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Arraial português

Aconteceu no sábado, dia 17, mais um arraial popular organizado pelo Centro Cultural Português de Mississauga. Pela segunda vez o parque de estacionamento e o salão de festas do PCCM acolheram todos os quiseram estar presentes, vibrando com a animação proporcionada, não só por artistas convidados, como por atuações de Ranchos Folclóricos.

Jorge Mouselo, presidente do PCCM, explicou-nos como surgiu a ideia de fazer um arraial popular nas instalações do clube –“isto era o que nós fazíamos antigamente, o nosso piquenique, em que levávamos tudo lá para o parque. Hoje em dia nada é de graça, os custos são enormes, arrendar o parque é uma brutalidade, um preço elevado e na altura eu e o Tony, decidimos fazer o nosso arraial aqui. E foi feito em 2019, pela primeira vez, e deu certo, foi um espetáculo. Foi uma tarde belíssima. Foi uma tarde que toda a comunidade daqui e os sócios da casa adoraram. Infelizmente, veio a pandemia e a gente sabe bem a história, o que é que se passou com isso. Nada foi realizado. Até porque, entretanto, o Tony infelizmente faleceu”.

Mas a festa começou com um momento mais solene – a bandeira portuguesa foi hasteada ao som do hino nacional cantado por crianças que frequentam a escola portuguesa que faz parte do clube.

O momento, sempre emotivo contou com a presença de Joaquim Rosário, Cônsul-geral de Portugal em Toronto, que à nossa reportagem explicou melhor o que tinha momentos antes afirmado no palco da festa – “eu disse que aquela bandeira foi hasteada por alguém, mas toda a comunidade portuguesa, é que a mantém lá em cima. Foram essas as minhas palavras, porque é isso que eu sinto. Eu sinto que a comunidade portuguesa mantém a bandeira de Portugal em alta, mantém a cultura portuguesa bem viva e hoje aqui temos mais uma evidência disso. Ou seja, a portugalidade está aqui!”.

Jorge Mouselo também falou da importância do içar da bandeira para os portugueses residentes em Mississauga: “depois de termos começado a içar a bandeira portuguesa na cidade, houve por lá (na Câmara...) um desentendimento e então de-

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