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Lobas - A sensualidade e inteligência da mulher madura.

A REVISTA DA MULHER SEXY E INTELIGENTE
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Um Amor ou Um Gigolô?
2018
O MUNDO EM TRANSFORMACÃO
Luiz Carlos CABELADA O JUIZ DA ALEGRIA
Alienação Parental
Loba do mês:
LILIANE NASCIMENTO
Elas também querem garotões

QUANDO PERDEMOS UM CÃO, É CERTO SUBSTITUÍ-LO?

Índice
É POSSÍVEL RECOMEÇAR APÓS OS 40, 50, 60..... ............................................. O MUNDO EM TRANSFORMAÇÃO ........................................................................... ENVELHECER ................................................................................................................. MUDANÇAS SOCIAIS NOS ÚLTIMO S 40 ANOS .................................................... ALIENAÇÃO PARENTAL ............................................................................................ ELAS TAMBÉM QUEREM GAROTÕES ...................................................................... MULHERES EM RELAÇÕES ABUSIVAS ...................................................................
QUANDO PERDEMOS UM CÃO É CERTO SUBSTITUÍ-LO? ...................
SIMPLESMENTE FOTOGRAFAR................................................................................... .CABELADA—O JUIZ DA ALEGRIA ........................................................................... LOBA DO MÊS: LILIANE NASCIMENTO ................................................................... BAIXINHO—O GIGANTE DO TATAME ................................................................... UM AMOR OU UM GIGOLÔ? ....................................................................................... PENSAMENTO ERRADO .............................................................................................
COLUNA POLÍTICA ...................................................................................... CASINHA DA CRIS ......................................................................................... COLUNA DE SEXO (DEPOIMENTO: PARTICIPEI DE SEXO GRUPAL) .

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RECOMEÇANDO A VIDA DEPOIS DOS 40, 50, 60...
Por muito tempo acreditamos que somente na juventude éramos capazes de construir, de amar, de viver. A chegada da meia idade era como um prenúncio da quase morte. Era como morrer em vida. No máximo, viver fragmentos da felicidade dos filhos e netos.
Quantos não ficaram frustrados ao abandonar seus sonhos, aprisionados no preconceito social?
Ainda hoje conheço pessoas de 40 anos com a alma envelhecida, largados no tempo, alimentando-se, no máximo, de pequenas doses de alegria.
Em compensação, outras tantas, têm mudado, aos poucos, esta realidade. Antes, ouvíamos que os homens custavam mais a envelhecer. Agora este jogo mudou, as mulheres se cuidam, ficaram poderosas e aos homens? Cabe acompanhá-las ou serão trocados pelos novinhos. Sinal dos tempos? É lógico que isso é só uma provocação.
Recomeçar após 40, 50, 60... Vai muito além de ter coragem de amar. É não se limitar, não deixar o espírito envelhecer. Mas, como fazer isso? Eu fui uma jovem “velha”, motivada em ser a filha perfeita, me vesti de preconceitos, carregava comigo uma razão da qual os tombos pelo caminho, trataram de dissipar.
Chegar aos 40, mais ainda, aos 50, dá um sensação de finitude. Mas, se a princípio assusta e traz melancolia, também nutre sabedoria para não dar demasiada importância a pequenos contratempos. Muito menos supervalorizar tanto bens materiais. Ganhar dinheiro, produzir mais, só que desta vez para viver sem culpa.
Recomeço significa muita coisa: um novo amor, o fim de um relacionamento abusivo ou desgastado, uma nova profissão ou um novo emprego, quem sabe abrir um negócio. Mudança de casa, de cidade e até de país; recomeçar uma dieta. Pode até mesmo ser um recomeço de uma vida com limitações físicas, mas com a alma livre.



