Revista NovaCer Edição 98º de Junho 2018

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Ano 9 ● Junho/2018 ● Edição 98

Avaliação da argila

Encontro sobre mineração em Alagoas

Passo a passo de perdas no processo produtivo

Caracterização química e microestrutural

SUMÁRIO

INCOESP

09: Incoesp avilia argila no Distrito de Campinal

Leia online: www.issuu.com/revistanovacer

Junho 2018

EDITORIAL

DESENVOLVIMENTO

GESTÃO

ARTIGO TÉCNICO

08: Carta ao Ceramista

14: Sindicer AL paarticipa de evento sobre mineração

16: O passo a passo de perdas no processo produtivo

22: Caracterização química e microestrutural

Diretor Geraldo Salvador Junior

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Redação Geraldo Salvador Júnior

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NovaCer • Ano 9 • Junho/2018 • Edição 98

Não nos responsabilizamos pelos artigos assinados

EDITORIAL

Carta ao Ceramista Nesta edição trouxemos na matéria principal de capa o assunto sobre a importância de se analisar perodicamente a argila, ou matéria prima, pois este material passa por modificaçõs constantes no meio em que é extraído.

Em Alagoas o Sindicer participa de um importante evento sobre mineração na Federação das Indústrias do Estado.

Vitor Nandi nos apresenta um tema sobre o passo a passo de perdas no processo produtivo.

A temática de nosso artigo técnico aborda a caracterização química e microestrutural de nossos materiais.

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Desejo à todos, uma boa leitura!

Geraldo Salvador Júnior Diretor

MEIO AMBIENTE Foto: Incoesp

Incoesp avalia argila no distrito de Campinal A Cooperativa das Indústrias cerâmicas do Oeste Paulista – Incoesp começou no dia 10 de Maio de 2018 uma pesquisa mineral no município de Presidente Epitácio, mais precisamente no distrito de Campinal, para que a mesma abra no futuro mais uma frente de mineração em áreas que que detém autorização da ANM-Agência Nacional de Mineração.

Embora a Incoesp já tenha área liberada para mineração no prazo de quatro a cinco anos, essa nova pesquisa vem visualizar o potencial de novas áreas para mineração. E com isso segundo a diretoria , deixar o setor cerâmico com uma grande tranquili-

Por: Lucas Monari, Incoesp

Pesquisas voltadas para as matérias primas são feitas periodicamente

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D E S E N VO LV I M E N T O Foto: En Passant Fotografia

dade sobre matéria prima (Argila) com a certeza que não venha a faltar para a produção de derivados de cerâmica vermelha.

Admite que ainda além de saber da potência da mina de argila, também saberão da qualidade da mesma, tirando amostras e mandando para o laboratório do Senai, para fazer a avaliação e qualidade da Argila.

Com autorização do seu Presidente Gildo Andre, e o conselho de administração da Incoesp, as pesquisas serão feitas minunciosamente para saber o real potencial da mina existente no bairro Campinal. O intuito do Presidente Gildo é que apos o fechamento de todas as áreas do distrito de Presidente Epitácio, que abra uma nova frente de mineração, indo até a cidade de Castilho, no qual a Incoesp também detém direitos minerários.

Os materiais de construção são obtidos de recursos naturais, que passam por processos de tratamentos e manufatura para também serem aplicados

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na indústria de construção civil. Os processos de produção desses materiais influenciam na garantia de sua qualidade, e essa qualidade é interessante salientar, se reveste na maior importância, pois garante a segurança, o conforto, a estética, o prolongamento da vida útil das edificações, e por fim, mas não menos importante o menor custo.

O bloco cerâmico comum conhecido como tijolo de oito furos, é ainda hoje o material cerâmico mais usado, sendo um dos símbolos da Construção Civil.

Diante disso, observa-se a importância de se realizar um levantamento de qualidade dos blocos cerâmicos para alvenaria de vedação (Tijolo comum) que são produzidos no

pólo oleiro da região.

Mas para que se atinja uma produção de qualidade, é necessário que se desenvolva trabalhos como este da Incoesp, na busca de matéria prima com o máximo de qualidade, com cientificação de que a entidade que representa os ceramistas da região, procura sempre analisar a qualidade da matéria prima utilizada na fabricação de tijolos, dá a garantia da aceitação do bom tijolo será sempre bem vista, pois na verdade todos os construtores exigem a qualidade do produto final.

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D E S E N VO LV I M E N T O

Foto: Incoesp

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D E S E N VO LV I M E N T O

Indústria de mineração representa nova face do desenvolvimento econômico de Alagoas A Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea) apoiou o II Fórum da Mineração de Alagoas, evento realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur), que reuniu empresários do segmento, fornecedores, investidores, pesquisadores e estudantes da área. O Fórum foi aberto na manhã desta segunda-feira, 14, na Casa da Indústria, com a saudação do presidente da Fiea, José Carlos Lyra de Andrade, às autoridades presentes, aos palestrantes e aos participantes.

Ele definiu a iniciativa como importante contribuição ao setor de mineração, por meio do estímulo ao desenvolvimento de novas políticas de utilização dos recursos minerais do Estado. Já o secretário de Desenvolvimen12

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to, Rafael Brito, afirmou que o propósito do governo é inserir o segmento nos debates econômicos de Alagoas. Segundo ele, a mineração está nas prioridades da gestão Renan Filho, sendo “um dos caminhos para mudar a face econômica do Estado”.

