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Bibliotecando pqn@pqn.com.br

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O BRASIL AINDA TEM CURA

Rachel Sheherazade Editora: independente Preço:

Os brasileiros são fortes, mas o Brasil é frágil. Como conviver com tantos males no país? Conformar-se ou protestar? A jornalista acredita que vale a pena insistir por um Brasil melhor e mais justo para todos. Por conta disso, ela analisa, re ete, comenta e escreve.

Com esta perspectiva, ela compreendeu que os conceitos jamais podem ser gravados em pedra e repensou alguns de seus ideais. A partir dessa nova concepção, a jornalista sentiu a necessidade de revisitar seu 1º livro.

A obra chegou diante de um cenário de mudanças na política nacional. É mais do que uma atualização de ‘O Brasil Tem Cura’, lançado em 2015. Trata-se de uma profunda re exão sobre os problemas que cercam a política no país.

Ela não apenas aponta essas adversidades, mas sugere soluções e busca conscientizar toda a população que cada cidadão é corresponsável pelo estado atual das coisas e pelos rumos da nação brasileira.

Os assuntos são muito mais atuais e urgentes - intolerância religiosa, valores culturais enraizados – como o “jeitinho brasileiro” –, questões que acometem ricos e pobres, novos insights sobre a política de cotas para estudantes e atualizações sobre os capítulos da história do Brasil até antes das eleições de 2022.

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A DESPEDIDA DE QUEM FUI

Isabel Arruda Editora: Chiado Books Preço: R$ 44,00

Assim como outros 4,2 milhões de brasileiros que vivem no exterior, escritora e ex-produtora de TV Isabel Arruda fez as malas e, junto do marido e da lha, deu adeus ao Brasil sem previsão de retorno. Passados mais de seis anos da escolha que virou a vida dos três de ponta cabeça, a carioca transformou a experiência em livro. A despedida de quem fui é um passeio menos pelo Canadá, destino escolhido pela família, e mais pelo que essa mudança representou em termos de renúncias e ganhos para ela e a família.

Os desa os, a barreira do idioma, os perrengues, as alegrias, a saudade do Brasil, e também as vantagens oferecidas em um país de primeiro mundo – como a segurança nas ruas e qualidade educacional: são 50 crônicas em que Isabel retrata, com razão e emoção, suas motivações e o dia a dia no Canadá.

O ponto de partida foi o desejo de novas vivências e o anseio pela mudança, a nal vivia uma rotina sufocante, que já não fazia mais sentido para ela. Após reavaliar tudo, deu o primeiro passo: pediu demissão da TV que trabalhou por dez anos, esvaziou o apartamento no Rio de Janeiro e embarcou num voo sem olhar para trás.

Dedicado a brasileiros imigrantes ao redor do mundo ou que pretendem morar fora, o livro é uma boa oportunidade de entender os dilemas de viver em outro país. Em um diálogo sincero com o leitor, Isabel oferece palavras de amparo para que ninguém se sinta sozinho na própria jornada.

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METAVERSO - O QUE É, COMO ENTRAR E POR QUE EXPLORAR UM UNIVERSO QUE JÁ FATURA BILHÕES

Felipe Morais e Maya Mattiazzo Editora: Benvirá Preço: R$ 39,90

Desde o anúncio de lançamento do metaverso, muitas pessoas e também as marcas, têm se perguntado sobre o que exatamente seria essa “realidade paralela” onde é possível trabalhar e realizar compras, entre tantas outras atividades comuns ao mundo real em que vivemos.

Além de aprender sobre o que é o metaverso e como ele surgiu, o leitor compreenderá quais tecnologias formam a base desse mundo, incluindo blockchain, criptomoedas, NFTs e o 5G. Os autores também trazem informações importantes sobre o per l de quem está e quem entrará em breve nessa nova tecnologia.

Talvez o metaverso ainda seja muito abstrato para que haja uma compreensão do seu potencial de consumo e lucratividade para marcas que já disputam os espaços tradicionais de exposição e venda de produtos e serviços, assim como da publicidade para manter seu nome em evidência.

O metaverso é uma realidade e este livro explica, de forma clara e didática, o que é, como funciona e de que forma empresas de vários ramos – como O Boticário, Nike, Reserva, Mercedes-Benz e iFood, estão explorando essa nova tecnologia que promete revolucionar ainda mais o consumo, o mercado de trabalho e a vida das pessoas.

