






No dia 14/09/2024, o Sindicato do Comércio Varejista de São José dos Campos realizou a 1ª Assembleia Geral Extraordinária para a outorga de poderes, com o objetivo de iniciar a negociação coletiva com a entidade representativa da categoria profissional dos comerciários, visando à celebração da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2024/2025, cuja data-base é 01/09/2024. Esse processo tem como objetivo estabelecer uma Convenção Coletiva que regule as relações de trabalho nas empresas, promovendo um ambiente mais equilibrado e eficiente. O sindicato patronal desempenha um papel crucial para as empresas, pois representa e defende seus interesses nas negociações, buscando acordos que garantam a sustentabilidade e a competitividade do setor. A atuação do sindicato patronal é essencial para assegurar que as condições pactuadas sejam justas e viáveis para os empregadores, contribuindo para a estabilidade e o desenvolvimento das empresas.
Dra. Josy França Advogada do Sincomércio SJCampos OAB/SP 110.406 Fone (12) 4009-7123
Até o fechamento desta edição, o Sincomércio SJC continua em franca atividade para o fechamento da CCT 2024.
A história da ASSECRE está ligada não apenas à fundação do bairro Chácaras Reunidas, mas também à chegada dos primeiros empresários à região. Após diversas tentativas de transformar o local em um bairro residencial, empresários de pequeno e médio porte enxergaram ali um local ideal para a instalação de suas empresas, transformando a região em um polo industrial e comercial com grande potencial de crescimento
A necessidade de lutar por melhorias resultou na fundação da ASSECRE, no ano de 1993, em parceria com a SABSociedade de Amigos do Bairro. No início a intenção era conquistar uma infraestrutura básica e adequada tanto para moradores e empresários, quanto para trabalhadores. Resultado que foi alcançado com sucesso ao longo dos anos!
Hoje o bairro conta com estrutura suficiente para atender a todos e segue em expansão. Parte disso se deve à união dos empresários, fundadores da associação, que buscaram o apoio da administração pública e acreditaram na região
Esq/Dir - Diretores Executivos: Gabriel Araújo, Eduardo Piloto e Wagner Siqueira
1) A ASSECRE chega a 30 anos de existência com significativa representação das empresas afiliadas. Hoje sua abrangência se estende ao Vale do Paraíba, o que determinou este posicionamento e o que muda com isso?
AAssecre surgiu com o propósito de buscar soluções para os complexos problemas de infraestrutura, segurança pública, atendimento médico e escola que afetavam as empresas instaladas no bairro e a comunidade do bairro Chácaras Reunidas. Com o passar dos anos, novas empresas da cidade e do Vale do Paraíba decidiram associar-se à Assecre para aderir aos vários benefícios ofertados por empresas parceiras, com destaque para a compra de planos de saúde e odontológico compartilhadas. As negociações sindicais realizadas pela Assecre em nome das indústrias, é outro fator que atraiu empresas de outras cidades. O propósito da Assecre é estimular o fortalecimento de seus associados com ênfase nas indústrias.
2) Presença marcante junto à comunidade, tanto em termos sociais como desenvolvimento profissional, são características da ASSECRE. Quais os programas hoje em curso neste sentido e de que maneira a associação vê esta atuação?
Trabalhamos fortemente em parceria com SENAI, SESI e SEBRAE na entrega de cursos de aprimoramento profissional para os colaboradores e colaboradoras das empresas associadas e para toda a comunidade. Esta ação beneficia aquelas pessoas que estão em busca de oportunidade de trabalho e para aqueles que estão empregados, a possibilidade de ascensão profissional. Outro programa de sucesso é o café empresarial que ajuda os empresários e empresárias a buscar soluções para os seus negócios.
3) SJCampos, como algumas cidades do Vale do Paraíba caracteriza-se como “cidade industrial”. Neste contexto, como a ASSECRE encara o relacionamento entre indústria e o comercio varejista?
