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No intuito de reforçar a importância de possuir sustentabilidade empresarial, a Bovespa criou o Índice de Sustentabilidade

Empresarial (ISE), que é uma importante ferramenta para esclarecer aos investidores a realidade da empresa a despeito dessas práticas

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Iniciativas sustentáveis

Empresasdãoexemploàsociedade Por Silvia Barreto

FOTO: DIVULGAÇÃO

Oque é sustentabilidade empresarial? Esse conceito consiste no estabelecimento de ações referentes ao meio ambiente e na adoção de medidas que promovem o resultado financeiro e propiciam, de forma ética, o desenvolvimento de toda a comunidade. Longe de ser apenas uma jogada de marketing, a prática apresenta resultados tanto para a empresa quanto para a sociedade. Apesar disso, é importante lembrar que ações positivas cooperam para bons índices de saúde da marca.

Para os consumidores, alguns comportamentos executados pela companhia podem refletir diretamente no andamento do negócio. No âmbito das vendas, cada vez mais consumidores buscam empresas coerentes com a sustentabilidade. Segundo um estudo feito pela Nielsen, 73% dos millennials (pessoas que têm hoje, entre 18 e 35 anos) pagariam mais por soluções ou produtos sustentáveis.

Já na área dos investidores a preocupação com o futuro do planeta foi consolidada pela ONU com os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS). Assim, para atingir essas metas, as empresas tem um papel fundamental construção de uma sociedade ambientalmente correta. Um exemplo de atuação nesse sentido foi a Unilever, que desenvolveu um Plano Sustentável, cujo intuito era atrelar o propósito com suas marcas. Essa estratégia resultou, em 2016, um crescimento 50% mais rápido e responderam a 60% do crescimento total. Nesse âmbito, as empresas conseguem vincular crescimento econômico e prosperidade ambiental.

Além desses fatores, na visão do investidor é essencial que a empresa siga alguns parâmetros de sustentabilidade. Um deles é o ESG que é uma métrica que avalia fatores ambientais, sociais e de governança. Ou seja, caso a empresa ou a indústria não se adeque a esses critérios, ela perderá investimento, pois pioraria sua imagem institucional o que abaixaria a demanda de ações (para empresas de capital aberto).

No intuito de reforçar a importância de possuir sustentabilidade empresarial, a Bovespa criou o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) que é uma importante ferramenta para esclarecer aos investidores a realidade da empresa a despeito dessas práticas. Desse modo, para ocorrer o crescimento exponencial da empresa ela deve ter um investimento ideal, o que só ocorrerá se seguir tais práticas de sustentabilidade.

Empresas que têm como meio de crescimento principal a produção de produtos, devem ter uma preocupação extra com os recursos que obtém a título de

matéria-prima. Esse perfil de empresa tem a responsabilidade primária de perceber os impactos que causa ao meio ambiente. Tais impactos são inevitáveis, mas existem práticas que permitem não substituir - mas ao menos mitigar - estas alterações ambientais da qual é responsável em gerar.

Em contrapartida, as empresas que são caracterizadas pela prestação de serviços, como as de consultoria, escritórios de advocacia, entre outras, devem prestar mais atenção às pessoas que compõem seu time, já que os projetos sobre os serviços que entregam são produzidos por estas pessoas.

Nesse sentido, implementar políticas que estimulam a diversidade e a convivência das diferenças dentro de suas organizações, observando e incorporando as tendências de comportamentos que a sociedade passa a adotar, é essencial também para que se obtenha bons resultados, no que diz respeito à sustentabilidade empresarial.

Isso não significa que uma empresa que vende produtos não deve também se preocupar com políticas de inclusão, referente à diversidade das pessoas. Faz-se verdade também que empresas de prestação de serviços devem se preocupar com a pegada ambiental que sua existência deixa.

Observa-se que organizações que adotam práticas sustentáveis tendem a possuir um clima organizacional mais harmonioso, uma vez que a preocupação com a sociedade e o meio ambien-

te gera maior engajamento dos colaboradores, que se sentem contemplados com essas políticas.

Vale repetir que o maior engajamento da equipe acarreta uma melhora na performance de execução do time. Ainda, políticas verdes são capazes de trazer uma outra fonte de renda para a empresa, como se fosse uma renda acessória, ou mesmo de economia de recursos, como é o caso da prática de reutilização de embalagens.

O conceito de sustentabilidade envolve muito mais do que cuidar do meio ambiente. Além da preservação da fauna e da flora, é preciso considerar a justiça social, envolvendo compromissos relacionadosàética, diversidadedegênero, eliminação de preconceitos, cuidado com a comunidade e muito mais.

