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Figueira da Foz

Figueira da Foz Ilegalidade e negligência

Ulisses Santos, Delegado da FPT na Figueira da Foz

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Onovo Delegado FPT na Figueira da Foz, Ulisses Santos, tem dois objetivos para o mandato que agora exerce: combate aos ilegais e mobilização da CM da Figueira da

Foz para acompanhamento do serviço público do Táxi, integrado na rede pública de transportes.

Diz Ulisses Santos que são estes os grandes temas de preocupação no concelho da Figueira da Foz e, por isso, considera legítima a expectativa que os colegas têm para com ele: “quase todos os dias me falam desses assuntos”.

Ilegais

Ulisses Santos sublinha que há casos devidamente identificados: “temos fotografias de 7 viaturas particulares, com matrículas visíveis, a transportarem passageiros ilegalmente. Viaturas essas que são conhecidas por todos. Enviámos a informação às autoridades e à CM da Figueira da Foz e nada aconteceu”.

Mas há mais, Ulisses Santos identifica dois Táxis de Pombal: “um da Guia e outro de Abiul a prestarem serviço na Figueira da Foz”.

Mais ainda, o Delegado FPT aponta os Táxis que têm licenças para prestarem serviços em determinadas freguesias, mas que estão no centro da Figueira a trabalhar. Neste capítulo de ilegais, Ulisses Santos, diz que os serviços jurídicos da FPT - Centro estão a preparar documentação para apresentação às autoridades. “Vamos ver se agora alguma coisa boa acontece”. Até porque, “aqui na Figueira, por vezes, após as denúncias surgem operações policiais que visam é os Táxis e não os ilegais. O que leva alguns colegas a dizerem: “O melhor é estar calado se não chove para o nosso lado”.

Ulisses Santos sugere que os veículos não-Táxi deveriam ter uma matrícula colorida, a exemplo do que acontece, por exemplo, na cidade de Hannover, Países Baixos. E tal como a FPT defende há muito.

Negligência da CM da Figueira da Foz

Ulisses Santos acusa a CM da Figueira da Foz de estar “desligada” dos Táxis. “No passado, a autarquia mostrava-se presente, regularmente vinha às praças, ver, falar, monitorizar e agora desapareceu. O que permite algum desleixo na qualidade do serviço prestado”.

O Delegado FPT vinca também a falta de conforto que é dada aos utilizadores dos transportes públicos: “no Terminal Rodoviário, quando chove, os passageiros ficam molhados ao andar dezenas de metros para apanhar um Táxi ou uma camioneta. Quando se fala em promover o uso de transportes públicos, o que fica é a propaganda, o que se passa na realidade é a promoção ao transporte particular”.