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FEITO À MÃO
APÓS ENCONTRAR O CAMINHO DE VOLTA À TERRA DA LUZ, CARLISE
ALMEIDA ABRE AS PORTAS DE SUA CASA, REFLEXO DA PERSONALIDADE
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VIBRANTE E AMOR PELA DECORAÇÃO AFETIVA DA GAÚCHA
No lar de Carlise Almeida, o apreço pelo sol já se prova antes de chegar à porta. No quintal da entrada, coqueiros e cadeiras de praia convidam os visitantes a ver o tempo passar com mais tranquilidade.
Localizada no bairro Engenheiro
Luciano Cavalcante, a casa foi construída pela família em 2001. Desde
1995, o Ceará era casa para a gaúcha, casada com o cearense Aurelio Almeida, com quem teve duas filhas, Manoela e Hariana Meinke. No entanto, em 2004, após a construção da casa, o casal de “alma cigana” decidiu voltar ao frio da região Sul do país. Só em 2019, com as filhas morando em São Paulo e após anos com a propriedade alugada, retornaram à Fortaleza.

NA ESTANTE, SAPATOS METALIZADOS ETERNIZAM
as peças da infância das filhas
"Nós voltamos praticamente em cima da pandemia. Fechou tudo… eu fiquei um ano com a casa aqui sem pintura, com reforma pra fazer, com cozinha velha que eu tinha que trocar, então o primeiro ano foi bem ruim”, conta.

Com a chegada do período de isolamento social, Carlise pôde se dedicar à casa. A afeição pela arte e a experiência em algumas técnicas manuais fez com que a influenciadora fizesse artesanatos para a decoração –pintou telas, criou cerâmicas, adornou com tecidos em chita e artigos que guardam boas lembranças.
“Eu adoro trabalho manual. Na época da pandemia, naquela vontade de decorar a casa, eu via um galho de coqueiro no chão, trazia pra cá e conferia os tutoriais para fazer alguma coisa”, lembra.

Quanto à decoração, Carlise gosta de definir como “decoração afetiva”, isso porque cada elemento tem uma história – presentes que ganhou de seguidores, móveis passados de geração em geração da família e telas assinadas por ela própria.
Acrescentando o verde na decoração de tons neutros da sala, uma jiboia atravessa a parede e teto, numa pegada boho chic. A neutralidade dos tons colaborou para que detalhes em chita fossem instalados nas almofadas e abajur.

A casa também conta com adornos que revelam a espiritualidade do casal, como budas, carrancas, um pequeno santuário e uma coleção em homenagem a São Francisco. “Todas as crenças e religiões seguem para um mesmo fim e é isso… não sou devota a nada, mas eu gosto muito da história de São Francisco. Acho lindo e a história dele é maravilhosa”.


No primeiro pavimento da casa, um hall com paredes verdes e mais obras de arte antecedem os quartos, que seguem o mesmo estilo rústico.


Uma porta serrada ao meio, comum nas cidades do interior, divide a parte interna da área de lazer.
Com piscina, espaço para café e churrasqueira, a área externa é a preferida de Carlise para receber visitas, incluindo as filhas, genros e o pequeno Bento, seu primeiro neto, residentes de São Paulo.
Com a relação duradoura com Aurelio e com o Ceará, a gaúcha já se considera cearense e a casa é prova disso – não falta rede e café. ¤