Todos os setores econômicos estão interconectados e dependentes uns dos outros. Os salários recebidos pelos trabalhadores e trabalhadoras da indústria se transformam no consumo de produtos e serviços da cidade e região. A qualidade dos produtos, preços competitivos e atendimento de qualidade do comércio varejista da cidade faz com que a massa salarial recebida na cidade seja gasta aqui.
4)A ASSECRE e o Sincomércio SJCampos, têm desenvolvido parcerias com vistas a maior e melhor integração dos respectivos segmentos. Como os senhores vêm esta iniciativa?
A diretoria da Assecre e conselho deliberativo estão muito felizes com a integração de ações entre o Sincomércio, entidade representativa de expressão e respeitada e a Assecre. Esta iniciativa certamente trará excelentes resultados para todos. Juntos, podemos ir mais longe.
MENSAGEM ASSECRE AOS EMPREENDEDORES DA INDÚSTRIA E DO COMÉRCIO.
A nossa cidade é privilegiada por ter um povo trabalhador que ama o solo que pisam. Vamos juntos, cada vez mais, construir a cidade do futuro. Precisamos estar atentos as oportunidades que estão surgindo e nos anteciparmos nas ações que garantam um futuro prospero para a nossa cidade. www.assecre.org.br
Cada vez mais recorrentes, chamam a atenção de especialistas da saúde e empresários.
Conversamos com a psicóloga Dra. Cássia Cintra a este respeito
1) Quais são as principais doenças decorrentes do ambiente de trabalho e como elas afetam a saúde mental dos empregados?
As principais doenças relacionadas ao trabalho são a depressão, a ansiedade, o transtorno de pânico e a síndrome de burnout. Essas doenças podem ser desencadeadas por diversos fatores, como: Excesso de trabalho; Pressão; Assédio moral; Falta de apoio; Cobranças excessivas; Preconceito e discriminação
2) De que maneira um gestor pode, mesmo sem intenção, contribuir para um ambiente de assédio moral e como evitar esse comportamento?
A postura do Gestor e a forma de conduzir determinadas atividades ou demandas, pode influenciar a equipe ou um determinado colaborador positivamente ou negativamente. Ter autoconhecimento e conhecer sua equipe é um grande diferencial para proporcionar ambiente de trabalho saudável. Outro ponto que destaco é o da empresa: Ela pode prevenir o assédio no trabalho através de um Código de Conduta claro, treinamentos regulares para colaboradores e lideranças, monitoramento do clima organizacional, disponibilização de um Canal de Denúncias e promoção de uma cultura de respeito e inclusiva
3) Como o assédio moral dentro do ambiente de trabalho pode influenciar o desempenho profissional/produtividade e o comprometimento dos empregados?
Importante é conhecermos o que é o assédio moral, a fim de identificarmos se o ambiente de trabalho oferece essa condição. O Assédio moral é caracterizado por repetidos comportamentos hostis, que podem ser conscientes ou inconscientes, e que visam humilhar, excluir, desestabilizar ou forçar a demissão de um trabalhador. O assédio moral pode ser praticado por um superior hierárquico, um colega de trabalho ou até mesmo por um subordinado. O assédio moral no ambiente de trabalho pode afetar o desempenho profissional e a produtividade dos empregados de diversas formas, como:
• Desmotivação: O assédio moral pode causar desinteresse e desconfiança entre os colaboradores, prejudicando a moral da equipe. • Baixa produtividade: O assédio moral pode levar à perda de produtividade e eficiência. • Aumento da rotatividade: Os colaboradores que sofrem assédio podem optar por deixar a empresa em busca de ambientes mais saudáveis.
• Adoecimento mental: O assédio moral pode levar a um aumento de casos de depressão e ansiedade, e em situações extremas, a idealizações suicidas
4) O assédio moral pode levar a mudanças de comportamento que afetam não apenas o trabalho, mas também a dinâmica familiar e social? Pode dar exemplos?
O assédio moral interfere na liberdade, na dignidade e nos direitos de personalidade de trabalhadoras e trabalhadores por meio de atitudes abusivas voltadas à degradação do relacionamento digno no ambiente de trabalho. Gradativamente temos adoecimentos e afastamentos em decorrência de doenças psíquicas ou psicológicas. Esses comportamentos por sua vez, desdobram em outros ambientes como o familiar, acadêmico e social. Ex: Individuo não aceita convites para encontros familiares ou sociais, isola em seu espaço (quarto) – deixa de interagir com os demais.