Recomeçar é aceitar o novo, ainda que, pareça doloroso. Ter a mente ativa, jovem, é capaz de transformar até um percalço em desafio e superação. E no derradeiro final, o orgulho de ter escrito sua história até o último capítulo.
Algumas histórias a seguir demonstram histórias de sucesso ou de esperança. Bom deixar claro que nem sempre sucesso é riqueza. Sucesso é a satisfação na nova etapa, se acompanhado de conforto um tanto melhor. Mas, isso é subjetivo, há pessoas que são felizes na simplicidade de sua escolha.
“Eliane, 53 anos, é artesã, há anos nessa estrada não se cansa de se aprimorar, investe em cursos, faz viagens sempre e busca de novas técnicas. Eterna aprendiz, ama ensinar e o faz com maestria. Todo o reconhecimento que tem dos colegas de trabalho e de seus alunos nunca foi suficiente para se fazer respeitar como profissional por seu marido e seu filho. Reconheciam a qualidade do trabalho, indiscutível¸ mas nunca a capacidade dela de auto sustento. Eliane há quatro anos trabalhando em Búzios já tinha a certeza que era lugar que pretendia viver. Ousou, abriu seu atelier e quis o destino, lhe dar um empurrãozinho, onde precisou romper definitivamente o laço profissional com a outra cidade. Eliane está recomeçando, sem ajuda financeira do marido, largou uma casa confortável por seu pequeno e jeitoso atelier (em três meses é visível o progresso do espaço) e diz com a maior alegria: estou em paz, aqui encontrei minha felicidade. Eliane quer muito mais, quer conquistar a tranquilidade financeira. Mas descobriu que a felicidade não está no fim, está no percurso. Muito sucesso ainda virá, alguém duvida? Confira seu trabalho no site: liane... Vendas online ou agende suas aulas.

“O Cel Harland Sanders, de Kentucky, nos Estados Unidos, começou uma história de empreendorismo de sucesso aos 65 anos, assim que se aposentou. Seu benefício de 105 dólares mensais o deixou inconformado. Assim como muitos empreendedores Cel. Sanders ouviu muitos ‘não”. Durante dois anos passou dirigindo e dormindo em seu carro pelas estradas americanas, indo de restaurante em restaurante natentativa de vender a ideia de sua franquia de frango frito. O esforço valeu a pena. Ele finalmente conseguiu vender sua receita de frango frito a um restaurante de beira de estrada. Nascia em 1952 a Kentucky Fried Chicken (KFC) que veio a ser uma das maiores redes de fast food do mundo.” Fonte: Bizstart Empreendorismo Digital de Impacto.


“Sempre quis ser jornalista ou trabalhar com propaganda. Aos 19 anos, por coincidência, uma amiga me arrumou emprego numa agência de propaganda, onde trabalhei por 10 anos . Com incentivo do meu amigo, diretor de criação, fui me inscrever no vestibular para comunicação social, mas não tinha. Assim, a contragosto dele, me inscrevi para serviço social (o sonho de mamãe). Na metade, decidi trocar, mas minha mãe se aborreceu e outros colegas diziam que eu era muito tímida para comunicação
Me formei, não foi fácil no início, porque não me encontrava na profissão. Depois, passei a gostar, mas veio o desemprego. De volta à faculdade, comecei a fazer Direito aos 37 anos. Não deu pra continuar, engravidei aos 39 anos. Voltei a profissão de assistente social e adorei, mas anda faltava realizar esta vocação jornalística. Em 2012, após participar de debates no mundo virtual, tive uma ideia: resgatar meu sonho e criar uma Revista, imediatamente o nome Lobas me veio a cabeça, contei com ajuda de amigas queridas que fiz neste mundo virtual: Mary¸ Noeli e Ághata e tantos outros que acompanham desde o início. Por conta da revista mudei para Búzios¸ lugar que aprendi a amar e pretendo viver por muito tempo, talvez pra sempre. Mas, a revista não deu retorno financeiro . Investi novamente em serviço social e me reencontrei. Amo o que faço, adoro atender, lidar com o ser humano e ajudá-los a enxergar que por pior que seja o momento¸ tudo pode mudar; não se pode perder a esperança. Descobri, também, a delícia de trabalhar com crianças e idosos Mas, não podia excluir o meu lado comunicativo (e quem disse que eu era tímida?). Lobas têm cinco anos, ficou um ano em standby¸ Não desisto. Eu acredito no potencial e, ainda que não tenha o retorno financeiro, a minha alma vai bem com dois trabalhos que me realizam profissionalmente. E minha história? Está apenas começando!” Silvana Valente Editora/Colunista Revista Lobas Coordenadora Cras Rasa/Armação dos Búzios.


