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da Automotive Business automotivebusiness.com.br

Aindústria de caminhões e ônibus teve bons números em agosto. É o que afirmou a Anfavea (Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores) na divulgação dos resultados do setor.

Foram vendidos 12,5 mil veículos pesados, representando aumento de 8% em relação aos números de julho. Comparando com os resultados de agosto de 2021, no entanto, houve queda foi de 3%. Pouco mais da metade dos emplacamentos de caminhões (51%) foram de pesados, com 27% de semipesados.

Já no resultado acumulado do ano são 81,7 mil caminhões e ônibus emplacados de janeiro a agosto. Isso significa uma discreta retração de 2,5% em relação ao mesmo período de 2021. Apesar da contração, Marco Saltini, vice-presidente da Anfavea, reforçou que o volume representa um crescimento em relação a 2019, período pré-pandemia e, portanto, sem instabilidade na demanda e na cadeia de suprimentos.

Em relação à produção, o segmento de caminhões atingiu 17,2 mil unidades em agosto, representando alta de 35,4% frente ao mês anterior. De janeiro a agosto, foram feitos 101,7 mil veículos, com retração de 2,6%.

Recuperação no segmento de ônibus

Quanto aos ônibus, a indústria emplacou 1.700 unidades em agosto de 2022. Houve um crescimento de 37% sobre julho. A divisão dos emplacamentos ficou com 33% para o programa Caminho da Escola de transporte rural, 27% para ônibus urbanos, 19% nas categorias de micro e miniônibus e 18% para uso rodoviário.

Entretanto, em relação ao mesmo mês de 2021, a alta foi de 34%. No acumulado, o setor já chega a 10,3 mil unidades, e a tendência é de crescimento para os próximos anos, aponta a Anfavea. “É uma recuperação muito bem-vinda do setor”, ponderou Saltini.

Nos ônibus o volume chegou a 20 mil unidades produzidas no ano, 50% a mais do que nos oito primeiros meses de 2021.

Novas tecnologias de propulsão

A Anfavea destacou a evolução dos emplacamentos de caminhões e ônibus com propulsões alternativas (elétricos e movidos a gás). No resultado acumulado já são 774 unidades licenciadas.

“Nós começamos 2022 com problemas na logística e produção, mas, no final do primeiro semestre, já tivemos uma força muito maior”, comentou Marcio de Lima Leite, presidente da Anfavea.