5) Como as empresas podem promover um ambiente de trabalho mais saudável e reduzir o risco de doenças relacionadas ao estresse e ao assédio moral?
Criar um ambiente de trabalho que promova o bem-estar significa mais do que apenas um espaço físico agradável. Inclui iniciativas como programas de saúde mental (as campanhas de setembro Amarelo, por exemplo), criação de espaços para relaxamento e atividades que incentivam a interação positiva entre os colaboradores. Principalmente ter ações contínuas e dedicadas a:
• Promover a saúde mental: Oferecer serviços de aconselhamento ou terapia, palestras e workshops sobre estresse, e incentivar práticas de autocuidado. • Desenvolver políticas claras: Estabelecer diretrizes sobre horas de trabalho, reuniões e horas extras para promover o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
• Realizar treinamentos: Treinar os funcionários sobre assédio moral, informando sobre o que é, como identificá-lo, as consequências e como denunciar. • Incentivar a diversidade e inclusão: Estimular o diálogo e a inovação, e contribuir para o senso de pertencimento dos colaboradores. • Implementar programas de bem-estar: Incentivar a atividade física, alimentação saudável e práticas de relaxamento. • Avaliar e dar feedback: Realizar pesquisas periódicas de clima organizacional e pedir feedback dos funcionários. • Apoiar o retorno ao trabalho: Oferecer um plano de retorno gradual e apoio para funcionários que se afastaram do trabalho devido a problemas de saúde mental.
Dra. Cássia Bordini Cintra
Psicóloga CRP 39401
Fundadora e CEO
Cintra Consultoria em RH
*Principais doenças decorrentes do ambiente de trabalho e impacto na saúde mental:
*Doenças relacionadas ao ambiente de trabalho, como a síndrome de burnout, depressão, ansiedade e transtornos de estresse póstraumático (TEPT), são frequentemente causadas por carga excessiva de trabalho, falta de apoio social, cobranças desproporcionais e condições físicas inadequadas. Esses fatores levam ao desgaste mental, emocional e, eventualmente, a sérios distúrbios psicológicos, afetando tanto a saúde quanto a produtividade dos empregados. O estresse crônico e a falta de mecanismos de suporte no ambiente laboral intensificam os sintomas de ansiedade e depressão, contribuindo para altos índices de absenteísmo e perda de qualidade de vida.
*Contribuição não intencional do gestor para o assédio moral:
*Mesmo sem intenção, um gestor pode contribuir para um ambiente de assédio moral ao adotar comportamentos como micromanagement, cobranças excessivas e críticas destrutivas, favorecimento de alguns funcionários ou ao ignorar conflitos interpessoais. Para evitar essa postura, o gestor deve buscar feedback regular, promover comunicação clara e empática, e incentivar a participação dos empregados nas decisões. Além disso, ele deve passar por treinamentos que abordem a importância de comportamentos respeitosos e empáticos, reduzindo o risco de criar um ambiente tóxico
*Influência do assédio moral no desempenho e comprometimento:
*O assédio moral no ambiente de trabalho pode prejudicar seriamente o desempenho profissional e o comprometimento dos empregados. Vítimas de assédio frequentemente apresentam sintomas de ansiedade, perda de confiança, baixa autoestima e isolamento social, o que afeta sua produtividade. Além disso, o medo constante de serem repreendidos ou humilhados pode levar à redução da iniciativa, criatividade e capacidade de resolução de problemas, aumentando o turnover e afetando negativamente o clima organizacional.
*Impacto do assédio moral no comportamento fora do trabalho:* O assédio moral pode gerar mudanças de comportamento que transcendem o ambiente de trabalho, impactando negativamente a vida pessoal. Por exemplo, uma pessoa constantemente exposta a humilhações pode desenvolver ansiedade social, isolamento ou irritabilidade, o que afeta suas interações familiares e sociais. Um indivíduo que sofre de burnout pode ter dificuldades para se desconectar do trabalho, negligenciando a vida familiar e apresentando sintomas como irritação, falta de paciência e desinteresse em atividades sociais ou de lazer, deteriorando a qualidade dos relacionamentos.
