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Entrevista com Ana Carolina Serra

Fotos: Edmilson Magalhães

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Ana Carolina fala da sua trajetória e busca novos desafios

Mais do que uma primeira-dama, Ana Carolina Serra sempre fez questão de ouvir as demandas da população e aplicá-las, seja no Fundo Social, no Núcleo de Inovação ou em suas demais atividades. Agora, enquanto pré-candidata à deputada, Ana quer colocar toda experiência a serviço do Estado de São Paulo.

Confira na íntegra a entrevista exclusiva que fizemos com a advogada, mestra em Direito das Relações Sociais, professora acadêmica, responsável por uma gestão histórica no Fundo Social de Solidariedade, no Núcleo de Inovação Social, mãe da Maria Carolina e primeira-dama de Santo André, Ana Carolina Serra. Como foi recriar o

Fundo Social?

Existia a legislação, mas há mais de 20, 30 anos não existia a atuação perene dele. E, então, percorrendo a cidade, entendemos ainda mais a importância das entidades assistenciais. Elas sempre fizeram um trabalho muito relevante e que é em tese de prerrogativa do poder público, mas o poder público não dá conta, então elas vão lá e fazem essa atuação.

Qual era a proposta inicial?

Nesse sentido, tivemos a oportunidade de fazer algo mais moderno, ou seja, não cuidando tão somente da parte assistencialista e sim capacitador e inovador, no sentido de trazer novas perspectivas para as pessoas. Atualmente o Fundo Social tem 11 cursos de capacitação profissional gratuitos e rápidos. Já formamos mais de 1.500 pessoas. Tudo isso reflete o meu pensamento lá do início da campanha de que, se a população escolhesse o nosso projeto, eu não queria só acompanhar o prefeito. Eu queria de fato participar enquanto cidadã!

Foi nessa onda de constantes avanços que surgiu o banco de alimentos?

Por conta da questão orçamentária, a gente tinha a questão do banco de alimentos municipal, que ficava aos cuidados de outras secretarias. Foi quando eu recebi o desafio de reabrir o Banco de Alimentos, o que fazia todo o sentido, uma vez que a pessoa não vive se ela não estiver bem alimentada.

Santo André foi a primeira cidade no Brasil a ter essa ferramenta e o banco estava fechado. O primeiro e grande trabalho foi mostrar para o comerciante que agora seria diferente. O ponto inicial foi o que até hoje chamam de sopão da primeira-dama, iniciativa pensada estrategicamente para arrecadar alimentos, que iriam ser os primeiros do banco. O Banco de Alimentos começou com 2 toneladas. Deu tão certo que, falando só de 2022, nós já conseguimos 245 toneladas.

Mas a ideia não ficou só nos alimentos. Pode contar um pouco sobre os desdobramentos?

Sim. Os munícipes mais carentes não precisam só de alimentos. Elas precisam também de material de higiene e material de limpeza. Então quando eu ia conversar os supermercadistas eu mostrava justamente isso e dizia que ele não pode comercializar produtos próximos ao vencimento. No entanto, esse produto está apto ao consumo.

Outro exemplo é quando o produto está com a caixa amassada. Ele também não pode ser comercializado, mas o que está lá dentro está apto para o consumo. Deste modo eu fui mostrando que o que seria um descarte poderia servir para outras pessoas.

Em quantas frentes o Núcleo de Inovação Social atua?

O Núcleo de Inovação Social atua em três grandes vertentes: cuidar da segurança alimentar por meio do banco municipal de alimentos, a Capacitação Profissional e o terceiro é a vontade da sociedade de se engajar nessa causa. Quando terminou a campanha do agasalho, por exemplo, a gente fez a primeira distribuição e fiquei pensando muito que as pessoas continuavam precisando, daí veio a ideia da Loja Solidária.

Pode contar um pouco sobre o trabalho que está sendo feito para resgatar os símbolos andreenses?

Ainda naquele sentido de andar pela cidade e conversar olho no olho com as pessoas, a gente via que a população sentia falta do espelho d'água do Passo, da Feira da Fraternidade, o resgate e a revitalização do Carlos Gomes, entre outros. Ou seja: trazer Santo André como era a cidade, mas adequar aquele símbolo do passado para a modernidade.

E como foi essa conversa para candidatura à deputada?

Nossos apoiadores pediam pela candidatura, com o argumento que tudo isso que foi conversado aqui não poderia ficar só em Santo André. Precisava ser ampliado. Foi um caminho natural. E pra mim é um grande desafio.

Foram arrecadadas 2000 toneladas de alimentos de 2017 até 2022

Dessas 2000 toneladas saíram 237 mil cestas básicas

Em 2021 foram mil toneladas de alimentos

Em 2022, até agora, foram 245 toneladas

Números do Banco de Alimentos:

Shopping Park Jacarepaguá é inaugurado na cidade maravilhosa

Depois de ver seu cronograma drasticamente alterado por conta da pandemia, o Shopping Park Jacarepaguá, novo empreendimento da Multiplan, foi inaugurado recentemente. Localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, o centro de compras veio para atender uma população de 600 mil habitantes, que naturalmente apresenta uma enorme demanda por serviços, comércios e lazer. O shopping foi construído em um terreno de aproximadamente 95 mil m² e conta com uma arquitetura única e inovadora. Os ambientes foram projetados a partir das mais modernas tecnologias sustentáveis, visando a eficiência condominial através da redução dos custos operacionais e de manutenção. A Ciamon Revestimentos, localizada em Santo André, em mais uma parceria com a Racional Engenharia, foi a encarregada de todos os revestimentos de fachadas externas e de forros dos ambientes internos. Fernando Noffs, engenheiro e responsável técnico da Ciamon nesse desafio, reforçou toda experiência e know how para concluir mais um shopping center de grande porte.

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