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Orlando entrega o novo Hospital de Urgência
Gabriel Inamine
São Bernardo entrega HU e garante mais de 500 leitos exclusivos para Covid-19
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O maior hospital do país construído para atendimento do COVID-19 foi inaugurado em 14 de maio, em São Bernardo e assim elevou para 517 o número de leitos exclusivos voltados ao tratamento da doença no município. Com a inauguração do Hospital de Urgência (Rua Joaquim Nabuco, 380), São Bernardo passa a contar com proporção de leitos por moradores acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Somente no novo equipamento serão 80 leitos de UTI – sendo que 40 passaram a funcionar de forma imediata, com respiradores. Outros 40 equipamentos foram recebidos por parte do governo do Estado ainda em maio, permitindo o pleno
Ricardo Cassin
funcionamento do local ainda neste mês. Além disso, serão 170 leitos de enfermaria para casos de baixa e média complexidade.
“A partir de hoje, uma nova unidade de Saúde está nascendo para servir a nossa população. Esta é a maior e mais importante entrega do meu mandato, pela complexidade da obra e pelo contexto que estamos vivendo. Corremos contra o tempo e conseguimos ampliar o número de leitos do projeto original e garantir tratamento digno para nossos pacientes do coronavírus. Quando essa pandemia passar, nossa cidade contará com um hospital de ponta para atendimentos de urgência”, destacou o prefeito Orlando Morando, durante a entrega.
Omar Matsumoto


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A Coop vem colaborando dia a dia na tomada de ações sociais para garantir o máximo de bem-estar a todos que estão a nossa volta.
Todos os dias, disponibilizamos inúmeros conteúdos online no programa É Hora de Cooperar com dicas de entretenimento, atividades físicas, receitas e muito mais. Temos também rigorosas normas de cuidado para clientes e colaboradores, como: uso do álcool em gel, máscaras e vidros de proteção nos caixas, controle de clientes nas unidades, adesivos indicadores de distância nas filas, entre outros.

Adquirimos ainda, 13 mil máscaras reutilizáveis de proteção para distribuir aos colaboradores, contribuindo com a geração de renda familiar de costureiras da região de Sorocaba por meio da microempresa Ateliê 100% Artesanato.
Daniel Contro fala dos desafios e da quarentena em uma das melhores escolas da região
Conhecida por ser uma escola de ensino qualificado, o Liceu Jardim está superando com excelência os obstáculos impostos pela quarentena. Para falar sobre os investimentos feitos neste período e dos desafios que vêm pela frente com a retomada das aulas presenciais, nós conversamos com Daniel Contro, o diretor presidente da instituição educacional. Confira na íntegra a conversa.
Quais as medidas tomadas pelo Liceu Jardim para manter o ritmo de estudos e a excelência, tão aclamada em nossa região, na transmissão do conhecimento?
Diversas medidas se fizeram necessárias. Mesmo tendo uma boa estrutura tecnológica, passar a produzir subitamente milhares de aulas remotas e simultâneas, foi um desafio colossal. Adquirimos novas plataformas, equipamentos tecnológicos, ambientação de dezenas espaços de gravação, treinamento de professores, buscando atender a demanda e especificidade de cada faixa etária e suas áreas de estudo. A escola ganhou ares de um PROJAC do ensino.
Simultaneamente, precisamos criar vários canais de comunicação, escuta ativa e suporte pedagógico, através de tutoriais e instruções quase que diariamente aos alunos, p r o f e s s o r e s e familiares.
Nossos professores, titulares e adjuntos construíram uma ágil rede de colaboração entre si, visando garantir aulas de qualidade a todos os níveis.
Fizemos reuniões on-line constantes com professores, alunos líderes de classe e mesmo com as famílias, procurando dar transparência a todas as ações e criar uma atmosfera de segurança na comunidade escolar.
Como vocês avaliam essa paralisação?
Há vários aspectos para se considerar. Para as crianças menores, da Educação Infantil e anos iniciais do Fundamental, a interrupção foi mais desafiadora. Menos por implicações de conteúdo do que por

reflexos sociais e afetivos. Este grupo ainda vivenciava o período de adaptação e sofreu com a ruptura de vínculos. Para todos, porém, os aspectos afetivos relacionais de convívio são de maior relevo.
Aos alunos maiores, posto que já mais integrados à escola e seus professores, com maior nível da autonomia, foi menos desafiador se adaptarem às aulas e deveres on-line. Contudo, toda crise representa, em si mesmo o útero de crescimento e disrupções importantes. Se há alguma face positiva em todo este cenário funesto, certamente foi o salto tecnológico que todas as escolas se viram obrigadas a incorporarem em suas práticas metodológicas. Em nenhum nível será diminuída a riqueza do convívio social e do papel mediador do professor, todavia, novas práticas metodológicas, com novas e maiores tecnologias, serão inexoráveis.
Quais medidas serão implantadas no retorno presencial das aulas?
Já temos construído um protocolo de retorno, com 4 eixos norteadores, que incluem medidas e procedimentos de higiene, capazes de garantir o máximo de segurança a todos as pessoas do ambiente escolar. Será essencial, de igual modo, apoio emocional aos profissionais da escola, aos alunos e mesmo seus familiares. Voltar às aulas após a quarentena, não será o mesmo que voltar de férias. Teremos menos preocupação com o currículo e os conteúdos e muito mais foco e atenção com o bem-estar das pessoas. Será necessário um olhar muito atento e sensível para nível de ansiedade de cada criança.
No âmbito do currículo, não é necessário maior angústia. Supondo que ocorra o regresso em meados de julho, o período de aulas remotas terá correspondido a menos de 30% do ano letivo. Os alunos que receberam aulas on-line com regularidade e qualidade, terão uma desafazem discreta e possível de ser ressarcida.
Muitas famílias estão tirando os filhos da educação infantil. Como avalia?
Claro que o orçamento de todos foi impactado. Todavia, a família precisa ponderar muito sobre a importância desta fase. Educação infantil é o período mais exuberante do desenvolvimento da criança. Sua inserção na escola, um ambiente social maior e estruturado, é primordial para estímulo das competências cognitivas e sociais. A criança deixa a micro sociedade da família para uma relação mais ampla de convívio. Mesmo que, por este período, esteja sendo virtual, o fato da criança rever o rosto da professora, ouvir a voz dos coleguinhas, garante uma sensação importantíssima de pertencimento.
A ruptura de vínculos afetivos nessa faixa etária é extremamente nociva à criança. Equivocadamente, a cultura escolar brasileira não reconhece a educação infantil como a etapa mais rica de desenvolvimento da criança. Predomina a ideia arcaica de “parque infantil” e não espaço de desenvolvimento. Veja como uma criança evolui, por exemplo, na fala, quando passa a frequentar a escola. O mesmo se dá em todas as dimensões do desenvolvimento. A defasagem afetiva ou cognitiva deixará sequelas por todo resto da vida.