No discurso que fez durante a abertura do II Fórum, Rafael Brito afirmou que o apoio ao empresariado é a forma de gerar oportunidades para Alagoas por fim ao desemprego, gerando renda e desenvolvimento. O Estado, acrescentou o secretário, quer participação ativa nas discussões acerca da utilização de recursos minerais no território alagoano.

A atividade de mineração em Alagoas compreende as ocorrências de petróleo, gás natural, sal gema, ferro, ouro e calcário cris-

te do Sindicer/AL. Mas ele se revelou otimista com o avanço do segmento, destacando a parceria com o Instituto do Meio Ambiente, que fiscaliza orientando as 25 indústrias do Estado a atuarem de modo eficiente e ambientalmente responsável. “Trabalhamos por um ambiente de negócios justo e próspero, e para que Alagoas esteja cada vez mais preparado para investimentos geradores de emprego e renda” - declarou Frederico Gondim.

Foram palestrantes o chefe do Departamento Nacional de Produção Mineral/AL, Fernando Bispo, do setor de Licenciamento de Jazidas Minerais, do Instituto do Meio Ambiente/AL, Jean Paul, o responsável pelo Projeto Serrote, da Mineração Vale Verde, Tony Lima, e os geólogos Ricardo Queiroz e Oswaldo Costa.

Entre as autoridades presentes, o deputado federal Ronaldo Lessa, o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Jurandir Boia, e os presidentes da Algas, Arnóbio Cavalcante, e da Fapeal, Fábio Guedes.

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D E S E N VO LV I M E N T O

talino, além de outros minerais como gemas, rochas ornamentais, argilas para cerâmica vermelha e refratária, bem como os minerais de uso na construção civil.

Em seu discurso na abertura do evento, o presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Cerâmicos do Estado de Alagoas (Sindicer/AL), Frederico Gondim, afirmou que o II Fórum de Mineração de Alagoas é um passo para criação do marco regulatório da extração mineral. “Alagoas tem um grande potencial nessa área, especialmente no segmento cerâmico” - afirmou o empresário.

Destacando a importância da mineração para economia alagoana, Frederico Gondim destacou os mais de 600 empregos diretos e 500 indiretos que o setor cerâmico garante, em 12 municípios da Zona da Mata, Baixo São Francisco e Litoral Norte e Sul. “Cada ceramista é um guerreiro que aposta no desenvolvimento alagoano, oferecendo ocupação e renda a centenas de trabalhadores, a maioria sem escolaridade, em municípios de baixo Índice de Desenvolvimento Humano” - disse o presiden-

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GESTÃO

O passo a passo de perdas no processo produtivo Por: Vitor de Souza Nandi, Consultor Cerâmico, Alexandre Zaccaron, Eng. Ambiental

A cerâmica está presente em diferentes civilizações há milhares de anos, sendo um dos primeiros materiais usados pelo homem, sejam como artesanato na fabricação de potes e jarros, e posteriormente como implementos na construção. A história do tijolo pode ser contada como simultâneo a evolução do homem. Desde o adobe moldado até a confecção de blocos queimados com boa rigidez, ultrapassando o tempo até chegar ao cenário atual de extrema evolução fabril.

Em todas as etapas desse processo evo-

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lutivo em algum momento ouve algum tipo de perda, ou no processamento da argila, na conformação, na secagem, na queima ou em qualquer parte.

Como podemos identificar as perdas em um processo produtivo?

Após a identificação, como resolver ou tratar esse problema?

Estas são algumas perguntas que nos deixam preocupados em nosso dia-dia, pois em qualquer indústria seja ela de pequeno, médio ou grande porte, a palavra “perda” ela é assustadora e nos coloca em uma situação de risco.

Então, por meio das próximas edições, vamos aprender a identifica- -las, utilizando estratégias para identificação e resolução das diversas perdas ocorridas ao longo do processo

GESTÃO

de fabricação de cerâmica vermelha.

Muitas indústrias de cerâmica vermelha, ainda possuem problemas de layout, que é um dos principais problemas relacionado a perdas produtivas, gerando diversos gargalos de produção que afetam produtividade e qualidade de produto.

Muitos ceramistas ainda por suas convicções pensam que aumento de produção significa maiores equipamentos, porém muitas das vezes você consegue chegar a um aumento produtivo de mais de 20 % apenas com uma avaliação correta do seu fluxo produtivo.

As perdas no decorrer do processo elas devem ser monitoradas, utilizando ferramentas de coletas de dados, de analises e assim tomar as devidas decisões. O mapeamento de todo o processo produtivo, ele se faz de suma importância para a identificação de pontos com maior ênfase de perdas. Muitas vezes o

próprio ceramista pensa que seus desperdícios estão na parte de queima porque observa muitos cacos no pátio, porém suas maiores perdas podem estar no processamento, por exemplo, na conformação do produto na movimentação de material no pátio, etc..

O primeiro passo para o sucesso de qualquer empresa é conhecer sua empresa, mapear todo o processo, assim, além de conhecer, o ceramista também pode identificar e tratar suas perdas, bem como, calcular o custo para que as perdas sejam diminuídas, comprovando seu custo beneficio.

Acompanhe conosco as próximas edições da revista onde vamos tratar caso a caso as perdas do processo, iniciando pelas matérias-primas até chegarmos ao produto final, fique atento, pois seu problema pode ser resolvido apenas com uma boa leitura.

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ARTIGO TÉCNICO 16

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ARTIGO TÉCNICO 18

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