Tudo isso contribui para o desenvolvimento sustentável, ou seja, que não vai ser destrutivo com a natureza ou com a comunidade. Uma empresa que se preocupa com essa questão geralmente possui programas internos e externos, que ajudam o meio ambiente, os colaboradores, os clientes, quem está envolvido no processo dos seus produtos e serviços e daqueles que são afetados de alguma forma com a atividade.

As organizações devem ter essa preocupação com o meio ambiente e a sociedade, uma vez que estão inseridas no espaço e na comunidade. Ignorar essa realidade mostra um desinteresse da empresa de crescimento conjunto com o mundo, seja com relaçãoàspessoas, sejacom anatureza.Ademais, se asempresasnãosepreocuparem com oqueestáà sua volta, pode ser que chegue a um nível em que não há mais lugar para estas organizações seguirem.

Algumas práticas sustentáveis, adotadas por empresas podem ser descritas como implementação de sistemas de tratamento e reaproveitamento da água; uso consciente da água e da energia elétrica; desenvolvimento de programas de inclusão social na comunidade; programas de reciclagem; respeito ao gênero, opção sexual e religião do colaborador; uso consciente dos recursos naturais; reutilização de matéria-prima; não poluir o solo com produtos da empresa; projetos educacionais referentes à preservação do meio ambiente; descarte de esgoto e resíduos de forma correta; não praticar trabalho escravo; respeito à diversidade cultural, sexualidade, raça, etnia e credo; políticas para diminuir as diferenças de gênero.

No mundo corporativo também há vantagens para as instituições que adotam políticas de desenvolvimento sustentável. São elas o crescimento do bem-estar com a preservação do meio ambiente; imagem positiva, contribuindo para a credibilidade e confiançajuntoaosconsumidores,fornecedoreseinvestidores; vantagem competitiva e diferenciação de mercado, abrindo espaço para a expansão de nichos; redução nos custos de produção, que consequentemente, geram economia nos processos da empresa; satisfação e aumento da produtividade do colaborador por estar em um lugar que respeita a ele, os colegas, a comunidade e ao meio ambiente

Sugestões de projetos de sustentabilidade

Estimular os colaboradores a realizarem trabalhos voluntários concedendo folga

Estaéumamaneiradeafirmarqueaempresaédefato levanta a bandeira das causas da sociedade e do meio-ambiente, já que oferecerá tempo pago dos seus colaboradores para que dediquem esse momento a projetos voluntários, que contemplem essas causas. Esse estímulo aos seus colaboradores não impede também que a empresa tenha seu próprio projeto voluntário, social ou ambiental, seja em parceria com outras organizações, como ONGs, outras empresas ou mesmo órgãos públicos locais, ou por conta própria. Isso representa uma preocupação da empresa em devolver valor para a comunidade em que atua.

Eleger a sustentabilidade como métrica de avaliação

A partir do momento em que a empresa adota práticas sustentáveis em sua rotina, de maneira que funcionem, como regra interna, faz sentido que isso seja levado em consideração na hora de se realizar a avaliação de desenvolvimento individual, assim como a avaliação do departamento da empresa. Se esta não possui ainda essas políticas, talvez seja o momento de adotá-las e considerar incorporar a sustentabilidade como critério de avaliação. Essa prática pode estimular os comportamentos individuais em consonância com a cultura organizacional sustentável da empresa. A organização pode também oferecer capacitações na área, para promover e estimular que novos projetos sustentáveis surjam e sejam incorporados aos seus processos.

‘Gameficar’ a execução de práticas sustentáveis

Alguns projetos são capazes de medira sua eficiência através de indicadores, que podem também servir de base para ser considerado como métrica de avaliação de desempenho individual e da equipe. Nesse sentido, é possível criar competições entre departamentos ou equipes de trabalho para estimular ainda mais a adesão ao projeto em questão.

Fazer campanhas internas durante o ano

Nos casos em que a empresa já possuir projetos definidos sobre as práticas sustentáveis, é importante que se faça campanha deles constantemente durante a rotina da empresa. Por exemplo, se houver uma meta de redução do consumo de energia elétrica, é interessante que haja cartazes ou lembretes sobre desligar os monitores antes de sair.

Desestimular o uso de materiais descartáveis

Ter uma política que desestimula o uso de materiais descartáveis pode terum impacto significativo para o meio ambiente, assim como para o orçamento da empresa. Às vezes, investir em utensílios reutilizáveis, com a logo da empresa, pode significar um fortalecimento da marca, assim como uma prática que auxilia na conscientização de seus participantes, para reduzir e evitar o consumo de descartáveis em seu cotidiano.