O chinês Wang Deshun, causou furor ao desfilar com peito nu, cabelos brancos e a leveza de quase oito décadas de vida. Ainda faltavam segundos para ele se transformar no lao xian rou—ou a “velha carne fresca” - a nova fronteira em que sensualidade e velhice se uniram na mesma frase. Até aquele momento, no backstage, ele era apenas Wang Deshun, um senhor de 79 anos, casado, com dois filhos e um neto.A trajetória sem paralelos do Vovô Gato, como muita gente passou a chamá-lo, começou em uma noite de março, há dois anos, durante a Semana de Moda de Pequim. * Você ainda tem dúvida que é sempre possível (re) começar? *Fonte: Revista GQ nº 74/Maio 2017
ENVELHECER

Envelhecer, Evanescer...Ascender... malagoli, eterno aprendiz O que você quer ser quando a idade chegar, quando velho(a) ficar? Eu quero ser antigo, perpétuo, desgastado... Amado, odiado, mas muito bem auto-amado... Quero poder sentir-me em mim mesmo... Em cada parte de meu ser... Sentir o momento, a história, Saber que sou fruto de fracassos e vitórias... Quero ser sobretudo, Antes de qualquer coisa, contudo, Ser com certeza eu mesmo, E não um outro alguém, aleatório, ao esmo... Quero ter minha mesma identidade, que apesar de ter esquecido a i- dade... Ser eu mesmo, as histórias que vivi, As memórias, aromas, sabores e dores que senti... Quero preservar a mesma sanidade, com seus traços de insanidade... Guardar comigo, levar comigo a peculiaridade... De ser essa humilde preciosidade... Quero a minha sina, a minha própria história Preservada em mim, de fracassos e de glória.. Fluindo nas veias e circulando em mim... Cada palavra dita e as não ditas... Quero ter os aromas que assimilei... Portar todos os amores que amei. Carregar os abraços que ganhei... E os que dei... Quero tudo, mas somente o que é meu... Envelhecer para mim não será ruim... Afinal já estou indo lenta, lentamente... Tantos que se foram, amigos da gente... Antes mesmo de chegarem aos quarenta... Não irei tão fácil, ficarei pra semente, Como diziam que ficaria solteiro pra semente... Serei um livro capaz de ser lido, Mas escrito em um idioma alienígena... Mas portarei coloquial tradução Mas só para quem estiver dentro e fora do coração... Envelhecer é uma arte, dolosa e culposa arte, Nem todos que a portam sabem com a arte conviver... Enfim, no dia final de meu ser, irei dizer: Sai pra lá morte, não nasci para você, Por isso vaza que estou indo ascender...
- malagoli, poeta e etc e amante da vida e eterno aprendiz... Todos os direitos reservados conforme a Lei. Proibido uso comercial sem autorização por escrito do autor.
RELAÇÕES ABUSIVAS: QUANDO O PODER ECONÔMICO SUGA SUA ALMA
Se fizermos uma retrospectiva da mulher, não é preciso voltar muito no tempo, quando a elas cabia o papel de esposa, mãe e dona de casa. Ao homem, o dever de sustentá-las e não era incomum a existência da amante. Quem nunca ouviu falar, a mulher de casa é a santa e a amante é para prazer. Depois, mais mulheres foram inseridas no mercado de trabalho, ainda assim, o sustento do lar cabia ao homem. Principalmente por eles terem melhor salário. Entretanto, os tempos mudaram, as mulheres buscaram sua independência, junto à liberdade sexual e hoje, não se espera mais apenas do homem o sustento da casa. Mas, será que todas pensam assim? Não! Minha mãe sempre dizia que o melhor marido é o meu trabalho, mas que quando arrumasse alguém, que fosse do mesmo nível ou acima do meu.
Ela estava certa, escolher alguém pra passar a vida ao seu lado requer afinidades, muito além da paixão. Nem sempre igual ou acima se relaciona a ter dinheiro, mas, com certeza, a importância de nível cultural, horizontes e perspectivas similares. Algumas mulheres também pensam assim, porém, a importância da estabilidade financeira é prioritária, muitas vezes, abrindo mão de sua própria liberdade pelo status de uma vida melhor. Homens muitas vezes são tiranos e estes, procuram justamente mulheres mais “frágeis” ou digamos aparentemente “tradicionais”, cuja obrigação de prover recai toda sobre ele. O problema começa quando esta relação se transforma numa
relação de poder.” Eu lhe dou o que você precisa: roupas, cirurgias plásticas, salão de beleza, mas eu pago”, sem que ela tenha o direito de manusear dinheiro ou cartão de crédito. No início, tudo são flores, a mulher se sente num conto de fadas, onde o príncipe cuida de tudo.
Ela só não percebe que aí começa a relação de poder, ele escolhe o restaurante, as viagens a serem feitas, os amigos.


