunker Imobiliário Corretores de imóveis (44) 99996-2088

Catamarã Engenharia Incorporadora (44) 3026-5444

Ciplart Construtora (44) 3025-7878

Cláudia Sandri Dermatologia (44) 99972-7196

Corpal Incorporadora e Construtora (44) 99139-1382

Construtora Futuro Construção Civil (44) 3222-8866

Dankari Boutique (44) 3029-5578

Design Empreendimentos (44) 3037-9700

Eletro Maringá Materiais Elétricos (44) 3220-6700

Eliandro Correa Fotografia

(44) 99885-4676

EMBRAED

Empreendimentos

(44) 3046-8700

Eurogarden Maringá @eurogardenmaringa

GRP Construtora

(44) 3026-9650

Harmoni Clínica Odontológica

(44) 99709-8317

Hugo Sountachi Consultor de Imóveis

(44) 99911-0975

Ideale Decor Decorações

(44) 3354-0333

Incomap Móveis Planejados

(44) 3447-1272

Incorporadora Quatro Construção Civil

(44) 3226-5450

Just Construtora

(44) 3028-6666

Kátia Turetta Cortinas e Persianas

(44) 98804-1996

Kelvin Lighting Design Projetos luminotécnicos

(44) 3025-6086

Klir Inteligência Patrimonial

(44) 99116-0607

Lai

Boutique

(44) 3026-6700

Lar

Arquitetura

(44) 3224-5412

Maringá Park Shopping Center

(44) 3366-2000

Marchini Cardoso Construtora

(44) 3034-3411

Marmoraria Canção Mármores e Granitos

(44) 3029-4112

Mayara e Bruno Obras Execução de Projetos (44) 99139-0637

Mercadão de Maringá (44) 3801-9070

Mercadão Fratello (44) 99821-0646

Michelangelo Mármores do Brasil

(41) 3021-6000

Monolux Home Incorporadora e Construtora

(44) 3224-3662

OG3

Construtora

(44) 99131-9843

Pedro Granado

Imóveis

(44) 3222-8866

PRC

Empreendimentos

(44) 3013-2900

Portobello Shop Revestimentos (44) 99911-3538

Projeção Outdoor (44) 3259-2929

Razente Construtora (44) 3252-4500

Renatta Costa Casa

Mobiliário (44) 3031-0910

Revest RED Revestimentos (44) 3029-1600

Roupa do Céu Moda

(44) 99812-8551

Rottadel Construtora (44) 3029-9993

Lounge Beauty Professional Salão de Beleza

(44) 3030-3131

Monika Ganem Salão e SPA (44) 98845-9978

Santa Alice Loteadora

(44) 3227-9809

Santo Bar

Um Buteco Legal (44) 3026-4820

Ventri Multibrand

Moda, casa e conceito (44) 99107-3564

Vidraçaria Liberdade

Vidros e esquadrias (44) 3228-5950

Vittourina

Moda praia (44) 99876-5251

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Maringá/PR

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Editor responsável Vinícius Lima

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NOVOS HORIZONTES, NA BELA MARINGÁ

Foto aérea do futuro Centro de Experimentação Eurogarden Maringá