Apostemos na liberação dos cassinos Por Paulo Kogos

Opapa João Paulo II definia o estado de pobreza como a exclusão da rede de produtividade e troca. É exatamente isto que a proibição dos cassinos fez com inúmeros trabalhadores e empresários do setor. Amparado por um discurso pseudo-moralista, o presidente Eurico Gaspar Dutra decretou, em 1946, a proibição dos jogos de azar no Brasil. Fecharam as portas 71 cassinos, condenando imediatamente 53.200 funcionários ao desemprego, sem falar nos empregos indiretos eliminados pelo esfriamento daatividadeeconômicanoentornodestesestabelecimentos. O portentoso Palácio Quitandinha (foto), em Petrópolis, que estava em construção e seria o maior cassino da América Latina, tornou-se um lúgubre monumento a um sonho frustrado de um Monte Carlo dos trópicos.

Diante das crises que se avizinham, é mister que apontemos a liberação dos cassinos como uma solução de rápido efeito para revitalizar os mercados nacionais, principalmente o setor de turismo, a grande vocação destas terras que tanto encantaram Pero Vaz de Caminha. Enquanto, em 2018, Las Vegas recebia 42 milhões de turistas e Macau 34 milhões - destinos pequenos mas recheados de cassinos - o nosso continental País não chegou a sete milhões de visitas. Durante a terrível recessão de 2016, quando o PIB brasileiro recuou 3,5%, nossos vizinhos latinos como Peru, Bolívia e Uruguai, em parte graças aos turistas atraídos pelos jogos de azar, obtiveram resultados positivos.

Imaginem todo o desenvolvimento da infra-estrutura turística decorrente dos dólares trazidos por jogadores estrangeiros, que certamente atrairia outros tipos de turistas. Imaginem navios fluviais no Rio da Amazonas, dotados de caça-níqueis e mesas de pôquer, tornando economicamente viável a preservação da floresta. Imaginem os empregos! Hotéis comuns de 4 e 5 estrelas empregam uma média de 0,8 trabalhadores por apartamento, contra 3,2 dos hotéis cassino! E durante uma crise cambial como estamos enfrentando, com o dólarchegando a casa dos 5 reais, o influxo de moeda estrangeira forte poderia ainda mitigar tais ingerências monetárias, o que denota a natureza anti- -cíclica da atividade.

Finalmente, a liberação dos cassinos abriria novas oportunidades para a classe artística. Basta lembrar que grandes nomes das artes cênicas nacionais despontaram nos teatros de revista dos cassinos, como Virgínia Lane, que estreou sua brilhante carreira no Cassino da Urca.

O economista Ludwig von Mises nos lembra que depressões e desemprego são resultado das intervenções estatais na economia. A proibição dos cassinos é um exemplo claríssimo disto e a liberação é um remédio efetivo e sem efeitos colaterais. Podem apostar!

A blockchain e a tokenização de bens imóveis Por Fernanda de Freitas Leitão

Aideia desse texto é provocar o leitor e descortinar uma possível solução para um grave problema que assola nosso País - e boa parte do mundo - de forma impiedosa, que é a falta de liquidez do mercado imobiliário.

Para entendermos o que chamamos de tokenização, devemos, primeiramente, conhecer a tecnologia blockchain, pois sem blockchain não há tokenização.

De forma simplista, blockchain é uma cadeia de blocos, e consiste em um protocolo de registro distribuído que visa à descentralização da autoridade certificadora de uma transação eletrônica como medida de segurança, além de garantir a imutabilidade dos seus registros.

A partir desse conceito, foram criados tokens vinculados a um ativo seja móvel ou imóvel – não confundir com o token criado pelos bancos como recurso de segurança – sendo que cada token poderá ser subdividido em milhares de outros tokens.

Com o intuito de explicar de forma bem palatável para aqueles que não dominam a tecnologia da informação, tokenizar um determinado bem seria como você explodí-lo em diversos fragmentos, sendo que cada fragmento desse ativo representaria um pedaço da propriedade – que não perderia as suas características, nem valor com a “explosão”, criando um sistema econômico de redes e mercados descentralizados, sem intermediários.

Precisamos encontrar soluções fora da caixa e engajar toda a sociedade nos problemas das nossas cidades. Esse compartilhamento da responsabilidade é essencial para que possamos sair do estado em que nos encontramos e proporcionar a todos uma melhor qualidade de vida.

Centro Rua do Ouvidor, 89 - Centro Centro - Rio de Janeiro, RJ De segunda a sexta das 08h às 18h Contato:3233-2600 / 99002-2475 (WhatsApp)

Barra Av. das Américas, 500 – Bloco 11 – Loja 106 Barra da Tijuca – Rio de Janeiro, RJ De segunda a sexta das 08h às 18h Sábado das 09h às 15h Contato: (21) 3154 - 7161 / 99002-2475 (WhatsApp) faleconosco@cartorio15.com.br

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