A família dele é melhor e bem vinda, a dela não. Começa a demonstrar desprezo pelo que ela gosta e, nas brigas, a verdade começa a vir à tona, ele deixa bem claro que ela não é nada sem ele. Geralmente, estes homens, não dão acesso a qualquer senha ou saldo de conta bancária. Ele controla tudo, ela é o objeto de uso, emocional e sexual e, nestes tempos de redes sociais, elemento decorativo, para complementar o status de bem sucedido.
Há mulheres que trabalham e estão inseridas nestes relacionamentos abusivos. Com funções e salários mais baixos, eles encaram o ofício como uma distração e geralmente fazem pouco de suas conquistas. A mulher, num primeiro momento, fica embriagada de felicidade, por amor, por paixão ou, simplesmente por status de ter subido na vida sem muito esforço. Seus amigos não são mais bem vindos, deixaram de ser com a mensagem subliminar de que não pertencem ao seu novo ciclo social. E elas, inebriadas pela nova condição, começam a sentir que deram um passo a frente. Seus “novos” amigos do marido parecem gentis e é natural desligar laços passados.
O cerco se fecha e o seu novo mundo começa a ser o mundo dele.


Com conquistas ignoradas, ela deixa de ter identidade, é a mulher do fulano. Mas, ainda não percebeu isso. As reações agressivas por ciúmes a mantém certa do seu valor. Se o relacionamento foi iniciado, da parte dela por paixão ou afinidade, ela pode viver anos a sombra, se sentindo amada e feliz, até que um dia, as mágoas acumuladas, as “verdades” ditas nas discussões começam a falar alto. Se ela queria status, logo vai perceber, o que ele proporciona é pouco, viver a sombra não garante glamour ou felicidade. Muitas vezes a tristeza pega de surpresa estas mulheres, ainda sem consciência do que lhes falta, tirou a sorte grande ao encontrar o cara bem de vida. Entretanto, agora eles podem receber alguns predicados que podem variar de amor, bem, marido, chato, velho, insuportável, otário... Só chega ao ponto do “otário”, aquelas que procuraram o
provedor, sem qualquer envolvimento emocional, visando só o dinheiro.
Estas, muitas vezes partem para traição, quando ou se for possível (geralmente são reféns), ou tentam juntar provas que lhe rendam uma pensão ou alguns bens, para não sair de mãos vazias, são mais, digamos “profissionais”, aturam humilhações desde que possam ser indenizadas. Cumpre dizer que provado o dano moral e/ou psicológico, todas podem ressarcimento, a Lei garante.
Verdade seja dita, dificilmente, a mulher entra numa relação desta apenas por amor, muito menos quando se acomodam. Mesmo que tenha atração e até paixão, o poder econômico complementa. E, em nome deste conforto, elas permitem que eles deem as rédeas do relacionamento. Lembre-se que as pessoas só fazem contigo o que você permite.
Quando a mulher se percebe prisioneira, tenta se libertar, no início, dialogando, mas, homens assim não enxergam senão a sua verdade. As brigas são contínuas, o relacionamento, antes moldados por fartos sorrisos, hoje traduzem sorrisos tristes, forçados, a- margurados. Homens tiranos não amam, possuem. E possuir é perigoso, você deixa de ter alma, vira mercadoria, bibelô nas mãos de alguém que não liga para seus sentimentos. Ele compra, você usufruí dos bens e ele direciona a sua vida. Sair de relações assim não é fácil, envolve se despir de uma falsa proteção, pode até mesmo resultar em violência física e ameaças. Envolve medo da solidão. Envolve recomeçar, muitas vezes do zero (leia a matéria recomeçando a vida depois dos 40, 50, 60...). A violência contra a mulher nem sempre é física, fique atenta, a Lei existe e só depende
de você mudar sua história.
Segundo o artigo 7º da Lei nº 11.340/2006 são formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:
I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;
II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;
III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;
IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;