*Promoção de um ambiente de trabalho saudável e redução de riscos: *Empresas podem promover ambientes de trabalho saudáveis implementando políticas de saúde mental, treinamentos sobre inteligência emocional e assédio moral, além de promover espaços de diálogo abertos e transparentes. A criação de programas de apoio psicológico, flexibilização de horários e o incentivo ao equilíbrio entre vida profissional e pessoal são estratégias eficazes. Também é essencial estabelecer uma cultura de feedback construtivo e implementar canais de denúncia eficazes para que problemas possam ser resolvidos rapidamente antes que causem impactos maiores na saúde dos trabalhadores.
Dr. João Paulo Mármora
Médico do Trabalho Sincomércio SJCampos
A
A partir de 24 de setembro até 16 de dezembro, os contribuintes poderão atualizar o valor do imóvel na declaração do Imposto de Renda em troca do pagamento imediato do tributo com alíquotas reduzidas.
Receita Federal publicou uma instrução
normativa que regulamenta a possibilidade, autorizada pela Lei 14.973, que estabeleceu a reoneração gradual da folha de pagamento até 2027.
Até agora, a legislação não permitia a atualização do valor de compra dos imóveis na declaração do Imposto de Renda, exceto nos casos de reforma e ampliação devidamente comprovados.
A nova lei permite a atualização do valor na declaração, recolhendo o tributo sobre o ganho de valor antecipadamente, com alíquotas reduzidas.A medida beneficia tanto pessoas físicas como empresas, mas só é vantajosa para quem pretende vender o imóvel no médio e no longo prazo.
Para a pessoa física, será aplicada uma alíquota de 4% de Imposto de Renda sobre a diferença do valor de compra do imóvel e o valor atualizado. As empresas pagarão 6% de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) E 4% de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Atualmente, as pessoas físicas pagam de 15% a 22,5% de Imposto de Renda sobre o ganho de capital (valorização do bem ao longo do tempo) no momento da venda do imóvel. As pessoas jurídicas geralmente pagam 15% de IRPJ e 9% de CSLL, totalizando 24%, mas a soma dos dois tributos pode atingir 34%, dependendo do regime de tributação da empresa.
As alíquotas cobradas na venda do imóvel não mudaram. No entanto, a Receita permitirá que quem atualizou o valor do imóvel na declaração deduza da base de cálculo, a diferença entre o montante atualizado e o montante antes da atualização. Isso resulta em pagamento de menos tributos para quem aproveitou o benefício.
Quem vender o imóvel até três anos após a atualização não poderá deduzir nada.
A partir do quarto ano, a parcela a ser descontada aumenta oito pontos percentuais ao ano sobre o valor da diferença, entre o valor atualizado e antes da atualização até atingir 100% depois de 15 anos. Somente a partir do 16º ano, a dedução será total.
Na prática, o benefício será proveitoso apenas para quem trocar de imóvel a partir do nono ou do décimo ano após a atualização. Rua Ilhéus, 173 Jd. Satélite São José dos Campos SP (12) 3933-3000 (12) 3934-4000
O consultor do SEBRAE Rafael de Souza na palestra sobre inteligência artificial.
O Grupo Papely, do qual faz parte a papelaria Tanby, completa em 2024 50 anos. A Tanby já está em SJCampos a 32 anos. A gerencia da loja em SJCampos, Geise - Gestora de Vendas, Ana MariaSup. Vendas e Marcos Vinicius - Consultor Vendas estiveram no Sincomércio SJC para presentear o Presidente Faria com edição do livro escrito por pelo fundador do grupo Sr.Xin Naga – O Vendedor Medalhista.
Agradecemos e parabenizamos a toda a família Tanby pela data e o excelente trabalho.