*Gerente de Marketing e Comunicação do escritório Machado Meyer Advogados

PATRÍCIA SCHIAVETO

*Analista Sênior de Marketing e Comunicação do escritório Machado Meyer Advogados

TATIANA OLAYA

Comunicação estratégica no mercado jurídico: da educação ao engajamento

Acomunicação no mercado jurídico vem mudando paulatinamente, em especial após as alterações no Provimento nº 205/2021 da OAB, que além de de nir termos como marketing jurídico e conteúdo jurídico, esclarece de uma forma mais didática as práticas que podem ser realizadas no setor. Assuntos como impulsionamento de posts, uso de estratégias de inbound marketing e de outros recursos digitais foram regulamentados, reacendendo discussões e dando a eles visibilidade novamente.

A nova regulamentação busca adaptar a prática do marketing jurídico ao que já vinha se percebendo no mercado, pois diversas atividades regulamentadas pelo provimento já eram desenvolvidas pelos departamentos de comunicação e marketing como forma de expandir a estratégia de divulgação de conteúdo. Muito do que se promove no marketing jurídico depende do engajamento das pessoas, ou seja, depende de análises, insights e do conhecimento dos advogados, pois está muito calcado em conteúdo técnico.

Isso é algo que acontece em outros mercados também, porém, o mercado jurídico e os demais segmentos de serviços pro ssionais de alto valor agregado têm uma particularidade: o protagonismo é dividido entre a marca e o pro ssional. O desa o é fazer com que os advogados incorporem a produção de conteúdo em seu rol de atividades e que percebam valor nisso para o desenvolvimento de sua carreira e marca pessoal, já que muitos sentem certa aversão a qualquer atividade de alavancagem da marca pessoal por acreditarem ser algo antiético ou inadequado, tendo em vista as décadas de prática sob um regimento muito restritivo.

Sendo assim, nós, dos departamentos de marketing, temos um cenário bastante desa ador à frente: de um lado, vemos pro ssionais que sentem receio, aversão ou até desconhecem a possibilidade de trabalhar a marca pessoal com conteúdo e, do outro, potenciais produtores de conteúdo técnico altamente quali cados. Para transformar a situação é preciso saber como engajar esse público em uma jornada de comunicação estratégica. Certamente, não há receita de bolo para isso, pois estamos lidando com seres humanos – e esse é um ponto essencial. Esses pro ssionais de destaque no mercado jurídico, muitas vezes ultrarracionais e técnicos, são pessoas guiadas também por emoções. E uma primeira abordagem para lidar com aqueles que ainda não enxergam valor claro nas ações relacionadas à comunicação é o acolhimento.

É essencial separar um tempo para conversar com essas pessoas, entender suas dores e os porquês de resistência. Antes de discutir os aspectos mais práticos da comunicação (melhor formato, melhor abordagem ou o gancho do conteúdo), é muito importante garantir que os envolvidos entendam claramente o objetivo da ação a ser desenvolvida e a vantagem que ela pode proporcionar, seja em termos de aproximação com um potencial cliente, seja como ferramenta de autopromoção.

Além disso, é essencial estar realmente aberto para tirar dúvidas e receber sugestões (algo que parece óbvio, mas não é). Muitas vezes, os advogados desistem de desenvolver alguma atividade relacionada à marca pessoal por falta de entendimento do formato do conteúdo, das vantagens que ele pode trazer e por medo de perder a imagem que construíram (mesmo que não seja a mais vantajosa para sua carreira e distante da realidade). Aqui, o papel do comunicador, além de ser um pro ssional de marketing, é ser também um educador, capaz de mostrar com dados e empatia a proposta de valor de ações de comunicação assertiva.

É claro que tanto o advogado como o pro ssional de comunicação precisam ter abertura para aprender e ensinar nesse processo. Na prática, alguma das partes pode oferecer resistência porque admitir que não temos conhecimento de algum assunto é algo naturalmente difícil. Porém, quando há humildade e paciência para essa troca, a comunicação sai do papel de um departamento meramente operacional e administrativo para se tornar um instrumento a serviço de um parceiro estratégico no desenvolvimento de negócios.

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