V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
Tipos de violência
Violência contra a mulher - é qualquer conduta - ação ou omissão - de discriminação, agressão ou coerção, ocasionada pelo simples fato de a vítima ser mulher e que cause dano, morte, constrangimento, limitação, sofrimento físico, sexual, moral, psicológico, social, político ou econômico ou perda patrimonial. Essa violência pode acontecer tanto em espaços públicos como privados. Violência de gênero - violência sofrida pelo fato de se ser mulher, sem distinção de raça, classe social, religião, idade ou qualquer outra condição, produto de um sistema social que subordina o sexo feminino.
Violência doméstica - quando ocorre em casa, no ambiente doméstico, ou em uma relação de familiaridade, afetividade ou coabitação. Violência familiar - violência que acontece dentro da família, ou seja, nas relações entre os membros da comunidade familiar, formada por vínculos de parentesco natural (pai, mãe, filha etc.) ou civil (marido, sogra, padrasto ou outros), por afinidade (por exemplo, o primo ou tio do marido) ou afetividade (amigo ou amiga que more na mesma casa). Violência física - ação ou omissão que coloque em risco ou cause dano à integridade física de uma pessoa. Violência institucional - tipo de violência motivada por desigualdades (de gênero, étnico-raciais, econômicas etc.) predominantes em diferentes sociedades. Essas desigualdades se formalizam e institucionalizam nas diferentes organizações privadas e aparelhos estatais, como também nos diferentes grupos que constituem essas sociedades.
Violência intrafamiliar/violência doméstica - acontece dentro de casa ou unidade doméstica e geralmente é praticada por um membro da família que viva com a vítima. As agressões domésticas incluem: abuso físico, sexual e psicológico, a negligência e o abandono. Violência moral - ação destinada a caluniar, difamar ou injuriar a honra ou a reputação da mulher. Violência patrimonial - ato de violência que implique dano, perda, subtração, destruição ou retenção de objetos, documentos pessoais, bens e valores. Violência psicológica - ação ou omissão destinada a degradar ou controlar as ações, comportamentos, crenças e decisões de outra pessoa por meio de intimidação, manipulação, ameaça direta ou indireta, humilhação, isolamento ou qualquer outra conduta que implique prejuízo à saúde psicológica, à autodeterminação ou ao desenvolvimento pessoal. Violência sexual - acão que obriga uma pessoa a manter contato sexual, físico ou verbal, ou a participar de outras relações sexuais com uso da força, intimidação, coerção, chantagem, suborno, manipulação, ameaça ou qualquer outro mecanismo que anule ou limite a vontade pessoal. Considera-se como violência sexual também o fato de o agressor obrigar a vítima a realizar alguns desses atos com terceiros.



Silvana Valente


Se pensar muito, você não sai do lugar. Do banho que apenas vê e aprecia À cama vazia de mim, apenas com você.