Esq/dir- Geise; Faria; Ana Maria e Marcos Vinicius
AAssecon SJC comemorou no mês de setembro seu 35° aniversário, reunindo associados e convidados para noite de queijo e vinho. O evento homenageou Ivair de Paula, proeminente diretor da associação durante vários anos, que faleceu em 2024. seus filhos receberam a placa referente ao batismo do auditório da Assecon
Roseli Maria Ronchi, Presidente Assecon SJC e José Maria de Faria
Esq/Dir – Sergio Juliano dos Santos –Conselheiro Assecon, João Pedro de Paula
Dir. Adj. Assecon e José Maria de Faria Presidente
Sincomércio SJC
Os filhos de Ivair de Paula recebendo a homenagem.
Esq/Dir. Bruno de Paula e João Pedro de Paula
Produzido nos estúdios do Sincomércio SJC, programa “Bate-papo Descomplicado” já caiu nas graças do público com temas atuais, relevantes e foco na saúde e qualidade de vida
Uma nova parceria de sucesso está transformando o cenário da comunicação em São José dos Campos. O conceituado veículo de comunicação Life Informa (informa.life), com 15 anos de trajetória e referência em credibilidade e jornalismo, uniu forças com o Sincomércio SJCuma instituição tradicional da cidade, em um projeto inovador de entrevistas em vídeo. O programa “Bate-papo Descomplicado”, conduzido pela talentosa apresentadora Alessandra Labat, já está disponível nas mídias sociais da Life Informa e tem se destacado por debater temas atuais e relevantes, com foco na qualidade de vida da sociedade. Gravado nos modernos estúdios do Sincomércio SJC, o projeto já trouxe profissionais da saúde para conscientizar e informar a população. A união entre a expertise jornalística da Life Informa e a infraestrutura do Sincomércio SJC tem sido um grande sucesso. O presidente do Sincomercio SJC, José Maria de Faria, e o responsável pela Comunicação Glauco Turzi, foram essenciais para a concretização da parceria, recebendo elogios da Life Informa pela excelente receptividade.
O projeto já nasceu com resultados expressivos e promete continuar revolucionando o panorama de comunicação da cidade. O grande beneficiado dessa parceria são os telespectadores, que recebem conteúdo de alta qualidade, reforçando o compromisso da Life Informa e do Sincomércio SJC com a informação e o bem-estar da sociedade.
Equipe Life e Sincomércio SJC no set de gravação do primeiro programa
Esq/Dir - Pediatra Dra. Aruna Prakki e Apresentadora Alessandra Labat
No momento elas se concentram na infraestrutura, fato que acarreta desconforto aos usuários que tiveram de se adaptar aos tapumes de segurança instalados e a adaptação dos banheiros que foram deslocados. Em conversa com usuários, constatamos que, apesar da dificuldade da circunstancia, existe o entendimento da necessidade da reforma e a compreensão de que esta é fase mais complicada, mas o resultado trará muitas melhorias.
Prof.Dr.BrunoPuga- DocenteeEconomistadaUnivap
. São José dos Campos é amplamente reconhecida por sua base econômica alicerçada no setor industrial e tecnológico, abrigando empresas altamente complexas e inovadoras. Sua localização estratégica e a presença de diferentes centros de inovação tem garantido um desenvolvimento econômico sustentando nas últimas décadas. Esta base industrial e de serviços mais complexos tem papel importante no desenvolvimento econômico local, com maiores níveis de rendimento e emprego, o que movimenta também o comércio e setor de serviços da região.
Uma notícia que tem preocupado alguns setores da economia é se o fim da desoneração da folha de pagamento pode afetar a economia local. Esta medida permitia às empresas beneficiadas optarem por pagar uma contribuição social sobre a receita bruta, em vez de pagar sobre a folha de salários. Em 2011, o governo federal buscou criar mecanismos para estímulo da economia visando a manutenção dos empregos, em um cenário ainda em rescaldo da crise mundial de 2008, através da desoneração da folha de pagamentos. Esta desoneração, que beneficiava apenas alguns setores (ligados a comunicação e call center), foi ampliada em 2014 e em 2018 foi reduzida para 17 setores, como confecção, calçados, construção civil, entre outros. Além destes setores, beneficiava cidades com até 156 mil habitantes.
