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Selma Amaral B. Leite

Selma Amaral B. Leite Arcoverde/PE

De Braços Abertos

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De braços abertos Recebo para o abraço Retribuo o afago Do amigo, no compasso Da vida que segue impassível, Ora em passos pequenininhos Ora em ritmos supersônicos.

De braços abertos Vejo a utopia virar realidade E em uma viagem Transcendental Desvendo o mundo planetário Encanto-me com a beleza da biosfera,

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Faço da vida uma quimera Em uma excursão imaginária.

De braços abertos Dou as mãos aos indígenas Em suas diversas etnias. Também aos povos negros Que passaram (e passam) tanta agonia Nas mãos do branco feroz. Abraço qualquer pessoa Respeito as diferenças “numa boa” Porque não sou, nem serei algoz.

De braços abertos Permaneço, Sem jamais sentir cansaço Ou perder a paciência, Interagindo com a ciência Conhecendo diferentes saberes E culturas, Lendo, escrevendo, sentindo Emoções heterogêneas. Poetizando a vida A natureza As pessoas, os animais Os fenômenos sociais Construindo, descontruindo Dando forma a um novo ser. Reconstruindo o mundo Deixando-o melhor para você!