Obviamente o custo maior da folha de pagamento nestes setores pode causar impactos nos níveis de emprego. Entretanto, a reoneração será de forma gradual entre 2025 e 2027, não devendo afetar no curto prazo a economia local.
A boa notícia é que o cenário econômico atual tem surpreendido o mercado. No segundo trimestre o crescimento do Produto Interno Bruto, soma da toda riqueza produzida no país, foi de 1,4% enquanto o mercado esperava um crescimento de 0,9%.
O destaque positivo foi a indústria (com alta de 1,8%), enquanto a agropecuária recuou. Apesar destas surpresas, o cenário de alta de taxa de juros, principalmente motivado por uma sinalização de persistência da inflação em conjunto com a grave crise climática pode segurar o crescimento econômico dos próximos trimestres.
Por fim, a esperança é que finalmente o país consiga regulamentar a reforma tributária e acabar com nosso sistema medieval de tributação, considerado um dos piores e mais complexos do mundo pelo Banco Mundial.
Tal medida, segundo estudos da Instituição Fiscal Independente, podem destravar o crescimento econômico brasileiro e corrigir distorções históricas persistentes, como as medidas que privilegiam alguns setores em detrimento de outros, garantindo maior equidade.
Fotógrafo e empresário local, Sinai Faingold atua há mais de 20 anos em ensino, cultura e comunicação. Com um olhar sensível e técnico, capturou momentos icônicos de São José dos Campos. Já atuou como colunista em diversos portais e, atualmente, colabora também com a Life Informa e outros canais de renome na cidade.
É com grande satisfação que aceitei o convite do Sincomércio SJCampos para colaborar com a revista Sincomércio em Ação, trazendo a cada edição minhas reflexões sobre um tema que me é de muita significância: a importância da arte e da cultura para o comércio local em nossa querida São José dos Campos que, por mais do que reconhecida por seu papel como centro industrial e tecnológico, tem uma alma cultural vibrante, que merece ser celebrada e impulsionada
A arte e a cultura não são apenas complementos ao comércio; elas o transformam e o revitalizam. Quando promovemos eventos culturais como feiras de arte, exposições e apresentações, estamos atraindo pessoas para as ruas, movimentando os cafés, as lojas e os restaurantes, criando um ciclo de energia que fortalece tanto a vida comercial quanto a vida social da cidade Essas atividades oferecem muito mais do que produtos ou serviços; elas oferecem experiências, lembranças e um senso de pertencimento. O Sincomércio SJC tem desempenhado um papel fundamental nesse processo, ao apoiar e incentivar iniciativas e parcerias que conectam arte e comércio. Ao valorizarem a cultura local nossos comerciantes não estão apenas oferecendo algo para vender, mas também compartilhando histórias, criando um espaço de convivência, apoiando nossos talentos e estreitando os laços com a comunidade Em São José dos Campos, temos a sorte de viver em uma cidade onde a arte humaniza os espaços e fortalece as relações. Um café com obras de artistas locais, uma loja que expõe peças artesanais, uma galeria de arte no coração da cidade são esses detalhes que tornam o comércio mais vivo e convidativo Eles fazem com que cada compra seja mais do que uma transação, mas uma experiência cheia de significado. É o momento de se refletir sobre o papel que sua empresa desempenha na cultura local, como ela pode contribuir para esse movimento e abraçarmos essa rica conexão entre arte, cultura e comércio local, para que nossa pujante cidade continue a crescer de forma vibrante e harmoniosa
O FOTÓGRAFO URBANÍSTICO SINAI FAINGOLD, A REVISTA URBANOVA E A LIFE INFORMA, LANÇAM O CONCURSO DE FOTOGRAFIA "CORES DA PRIMAVERA EM SJCAMPOS".
O objetivo é incentivar fotógrafos amadores e profissionais a capturarem a beleza das árvores floridas da cidade com seus olhares e lentes durante a primavera de 2024. A participação é gratuita. Período de inscrição: 22 de setembro a 22 de novembro
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Iniciativa: Sinai FaingoldRevista UrbanovaLife Informa